sexta-feira, outubro 26, 2007



AMENIDADES
Palestra interativa

Certa vez, durante uma palestra sobre nutrição, em Chicago, um orador dizia à platéia presente:
- A alimentação que colocamos nos nossos estômagos era o suficiente para ter morto a maioria dos aqui presentes há vários anos. A carne vermelha é terrível. Refrigerantes provocam a erosão das paredes externas do estômago. Comida chinesa contém MSG. Vegetais podem ser desastrosos e todos sabem o mal que causam os germes contidos na água que bebemos. Mas há um alimento que é, de longe, o mais perigoso de todos e a maioria de vocês já o comeu ou irá comê-lo, em algum momento da sua vida. Alguém poderia me dizer que alimento perigosíssimo é este, que causa o maior dos sofrimentos, mesmo decorrido anos após o termos ingerido?
Um senhor de 50 anos levanta-se e diz:
- Bolo de casamento.








DEU NO ESTADÃO
SALGADO PROPÔS LEI QUE INTERESSARIA À FAMÍLIA

O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) usou suas prerrogativas de senador para tentar mudar as regras de nomeação do Conselho Nacional da Educação (CNE), uma seara na qual sua família, dona da Universidade Salgado de Oliveira (Universo), tem interesses diretos. Em dezembro de 2005, cinco meses após se tornar senador como suplente do ministro das Comunicações, Hélio Costa, Salgado apresentou projeto de lei propondo que os integrantes do conselho, hoje definidos pelo presidente da República, sejam aprovados pelo Senado.
Pelo menos desde 2004, a mãe do senador, Marlene Salgado de Oliveira, reitora da Universo, tenta integrar o CNE. Seu nome figurou na lista de indicações apresentadas por entidades ligadas à área de educação duas vezes - em 2004 e 2006 -, mas foi excluída na seleção final de nomes, realizada no Palácio do Planalto.
Trata-se do único projeto de lei apresentado por Wellington Salgado desde que assumiu o cargo. Ao justificar a proposta, o senador afirma que, “dada a relevância do CNE, não se deve deixar apenas para o presidente da República a função de escolha de seus membros” e alega que a aprovação prévia, como ocorre com os diretores do Banco Central e conselheiros das agências reguladoras, daria ao CNE mais “legitimidade”. (blog do Noblat – 21.10.2007)
- Pois é, e, segundo a coluna nhenhenhém, de Jorge Bastos Moreno, de 20.10.2007 do O Globo, Sua Excelência, possivelmente tentando intimidar os repórteres, filmará todas as ações destes profissionais no Congresso, conforme na postei neste humilde blog, como se as atitudes de repórteres fossem mais importantes do que o comportamento ético de senadores, remunerados pelos cofres públicos, eleitos para defender, não interesses particulares e sim, da nação, se bem que o bionicão aí não tem voto, pois é suplente.












BOM CONSELHO
Acho de bom alvitre o Brasil fazer um seminário, criar a CUM – Central Única das Máfias, com a consolidação dos procedimentos delas. Depois de termos a máfia dos transportes clandestinos, a máfia das ambulâncias, a máfia dos mensaleiros, a máfia dos caça-níqueis, a máfia do gatoNet, a máfia do gás, a máfia das empreiteiras, a máfia centrais de rádios comunitárias, a máfia de celulares e outras menos votadas, domingo através do jornal O Globo, ficamos conhecendo mais uma, a Máfia dos Cartórios. E pelo jeito, esta é de alta periculosidade, pois segundo declaração do corregedor-Geral do Tribunal de Justiça do Rio (página 19 – O Globo – 21.10.2007) “Estamos comprando uma briga grande. Alguns dos cartórios que estamos investigando faturam por mês cerca de R$ 1,5 milhão. Sabemos dos riscos, até para nossa segurança, mas vamos continuar fiscalizando até moralizarmos o serviço”.
As fraudezinhas são bobas, segundo a reportagem, foram constatadas até agora fraudes em compra e venda de imóveis, concessão de pensões, compra e venda de veículos, falsificação de documentos de seguro de automóveis, firma reconhecida de morto, descobriram até uma brasileira que nunca existiu, mas moraria nos Estados Unidos e que assinou documentos, forneceu procurações e esteve presente, pelo menos, uma vez em cartório.
Imagine o que não rola em outros estados, como por exemplo, no glorioso Estado do Pará, a Terra de Marlboro, onde temos trabalho escravo, grilagem, pistolagem, carvoarias clandestinas, contrabando de aves silvestres, contrabando de madeiras, madeireiras clandestinas e outras cositas más, o que não quer dizer que o nosso glorioso Rio de Janeiro não seja a capital da bandigam.

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