sábado, maio 12, 2012



































CHARGES.COM .BR

CARACA!

ASSIM DESCONCENTRA OS CANDIDATOS!

AMENIDADES
Numa festa super chique, duas madames se encontram no elevador e falam sobre os seus perfumes.
- Humm… – diz a primeira, cheirando o pulso da amiga. – Delicioso!
- É Chanel, 50 dólares a onça! E o seu?
- É Le Lac Rouge, 80 dólares a onça!
Nisso, um travesti que estava quietinho num dos cantos, solta um sonoro e malcheiroso pum, e diz:
- É brócolis, R$ 1,80 o quilo!

IDA E VOLTA
Estive uns dias fora e na ida, no Galeão, presenciei uma cena da ascensão da classe média. Durante muito tempo, reclamou-se das injustas distâncias sociais, dos contrastes gritantes, da necessidade de aproximar as classes, mas quando isso começa a acontecer constata-se que o país não se preparou para o fenômeno, não possui infraestrutura. Não se modernizaram as existentes nem se criaram novas para receber o fluxo emergente. No balcão de check-in, o atendente explica o impasse: “Eles (os passageiros de primeiro voo) não são informados que existe limite de peso para as bagagens. Chegam com excesso e querem embarcar de qualquer jeito. Daí as discussões, o congestionamento, as filas intermináveis.” Na nossa frente, o exemplo do casal sobrecarregado — ele com sete volumes e ela com seis, entre enormes malas, grandes bolsas, caixas de isopor — teimando em viajar sem pagar o excedente. Como disse ainda o funcionário, “a rodoviária hoje está muito melhor do que isto aqui”.
Na volta, leio nos jornais atrasados os capítulos da impressionante história de outra ascensão, que não tem nada a ver com a anterior, a de Carlinhos Cachoeira. Acho que igual a ele nem o “doutor” Castor de Andrade, lendário bicheiro carioca patrono de escola de samba e de time de futebol, que ao ser preso reformou a carceragem, transformou as celas em suítes com ar-condicionado, frigobar, TV e mandou consertar os carros da polícia. O “professor” Carlinhos Cachoeira não fez nada disso na prisão em que está recolhido, não é um benfeitor. Mas não deixa de ser um mão-aberta. Só que o seu negócio é com o andar de cima, é infiltrar-se e corromper as mais altas instâncias do poder: Congresso, ministérios, governos estaduais e municipais, partidos, empresariado, Judiciário.
A doutrina do é dando que se recebe aplicada à política não é nova, foi popularizada no fim dos anos 80 pelo ex-ministro do então presidente Sarney, Roberto Cardoso Alves, o Robertão. Mas nenhum bicheiro foi tão poderoso e eficiente quanto Cachoeira. Além do pagamento de favores ilegais por meio de milionários depósitos bancários, ele se dava ao luxo de adotar também formas mais sutis de suborno, como valiosas lembranças. Isso permitiu, por exemplo, ao senador Demóstenes Torres, que entregou o mandato e a alma ao contraventor, confessar no Senado o recebimento de uma cozinha completa, com geladeira, fogão e eletrodomésticos, como se fosse um inocente presente de casamento. Sem falar nas viagens de avião e na oferta de um lote de um dos vinhos mais caros do mundo, o Château Cheval Blanc 1947 (em 2010, em Genebra, uma garrafa de seis litros chegou a ser leiloada por 304 mil dólares).
A dúvida que fica no ar depois da leitura de cada capítulo do escândalo é se, ou quando, vai respingar no Rio um pouco da lama da cachoeira de Carlinhos
. (jornalista e escritor Zuenir Ventura – O Globo 05.05.2012)
- Perto do nosso querido e nobre Carlinhos Cachoeira do Brasil, o não menos nobre Castor de Andrade, Il capo di tutti capi da época, teria que chamá-lo de padrinho e beijar-lhe a mão!
- Quando que algum dos nobres políticos que o “doutor” Castor sustentou e dava ordens diria, sem o menor constrangimento, no plenário da Câmara dos Deputados Federais que era seu amigo há 30 anos, se orgulhava disto e o parabenizava pela passagem de seu aniversário?!

EROSÃO
As fotos festivas do governador Sérgio Cabral (RJ), no exterior, com o empreiteiro Fernando Cavendish (Delta) e integrantes de seu governo, segundo aliados, repercutem muito mal no Rio e abalam sua imagem na classe média. (coluna Panorama Político – O Globo – 05.05.2012)
- Seria a classe média tão ingênua assim, a ponto de ficar abalada?!

FAMÍLIA RECEBE CARTA DO SUS INFORMANDO ATENDIMENTO DE MULHER MORTA HÁ MAIS DE DOIS ANOS
No último dia 28, a correspondência que chegou à casa de Alex Inácio causou espanto: endereçada à sua mãe, a carta, enviada pelo Ministério da Saúde, pedia uma avaliação do atendimento recebido por ela na Clissil Clínica São Silvestre, em São Gonçalo, em novembro de 2011. A surpresa tem um bom motivo: Shirley Inácio de Oliveira morreu em 2009, dois anos antes da suposta internação.
Revoltado, Alex , de 33 anos, resolveu denunciar o caso para o ministério.
...
Pelas informações da carta, Shirley teria ficado na clínica, que tem convênio com o Sistema Únicos de Saúde (SUS), entre os dias 16 e 17 de novembro de 2011, para tratar de doença do aparelho urinário. O custo do atendimento — R$ 218,68 — foi pago pelo SUS. De acordo com a família, a única passagem dela pela clínica foi há mais de 30 anos, quando deu à luz aos seus filhos. Segundo a família, Shirley nunca teve qualquer problema urinário.
A correspondência, enviada pelo Ministério da Saúde a partir dos dados que são fornecidos pelas unidades de saúde que fazem o atendimento, tem como objetivo avaliar o serviço prestado, além de identificar possíveis fraudes.
- A roubalheira e a corrupção não alivia nem os mortos e muito menos respeita a dor dos vivos!

MEGAN FOX INTERROMPE ENTREVISTA APÓS PERGUNTA SOBRE GRAVIDEZ
A atriz Megan Fox, 25, não quis dividir detalhes sobre sua suposta gravidez, jamais confirmada, na televisão.
Ela estava dando entrevista ao programa "Entertainment Tonight" quando o entrevistador quis saber mais sobre o assunto.
Como Megan é garota-propaganda de uma loja de produtos tecnológicos, ele perguntou qual era seu "brinquedinho favorito".
"Sabe qual é o último brinquedinho tecnológico que todo homem quer? Um bebê", brincou.
"Um bebê?", surpreendeu-se a atriz. "Ah, já sei onde você quer chegar com isso."
"Algum plano de dar um bebê a alguém?", apertou o repórter.
"Ouviu os boatos... Não, não", respondeu a atriz antes de seu assessor tirá-la do local.
"De qualquer forma, Megan, foi um prazer falar com você", disse o apresentador. "Gostaria de pedir desculpas formais à senhorita Fox por atacá-la com a palavra bebê. Ainda bem que tinha um assessor lá para me parar."
- É isso aí, tem repórteres inteligentes que sabem dar umas porradas legais nestas celebridades babacas, sem ser grosseiro!
- Que é que tem estar grávida ou não?!

sexta-feira, maio 11, 2012























CHARGES.COM.BR
- Isso já era chatinha sem motivo, imagine como motivo!

DA SÉRIE: 1888, O ANO QUE NÃO TERMINOU.





- Enquanto isso...
RURALISTAS CONSEGUEM ADIAR VOTAÇÃO DA PEC DO TRABALHO ESCRAVO
Sob o argumento de que é necessária a criação de uma lei específica para definir o que é trabalho análogo à escravidão, a bancada ruralista conseguiu na noite desta quarta-feira (9) adiar a votação da proposta que altera a Constituição e penaliza com a expropriação das terras os donos de propriedades que utilizem esse tipo de atividade.
Após reunião com líderes partidários na Câmara ficou decidido que a Proposta de Emenda à Constituição que trata sobre o tema, também conhecida como a PEC do Trabalho Escravo, deve voltar à pauta do plenário no próximo dia 22.
...
A retirada da PEC do Trabalho Escravo de pauta foi articulada durante todo dia pelos integrantes da bancada ruralista que defendem a mudança no artigo 149 do Código Penal que define como trabalho análogo ao escravo a pessoa submetida a "trabalhos forçados ou a jornada exaustiva quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador".
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Moreira Mendes (PSD-RO), tem pronto um texto em que altera parte do Código Penal.
"Basicamente tira o conceito de jornada exaustiva e trabalho degradante que devem ser punidos, mas não com expropriação. Também fica definindo mais claramente o que é trabalho análogo ao escravo que é o impedimento de ir e vir das pessoas e o trabalho forçado", disse o parlamentar.
- Ah bom!
- Mas, não temos o que reclamar, afinal o país está imbuído, como diriam os jogadores de futebol, de assegurar prioritariamente os “direitos humanos” da bandidagem com progressão de penas para crimes hediondos, saídas temporárias para ver o Papai Noel e coelhinho da Páscoa, visitas íntimas para os “di maior” e os “di menor”!


AMENIDADES
CEGONHA JÁ ERA
- Pai, como é que eu nasci ???
- Muito bem, tínhamos de ter esta conversa um dia !!!
O que aconteceu foi o seguinte:
Eu e a mamãe nos conhecemos e nos encontramos num Chat desses da Net, que existem para se conversar.
O papai marcou um encontro com a mamãe num Cybercafé e acabamos juntos no banheiro dele.
A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Memory Stick do papai e quando estava tudo pronto para o Upload, descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco.
Como era tarde demais para dar o Cancel, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e nove meses depois o Vírus apareceu.
Entendeu ??? Foi assim !!!

PENSAMENTO DO DIA
“Se quer saber quantos amigos você tem, dê uma festa. Se quer saber a QUALIDADE deles, fique doente.” (autor desconhecido)

OPINIÃO DO DIA
ETERNOS CHAPA-BRANCA
O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”.
...
Os barões midiáticos detestam-se cordialmente uns aos outros, mas a ameaça comum, ou o simples temor de que se manifeste, os leva a se unir, automática e compactamente.
Não há necessidade de uma convocação explícita, o toque do alerta alcança com exclusividade os seus ouvidos interiores enquanto ninguém mais o escuta. E entra na liça o jornal da família Marinho para acusar quem acusa o parceiro de jornada, o qual, comovido, transforma o texto global na sua própria peça de defesa, desfraldada no site de Veja. A CPI do Cachoeira em potência encerra perigos em primeiro lugar para a Editora Abril. Nem por isso os demais da mídia nativa estão a salvo, o mal de um pode ser de todos.
O autor do editorial exibe a tranquilidade de Pitágoras na hora de resolver seu teorema, na certeza de ter demolido com sua pena (imortal?) os argumentos de CartaCapital. Arrisca-se, porém, igual a Rui Falcão, de quem se apressa a citar a frase sobre a CPI, vista como a oportunidade “de desmascarar o mensalão”. Com notável candura evoca o Caso Watergate para justificar o chefe da sucursal de Veja em Brasília nas suas notórias andanças com o chefão goiano. Ambos desastrados, o editorialista e o líder petista.
Abalo-me a observar que a semanal abriliana em nada se parece com o Washington Post, bem como Roberto Civita com Katharine Graham, dona, à época de Watergate, do extraordinário diário da capital americana. Poupo os leitores e os meus pacientes botões de comparações entre a mídia dos Estados Unidos e a do Brasil, mas não deixo de acentuar a abissal diferença entre o diretor de Veja e Ben Bradlee, diretor do Washington Post, e entre Policarpo Jr. e Bob Woodward e Carl Bernstein, autores da série que obrigou Richard Nixon a se demitir antes de sofrer o inevitável impeachment. E ainda entre o Garganta Profunda, agente graduado do FBI, e um bicheiro mafioso.
Recomenda-se um mínimo de apego à verdade factual e ao espírito crítico, embora seja do conhecimento até do mundo mineral a clamorosa ignorância das redações nativas. Vale dizer, de todo modo, que, para não perder o vezo, o editorialista global esquece, entre outras façanhas de Veja, aquele épico momento em que a revista publica o dossiê fornecido por Daniel Dantas sobre as contas no exterior de alguns figurões da República, a começar pelo presidente Lula.
Concentro-me em outras miopias de O Globo. Sem citar CartaCapital, o jornal a inclui entre “os veículos de imprensa chapa-branca, que atuam como linha auxiliar dos setores radicais do PT”. Anotação marginal: os radicais do PT são hoje em dia tão comuns quanto os brontossauros. Talvez fossem anacrônicos nos seus tempos de plena exposição, hoje em dia mudaram de ideia ou sumiram de vez. Há tempo CartaCapital lamenta que o PT tenha assumido no poder as feições dos demais partidos.
...
Chapa-branca é a mídia nativa e O Globo cumpre a tarefa com diligência vetusta e comovedora, destaque na opção pelos interesses dos herdeiros da casa-grande, empenhados em manter de pé a senzala até o derradeiro instante possível.
Não é por acaso que 64% dos brasileiros não dispõem de saneamento básico e que 50 mil morrem assassinados anualmente. Ou que os nossos índices de ensino e saúde públicos são dignos dos fundões da África, a par da magnífica colocação do País entre aqueles que pior distribuem a renda. Em compensação, a minoria privilegiada imita a vida dos emires árabes.
Chapa-branca a favor de quem, impávidos senhores da prepotência, da velhacaria, da arrogância, da incompetência, da hipocrisia? Arauto da ditadura, Roberto Marinho
fermentou seu poder à sombra dela e fez das Organizações Globo um monstro que assola o Brazil-zil-zil. Seu jornal apoiou o golpe, o golpe dentro do golpe, a repressão feroz. Illo tempore, seu grande amigo chamava-se Armando Falcão.
Opositor ferrenho das Diretas Já, rejubilado pelo fracasso da Emenda Dante de Oliveira, seu grande amigo passou a atender pelo nome de Antonio Carlos Magalhães. O doutor Roberto em pessoa manipulou o célebre debate Lula versus Collor, para opor-se a este dois anos depois, cobrador, o presidente caçador de marajás, de pedágios exorbitantes, quando já não havia como segurá-lo depois das claras, circunstanciadas denúncias do motorista Eriberto, publicadas pela revista IstoÉ, dirigida então pelo acima assinado.
Pronta às loas mais desbragadas a Fernando Henrique presidente, com o aval de ACM, a Globo sustentou a reeleição comprada e a privataria tucana, e resistiu à própria falência do País no começo de 1999, após ter apoiado a candidatura de FHC na qualidade de defensor da estabilidade. Não lhe faltaram compensações. Endividada até o chapéu, teve o presente de 800 milhões de reais do BNDES do senhor Reichstul. Haja chapa-branca.
Impossível a comparação entre a chamada “grande imprensa” (eu a enxergo mínima) e o que chama de “linha auxiliar de setores radicais do PT”, conforme definem as primeiras linhas do editorial de O Globo. A questão, de verdade, é muito simples: há jornalismo e jornalismo. Ao contrário destes “grandes”, nós entendemos que a liberdade sozinha, sem o acompanhamento pontual da igualdade, é apenas a do mais forte, ou, se quiserem, do mais rico. É a liberdade do rei leão no coração da selva, seguido a conveniente distância por sua corte de ienas.
Acreditamos também que entregue à propaganda da linha auxiliar da casa-grande, o Brasil não chegaria a ser o País que ele mesmo e sua nação merecem. Nunca me canso de repetir Raymundo Faoro: “Eles querem um País de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem povo”. No mais, sobra a evidência: Roberto Civita é o Murdoch que este país pode se permitir, além de inventor da lâmpada Skuromatic a convocar as trevas ao meio-dia. Temos de convir que, na mídia brasileira, abundam os usuários deste milagroso objeto.
(trecho do artigo do jornalista Mino Carta)
- É isso aí, quem diz o que quer ouve o que não quer, mas não se cansam da inglória tentativa de defender o coleguinha e o lixo da revista na qual o mafioso plantava escândalos para defender seus interesses e repercutiam durante semana toda seguinte a publicação, tendo a Veja como fonte.
- E chegam até a se contradizer ou se basear em fonte FURADA, como se verifica abaixo:
ONDA FURADA
Na sessão secreta, o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), perguntou ao delegado da PF Matheus Mella Rodrigues se o repórter Policarpo Junior, da revista "Veja", "praticou" ou "participou" de crime? A resposta foi peremptória: "Não!". (coluna Panorama Político – O Globo – 11.05.2012)
SÓ O COMEÇO
O delegado da PF Matheus Mella Rodrigues relatou à CPI que a investigação continua. Há milhares de interceptações telefônicas que ainda não foram transcritas. Elas revelam a extensão dos tentáculos de Cachoeira. Mostram que ele tinha canais abertos também nos governos Siqueira Campos (TO), Sinval Barbosa (MT) e Raimundo Colombo (SC). Numa gravação, o suplente de senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) aparece numa operação de lavagem de dinheiro num banco suíço. (mesma coluna, mesma data, mesmo jornal)
- Ora, se a investigação continua e há milhares de de interceptações telefônicas que ainda não foram transcritas, das duas uma, ou o delegado é leviano ou FURADA é a fonte do nobre jornalista.
- E por falar em leviandade, leviana, mais uma vez, foi a grande mídia, safada, ordinária e pusilânime declinando em publicação nos diversos meios de comunicação os 82 nomes citados nas interceptações mencionados pelo delegado em reunião secreta aos nobres parlamentares, muito embora, da relação, dois deles não acredito que tenham qualquer envolvimento, outros dois não conheço e os demais, caso haja qualquer envolvimento, não me surpreenderia.

PASTOR MARCOS PEREIRA ATRIBUI AO ‘DEMÔNIO’ AS ACUSAÇÕES DE ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO
O pastor Marcos Pereira, investigado pela Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) por envolvimento com o tráfico, estupros e encenações de cura pela fé, rebateu as acusações com os mesmos argumentos usados nas pregações para converter bandidos nas unidades prisionais do Rio. O líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, ouvido na tarde desta quarta-feira na sede da Dcod, no Andaraí, atribui as acusações feitas por José Júnior, coordenador do AfroReggae, à ação do “demônio”. Ele deve ser ouvido mais uma vez, nas próximas semanas.
...
- Que o nosso querido pastor não faça como o bandido Navalhada da novela Roque Santeiro que, após ouvir um chamado do Senhor, saiu atrás do Roque Santeiro para matá-lo, a fim de exorcizar o demônio e salvar a Cidade de Asa Branca!

BIBLIOGRAFIA
Pelo andar da carruagem dos grampos de Carlinhos Cachoeira, faria bem aos ministros das altas cortes de Brasília passar os olhos pelo que aconteceu com o juiz Abe Fortas, da Suprema Corte dos Estados Unidos.
Em 1968, o presidente Lyndon Johnson anunciou sua decisão de nomear o amigo Abe, que estava na corte, para presidi-la. (Lá a função é vitalícia.) Descobriu-se que Fortas recebera US$ 20 mil de um milionário delinquente por serviços jamais especificados. Ele foi obrigado a renunciar e, mais tarde, apareceu um grampo mostrando que Fortas batalhara pelo patrono na Casa Branca. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 06.05.2012)
- Isto já não é mais uma mensagem cifrada, já está decifrada e com alvo certo.
- Tô falando que ainda tem muita água poluída a rolar desta Cachoeira!

'DE A A Z'
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou à Polícia Federal um pedido de providências complementares a partir de informações não conclusivas do inquérito da Operação Monte Carlo. Ele quer que a PF faça a degravação do que chama de "conversas fortuitas'' colhidas no período em que membros do grupo de Carlinhos Cachoeira foram grampeados.
A documentação, segundo relatos de parlamentares da CPI, envolve diversas autoridades protegidas por foro privilegiado. Nas palavras de um senador, o material que foi devolvido para a PF, ao qual a comissão não teve acesso, "vai pegar de A a Z".  (coluna Painel – Folha – 06.05.2012)
- É o que o valor, muita água poluída ainda vai correr desta Cachoeira afogando a República!



DA SÉRIE: 1808, O ANO QUE NÃO TERMINOU
CÂMARA ASSUME DESPESA PESSOAL DE DEPUTADOS FEDERAIS
A cúpula da Câmara decidiu baixar uma norma que isenta oficialmente os deputados federais de pagar um tributo cobrado pelo governo do Distrito Federal a seus moradores, informa reportagem de Erich Decat, publicada na Folha desta quinta-feira.
Os deputados já têm direito a moradia gratuita, em apartamento na região central de Brasília, ou ao recebimento de auxílio-moradia de R$ 3.000 mensais.
Com a nova norma, agora ficarão livres também oficialmente da Taxa de Limpeza Pública --que é de caráter obrigatório.
O dinheiro arrecadado com ela serve para os serviços de coleta, tratamento e destinação final do resíduo proveniente da limpeza pública.
- É a aristocracia se locupletando e os súditos pagando a conta!

CONTA DA COPA-2014 SOBE 15% APÓS REVISÃO
Uma revisão feita pelo governo federal, no final de abril, estima agora o custo da Copa-2014 em R$ 26,8 bilhões. Isso representa que a conta oficial do Mundial aumentou em 15%.
A informação está na reportagem de Rodrigo Mattos, publicada nesta quinta-feira.
Segundo o Ministério do Esporte, o governo federal sempre trabalhou com estimativa de gastos de R$ 33 bilhões em infraestrutura. "Portanto o valor atual não está acima do esperado", afirmou a assessoria da pasta.
Porém, ainda faltam dois anos para o Mundial e a cada ano o montante tem aumentado.
- Calma gente, ainda faltam dois anos e o “legado” pode ser ainda bem maior.
- Haja lubrificante pra conseguir introduzir este “legadão”!
- E por falar em trolha...
INTERNET NO PAÍS É SÓ A 40ª EM VELOCIDADE
A velocidade média da internet brasileira representa 10% da utilizada na banda larga fixa da Coreia do Sul, a mais veloz do mundo em 2011, informa reportagem de Helton Simões Gomes na Folha desta quinta-feira.
Levantamento da Akamai, empresa americana de infraestrutura de rede, analisou o tráfego de dados na rede da empresa em 187 países.
Numa lista de 50 países com ao menos 25 mil acessos à rede, a Coreia do Sul teve a maior velocidade média, com 17,5 Mbps (megabits por segundo). O Brasil ficou em 40º, com média de 1,8 Mbps --a média mundial foi 2,3 Mbps.
- É o precinho ó, é também o mais caro do mundo!

TRAFICANTE NEM SERÁ OUVIDO NESTA QUINTA NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO
Ele responde a processo por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
Nem foi transferido de presídio no Mato Grosso do Sul na quarta-feira.
O traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, será ouvido na tarde desta quinta-feira (10) no Tribunal de Justiça do Rio no processo em que é réu por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. A audiência está marcada para as 13h20. Na sexta-feira (11), ele também prestará depoimento no TJ-RJ.
Traficante chega escoltado ao Rio
Nem foi transferido do presídio de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para Bangu I, na Zona Oeste do Rio, na tarde de quarta-feira (9). Segundo o  Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão responsável pela ação, o ex-chefe do tráfico de drogas na Rocinha chegou escoltado por agentes da Polícia Federal as 14h30, no Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Ele foi levado de helicóptero da Polícia Militar para o presídio de Bangu. Os agentes da PF farão a escolta do traficante até o retorno dele para Campo Grande.
- País estranho este da Constituição “Cidadã”, enquanto todo o mundo hoje já se comunica através de videoconferências, os vagabundos vivem pra lá e pra cá de avião com um staff de fazer inveja a segurança do Obama, mas, se um cidadão de bem, sem recursos, depender de um transporte aéreo para salvar sua vida o Estado brasileiro “não dispõe” de recursos para custear as despesas!
- Ah, já ia me esquecendo, a audiência foi adiada pela ausência de uma testemunha de defesa, dando a oportunidade do nobre vagabundo curtir um fim de semana no Rio, possivelmente, para atualizar o papo com seus comparsas.
- Como diria um nobre ministro do respeitabilíssimo STF, é o preço que se paga por vivermos no Estado “Democrático” de Direito, e, sem a menor cerimônia, ainda acrescenta, “e o preço é módico”!

PASSOU NOS COBRES
A empresa suíça Glencore, do bilionário Marc Rich, 76 anos, fecha a compra da Caraíba Mineração, que produz cobre na Bahia. Rich chegou a fugir dos EUA, em1983, acusado de sonegar impostos e furar o bloqueio ao Irã. (coluna Ancelmo Góis – 10.05.2012)
- Na Pátria Mãe Gentil, Este aí é seríssimo candidato a uma comenda e uma medalha, com direito até a escolher, a Mérito do Judiciário ou a do Pacificador, ou, quem sabe, as duas!

DE MOLHO
O governador Sérgio Cabral não irá mais a Londres para o jantar de gala no Brazilian Chamber of Commerce. Ele é um dos anfitriões, junto com os Comitês dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres, e do Comitê Brasileiro. (coluna Panorama Político – O Globo – 10.05.2012)
- Perguntar não ofende, em tempos de Cachoeira, teria a fonte secado?

PAÍS DA PIADA PRONTA
O nobre senador Demóstenes Torres, segundo o Jornal das 18hs da GloboNews, arrolou como testemunha de defesa... Carlinhos Cachoeira do Brasil. Fico imaginando o nobre mafioso respondendo a um dos parlamentares: - absolutamente, o nobre senador nunca pertenceu a minha quadrilha!
A CPMI, segundo o nobre relator, garantindo um direito constitucional (hein?!?!?!), está permitindo que os nobres advogados dos não menos nobres senador e seu sócio ou patrão, o bicheiro mafioso, acompanhem as reuniões secretas, donde se conclui que quando dos depoimentos dos envolvidos, eles chegarão com as respostas estapafúrdias na ponta da língua e o sigilo é só para que os súditos não tomem conhecimento de mais podridão e lama existentes na República da Constiuição “Cidadã”!
É cada uma!


























JULIO LOPES DIZ QUE VIAGEM A PARIS COM CAVENDISH FOI IMPORTANTE
Primeiro secretário a falar do caso não vê constrangimento em ter sido fotografado
RIO - O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, disse nesta sexta-feira não ter se sentido constrangido com as fotos e os vídeos divulgados pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR). Antes de participar da cerimônia de homenagem ao ex-presidente Lula promovida por universidades públicas, no Rio, Lopes afirmou que o grupo liderado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) em viagem a Paris, em 2009, estava fazendo um trabalho importante. Lopes, Cabral e outros secretários aparecem ao lado de Fernando Cavendish, dono da Delta Construções.
Não fiquei constrangido. De forma alguma. Não me parece que eu estivesse em um momento constrangedor. Nós estávamos fazendo um trabalho importante para a divulgação da cidade e para o próprio desenvolvimento do estado — afirmou Lopes, o primeiro integrante da caravana do governo a se manifestar publicamente sobre o caso.
Em uma das fotos, Lopes e o chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, estão abraçados com Cavendish. Fichtner é o responsável pela auditoria anunciada pelo governo nos contratos assinados com a Delta, investigada na CPI do Cachoeira.
...
BONDE 
Mais um empresário com contratos com o governo e a Prefeitura do Rio aparece nas fotos da festa de Sérgio Cabral em Paris. Trata-se de Marco Antonio de Luca, filho de um dos sócios da Milano, fornecedora de refeições para escolas e hospitais. (coluna Painel – Folha – 04.05.2012)
ENQUANTO ISSO NOS PAÍSES SÉRIOS...

- Esta minha “moral burguesa” ainda acaba me matando!


PÉROLA
"Estou pronto para dar explicação ao PSDB e à CPI. Eu quero ser ouvido pela CPI. Não é teatro. Não tenho dificuldade para explicar nada” — Carlos Alberto Leréia, deputado federal (PSDB-GO)

- Com certeza, nobre, diria até, nobilíssimo deputado, na republiqueta amoral, aética e desavergonhada, Vossa Excelência não terá nenhuma dificuldade de explicar, até porque, muitos de vossos pares se banharam na mesma Cachoeira, agora, num país sério, parlamentar flagrado transferindo informações confidenciais da República para mafioso já estaria na Papuda há muito tempo.


AMENIDADES
Dois vovozinhos de oitenta e poucos anos, num banco de jardim a dar milho aos pombos, comentam um com o outro:
- Zé, não consigo dormir, deito na cama e levo horas para dormir.
- Olha, eu durmo sempre,que nem um anjo.
- E como é que você faz para dormir?
- Me masturbo…
- Bate uma?
- Sim.
- Sério?
- Sério.
- E goza?
- Não… mas canso. E aí durmo!
NA MINHA TERRA, ISTO NÃO É JORNALISMO INVESTIGATIVO, ISTO É BANDITISMO


OPINIÃO DO DIA
Jornalista Bob Fernandes

TREVAS AO MEIO-DIA
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revista Veja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
O Reino Unido é excelente e atualíssimo exemplo. Estabelecida com absoluta nitidez a diferença entre o sensacionalismo desvairado dos tabloides e o arraigado senso de responsabilidade da mídia tradicional, foi esta que precipitou a CPI habilitada a demolir o castelo britânico de Rupert Murdoch. Isto é, a revelar o comportamento da tropa murdoquiana com o mesmo empenho investigativo reservado à elucidação de qualquer gênero de crime. Não pode haver condão para figuras da laia do magnata midiático australiano e ele está sujeito à expulsão da ilha para o seu bunker nova-iorquino, declarado incapaz de gerir sua empresa.
O Brasil não é o Reino Unido, a gente sabe. A mídia britânica, aberta em leque, representa todas as correntes de pensamento. Aqui, terra dos herdeiros da casa-grande e da senzala, padecemos a presença maciça da mídia do pensamento único. Na hora em que vislumbram a chance, por mais remota, de algum risco, os senhores da casa-grande unem-se na mesma margem, de sorte a manter seu reduto intocado. Nada de mudanças, e que o deus da marcha da família nos abençoe. A corporação é o próprio poder, de sorte a entender liberdade de imprensa como a sua liberdade de divulgar o que bem lhe aprouver. A distorcer, a inventar, a omitir, a mentir. Neste enredo vale acentuar o desempenho da revista Veja. De puríssima marca murdoquiana.
Não que os demais não mandem às favas os princípios mais elementares do jornalismo quando lhes convém. Neste momento, haja vista, omitem a parceria Cachoeira-Policarpo Jr., diretor da sucursal de Veja em Brasília e autor de algumas das mais fantasmagóricas páginas da semanal da Editora Abril, inspiradas e adubadas pelo criminoso, quando não se entregam a alguma pena inspirada à tarefa de tomar-lhe as dores. Veja, entretanto, superou-se em uma série de situações que, em matéria de jornalismo onírico, bateram todos os recordes nacionais e levariam o espelho de Murdoch a murmurar a possibilidade da existência de alguém tão inclinado à mazela quanto ele. E até mais inclinado, quem sabe.
O jornalismo brasileiro sempre serviu à casa-grande, mesmo porque seus donos moravam e moram nela. Roberto Civita, patrão abriliano, é relativamente novo na corporação. Sua editora, fundada pelo pai Victor, nasceu em 1951 e Veja foi lançada em setembro de 1968. De todo modo, a se considerarem suas intermináveis certezas, trata-se de alguém que não se percebe como intruso, e sim como mestre desbravador, divisor de águas, pastor da grei. O sábio que ilumina o caminho. Roberto Civita não se permite dúvidas, mas um companheiro meu na Veja censurada pela ditadura o definia como inventor da lâmpada Skuromatic, aquela que produz a treva ao meio-dia.
Indiscutível é que a Veja tem assumido a dianteira na arte de ignorar princípios. A revista exibe um currículo excepcional neste campo e cabe perguntar qual seria seu momento mais torpe. Talvez aquele em que divulgou uma lista de figurões encabeçada pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, apontados como donos de contas em paraísos fiscais.
Lista fornecida pelo banqueiro Daniel Dantas, especialista no assunto, conforme informação divulgada pela própria Veja. O orelhudo logo desmentiu a revista, a qual, em revide, relatou seus contatos com DD, sem deixar de declinar-lhes hora e local. A questão, como era previsível, dissolveu-se no ar do trópico. Miúda observação: Dantas conta entre seus advogados, ou contou, com Luiz Eduardo Greenhalgh e Márcio Thomaz Bastos, e este é agora defensor de Cachoeira. É o caso de dizer que nenhuma bala seria perdida?
Sim, sim, mesmo os mais eminentes criminosos merecem defesa em juízo, assim como se admite que jornalistas conversem com contraventores. Tudo depende do uso das informações recebidas. Inaceitável é o conluio. A societas sceleris. A bandidagem em comum. (jornalista Mino Carta – Carta Capital – 04.05.2012)
VEJA, UM CASO SÉRIO
Desde 1996, Marcus Figueiredo investiga os processos eleitorais a partir da cobertura feita pelos jornais Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo. Nesse período, Figueiredo, agora coordenador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), reuniu evidências sólidas para poder afirmar com segurança: “Há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia. Os próprios meios dedicam pouco espaço ao tema”.
Há poucos dias, no entanto, o veterano jornalista Merval Pereira, de O Globo, quebrou essa regra não escrita e se dedicou ao tema. Saiu em defesa da revista Veja, envolvida com questões do receituário da CPI.
“O relacionamento de jornalistas da revista Veja com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e seus asseclas nada tem de ilícito”, assegurou Merval.
Essa afirmação vigorosa se sustenta em bases frágeis. Merval enalteceu o “jornalismo investigativo” praticado na revista. Veja, no entanto, foi parceira de um jogo criminoso. Aliou-se a um contraventor e, no afã de denunciar escândalos, criou escandalosamente um deles. Cachoeira oferecia a munição e Veja atirava.
No futuro, esse episódio e outros deverão ser objeto de estudo acadêmico possivelmente sob o título de “O caso Veja”. Melhor seria abandonar o formalismo acadêmico e chegar a um título mais adequado à tese “Veja é um caso sério”.
Não é a primeira vez que a revista sapateia sobre as regras do jornalismo. Mais do que isso. Frequentemente, ela sai do jogo e -adota o vale-tudo.
Em 2006, por exemplo, Veja foi protagonista de um episódio inédito no jornalismo mundial, ao acusar o então presidente Lula de ter conta no exterior. Na mesma reportagem, no entanto, confessa não ter conseguido comprovar a veracidade do documento usado para fazer sustentar o que denunciava. Só o vale-tudo admite acusação sem provas.
A imprensa brasileira, particularmente, tem assombrosos erros históricos. Um prontuário que inclui, entre outros, a participação na pressão que levou Vargas ao suicídio, em 1954, e quando se tornou porta-voz do movimento de deposição de Jango, em 1964.
A ascensão de um operário ao poder é outro marco divisório da imprensa brasileira. A eleição de Lula acirrou os ânimos dos “barões da mídia”. O noticiário passou a se sustentar, primeiramente, nas divergências políticas e, depois, mas não menos importante, no preconceito de classe. A imprensa adotou o que Marcus Figueiredo chama de “discurso ético de autoqualificação diante dos leitores”.
 No exercício diário, semanal ou semestral, porém, essa propaganda se esfuma. Figueiredo fez um flagrante em 2006:
“(…) o que vimos são diferenças no tratamento conferido aos candidatos, de amplificação de certos temas negativamente associados a Lula, contraposto à benevolência no tratamento de temas espinhosos relacionados aos seus adversários”.
É possível recolher na história das redações inúmeros exemplos de desvios éticos provocados pela busca da informação exclusiva. Mas tudo, em geral, provocado pelo afã de profissionais em busca do “furo” sensacional.
Essa prática se mantém, mas sustentada muitas vezes em parceria criminosa e não em investigação jornalística.
Certas reportagens de Veja nos põem diante de um caso assim. A informação chega à redação de mãos beijadas. No caso, as mãos de Carlinhos Cachoeira.
Jornalista Mauricio Dias – Carta Capital – 06.05.2012
- Mas parece que, pra grande mídia safada, ordinária e pusilânime não tem bandidos, nem corruptos no jornalismo, são todos vestais da moralidade. Seu silêncio corporativo ou cretino é ensurdecedor!
SE HOUVE 'CORRUPÇÃO', MÍDIA SERÁ INVESTIGADA, DIZ RELATOR DE CPI
"Se houve cooptação e corrupção de alguns atores da mídia, isso deve ser investigado", disse nesta quinta-feira (3) o relator da CPI mista do Cachoeira, deputado federal Odair Cunha (PT-MG). Ele afirmou que "não há tema proibido" nos trabalhos da comissão.
- É o mínimo que se espera, né nobre relator, se é para apurar a lamaceira nos quatro podre Poderes, por quê deixar o quarto de fora?!
- Ai me vem a dona Ombudsman ou Ombudswoman, como queirão, da Folha, pálida e dissimuladamente posar de isenta, senão vejamos:

TEMA PROIBIDO
A imprensa deve revelar sua relação com o bicheiro para que o leitor decida o que é eticamente aceitável 
A imprensa tem-se mostrado ágil e eloquente na publicação de qualquer evidência de envolvimento com o superbicheiro de Goiás, Carlos Cachoeira. Já se levantaram suspeitas sobre governadores, senadores, deputados, policiais, empresários, mas reina um silêncio reverente no que tange à própria mídia.
O sujeito nem precisa ter sido pego em conversa direta com Cachoeira, uma citação ao seu nome é suficiente para virar notícia -na semana passada, por exemplo, a Folha destacou uma tentativa de lobby no Ministério da Educação.
Já menções à imprensa, na grande imprensa, têm sido quase ignoradas. A Folha, que tem ombudsman para publicar o que a Redação menospreza, aparece em dois grampos, nada comprometedores.
Num diálogo, Cachoeira comenta nota do Painel, de 7 de julho de 2011, em que o deputado federal Sandro Mabel, de Goiás, nega ser a fonte das denúncias que derrubaram o ministro dos Transportes. O bicheiro se diverte e diz que foi o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) quem espalhou isso em Brasília.
Em outra conversa, o contraventor e Claudio Abreu, na época diretor da Delta, tentam evitar a publicação de uma reportagem. Primeiro, Abreu diz que "nós tamos bem lá", mas depois lamenta não ter contato no jornal. "Queria alguma relação com a Folha."
A Secretaria de Redação não identificou o assunto que incomodou a empreiteira, mas diz que, após o tal telefonema, "a Folha publicou duas reportagens críticas à Delta: uma falando de sobrepreço em reforma no Maracanã e outra sobre paralisação de obra em Cumbica".
A "Veja", que aparece várias vezes nos grampos, publicou apenas um diálogo em que é citada e colocou, no on-line, uma defesa de seus princípios ("Ética jornalística: uma reflexão permanente"). O artigo, do diretor de Redação, afirma que "ter um corrupto como informante não nos corrompe" e lembra ao leitor que "maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações". Cabe ao jornalista avaliar "se o interesse público maior supera mesmo o subproduto indesejável de satisfazer o interesse menor e subalterno da fonte".
Trocando em miúdos: mesmo sendo uma pessoa inidônea, Cachoeira pode ter fornecido à revista dados valiosos, que levaram a importantes denúncias de corrupção.
Do que veio a público até o momento, não há nada de ilegal no relacionamento "Veja"-Cachoeira. O paralelo com o caso Murdoch, que a blogosfera de esquerda tenta emplacar, soa forçado, porque, no caso inglês, há provas de crimes, como escutas ilegais e a corrupção de policiais e autoridades.
Não ser ilegal é diferente, porém, de ser "eticamente aceitável". Foram oferecidas vantagens à fonte? O jornalista sabia como as informações eram obtidas? Tinha conhecimento da relação próxima de Cachoeira com o senador Demóstenes? Há muitas perguntas que só podem ser respondidas se todas as cartas estiverem na mesa.
É preciso divulgar os diálogos relevantes que citem a imprensa. A Secretaria de Redação diz que tem "publicado reportagens a respeito, quando julga que há notícia". "Na sexta, entrevista com o relator da CPI tratava do tema e estava na Primeira Página. Já em abril havia reportagem de Brasília e colunistas escreveram a respeito", afirma.
É pouco. Grampos mostram que a mídia fazia parte do xadrez de Cachoeira. Que essa parte do escândalo seja tratada sem indulgência, com a mesma dureza com que os políticos têm sido cobrados. Permitir-se ser questionado, jogar luz sobre a delicada relação fonte-jornalista, faz parte do jogo democrático. (ombusman da Folha Suzana Singer – Folha – 06.05.2012)
- Claro, veio a público um ou dois diálogos, dos duzentos telefonemas interceptados pela PF, e o bicheiro mafioso ditando a pauta da revista não é o bastante para caracterizar banditismo e não jornalismo investigativo?
- E o corporativismo cretino vai dar mais publicidade de algum outro edificante diálogo entre o jornalista e o mafioso?
- Como não poderia faltar, o “insuspeito” O Globo, vem com este Editorial cretino:

ROBERTO CIVITA NÃO É URBERT MURDOCH
Blogs e veículos de imprensa chapa branca que atuam como linha auxiliar de setores radicais do PT desfecharam uma campanha organizada contra a revista "Veja", na esteira do escândalo Cachoeira/Demóstenes/Delta.
A operação tem todas as características de retaliação pelas várias reportagens da revista das quais biografias de figuras estreladas do partido saíram manchadas, e de denúncias de esquemas de corrupção urdidos em Brasília por partidos da base aliada do governo.
É indisfarçável, ainda, a tentativa de atemorização da imprensa profissional como um todo, algo que esses mesmos setores radicais do PT têm tentado transformar em rotina nos últimos nove anos, sem sucesso, graças ao compromisso, antes do presidente Lula e agora da presidente Dilma Roussef, com a liberdade de expressão.
A manobra se baseia em fragmentos de grampos legais feitos pela Polícia Federal na investigação das atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, pela qual se descobriu a verdadeira face do senador Demóstenes Torres, outrora bastião da moralidade, e, entre outros achados, ligações espúrias de Cachoeira com a construtora Delta.
As gravações registraram vários contatos entre o diretor da Sucursal de "Veja" em Brasília, Policarpo Jr, e Cachoeira. O bicheiro municiou a reportagem da revista com informações e material de vídeo/gravações sobre o baixo mundo da política, de que alguns políticos petistas e aliados fazem parte.
A constatação animou alas radicais do partido a dar o troco. O presidente petista, Rui Falcão, chegou a declarar formalmente que a CPI do Cachoeira iria "desmascarar o mensalão".
Aos poucos, os tais blogs começaram a soltar notas sobre uma suposta conspiração de "Veja" com o bicheiro. E, no fim de semana, reportagens de TV e na mídia impressa chapas brancas, devidamente replicados na internet, compararam Roberto Civita, da Abril, editora da revista, a Rupert Murdoch, o australiano-americano sob cerrada pressão na Inglaterra, devido aos crimes cometidos pelo seu jornal "News of the World", fechado pelo próprio Murdoch.
Comparar Civita a Murdoch é tosco exercício de má-fé, pois o jornal inglês invadiu, ele próprio, a privacidade alheia.
Quer-se produzir um escândalo de imprensa sobre um contato repórter-fonte. Cada organização jornalística tem códigos, em que as regras sobre este relacionamento — sem o qual não existe notícia — têm destaque, pela sua importância.
Como inexiste notícia passada de forma desinteressada, é preciso extremo cuidado principalmente no tratamento de informações vazadas por fontes no anonimato.
Até aqui, nenhuma das gravações divulgadas indica que o diretor de “Veja” estivesse a serviço do bicheiro, como afirmam os blogs, ou com ele trocasse favores espúrios. Ao contrário, numa das gravações, o bicheiro se irrita com o fato de municiar o jornalista com informações e dele nada receber em troca.
Estabelecem as Organizações Globo em um dos itens de seus Princípios Editoriais: "(...) é altamente recomendável que a relação com a fonte, por mais próxima que seja, não se transforme em relação de amizade. A lealdade do jornalista é com a notícia".
E em busca da notícia o repórter não pode escolher fontes. Mas as informações que vêm delas devem ser analisadas e confirmadas, antes da publicação. E nada pode ser oferecido em troca, com a óbvia exceção do anonimato, quando necessário.
O próprio braço sindical do PT, durante a CPI de PC/Collor, abasteceu a imprensa com informações vazadas ilegalmente, a partir da quebra do sigilo bancário e fiscal de PC e outros.
O "Washington Post" só pôde elucidar a invasão de um escritório democrata no conjunto Watergate porque um alto funcionário do FBI, o "Garganta Profunda", repassou a seus jornalistas, ilegalmente, informações sigilosas.
Só alguém de dentro do esquema do mensalão poderia denunciá-lo. Coube a Roberto Jefferson esta tarefa.
A questão é como processar as informações obtidas da fonte, a partir do interesse público que elas tenham. E não houve desmentidos das reportagens de "Veja" que irritaram alas do PT.
Ao contrário, a maior parte delas resultou em atitudes firmes da presidente Dilma Roussef, que demitiu ministros e funcionários, no que ficou conhecido no início do governo como uma faxina ética.
Editorial de O Globo – 07.05.2012
- Não é um primor!!!
- O Murdoch fez arapongagem e corrompeu gente é bandido, o tal do Civita plantou falsos escândalos pra atender interesses do mafioso; inventou um áudio pra derrubar o honrado delegado Paulo Lacerda que não dava mole a corruptos da turma do andar de cima, jornalista da sua revista tenta invadir apartamento de hotel onde estava hospedado o mensaleiro-mor, é um santo, acusá-lo seria uma tentativa de mordaça à imprensa, intimidação, vingança e outras baboseiras!
- E o que imunizaria seu Civita e seu diretor da sucursal de Brasília de sentar lá na CPI para deporem sobre suas relações promíscuas com o mafioso? Tem que sentar sim, ele e todos que tiveram envolvimento com o bandido, inclusive, gente do Poder Judiciário!
- E vamos parar com esta cantilena de que, quem acredita que o Mensalão existiu, como de fato existiu, é de direita, quem acredita na bandidagem da Veja é de esquerda e chapa branca, haja vista que, não sou chapa nenhuma e não acredito em ideologia nenhuma, até porque, é tudo farinha do mesmo saco, mas, pra mim, existiu sim o Mensalão e a revista Veja fez sim banditismo mancomunado com o mafioso!
- Agora, na verdade, o que lhes faltam é vergonha na cara ou coragem de fazerem mea culpa e admitirem que a revista bandida, muitas vezes, serviu fonte pra eles também repercutirem “escândalos” fabricados por um mafioso!


O delegado Paulo Lacerda, que por seis anos e meio dirigiu a Polícia Federal e a Abin durante os governos Lula, aguarda um pedido de desculpas. Ele espera (talvez sentado) que Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o senador Demóstenes Torres reconheçam as respectivas responsabilidades nos seus dois anos e meio de exílio.
Início da tarde de 9 de setembro de 2008. A sessão vai começar em instantes. O delegado Paulo Lacerda, diretor da Abin, está na ante-sala da Comissão Mista das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. Uma dezena de parlamentares na sala. Sorrateiro, quase sem ser notado, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, aproxima-se de Paulo Lacerda e diz:
- Eu o conheço. Sei que o senhor é um homem sério e, com certeza, não está envolvido com estes fatos, com grampos. Estou aqui pessoalmente para lhe prestar minha solidariedade e demonstrar o meu apreço…
Exatos dois meses antes, a Polícia Federal havia prendido o banqueiro Daniel Dantas na Operação Satiagraha, comandada pelo delegado Protógenes Queiroz, hoje deputado federal do PCdoB (SP).
No rastro da operação, e tornados personagens de reportagem da Revista Veja de 3 de setembro, o senador Demóstenes Torres e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), denunciaram: tinham sido grampeados pela Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, dirigida por Paulo Lacerda.
 O juiz Mendes, em companhia de outros ministros do STF, fora ao Palácio do Planalto "chamar o presidente Lula às falas". Paulo Lacerda seria temporariamente suspenso de suas funções; depois, sob intensa pressão política, seguiu para o exílio. Por quase dois anos e meio, com a família junto, Paulo Lacerda foi Adido Policial na embaixada do Brasil em Portugal.
Nessa tarde de 9 de setembro de 2008, Lacerda ouve, perplexo, a manifestação de solidariedade sussurrada por Demóstenes, justamente um dos homens que o acusam de ter comandado grampos durante a Satiagraha. Acusam-no de ter ordenado, ou permitido, escuta ilegal contra um senador da República e um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Recuperado da surpresa, percebendo a pressa de Demóstenes, prestes a deixar a sala, Paulo Lacerda responde ao senador:
- Que bom que o senhor pensa assim, que vê as coisas desse modo.  A sessão já vai começar e aí o senhor terá a oportunidade de dizer isso, de dizer a verdade, e esclarecer as coisas…
- Tenho um compromisso, vou dar uma saidinha, mas voltarei a tempo – promete o senador Demóstenes Torres.
A sessão arrastou-se por horas. O senador Demóstenes, o acusador, não voltou.
Naquela tarde, o delegado Lacerda foi duramente questionado. E acusado de ter montado um esquema de grampos ilegais na Abin. Em vão, ele repetia:
- Não comandei, não participei, não compactuei, nem tomei conhecimento de qualquer ilegalidade no procedimento da Abin…
Naquele dia, a estrela da comissão foi o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Às 16h53, Virgílio perguntou a Paulo Lacerda se o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tinha mentido ao dizer que a Abin possuía "equipamento de escutas". Lacerda pediu ao senador para "fazer a pergunta a Jobim".
Levemente exaltado, com um tom avermelhado na pele, o político amazonense bradou: disse não ser um "preso", nem estar "pendurado" num pau-de-arara. E que Paulo Lacerda não estava "numa delegacia" e, sim, numa sessão do Congresso. Como acusado.
Fim da sessão. O senador Arthur Virgílio se aproxima de Paulo Lacerda e discorre sobre o que é a política:
- O senhor entende… eu sou da oposição, temos que ser duros…
Paulo Lacerda é o delegado que comandou a prisão de PC Farias e a investigação do chamado "Caso Collor", quando mais de 400 empresas e 100 grandes empresários foram indiciados num inquérito de 100 mil páginas. Tudo, claro, dormitou nas gavetas do Judiciário, ninguém acompanhou nada e tudo prescreveu.
Anos depois, no governo Lula e com o Ministério da Justiça sob direção de Márcio Thomaz Bastos, por quase cinco anos Paulo Lacerda dirigiu – e refundou – a Polícia Federal. A PF teve, então, orçamento que jamais teve ou voltaria a ter.
Mais de 5 mil operações foram realizadas, centenas de criminosos de "colarinho branco" foram presos, o PCC foi atacado em seu coração financeiro. Na Satiagraha, a PF, já sob direção de Luis Fernando Correa, dividiu-se. Uma banda trabalhou para prender Daniel Dantas e os seus. Outra banda trabalhou contra a Operação; com a estreita colaboração, digamos assim, de jornalistas e colunistas que seguem por aí.
Paulo Lacerda, no comando da Abin, foi acusado por um grampo que nunca ninguém ouviu, que, pelo até hoje se sabe, nunca existiu. Demóstenes e Gilmar Mendes, por exemplo, nunca ouviram o suposto grampo; souberam por uma transcrição.
De resto, aquele teria sido um grampo inédito na história da espionagem. Não flagrou nenhum conversa imprópria. Um grampo a favor.
A Polícia Federal, ao investigar o caso, não encontrou vestígio algum de grampo feito pela Abin. Mas, claro, a notícia de inexistência do grampo saiu em poucas linhas, escondida, aqui e ali.
Quase quatro anos depois, caiu a máscara de Demóstenes Torres, o homem de muitas faces. Uma delas abrigava em seu gabinete uma enteada do amigo, o ministro Gilmar Mendes.
Paulo Lacerda voltou do exílio. Toca sua vida. E aguarda que Demóstenes Torres e Gilmar Mendes, entre tantos outros, lhe peçam desculpas.
- Ah, num país sério, saberíamos muito bem as consequências!!!

quinta-feira, maio 10, 2012




























SIMPLES ASSIM
Dr. Fernando Martins Zauppa, promotor de Justiça fala sobre impunidade
- Como sempre disse, os autos escalões do nosso mavioso Poder Judiciário é cúmplice da impunidade que reina no país.
- As vezes fico pensando que sou maluco e me reconforto quando vejo esta coincidência de pontos de vista.
- Pois é, no país da Constituição “Cidadã” onde preponderam os direitos e garantias individuais... da bandidagem, é claro, sobre os do cidadão de bem o que acontece é isso aí ó, o rabo abana o cachorro:
CIDADÃO TRABALHADOR LEVA “DURA” E “GERAL” DE VAGABUNDO
Isto aconteceu em São Paulo no fim de semana passado.


CHARGES.COM.BR
- Pelo menos desta vez não foi necessário comprar cidadania de ninguém!
- A propósito, será que a “perícia” vai constatar que ele foi vítima de um ladrão de placas que durante o trajeto conseguiu a pé emparelhar com o bólido e roubar a placa da frente, embora não tenha marcas de que ela teria sido colocada?!


AMENIDADES
NARRATIVA DE UM AMIGO DE INFÂNCIA
Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.
Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo interferiu tentando argumentar:
- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos
respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!

CCJ APROVA FIM DA NOMEAÇÃO POLÍTICA PARA CHEFE DO MP
Objetivo da proposta é substituir a lista tríplice para escolha do procurador-geral dos Estados pela eleição entre os integrantes de carreira
Os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovaram proposta que muda a forma de escolha do procurador-geral nos Estados, trocando a lista tríplice por eleição entre os integrantes de carreira. A ideia é acabar com a nomeação política para o chefe do Ministério Público pelos governadores de Estado. Recentemente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, contrariou setores do MP estadual quando indicou um derrotado em eleição interna para o cargo.
...
A proposta aprovada pela CCJ altera a Constituição e será analisada agora por uma comissão especial antes de chegar ao plenário da Câmara. O texto do projeto estabelece que os chefes dos ministérios públicos dos Estados e do Distrito Federal - os procuradores-gerais de Justiça - serão eleitos pelos integrantes da carreira. Eles serão nomeados pelo chefe do Poder Executivo, depois de a escolha ser aprovada pela maioria absoluta da Assembleia Legislativa do Estado.
- Se quisessem fazer mesmo alguma coisa moralizadora, criariam uma lei dando independência, inclusive orçamentária, e autonomia total ao Ministério Público!
- E por que esta conversa de ser “aprovado” pelo Legislativo?
- A propósito:
BRIGA POLÍTICA DEIXA MINISTÉRIO PÚBLICO EM SAIA JUSTA
Em meio à guerra de Garotinho e Cabral, conselho decide sobre investigação
Está nas mãos do Conselho Superior do Ministério Público a decisão do procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, de arquivar as investigações sobre supostas irregularidades provocadas pela amizade entre o governador Sérgio Cabral (PMDB) e os empresários Fernando Cavendish e Eike Batista. E agora a possibilidade de o governo beneficiar, principalmente, a Delta Construções voltou a ser o centro das atenções após fotos e vídeos mostrarem Cabral com Cavendish, dono da empreiteira, em confraternização em Paris e a revelação criou uma saia justa no Ministério Público.
Conselheiros ouvidos pelo DIA estão preocupados com a possibilidade de a instituição ficar com a imagem de servir a Cabral em vez de investigá-lo. Mas, para o procurador-geral de Justiça, as fotos e vídeos não trazem novidades para o caso. “O governador nunca negou a amizade com o Cavendish. Estou convicto de que não há nenhuma prova de improbidade administrativa e de que o meu arquivamento será mantido”, afirmou Lopes.
...
- É nisso que dá a falta de autonomia do Ministério Público e o poder majestático do governador escolher o procurador-Geral de Justiça!
- Se bem que na republiqueta amoral e aética estão pouco ligando para a desmoralização das instituições republicanas, está aí o Carlinhos Cachoeira do Brasil que não me deixa mentir!


O ESQUEMA CACHOEIRA E O GOVERNO SERRA
CPI e Ministério Público investigam como o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira atuou em São Paulo através de contratos da construtora Delta com a Prefeitura e o Estado em obras na marginal Tietê
Os desdobramentos da Operação Monte Carlo, que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com governos estaduais e municipais, chegaram ao principal bunker da oposição: o Estado de São Paulo. Em Brasília, parlamentares que compõem a “CPI do Cachoeira” já tiveram acesso a conversas telefônicas gravadas com autorização judicial entre junho do ano passado e janeiro deste ano. Elas apontam que a construtora Delta, braço operacional e financeiro do grupo do contraventor, foi favorecida nas gestões de José Serra (PSDB) e de seu afilhado político Gilberto Kassab (PSD) na prefeitura e também quando o tucano ocupou o governo do Estado. Em 31 de janeiro deste ano, por exemplo, Carlinhos Cachoeira telefona para Cláudio Abreu, o representante da empreiteira na região Centro-Oeste, atualmente preso sob a acusação de fraudar licitações e superfaturar obras. Na ligação o bicheiro pergunta se Abreu teria conversado com Fernando Cavendish, oficialmente o dono da construtora, sobre “o negócio do Kassab”. Em seguida, diz a Abreu que o prefeito de São Paulo “triplicou o contrato”. Essa conversa, segundo membros da CPI e do Ministério Público de São Paulo, é um dos indícios de que a organização de Cachoeira também teria atuado com os tucanos e seus aliados em São Paulo.
...
A Delta começou a prestar serviços à capital paulista em 2005, quando Serra assumiu o comando do município. Inicialmente, os contratos somavam R$ 11 milhões. A partir de 2006, quando Serra deixou a prefeitura e venceu as eleições para governador, os negócios da empreiteira com o município se multiplicaram, em muitos casos sem licitação. Em 2010, ano em que o tucano disputou a Presidência, os repasses chegaram a R$ 36,4 milhões. Entre 2008 e 2011, os pagamentos da prefeitura para a Delta ultrapassaram R$ 167 milhões. O que chama mais a atenção da CPI e do Ministério Público de São Paulo, porém, é o fato de a Delta ter vencido em outubro do ano passado uma concorrência para limpeza urbana no valor de R$ 1,1 bilhão. O MP abriu um inquérito para apurar se houve fraude na licitação. Há suspeitas de uso de documentos falsos e de edital dirigido. “Se a Delta cometeu essas irregularidades em outros Estados e municípios, precisamos apurar se isso ocorreu também em São Paulo”, diz o promotor Silvio Marques, do Patrimônio Público.
...
Entre a papelada, o promotor receberá a transcrição de uma conversa gravada com autorização judicial ocorrida em 4 de agosto do ano passado. No diálogo, a que ISTOÉ teve acesso, um homem identificado como Jorge pergunta para Gleyb Ferreira, segundo a PF uma espécie de “faz-tudo” de Cachoeira, sobre o edital de uma licitação. “E aí, evoluiu aquele negócio?”, pergunta Jorge. “Aguardamos estar com o edital hoje à tarde. O Carlinhos (Cachoeira) quer que a gente converse com o Heraldo (Puccini Neto, representante da Delta na região Sudeste).
...
Se a Delta multiplicou seus contratos com a prefeitura entre 2005 e 2011, um movimento semelhante ocorreu com o governo de São Paulo, quando Serra chegou ao Palácio dos Bandeirantes em janeiro de 2007. Durante o mandato do tucano, a construtora recebeu R$ 664 milhões do governo paulista. O valor corresponde a 83% de todos os 27 convênios firmados pela Delta com o Estado de São Paulo na última década.
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Segundo documentos obtidos por ISTOÉ, a obra da Marginal era acompanhada dentro do governo de São Paulo por Delson José Amador e Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que no PSDB é identificado como um dos arrecadadores das campanhas eleitorais de Serra. Tanto Paulo Preto como Amador são citados na Operação Castelo da Areia, da Polícia Federal, por suposto envolvimento com empreiteiras. Pelo lado da Delta, o responsável pelo gerenciamento da obra era o diretor da empreiteira para a região Sudeste, Heraldo Puccini Neto. Ele está foragido, após ter a prisão preventiva decretada por envolvimento em suposto esquema de fraude em licitações na área de transporte público do Distrito Federal. “A apuração sobre os contratos da Delta com o governo paulista pode levar ao caixa 2 dos tucanos em São Paulo”, afirma o deputado estadual João Paulo Rillo (PT). “Não podemos nos limitar a fazer uma análise política”, diz o líder tucano Álvaro Dias (PR). “Devemos checar todos os contratos da Delta para saber de que forma foram celebrados e se os preços praticados foram justos. Afinal, a empresa foi a principal patrocinadora da relação do bicheiro Cachoeira com os recursos públicos.”
- Pois é, muita água poluída ainda vai correr por baixo desta Cachoeira e muita gente ainda vai se intoxicar nela!

TIROTEIO
"Eu torço para que a correnteza da cachoeira afogue gente graúda, limpe a corrupção e mande muitos grã-finos para fazer companhia ao Carlinhos no presídio."
(deputado Domingos Dutra (PT-MA), sobre a lista de autoridades e empresários tragados pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que agora passará a ser objeto de uma CPI no Congresso Nacional - coluna Painel – Folha – 01.05.2012)
- Doce ilusão, se escândalos infinitamente menores, os altos escalões do respeitabilíssimo Poder Judiciário, quando os crimes não prescrevem, absolve todo mundo por “falta de provas”, imagine este aí onde, pelo desaguar da cachoeira, vai descer muita gente graúda do próprio Poder vai dar alguma coisa!
- Pra isto acontecer, dez Operações Mãos Limpas e quinze Quedas da Bastilha não seriam suficientes!

LIXÃO DE GRAMACHO TEM 78 PESSOAS SEM NENHUM DOCUMENTO
Órfãos do Poder Público durante anos, eles nunca puderam fazer um crediário, abrir conta no banco ou ter uma matrícula na escola. Agora, com o fim do lixão e a promessa de uma indenização de R$ 14 mil por catador, a identificação virou um item de primeira necessidade.
— Ninguém sabe mesmo que eu existo. Disso, eu tenho certeza. Eu não existo, eu consto como nada no mundo — diz Alda, de 26 anos, moradora do entorno do lixão de Jardim Gramacho, respondendo à pergunta de como se sentia por nunca ter tido uma certidão de nascimento ou qualquer documento de identidade.
Morador do Beco da Bosta sem número, o catador Rogério Gonçalves, o Joe, de 35 anos, descansa da “arada” no lixão e toma um trago, em frente ao Bar do Vizinho, na Tocantins. Faz a “catação” há 20 anos. Há quatro, não tem documento algum.
— Eu dormi no mundo — afirma Joe.
Existe uma lei da natureza pela qual os homens e os urubus dividem a fome e a sede na rampa do aterro sanitário de Jardim Gramacho. Mexem e remexem em papéis sujos, na dureza do aço; espalham o enxofre. Suportam o cheiro do chorume.
- Nada como vivermos sob a égide da Constituição “Cidadã” e do 4º. Segredo de Fátima descoberto em operações da Polícia Federal que investiga e descobre a roubalheira do dinheiro público, mas a republiqueta fica indignada, protesta e quer prender e arrembentar quem vazou informações quando o lixão da turma do andar de cima vem à tona!
- Mas vida que segue, mais importante são as emoções do lixão da novela Avenida Brasil que o país pára para assistir, se emocionar e comentar no dia seguinte de cada capítulo!

DNA DE CRIMINOSOS VIOLENTOS
Objetivo é comparar com material genético de vestígios do local do crime.
Gerenciamento do banco de dados será regulamentado pelo Executivo.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) projeto de que tornará obrigatória a identificação genética, por meio de DNA, de condenados por crimes hediondos ou crimes violentos contra a pessoa. O objetivo é auxiliar nas investigações de crimes cometidos por ex-detentos. A proposta já foi aprovada pelo Senado e seguirá agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
O DNA é o material genético contidos nas células do corpo humano. Cada pessoa tem uma combinação genética diferente e única, que funciona como uma identidade pessoal.
A lei entrará em vigor 180 dias após a sua publicação. A partir dessa data, os condenados por crime praticado dolosamente (de forma intencional) com "violência de natureza grave contra pessoa" serão submetidos obrigatoriamente à identificação do perfil genético.
- Isto já existe em quase todo o mundo civilizado, mas, macacos me mordam se os ultra-hiper-garantistas não ingressarão no respeitabilíssimo STF argüindo inconstitucionalidade da lei!


A BOLA DE CRISTAL DE MORGAN STANLEY
O diretor do banco diz que a economia brasileira corre perigo e que collor fez o plano real em 1994
O último número da prestigiosa revista "Foreign Affairs" publica um artigo de Ruchir Sharma, chefe da seção de mercados emergentes do banco Morgan Stanley, intitulado "Bearish on Brasil". Numa tradução livre e benevolente, poderia ser "Acautelem-se com o Brasil". O termo "bearish" vem do dialeto das Bolsas, tomando emprestado o gesto dos ursos (bears) que jogam para baixo tudo o que pegam.
Sharma sustenta que a festa brasileira pode estar no fim porque depende da fartura de dinheiro e da demanda internacional por produtos primários: "Esse apetite global está começando a cair. Se o Brasil não tomar medidas para diversificar e expandir seu crescimento, brevemente cairá junto". Ele mostra que o crescimento da economia brasileira é medíocre, a indústria vai mal e os preços do andar de cima estão enlouquecidos.
O artigo é instigante quando sustenta que o Brasil é uma espécie de não China. Aqui busca-se a estabilidade econômica, lá, o crescimento; cá, o real está sobrevalorizado, lá, o yuan é barato. Pindorama tem juros altos e sua taxa de investimento está em 19% do PIB, enquanto o Império do Meio, com juros baixos, investe perto de 50%.
Segundo Sharma, o Brasil só evitará a próxima crise se abrir a economia, reformar a Previdência, mudar seu sistema tributário e, sobretudo, redimensionar suas políticas sociais.
"Foreign Affairs" é um púlpito nobre. Foi lá que o diplomata George Kennan publicou em 1947, sob o pseudônimo de Mr. X, o artigo "As Bases da Conduta Soviética", ensinando que o comunismo deveria ser contido politicamente.
A credencial de Sharma é sua posição no Morgan Stanley. Essas casas bancárias existem para ganhar dinheiro e suas competências são medidas pelos balanços, não pela qualidade de suas previsões públicas.
Em abril de 2002, durante a campanha presidencial, o banco rebaixou o valor dos papéis brasileiros e, em poucos dias, eles caíram de 79,21% do valor de face para 74,21%. Em maio, anunciou que os mesmos papéis valiam entre 79% e 81%. Quem comprou na baixa ganhou um dinheirinho rápido.
Ao pé do artigo de Sharma, a "Foreign Affairs" informa que o texto é uma adaptação de um capítulo de seu livro "Breakout Nations" ("Nações em Ascensão - Em Busca dos Próximos Milagres Econômicos"), cujo e-book está a US$ 12,99. Pela sua conta, o Brasil fica de fora.
Os problemas que ele apontou são reais, mas o coração de sua tese está lá: "Enquanto a China começa a estudar a criação de um estado de bem-estar social, o Brasil construiu um pelo qual não pode pagar". Nesse ponto, a opinião do autor deve ser medida pela sua experiência.
Sharma informa que há 15 anos passa uma semana de cada mês viajando por países emergentes, visitando o interior, rodando nas estradas.
De suas viagens pelo Brasil expôs um conhecimento estatístico sólido, mas, quando chegou à vida real, sobrevalorizou-se. Em alguns casos, com vinhetas folclóricas, pois pagar R$ 43 por um coquetel de champanhe com suco de pêssego a "uma garota de Ipanema" é coisa de otário.
Há endinheirados que se locomovem de helicóptero em São Paulo, e o tráfego desses engenhos surpreendeu David Rockefeller, mas dizer que "os CEOs das grandes empresas brasileiras desenvolveram um sistema de transporte alternativo" é forte.
Em outros casos, exagera: um apartamento no Leblon pode estar a preços absurdos, porém não custa mais que outro com vista para o Central Park de Nova York. Um banqueiro não pode dizer que depois do "cruzeiro" o Brasil teve uma moeda chamada "cruzero". Até aí, diga-se que se está procurando pelo em ovo. Contudo, ele informa o seguinte:
"O maior responsável pelo controle da hiperinflação foi Fernando Collor de Mello, que em 1994 acabou com a criação de novas moedas criando o real, atrelado ao dólar".
Collor saiu do governo em 1992. Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda, criou o real em 1994, e ele não foi "atrelado ao dólar."
A "Foreign Affairs" já teve melhores editores. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 06.05.2012)
- Vou te contar, se o distinto orientar seus clientes baseado nas informações que tem sobre o Brasil eles estão falidos, pra não dizer outra coisa, mais seguro seria consultar a Mãe Dinah, garanto que o percentual de acertos seria maior!
- Eu hein, parece dica psicografada pelo saudoso Stanislaw Ponte Preta!

MAIOR BANCO DA EUROPA TEM LUCRO DE US$ 6,8 BI NO 1º TRIMESTRE
O HSBC, maior banco da Europa, superou expectativas com um lucro de quase US$ 7 bilhões no primeiro trimestre graças à forte retomada no segmento de banco de investimento e à queda de empréstimos duvidosos nos Estados Unidos.
O banco disse nesta terça-feira ter feito progresso em todas as áreas de estratégia, incluindo economia de custos, e que cortou 14 mil empregos desde o ano passado como parte do plano do presidente-executivo Stuart Gulliver de aumentar a rentabilidade. Isso também incluiu sair de áreas em que o banco não tem escala e aumentar o foco na Ásia.
O HSBC teve lucro subjacente no primeiro trimestre de US$ 6,8 bilhões, alta de 25% no ano e acima dos US$ 5,8 bilhões esperados por analistas. O lucro estatutário foi de US$ 4,3 bilhões, prejudicado por um impacto negativo de US$ 2,6 bilhões da movimentação no valor de sua própria dívida.
- Aí tá certo, enquanto isso os países europeus vão cortando os benefícios sociais e aumentando a idade para aposentadoria para conter a “crise”, criada por eles mesmos e, para a grande mídia safada, ordinária e pusilânime com seus cretinos “especialistas em economia”, medidas necessárias para o ajuste econômico!

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO É A MAIS INCHADA DO PAÍS
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) é a mais inchada do País, com 4.328 funcionários (a paulista, com 24 deputados a mais, tem 468 servidores a menos), revela levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nos Legislativos estaduais. A Assembleia paulista é líder em carros oficiais (165) - quanto às despesas com combustível, os maiores consumidores são os deputados de Mato Grosso, que torram R$ 470 mil em gasolina por mês, mais que fluminenses e paulistas somados.
...
- Se tudo fosse isto naquela respeitabilíssima casa onde tem até mandante de homicídio legislando, mas, claro, presumivelmente inocente!

APOIO 
Citado no inquérito do Cachoeiragate, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Guilherme Caputo foi levado por juízes do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás à NeoQuímica para pedir patrocínio para um seminário de direito desportivo. (coluna Painel – Folha – 01.05.2012)
- Eu tô dizendo que muita água ainda vai rolar desta Cachoeira!

NÃO DIGAM...
Apontado como informante de Cachoeira, o delegado Deuselino Valadares, que foi flagrado usando carro do grupo, ligou para o comando da PF em 7 de março para reclamar do bloqueio de suas contas.
... que não avisei Com voz de choro, ele reclama: "Bloquearam minha conta, meu salário. Tenho dois filhos pra criar. Estão querendo me fazer virar bandido. Se for fazer eu virar bandido, vou virar bandido. Vou ter que assaltar na rua pra dar comida pros meus filhos". (coluna Painel – Folha – 08.05.2012)
- Ah bom!
- Os descendentes de Macunaíma não são mole não, é o que é que o nobre delegado pensa o que é um agente público fazendo parte de uma quadrilha de mafioso?