sábado, setembro 27, 2014





DA SÉRIE: O CIRCO CHEGOU


VOTA BRASIL







ZÉ SIMÃO FALA DOS CIRCO ELEITORAL

AMENIDADES
Um político do sobe no palanque e começa o discurso:
- Eu vou construir as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português.
- Eu vou construir as igreja; as creche…
O silêncio fica ainda mais constrangedor. Daí um assessor chama ele e diz:
- Poxa, chefe… Emprega o plural que você ganha mais votos!!
O político se empolga e responde:
- Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
- Eu vou empregar o plural… A mãe do plural, o pai do plural, toda a família do plural, pois eles merece!

DILMA CULPA MARINA PELO FIM DE A GRANDE FAMÍLIA
PROJAC - O próximo programa eleitoral de Dilma Rousseff fará novos ataques a Marina Silva. No primeiro esquete, enquanto uma família assiste à TV em sua sala, o locutor anuncia: "Marina tem dito que, se eleita, vai fazer a autonomia do Banco Central. Parece algo distante da vida da gente. Parece, mas não é. Marina vai poder decidir, por exemplo, qual programa de TV sua família deve assistir".
Em seguida, Dilma aparecerá: "Meus amigos e minhas amigas, Marina não gosta do seriado A Grande Família. O último capítulo vai ao ar hoje", dirá, diante de uma garrafa plástica em forma de abacaxi. Após uma pausa dramática, a presidenta concluirá o vídeo com uma pergunta: "Coincidência? Pense nisso na hora de votar".
Com o figurino de Agostinho, Lula comentará que o sucesso de A Grande Família se deve ao êxito de seu governo. "Nunca antes na história desse país, uma família de classe C fez tanto sucesso na televisão", garantirá, dirigindo um táxi.
Merval Pereira especula que o fim de A Grande Família alterará drasticamente a corrida presidencial. "Trata-se de um fato novo que coloca em xeque a gestão do PT", analisou.  

MARINA PROMETE ENTREGAR PAULO MALUF A INTERPOL  
Os candidatos a presidência da república estão prometendo tudo em busca de votos. Marina prometeu entregar Paulo Maluf para a Interpol (Polícia Internacional), coisa que Dilma deferia ter feito há muito tempo.
Há cerca de seis meses, estudantes paulistas promoveram uma vaquinha e compraram passagens para Paulo Maluf viajar pela Europa. A ideia seria de convencê-lo a sair do país para a Interpol pegá-lo. Mas Maluf percebeu que seria as passagens era uma espécie de ratoeira recusou.

AÉCIO NEVES PROCESSA INSTITUTOS DE PESQUISA QUE O COLOCAM EM TERCEIRO LUGAR
HARVARD - Após bloquear buscas indesejadas no Google e filtrar as cutucadas que recebe no Facebook, Aécio Neves resolveu acionar novamente a Justiça: "Ibope, CNT/Sensus e Datafolha vêm fazendo uso do submundo das pesquisas eleitorais para me difamar. Sete entre dez SUVs têm o adesivo de Aécio Neves estampado no vidro traseiro e os institutos insistem em me colocar em terceiro lugar", esbravejou. "Pago meus impostos em dia e vou tomar as medidas judiciais para figurar, ao menos, no segundo turno", completou.
Dando sequência ao projeto de instaurar uma nova internet no Brasil, o candidato tucano entrou com uma liminar contra 666 tuiteiros e exigiu mudanças na ferramenta. "Pago meus impostos em dia e reivindico o direito de escrever mensagens com mais de 140 caracteres", tuitou. Em seguida, em segredo de justiça, mandou apagar o aeroporto que construiu no Second Life.
Setores ligados ao submundo da internet criaram o processômetro para medir a quantidade de internautas processados por Aécio Neves. 


sexta-feira, setembro 26, 2014





PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)




CHARGES.COM.BR
Tobby entrevista Marina

Merenda Escolar vai para no supermercado


Mais um legado da Copa

- Esta laia não tem limites, com certeza é tudo apadrinhado desta corja de políticos!
- Com diria o nobre governador de São Paulo Geraldo Alckmin:
“o povo não sabe um décimo do que se passa contra ele e, se soubesse, ia faltar guilhotina para a Bastilha, para cortar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro”. (http://oglobo.globo.com/pais/irritado-alckmin-diz-que-falta-guilhotina-para-corrupcao-8347587)

VERBAS PAGAM PASSAGENS E ASSESSORES
Somados, os 61 deputados do Rio que passaram pela Câmara desde 2011 gastaram R$ 46,6 milhões da cota para o exercício da atividade parlamentar. Conhecida como cotão, a verba é para as despesas de custeio do mandato, como aluguel de escritórios no estado, passagens aéreas, consultorias e combustível. Como o valor das passagens varia conforme a distância, a cota muda de estado para estado. No caso do Rio, os deputados podem ser ressarcidos em até R$ 32.550,32 por mês.
Caso não utilize todo o valor, o saldo fica acumulado ao longo do exercício financeiro. Entre os 33 parlamentares que exerceram o mandato por completo, Edson Santos (PT) é o que mais usou a cota. Nos últimos quatro anos, ele foi reembolsado pela Câmara em R$ 1.213.587,74. Francisco Floriano (PR) é segundo na lista. Ao todo, ele foi reembolsado em R$ 1.200.910,19. Até o fechamento da reportagem, Floriano não retornou às ligações do GLOBO.
O deputado Dr. Adilson Soares (PR) aparece em terceiro lugar, com R$ 1,17 milhão em ressarcimento. No quarto lugar está Áureo (SD), com R$ 1,15 milhão. Por meio de sua assessoria, o deputado informou que usou a maior parte da verba “de forma lícita e aprovada pelos órgãos competentes da Câmara dos Deputados, divulgando essas ações e contratando assessoria para fornecer orientações, estudos técnicos e divulgação.” Quinto entre os que mais utilizaram a cota, Washington Reis (PMDB) diz considerar os gastos normais e dentro da média:
— Utilizei para manter meu escritório no Centro do Rio, para alugueis de carros e combustíveis. Sempre que possível pago tiro os recursos do meu próprio bolso, mas às vezes não dá, quem trabalha tem despesa — afirmou Reis.
Além da cota, os deputados recebem uma remuneração mensal de R$ 26.732,13 (subsídio), que leva em conta a presença nas sessões deliberativas. Cada deputado tem direito a uma verba mensal de gabinete de R$ 78 mil para o pagamento de funcionários do gabinete. Cada parlamentar pode contratar entre 5 e 25 funcionários.
PRESENÇA DE DEPUTADOS NO PLENÁRIO DA ALERJ DIFERE DA REGISTRADA NO PAINEL E NO DIÁRIO OFICIAL
A duas semanas da eleição, o plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) está às moscas. Sem fiscalização da Casa, dezenas de parlamentares aparecem no plenário, mas deixam o local após registrar presença no painel eletrônico — muitas vezes antes mesmo do início das votações. Durante três semanas, o EXTRA acompanhou os trabalhos na Alerj e constatou que os números não batem: a quantidade de deputados no plenário não confere com o número registrado no painel, que também é diferente do registrado no Diário Oficial do Legislativo, responsável pelo registro das atas das sessões.
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Um salário de R$ 20 mil
O salário de um deputado estadual no Rio é de R$ 20 mil, mais benefícios, como carro oficial, vale combustível e, em alguns casos, auxílio moradia de R$ 2.850. Dos 70 deputados, 65 são candidatos — 63 tentam a reeleição na Alerj.
As sessões ocorrem de terça a quinta-feira, e é possível registrar presença eletrônica desde às 14h30m até o fim da sessão. Ou seja, não há mecanismo que impeça o registro após o término da votação.
Um projeto de Wagner Montes (PSD) e Marcelo Freixo propõe que o deputado que não comparecer à ordem do dia receba falta. O projeto, proposto em 2008, ainda não entrou na pauta.
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‘É assim há 20 anos’
Presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB) justificou a diferença entre os números registrados no painel eletrônico e no Diário Oficial argumentando que a Casa faz uma lista de presenças baseada em verificação visual.
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— Você está indo no máximo, dos máximos, do máximo. A Casa funciona assim há 20 anos. A gente aceita os dois tipos de presença. Com maior respeito, de regimento entendo eu. Interpretação de regimento sou eu — disse. — É cultura que pode até ser mudada. A gente pode discutir e, se for necessário mudar, vamos mudar.
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- Enquanto isso, na Suécia...
- Enquanto isso no Brasil varonil...
RECEBIDA DENÚNCIA CONTRA DEPUTADO FEDERAL POR SUPOSTA PRÁTICA DE BOCA DE URNA
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, recebeu denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), no Inquérito (INQ) 3534, por suposta prática de arregimentação de eleitores e propaganda de boca de urna (artigo 39, parágrafo 5º, inciso II, da Lei 9.504/1997). A relatora do caso é a ministra Carmén Lúcia.
Narra a denúncia que no dia da realização do primeiro turno das eleições de 2010, o candidato teria assediado eleitores em escolas nas quais funcionavam sessões eleitorais, em Luís Eduardo Magalhães (BA), inclusive entregando material de campanha a eleitores que estavam na fila para votar.
O MPF apresentou depoimentos de testemunhas que dizem ter visto acontecer os atos imputados ao então candidato e, assim, requereu o recebimento da denúncia.
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Voto da relatora
A ministra Carmén Lúcia, em seu voto, confirmou entendimento do STF de que a presença de candidato na sessão eleitoral para cumprimentar e conversar com eleitores não caracteriza conduta penalmente relevante. “Estou afastando qualquer possibilidade de se cogitar que a presença [do candidato] tenha por si qualquer eiva ou ilegalidade”, afirmou.
Segundo a relatora, as testemunhas afirmaram, ao contrário do que disse a defesa, terem visto o candidato praticar boca de urna e abordar eleitores, inclusive nas filas das sessões eleitorais. A ministra citou trecho de depoimento de uma das testemunhas, no qual afirma que o candidato, ao abordar eleitores, dizia: “Conto com sua ajuda lá dentro, você sabe”. Para a ministra, “da análise dos depoimentos se extrai não apenas a presença do candidato, mas a plausibilidade, pelo menos em tese, da denúncia contra o crime do artigo 39, parágrafo 5º, inciso II, da Lei 9.504/97”, disse.
A denúncia, de acordo com a relatora, tem elementos indicativos de atos que podem corresponder a crime eleitoral.
- Impressiona é a agilidade do inacreditável Poder Judiciário da republiqueta que se traduz no seguinte, noves fora nada, já que a legislatura acabou, como ele não tem sentença condenatória definitiva proferida por colegiado não estará incluído na Lei da Ficha-Limpa, conseqüentemente, poderá se candidatar novamente e, claro, fazendo boca de urna, afinal, estamos no paraíso da impunidade!
RECEBIDA DENÚNCIA CONTRA DEPUTADO FEDERAL POR CRIME DE RESPONSABILIDADE
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu, nesta terça-feira (9), denúncia do procurador-geral da República, no Inquérito (INQ) 3537, contra o deputado federal Paulo César Justo Quartiero (DEM/RR) por indícios da prática de crime de responsabilidade caracterizado por apropriação ou desvio de bens ou rendas públicas (artigo 1º, inciso I, do Decreto-Lei 201/1967). A decisão, unânime, seguiu o voto do relator, ministro Dias Toffoli. Com o recebimento da denúncia, o parlamentar passa agora à condição de réu em ação penal.
Quartiero é acusado de, no cargo de prefeito de Pacaraima (RR), ter desviado recursos durante a execução de convênio entre a prefeitura e o Ministério da Defesa, em abril e maio de 2006. Segundo a denúncia, o convênio foi firmado em novembro de 2005 e previa o repasse de R$ 148 mil ao município para reforma e ampliação da sede da prefeitura, mas, dois meses após o prazo firmado para a execução da obra, uma vistoria realizada pelo Ministério da Defesa constatou que apenas 60% dos serviços haviam sido concluídos, apesar do então prefeito ter pago à construtora contratada o valor integral do convênio, resultando num desvio de mais de R$ 60 mil.
Segundo as investigações da Polícia Federal, a Construtora Kasa, responsável pela obra, foi constituída quatro dias depois da assinatura do convênio, “sendo forte indício de que a empresa nasceu apenas para operacionalizar o desvio”.
Em sua manifestação nos autos, Quartiero nega a acusação de apropriação e afirma que a obra de reforma e ampliação da sede da prefeitura “foi totalmente finalizada”, e que as verbas supostamente desviadas teriam sido aplicadas numa alteração do projeto não autorizada pelo convênio. “O valor tido como desviado encontra-se efetivamente guarnecendo a sede da Prefeitura Municipal de Pacaraima – e não na posse de qualquer particular”, afirma. “Por conseguinte, está ausente a apropriação necessária para a conformação do tipo penal de peculato-desvio”.
STF RECEBE DENÚNCIA CONTRA SENADOR POR SUPOSTA PRÁTICA DE PECULATO
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, recebeu denúncia contra Jayme Campos (DEM-MT), senador da República, investigado pela suposta prática do crime de peculato. O julgamento do Inquérito (INQ) 2606, interrompido em maio de 2013 após voto do ministro Luiz Fux, relator do caso, foi retomado na sessão plenária desta quinta-feira (4).
A Procuradoria Regional da República da 1ª Região ofereceu denúncia em relação ao crime de peculato, previsto no artigo 327 do Código Penal, e ao delito tipificado no artigo 89 da Lei 8.666/93 [dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei], contra o senador Jayme Campos, ex-governador de Mato Grosso, o secretário estadual de Saúde do estado à época, Domingos Sávio Pedroso de Barros, e o então presidente da comissão de licitação, Moacy Lopes Suares. O procurador-geral da República, posteriormente, retificou os termos da denúncia para apontar a prescrição da pretensão punitiva em relação ao delito licitatório, mas manteve o pedido de abertura de ação penal quanto à imputação de peculato.
Jayme Campos e os outros dois indiciados teriam desviado verbas da União, repassadas por convênio à Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso, mediante a suposta aquisição, em outubro de 1994, de equipamentos e materiais hospitalares superfaturados, com dispensa de licitação fora das hipóteses previstas em lei.
A defesa alegou que a dispensa de licitação foi justificada diante da comprovada situação de emergência no estado devido a um surto de cólera e meningite, além de casos de raiva e malária. Também sustentaram não haver provas quanto ao superfaturamento dos produtos adquiridos.
Relator
O ministro Luiz Fux, relator do inquérito, votou no sentido de receber a denúncia em relação ao senador, uma vez que houve desmembramento quanto aos demais acusados. Segundo o ministro, na denúncia constam indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes imputados ao parlamentar.
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Os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli e Carmén Lúcia votaram no mesmo sentido do relator.
Divergência
A divergência foi aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que entendeu que o caso dos autos não se enquadra no parágrafo 2º, do artigo 327, do CP e, em consequência, não deve incidir aumento de pena. Assim, ele considerou prescrito o crime de peculato.
Para o ministro Marco Aurélio, a norma não alcança o agente político mencionado. “Não há [no dispositivo] referência ao chefe do Poder Executivo”, afirmou.
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STF ABRE AÇÃO CONTRA DEPUTADO OZIEL OLIVEIRA POR SUSPEITA DE DESVIO
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (24), por unanimidade, abrir ação penal contra o deputado Oziel Oliveira (PDT-BA) por suspeita de desvio de dinheiro público e fraude em licitações.
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STF ABRE PROCESSO CONTRA DEPUTADO ELIENE LIMA (PSD-MT)
Ele é acusado de peculato e lavagem de dinheiro com recursos públicos supostamente desviados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso
STF ABRE AÇÃO CONTRA DEPUTADA POR SUPOSTA FRAUDE NA COMPRA DE LIVROS
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (24), por unanimidade, abrir ação penal contra a deputada Maria Auxiliadora Seabra Rezende, a Professora Dorinha (DEM-TO).
O autor da ação é o Ministério Público, que apontou dispensa de licitação para compra de livros entre 2003 e 2004, na época em que ela era secretária de Educação do Tocantins.
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STF DESENGAVETA PROCESSOS DE POLÍTICOS
Deputado Federal Anthony Garotinho (PR-RJ) – Por maioria, a Primeira Turma recebeu denúncia apresentada pelo empresário Giuliano Giacomo Filippo Giavina Bianchi pela suposta prática de calúnia e difamação. Bianchi alegou que sua honra foi ofendida em texto publicado no blog do parlamentar. O ministro-relator, Marco Aurélio, afirmou que o Plenário do STF recebeu queixa-crime contra Garotinho, em maio de 2013, apresentada pelo empresário Hiroshi Matsuayama, pela suposta prática dos crimes de calúnia e difamação por causa do mesmo texto do blog.
Deputado federal Oziel Alves de Oliveira (PDT-BA) – Em decisão unânime, a Primeira Turma recebeu parte da denúncia por supostas condutas delituosas quando o deputado foi prefeito do município de Luís Eduardo Magalhães (BA), como dispensa de licitação para favorecer determinada empresa e desvio de verba pública com aquisição excessiva de combustível.
Deputada federal Maria Auxiliadora Seabra Rezende (DEM/TO) – Por unanimidade, a Primeira Turma recebeu duas denúncias contra a deputada, também conhecida como Professora Dorinha. Ela foi denunciada por inexigibilidade indevida de licitação e peculato, em razão da compra direta de material didático em 2003 e 2004, quando foi secretária de Estado de Educação e Cultura.
Deputada federal Dalva Figueiredo (PT-AP) – A Segunda Turma recebeu denúncia em que a deputada é acusada de contratar empresa sem licitação e de peculato, por suposto desvio de recursos públicos no valor de R$ 2,4 milhões, em 2002, quando era governadora do Amapá. O relator, ministro Teori Zavascki, registrou a existência de indícios de falsificação de documentos.
Deputado federal Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF) – Por unanimidade, a Segunda Turma recebeu denúncia por omissão na prestação de contas de campanha eleitoral ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal em 2006. O relator é o ministro Teori Zavascki.
Deputado federal Décio Nery de Lima (PT-SC) – A Segunda Turma recebeu denúncia por malversação de recursos públicos no período de janeiro de 2009 a junho de 2011, quando o parlamentar era prefeito de Blumenau (SC). O relator é o ministro Teori Zavascki.
PROCESSADOS, FICHAS-SUJAS REPASSAM VAGAS A FAMILIARES
Mulheres assumem candidaturas depois de renúncias e escândalos
A HERDEIRA DO DESVIO DE R$ 65,2 MILHÕES NO MATO GROSSO
Janete Riva, mulher de José Riva, também jamais concorreu. Riva é um recordista em mandatos e processos. Ele é réu em mais de cem ações judiciais por suspeita de participação em desvio de R$ 65,2 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Produtora rural e socialite cuiabana, Janete era secretária da Cultura do estado até abril e já teve diversos cargos públicos em governos locais. Como o marido, Janete teve passagem pela cadeia. Foi presa em duas ocasiões. A primeira delas, na Operação Jurupari, da Polícia Federal, que indiciou 93 pessoas por formação de quadrilha, desmatamento ilegal e crimes ambientais na região da Floresta Amazônica, em Mato Grosso.
Este ano, novamente, Janete acabou presa por posse ilegal de armas, durante a Operação Ararath, da PF, em que seu marido foi detido por suspeita de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Foi liberada mediante pagamento de R$ 50 mil de fiança. Janete é ré em ação por suspeita de trabalho escravo na sua fazenda. Ela foi indiciada pelo Ministério Público por manter funcionários em situação análoga à escravidão.
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SUELY ENFRENTA ACUSAÇÕES DE CORRUPÇÃO EM RORAIMA
Suely Campos, casada com outro político de extensa ficha suja, o ex-governador Neudo Campos (PP), é mais experiente em cargos eletivos que Flávia, Janete e Janaína. Foi vice-prefeita de Boa Vista e deputada federal por um mandato. A atuação na prefeitura foi discreta. Na Câmara, integrou a CPI da Exploração Sexual, e foi acusada por parlamentares de vazar informações a um parente cruzado: o então vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, atualmente candidato ao Senado. Suely era sogra de Murad Aziz, irmão de Omar.
O vice-governador vinha sendo acusado de explorar sexualmente meninas de 13 e 14 anos. Na CPI, Suely votou contra a inclusão de Omar Aziz no relatório final da comissão. Uma jovem prestou depoimento reservado à CPI fazendo a acusação.
Quando primeira-dama de Roraima, Suely se envolveu em escândalos do governo. O Tribunal de Contas do Estado abriu processo para apurar compras mensais consideradas exageradas para a residência oficial, tais como 70 quilos de filé mignon, 30 quilos de camarão, 30 quilos de bacalhau, entre outras iguarias. A investigação apurou que parte dos produtos era desviada para um restaurante de familiares de Suely e revendida. Ela nega. Diz que os alimentos eram doados pela residência oficial a desabrigados.
JUÍZA ACUSA GAROTINHO E CLARISSA DE USAREM CARAVANA PARA PEDIR VOTOS
Cartas enviadas por Anthony e Clarissa Garotinho, ambos do PR, a eleitores são o mais novo alvo da Justiça Eleitoral. Fiscais da Coordenadoria de Fiscalização da Propaganda Eleitoral do TRE-RJ, que trabalharam infiltrados na caravana Palavra de Paz — realizada pelo candidato a governador —, receberam em suas casas correspondências em que Garotinho e Clarissa se apresentavam como candidatos. Eles haviam cadastrado seus nomes e endereços durante o evento para receberem prêmios em sorteios realizados. Em ofício, a juíza Daniela Barbosa afirma que as cartas provam que as caravanas “têm total correlação com as campanhas dos candidatos”.
O documento foi enviado ao Corregedor Regional Eleitoral, Alexandre de Carvalho Mesquita, para que seja anexado ao processo aberto para investigar a caravana. Segundo a juíza, coordenadora da fiscalização da propaganda eleitoral, há indícios dos crimes de abuso do poder econômico na campanha eleitoral e propaganda extemporânea na realização do evento.
Nas cartas, enviadas por mala direta pelos Correios em nome da empresa Palavra de Paz, Garotinho pede as “orações” do eleitor “para um novo desafio que nosso Deus colocou em minha vida: governar nosso estado”. Em seguida, há diversos depoimentos de cantores gospel e pastores que participaram dos eventos, afirmando que apoiam Garotinho: “Eu sou Garotinho porque ele não ama o poder”, afirma um trecho assinado pelo cantor gospel Willian Nascimento.
Já Clarissa anuncia que quer falar com o eleitor “sobre meu pai, um homem de família, honesto, comprometido com Deus e com a verdade”. Depois, ela anuncia seus números e de seu pai na urna: “O número de Garotinho na disputa pelo governo é 22, e o meu, para deputada federal, é 2222”. Ao final, se despede com “um beijo no seu coração”, escrito de próprio punho.
No relatório enviado ao corregedor do TRE-RJ, a juíza alega que os fiscais infiltrados testemunharam que “dois integrantes da organização, a todo momento, perguntavam se os presentes já preencheram suas fichas de cadastro de forma a se habilitarem a concorrer aos sorteios que se seguirão durante todo o evento”. Em seguida, ela relata que “para a surpresa total, ao invés de receberem ‘um brinde de cunho módico e de caráter religioso’, nossos fiscais receberam uma carta assinada pelo próprio candidato, com expresso pedido de voto”.
Ao final do documento, a juíza conclui que “as ações supostamente religiosas praticadas pelo candidato não tinham outro caráter senão a promoção pessoal do mesmo com vistas à sua candidatura ao pleito”. Segundo Daniela Barbosa, “a maior prova deste fato são as referidas cartas encaminhadas para aqueles que deveriam ser vistos como irmãos em uma ação que deveria ser pautada pelo espírito cristão e desinteressado, e não na troca de votos”.A candidata a deputada federal Clarissa Garotinho negou que a caravana descumpra a lei eleitoral. “A Caravana existe há 20 anos e não trata de nenhum assunto a não ser da própria caravana. Não tem nenhum cunho político. O TSE, inclusive, já liberou sua realização. Já o envio de cartas é permitido pela lei eleitoral”, afirmou.
Segundo Clarissa, as cartas são autênticas e foram enviadas por sua campanha e vão entrar em sua prestação de contas. Até agora, Clarissa declarou R$ 10.000,00 com “despesas com pessoal” ao TSE. “As cartas são minhas, sim. E não sou a única candidata que usa esse recurso. Vários outros usam. O eleitor vota em quem achar melhor”, alega.
Em sua carta, Garotinho afirma já ter doado, nos últimos dez anos, mais de 100 mil bíblias através da Caravana Palavra de Paz, um dos braços da empresa Palavra de Paz, responsável por promover shows evangélicos no interior do estado. Em sua declaração de bens, Garotinho declarou ter cota de participação de R$ 116 mil na empresa.
O texto da correspondência do candidato a governador ainda exalta obras de seu mandato — entre 1999 e 2002: “Fiz mais de 60 projetos sociais, construí 28 mil casas populares, criei centros de recuperação para dependentes químicos e muitas obras importantes”. O EXTRA entrou em contato com a assessoria do candidato, mas não obteve resposta.
- Adoro “um beijo no seu coração”, apensar de continuar convicto em anular o voto se receber correspondência de um nobre candidato mandando um “beijo no meu coração” sou capaz de reavaliar minha decisão!
- Fico impressionado como perseguem este nobre e idôneo pobre homem de Deus e sua não menos nobre filhota!
DEPUTADOS COM ADVOGADOS NO GABINETE
Os deputados federais Adrian Mussi Ramos (PMDB-RJ)_ e Jair Bolsonaro (PP-RJ) empregam seus advogados em seus gabinetes na Câmara dos Deputados.
Nos dois casos, os advogados representam os parlamentares em inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal.
Ivens Lúcio do Amaral Drumong, advogado de Adrian em um inquérito que apura se ele cometeu crime eleitoral, recebe R$ 5.095 pelo trabalho no gabinete do deputado.
Já no gabinete de Bolsonaro, o advogado Jorge Francisco o representa em um inquérito que investiga o pepista pela prática de crimes contra a fauna. Seu salário no gabinete de Bolsonaro é de R$ 6.450.
Permitido
Pagar com o meu, o seu e o nosso dinheiro não é ilegal, até porque não há nada no regimento da Casa que proíba.
Bolsonaro defendeu-se e disse “não ver problema porque bons advogados são difíceis de pagar”. Jorge Francisco não retornou as ligações. A assessoria de Adrian, respondendo pelo deputado e por Ivens, afirmou que o advogado registro-se no STF apenas para copiar o processo. (coluna Extra Extra” – jornal Extra – 27.05.2014)
- Ah bom!
OPERAÇÃO SALVE JANIRA
Está preparado o terreno para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia dar um passo decisivo na operação de salvamento do mandato de Janira Rocha (PSOL).
A moça, que é acusada de embolsar parte dos salários de seus assessores, recorreu à comissão, contestando o rito do processo aberto contra ela por quebra de decoro.
Ela argumenta que os corregedores, que a denunciaram ao Coelho de Ética – Comte Bittencourt (PPS) e Luiz Paulo (PSDB) – não poderiam julgá-la, pois são líderes de partidos e presidentes de comissão.
Pelo regimento interno, corregedores são integrantes da Mesa Diretora e, portanto, não podem acumular cargos.
A balança pende
O relator do caso na CCJ, Geraldo Pudim (PR), já deu parecer favorável a Janira. O presidente da comissão, o líder do PMDB, Domingos Brazão, concorda com ele. Para adiar a decisão, André Ceciliano (PT) pediu vistas do processo.
Ontem, a portas fechadas, os deputados discutiram uma saída honrosa – e técnica – para o caso. Mas sem perder a política de vista...
Ruim com ela...
O líder do PMDB, domingos Brazão, já deixou claro que vai defender Janira Rocha (PSOL) até o fim.
Ele cita o caso de Inês Pandeló, acusada do mesmo crime (ficar com parte dos salários do pessoal de seu gabinete).
O processo contra Inês foi engavetado pela Mas Diretora.
Mais esclarecedor mesmo foi o que Brazão disse a seus pares, enquanto as portas estava fechadas ao público.
“Eu não tenho interesse político de tirar a Janira daqui. Não sei quem é o maluco que vai entrar no lugar dela. O suplente é do PSOL, não é do PSDB, nem do PT, nem do PMDB. E Ele vai entrar aqui sem dever nada para ninguém e botar o dedo na cara da gente”, disse Brasão. (coluna Extra, Extra! – jornal Extra – 09.05.2014)
RESGATE DE JANIRA
Curioso é que a salvação de Janira Rocha (Psol) está sendo articulada por seus adversários
Fernando Molica
Rio - Tudo indica que a deputada estadual Janira Rocha (Psol) vai conseguir preservar o seu mandato. Isto, apesar do relatório da Corregedoria da Assembleia Legislativa que a considerou responsável pelo desvio de dinheiro de funcionários do seu gabinete e de uso de recursos irregulares na campanha eleitoral.
O curioso é que a salvação de Janira está sendo articulada por seus adversários. Para deputados governistas, a presença dela entre os candidatos do Psol ajudará a manchar a imagem de honestidade cultivada pelo partido.
Preocupação
A preservação de Janira preocupa o Psol. Há o temor de que uma nova candidatura da deputada prejudique a votação de Marcelo Freixo. Em 2010, ela só foi eleita graças aos votos recebidos pelo colega.
JANIRA E A ÉTICA
Suspeita de ter usado dinheiro de sindicato em sua campanha e de ter se apropriado de parte de salários de empregados de seu gabinete, a deputada Janira Rocha (Psol) está preocupada com o decoro parlamentar. São dela 15 das 32 emendas apresentadas ao novo Código de Ética da Alerj.
PECUARISTA QUER SE ELEGER NO AC PARA LEGALIZAR PROPRIEDADE EM RESERVA
"Cadeia, a gente entra e a gente sai. Caixão, não, só tem entrada, não tem saída."
Inconformado com uma multa de R$ 2,5 milhões por devastar 69 hectares dentro da reserva Chico Mendes, o pecuarista Rodrigo Santos ameaçou de morte o fiscal Flúvio Mascarenhas, em conversa telefônica gravada em 29 de dezembro.
A intimidação não se concretizou, e o fazendeiro Rodrigo Santos decidiu se candidatar a deputado estadual. O objetivo: legalizar os 1.064 hectares explorados para a pecuária pela sua família e outras dez grandes propriedades dentro da reserva extrativista Chico Mendes.
"Se o governo quer me expulsar, eu me torno governo pra ver se eles me expulsam", disse à Folha Santos, que concorre pelo PR usando o nome de Rodrigo do Zé Baixin, apelido do pai.
"O Estado foi criado para acriano viver. Não é pra poder fazer reserva pra macaco e índio viverem lá dentro, não", afirmou.
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- Por aí se vê o nível desta corja de políticos na republiqueta patrimonialista!
- O ignorante não tem a mínima noção do cargo a que pretende se eleger e, muito menos, cultura geral e sai por aí dizendo asneiras em cima de asneiras e, pior, o povo vota nesta malta!




TRAFICANTE ACUSADO DE MANDAR MATAR POLICIAL É PRESO EM RIO DAS OSTRAS
Rio - Policiais da 21ªDP (Bonsucesso) prenderam na final da noite de sábado, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, o traficante Naildo Arruda da Silva, conhecido como Naildo Paraíba ou Rei do Pó. Contra ele havia um mandado de prisão pela morte do policial civil Sérgio Lopes de Souza Júnior, no início do ano passado, além de dez anotações criminais. Naildo também vinha sendo investigado por integrar a conexão do tráfico entre as comunidades de Manguinhos (Zona Norte) e Antares (Santa Cruz).
Em janeiro de 2013, o inspetor Sérgio Lopes foi sequestrado e levado para a Favela de Antares. Logo em seguida, ele foi encaminhado para a Favela do Rola, também em Santa Cruz, onde foi torturado e queimado em pneus. Pela morte do policial, 17 traficantes foram indiciados, entre eles, vários líderes do tráfico de drogas e Naildo era um dos que estavam foragidos.
DEZ TRAFICANTES ACUSADOS DE MATAR POLICIAL CIVIL SÃO PROCURADOS NO RIO
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8 – Naildo Arruda da Silva, o “Naildo Paraíba ou Rei do Pó”, já havia sido preso em dezembro de 2010, em Paciência, através de informações passadas ao Disque-Denúncia, quando gerenciava pontos de drogas na Favela de Antares. Saiu em liberdade em 04/08/2011. Possui nove anotações criminais por: tráfico de drogas, roubo e homicídio qualificado. Possui um mandado de prisão por homicídio. Possui recompensa de R$ 2 mil por informações que levem a sua prisão.
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- Aí me vêm os digníssimos iluminados com estas pérolas:
“O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INTEGRAL, POR SER CRUEL E DESUMANO IMPORTA VIOLAÇÃO A ESSES PRECEITOS CONSTITUCIONAIS”
(brocardo lapidar e emblemático de autoria do nobre ministro “garantista” aposentado do STF EROS GRAU em seu voto vencedor no HC 82959/SP que examinou a “constitucionalidade” do parágrafo 1°. do Art. 2°. Da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento da pena em regime fechado para crimes hediondos, JULGADO INCONSTITUCIONAL pela maioria dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã”)
“Nos tribunais, ele fortalece a cultura do encarceramento, de quanto mais tempo preso melhor, da não concessão de benefícios a detentos que deveriam recebê-los. Não é à toa que nossas penitenciárias estão superlotadas e são centros de violações.” (nobre deputado estadual Marcelo Freixo, queridinho da “intelectualidade progressista” brasileira – 07.02.2014)
A cultura do aprisionamento que levou o Brasil ao terceiro lugar do encarceramento mundial tem sido muito caro e dispendioso para nossa sociedade. Sua inutilidade tem sido demonstrada pelo número de reincidências e violência oriunda dos cárceres. O dispêndio inútil de recursos para aprisionar poderia e deveria ser destinados para a construção de uma sociedade mais justa, onde a educação e saúde de nosso povo. (nobre desembargador do TJRJ Siro Darlan – Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/07/juiz-que-aceitou-habeas-corpus-de-manifestantes-critica-aprisionamento.html
- Já imaginou se o inacreditável Poder Judiciário tivesse a cultura libertária?!
- A propósito:

CHARGES.COM.BR

AMENIDADES
Um baixista estava batendo violentamente em seu filho, que berrava alto aos prantos. Um vizinho se assustou com o barulho e foi checar o que aconteceu. Vendo a cena, perguntou pro baixista:
- Nossa! Pra que bater dessa maneira no seu filho?
- Esse moleque é um desgraçado, maldito!!! Ele desafinou uma corda do meu baixo!
- Ué? Por que você não afina?
- Porque esse filho da p(*) não quer me falar que corda ele desafinou!!!

OSCAR PISTORIUS É CONDENADO POR HOMICÍDIO CULPOSO DA NAMORADA
África do Sul - O atleta sul-africano Oscar Pistorius foi declarado nesta sexta-feira culpado de matar sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, a tiros em 14 de fevereiro de 2013 em Pretória, África do Sul. A juíza do caso considerou provado que o corredor disparou intencionalmente através da porta do banheiro da casa em que moravam, mas sem intenção de matar a pessoa que estava atrás dela.
Com este veredicto, o Tribunal aceitou em parte a versão de Pistorius, que afirmava ter atirado em pânico por achar que se tratava de um ladrão que tinha entrado em sua residência, mas recusou a parte em que disse ter disparado sem querer. Como já tinha afirmado nesta quinta-feira a magistrada, ele poderia ter pedido ajuda pelo telefone ou saindo à rua, mas escolheu pegar sua arma, se aproximar da porta do banheiro e abrir fogo. Portanto, segundo o veredicto, o atleta agiu de forma "negligente" e "culposa", condições que, segundo a jurisprudência sul-africana, caracterizam o delito de homicídio.
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- Deve ser terrível viver num país com um inacreditável Poder Judiciário que acredita em Papai Noel e duendes, principalmente, quando tem que julgar a turma do andar de cima!

FOTÓGRAFO DIZ SER 'ABSURDA' DECISÃO QUE O CULPA POR FERIMENTO EM PROTESTO
O fotógrafo Alexandro Wagner Oliveira da Silveira afirmou ao G1 que considera 'absurda' a recente decisão judicial que o considerou responsável por ter sido atingido no olho por uma bala de borracha durante um protesto de professores em 2000. O Tribunal de Justiça de São Paulo alterou sentença anterior que condenava o Estado de São Paulo a indenizar o fotógrafo em 100 salários mínimos.
Para Silveira, a decisão "abre um precedente" para que jornalistas feridos por policiais em manifestações não sejam indenizados. Ele diz acreditar que a decisão foi influenciada pelo aumento das manifestações de rua desde junho do ano passado e pelo fato de vários profissionais de comunicação terem ficado feridos ou até morrido, caso do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade.
"Estou sendo boi de piranha. Eu só consigo entender isso dessa forma. Com essa decisão eles dão um salvo conduto absurdo para a polícia", afirma ele, que pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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“Permanecendo, então, no local do tumulto, dele não se retirando ao tempo em que o conflito tomou proporções agressivas e de risco à integridade física, mantendo-se, então, no meio dele, nada obstante seu único escopo de reportagem fotográfica, o autor colocou-se em quadro no qual se pode afirmar ser dele a culpa exclusiva do lamentável episódio do qual foi vítima”, justificou Amadei, ao reformar a decisão.
O fotógrafo terá ainda de arcar com as custas do processo, estipuladas em R$ 1.200.
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- Parece até que não conhece a republiqueta constitucionalíssima, de cabeça pra baixo, com forças policiais preparadíssimas servido de modelo para o mundo e seu inacreditável Poder Judiciário irretocável, por sorte não vai ser condenando por litigância de má-fé, quem manda está na rua exercendo a sua profissão!

quinta-feira, setembro 25, 2014




PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)



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Bezerra da Silva - É ladrão que não acaba mais

TSE NEGA REGISTRO DE CANDIDATO A PAULO MALUF
BRASÍLIA - Por quatro votos a três, o Tribunal Superior Eleitoral negou, na noite desta terça-feira, o registro de candidatura do deputado Paulo Maluf (PP-SP) à vaga de deputado federal nas eleições de 2014. Relatora do recurso de Maluf, a ministra Luciana Lóssio negou o registro e foi acompanhada por três ministros; outros três foram favoráveis ao deputado.
A ministra Luciana Lóssio manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo que no último dia primeiro de setembro negou o registro ao candidato, condenado por ato de improbidade administrativa em 4 de novembro do ano passado.
Foram a favor da relatora os ministros Luiz Fux, Admar Gonzaga e Maria Thereza. Votaram contra a relatora – e a favor de dar o registro a Maluf – os ministros Gilmar Mendes, João Otávio Noronha e Dias Tóffoli, O julgamento foi tenso e provocou um debate intenso entre os ministros.
...
- Os dois nobres guardiões da Constituição “Cidadã” sempre prestando relevantes serviços à Nação!

DELATOR ENTREGA OS NOMES
O engenheiro Paulo Roberto Costa já foi um dos homens mais poderosos da República. Indicado pelo mensaleiro José Janene (PP), ele ocupou a diretoria de Abastecimento e refino da Petrobras entre 2004 e 2012. Nesse período, passaram por seu gabinete decisões sobre aluguel de plataformas e navios, manutenção de gasodutos e construção de refinarias - e, junto com elas, interesses bilionários que despertavam a atenção de governos, parlamentares e empreiteiras. Paulinho, como era chamado pelo ex-presidente Lula, soube
servir a tantos e tão variados senhores que, como de costume, logo passou a ser cortejado por eles. No Congresso, PT, PMDB e PP disputavam sua paternidade, tratavam-no como um afilhado dileto e elogiavam sua eficiência. Paulo Roberto era um exemplo a ser seguido, segundo seus padrinhos políticos. Foi assim até março deste ano, quando a Polícia Federal prendeu o ex-diretor sob a acusação de participar de um megaesquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Antes festejado, Paulo Roberto passou a assombrar os partidos, transformando-se num fantasma capaz de implodir candidaturas de
relevo e jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão. E isso aconteceu.
As investigações já haviam revelado a existência de uma ampla rede de corrupção na Petrobras envolvendo funcionários da empresa, grandes empreiteiras, doleiros e políticos importantes. Funcionava assim: para terem acesso aos milionários contratos da estatal, as empreiteiras eram instadas a reverter parte de seus lucros aos cofres da organização.
O dinheiro, depois de devidamente lavado por doleiros, era distribuído entre os políticos e os partidos da chamada base de sustentação do governo. Apesar das sólidas evidências que surgiram, faltava o elo mais importante da cadeia: a lista dos beneficiados, os corruptos, o nome de quem recebia ou se locupletava de alguma forma do esquema de arrecadação
de propina. Não falta mais. Por medo de ser apontado como o único e principal responsável pelo esquema de corrupção que superfaturou e desviou recursos de projetos da Petrobras,
Paulo Roberto topou negociar os termos de um acordo de delação premiada, instrumento
legal pelo qual acusados têm direito à redução de pena ou até mesmo ao perdão judicial se colaborarem com as investigações, e identificou aqueles que seriam seus mais influentes parceiros.
Uma série de depoimentos do ex-diretor à Polícia Federal explica essa reviravolta e ajuda a esclarecer por que Paulo Roberto era tão admirado quando despachava na Petrobras e, agora, já atrás das grades, é tão temido na Praça dos Três Poderes. Colhidos desde o dia 29 de agosto eles renderam mais de quarenta horas de conversas gravadas e, mais importante,
deram aos delegados e procuradores um cardápio de políticos que, segundo o ex-diretor, se refestelaram nos poços bilionários da Petrobras. Aos investigadores, ele disse que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal. A alta octanagem das declarações provocou, de imediato, uma mudança na estratégia de investigação.
Por envolver políticos detentores de foro privilegiado, que só podem ser processados nos tribunais superiores, o assunto passou a ser acompanhado pelo gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e pelo Supremo Tribunal Federal (veja o quadro na pág. 65).
Nos últimos dias, VEJA obteve detalhes de uma parte significativa das declarações prestadas pelo ex-diretor. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. E o caso dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDBMA). Entre os senadores estão Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na Casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mário Negromonte, também do PP, é outro citado porPaulo Roberto como destinatário da propina.
Da lista de três governadores citados pelo ex-diretor, todos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República, morto no mês passado em um acidente aéreo.
Pelo acordo, Paulo Roberto se comprometeu a detalhar o envolvimento de cada um dos políticos no esquema. Até por isso, estima-se que, para esgotar o que ele tem a dizer, pelo menos mais três semanas de depoimentos serão necessárias. Sobre o PT, ele afirmou que o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, cujo nome já havia aparecido nas investigações como personagem de
negócios suspeitos do doleiro Alberto Youssef. Ao elaborar a lista de políticos e
partidos envolvidos e empreiteiras que participavam do esquema e descrever a maneira como a propina era transposta de um lado para outro por vias clandestinas, Paulo Roberto Costa vem ajudando os investigadores a montar um quebra-cabeça cuja imagem, ao final, lembrará em muito outro grande escândalo recente da política: o esquema funcionou a pleno vapor nos últimos três governos do PT e tinha como objetivo manter intacta e fiel a base de sustentação no Congresso Nacional. Ao irrigar o caixa das siglas aliadas e o bolso de seus integrantes, a engrenagem ajudava a manter firme as alianças. Qualquer semelhança com o mensalão, portanto, não é mera coincidência – com a diferença de que, agora, as cifras giram na casa dos bilhões. Nas declarações que forneceu à polícia, Paulo Roberto não mede esforços para mostrar quanto era poderoso na estrutura criminosa. Já nas primeiras oitivas, ele fez questão de dizer que, na época em que era diretor da Petrobras, conversava frequentemente com o então presidente Lula - e costumava tratar com ele de assuntos da companhia. "Por várias vezes, tratei diretamente com o presidente Lula", declarou, numa das primeiras conversas com os investigadores.
Da caixa de segredos de Paulo Roberto ainda há muito mais a sair. Ele se comprometeu a detalhar o conteúdo das conversas com o ex-presidente.
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Por que o ex-diretor resolveu contar o que sabe? A pessoas próximas ele confidenciou que não gostaria de repetir a história de Marcos Valério, o operador do mensalão, condenado a quarenta anos de cadeia enquanto os cabeças do esquema já estão à beira de deixar a prisão. A saída, então, foi partir para a delação premiada. O primeiro depoimento foi prestado na
sexta-feira 29 de agosto. Desde então, as sessões para ouvi-lo têm sido diárias.
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(Edição 2390 – Ano 47 – n° 37 – setembro -  págs. 59/65):
- Num país sério, daria pra fundar uma republica na Papuda!
- Sinceramente, será que Eremildo, o Idiota, amigo do Elio Gaspari se surpreenderia com algum nome da seleta relação de ilustres homens acima de qualquer suspeita citados pelo não menos ilustre delator?
NO RASTRO DO DINHEIRO DA PROPINOBRÁS
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Já se sabia que dessa lista faziam parte figuras graúdas da República, como os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, João Vaccari Neto, secretário nacional de finanças do PT, Ciro Nogueira, senador e presidente nacional do PP, Romero Jucá, senador do PMDB, Cândido Vaccarezza, deputado federal do PT, João Pizzolatti, deputado federal do PP, e Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades, do PP, e até o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no mês passado. No entanto, a relação de nomes entregue pelo ex-executivo da Petrobras é ainda mais robusta. ISTOÉ apurou com procuradores e fontes ligadas à investigação que, além desses políticos já citados, também foram delatados por Paulo Roberto Costa o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Ceará, Cid Gomes, e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ).
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- Pelo jeito, até o final da delação premiada só vai sobrar o Papa que ficou por aqui por pouco tempo!
- A propósito:
EMPRESAS INVESTIGADAS NA CPMI DOARAM A PRESIDENCIÁVEIS
Um terço das transferências foi para as campanhas dos candidatos do PT, PSDB e PSB
Rio - Cerca de 30% do valor total arrecadado pelos três candidatos à Presidência mais bem posicionados nas pesquisas foram doados por empresas investigadas na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. Dos R$ 185 milhões que Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) arrecadaram do início da campanha até 2 de setembro, R$ 56 milhões vieram de empreiteiras cujos contratos com a estatal estão sob análise da CPMI por suspeita de irregularidades. O DIA também apurou que as empresas sob suspeita doaram mais de R$ 150 milhões aos diretórios de 21 partidos. Os dados foram obtidos no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O envolvimento de empresas no escândalo passa por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, acusado de participar de um esquema de lavagem de dinheiro público comandado pelo doleiro Alberto Yousseff. Costa intermediava a operação entre as empreiteiras investigadas pela CPMI e a Petrobras. No fim de semana, a revista ‘Veja’ publicou o nome de políticos envolvidos no esquema delatados pelo diretor em depoimento à Polícia Federal, entre eles os atuais presidentes do Legislativo, ministros do governo Dilma e três ex-governadores.
Proporcionalmente, Dilma Rousseff e Aécio Neves empatam em arrecadação das empresas investigadas: 32% do total de cada um. A diferença está nos valores: Dilma recebeu R$ 39,95 milhões, enquanto Aécio obteve R$ 14 milhões.
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EMPREITEIRAS E CONTAS NO EXTERIOR SERÃO FOCO DA OPERAÇÃO LAVA JATO
Os próximos passos da Operação Lava Jato devem ser investigar empreiteiras, diretores dessas empresas e contas no exterior usadas para o pagamento de propinas a partir de negócios da Petrobras.
Essa é a convicção de um "pool" inédito de advogados e consultores a serviço de várias empreiteiras que estão citadas na investigação. A Folha falou com várias pessoas desse grupo, que trocam informações entre si e com os familiares de presos por causa da Operação Lava Jato.
Nunca as empreiteiras se juntaram em "pool" para usar uma estratégia comum de defesa. Só esse fato já demonstra como consideram grave o episódio atual.
...
- Macacos me mordam se as instâncias superiores do inacreditável Poder Judiciário não trancar a ação penal contra os nobres intocáveis empreiteiros, mais conhecidos como Dom Teflon!
- A propósito, diálogo edificante, entre a contadora (que botou a boca no trombone em delação premiada) do distinto doleiro preso pela enésima vez que, mais uma vez, quase foi posto na rua pelo inacreditável Poder Judiciário e um nobre distinto que se identificou como advogado de um escritório que representa as idôneas empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, UT e Constran, isto é, as de sempre e mais algumas, diga-se de passagem, diálogo de fazer inveja a emissários dos chefões da Cosa Nostra ou a Dom Michael Corleone (Al Pacino), muito mais sofisticado, culto e articulado que o pai, conseqüentemente, muito, mais muito mais perigoso, publicado na Revista Veja (Edição 2390 – Ano 47 – n° 37 – págs. 70/73):
Meire - O que o traz aqui tão longe, doutor?
Edson - Então, dona Meire. Nós estamos preocupados com a senhora.
Meire - Comigo, vocês estão preocupados? Qual o motivo, doutor, para vocês estarem preocupados comigo?
Edson - Não estamos entendendo o motivo pelo qual a senhora
recusa a nossa ajuda.
Meire - Doutor, sinceramente, eu também não estou entendendo o motivo de vocês insistirem tanto em me ajudar.
Edson - Veja só: estamos preocupados com a senhora, com a sua situação, afinal, a senhora é a única mulher dentro desse processo todo.
Meire - Não. Tem a Nelma (Kodama, do/eira).
Edson - Sim, sabemos que tem uma filha, que são somente vocês duas, e é por isso que a gente insiste nessa ajuda.
Meire - Doutor, eu entendi. Agradeço muito a preocupação de vocês, mas eu vou me sentir muito mais confortável se eu ficar com o meu advogado, que eu conheço há anos, é da família, está há muito tempo comigo, não vai me cobrar.
Meire - Doutor, quisera eu ter do Beto toda a confiança que vocês acham que ele depositava em mim.
Edson - Diz uma coisa: que tipo de acordo a senhora pensa em fazer, dona Meire?
Meire - Eu não sei.
Edson - Acha que ainda tem alguma coisa a acrescentar para a polícia?
Meire - Eu não sei, doutor. Nunca se sabe. Eu não sei se vou fazer acordo. Vocês estão falando de acordo. Foi o doutor Carlos que falou para fazer acordo. Depois, ele acha que eu não devo fazeracordo. Depois, vem o doutor Aloisio e fala que eu não posso fazer acordo. Eu não sei. Eu nem fui intimada nem prestei depoimento, não sei nem como funciona isso.
Edson - Dona Meire, eu quero que a senhora entenda que a senhora faz parte de um grupo fechado de pessoas.
Meire - Imagina!
Edson - Faz parte, faz parte. Faz, faz, faz, sim!
Meire - Nem no grupo da igreja.
Edson - Sabe, essas pessoas se ajudam entre si. São poucas pessoas privilegiadas que se ajudam.
Meire - É, mas eu não estou nesse grupo. Eu posso garantir que não estou nesse grupo.
Edson - E nós nos ocupamos integralmente desse caso. Além do que, a senhora faz parte de um dos principais núcleos. Então, a gente não pode deixar que a senhora não aceite essa ajuda.
Edson - A senhora entrou num grupo ...
Meire - Não entrei em grupo nenhum.
Edson - E agora não dá para sair assim, sabe? Ninguém quer ser prejudicado nesse momento.
Meire - Estou começando a não gostar do rumo dessa conversa.
Edson - É verdade, é verdade. De repente, uma palavra mal colocada pode ser perigoso, pode ser prejudicial.
Meire - Eu não tô gostando do rumo que você está dando a essa conversa.
Edson - Dona Meire, o importante é não falar demais!
Meire - É a segunda vez que a gente fala, e estou com a mesma sensação da primeira vez que nós falamos. Eu tô achando que vocês estão me ameaçando.
Edson - Não, não leve por esse lado, não. É só uma questão de alertar para cuidados que devem ser tomados, a senhora entende?
Meire - É, mas eu não tô gostando do rumo que está tomando.
Edson - A senhora pode, sem querer, ir contra grandes empresas, políticos, construtoras. As maiores do país, a senhora entendeu?
Meire - Eu não entendi, porque eu não sei o que vocês acham que eu sei, doutor.
Edson - É por isso que uma palavra mal colocada, errada, pode prejudicar. Por isso a gente insiste na ajuda, que é para orientar.
Meire - Doutor, eu entendi. .. Deixa eu te falar uma coisa. Não põe a mão em mim que eu não gosto!
Edson - Desculpa.
Meire - Tem três coisas que me irritam profundamente e até agora você fez as três: você falou da minha filha, vocês estão me pressionando, estão me ameaçando.
Edson - Não, não existe pressão. Desculpa, dona Meire. Não pense assim,
Meire - Doutor, essa é nossa última conversa. Vamos parar por aqui que está melhor.
Edson - Não, não, vamos com calma, toma mais uma água.
Meire - Eu não quero a ajuda de vocês. Eu já falei que eu não quero dinheiro. A única coisa que eu quero é esquecer tudo isso e tocar a minha vida.
Edson - Dona Meire, a senhora está equivocada. Eu tenho certeza de que a senhora vai mudar de ideia!
Meire - Não vou mudar de idéia. Eu quero que você diga isso para os seus clientes, que eu agradeço muito e que eu dispenso. (...)
Edson - Desculpa, não era essa a intenção.
Meire - Antes que eu me esqueça, o senhor vai me fazer uma outra gentileza: o senhor provavelmente vai estar lá com os seus clientes, com a Camargo (CorrêaJ, com a UTC, com a Constran, com a OAS...
Edson - Pois não, pois não. O.k.
Meire - Manda todo mundo ir tomar no ... !
Edson - Não, não faz isso ...
veja I 10 DE SETEMBRO, 2014
- Resta saber se, caso o nobre Homem Feito seja de fato advogado, a respeitabilíssima OAB tomará alguma providência, no mínimo, por falta de ética profissional por assédio a cliente com patrono já constituído e, no máximo, pela falta de ética, falta de decoro profissional, obstrução à Justiça, intimidação e constrangimento ilegal de testemunha ou fará cara de paisagem!
TÁ TUDO DOMINADO
Lava Jato: empresas teriam envolvimento com tráfico


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