SIMPLES ASSIM
Dr. Fernando Martins
Zauppa, promotor de Justiça fala sobre impunidade
- Como sempre disse, os autos escalões do nosso mavioso Poder
Judiciário é cúmplice da impunidade que reina no país.
- As vezes fico pensando que sou maluco e me reconforto
quando vejo esta coincidência de pontos de vista.
- Pois é, no país da Constituição “Cidadã” onde preponderam
os direitos e garantias individuais... da bandidagem, é claro, sobre os do
cidadão de bem o que acontece é isso aí ó, o rabo abana o cachorro:
CIDADÃO TRABALHADOR
LEVA “DURA” E “GERAL” DE VAGABUNDO
Isto aconteceu em São Paulo no fim de semana passado.
CHARGES.COM.BR
- Pelo menos desta vez não foi necessário comprar cidadania
de ninguém!
- A propósito, será que a “perícia” vai constatar que ele
foi vítima de um ladrão de placas que durante o trajeto conseguiu a pé
emparelhar com o bólido e roubar a placa da frente, embora não tenha marcas de
que ela teria sido colocada?!
AMENIDADES
NARRATIVA DE UM AMIGO DE INFÂNCIA
Outro dia estava no mercado quando vi no final do corredor
um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o
reencontro me aproximei já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!!!!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o
Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o
meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma
frequentar o mercado.
Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo
de grande homossexual.
Nessa hora antes mesmo de eu me defender o Oswaldo
interferiu tentando argumentar:
- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de
escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se
trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema
no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos
durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem
amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum
churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da
gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei
o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o
Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje
estamos
respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
Moral da história: Nos dias de hoje é um perigo encontrar
velhos amigos!
CCJ APROVA FIM DA
NOMEAÇÃO POLÍTICA PARA CHEFE DO MP
Objetivo da proposta é substituir a lista tríplice para
escolha do procurador-geral dos Estados pela eleição entre os integrantes de
carreira
Os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
aprovaram proposta que muda a forma de escolha do procurador-geral
nos Estados, trocando a lista tríplice por eleição entre os integrantes de
carreira. A ideia é acabar com a nomeação política para o chefe do Ministério
Público pelos governadores de Estado. Recentemente, o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, contrariou setores do MP estadual quando indicou um derrotado
em eleição interna para o cargo.
...
A proposta aprovada pela CCJ altera a Constituição e será
analisada agora por uma comissão especial antes de chegar ao plenário da
Câmara. O texto do projeto estabelece que os chefes dos ministérios públicos
dos Estados e do Distrito Federal - os procuradores-gerais de Justiça - serão
eleitos pelos integrantes da carreira. Eles serão nomeados pelo chefe do Poder
Executivo, depois de a escolha ser aprovada pela maioria absoluta da Assembleia
Legislativa do Estado.
- Se quisessem fazer mesmo alguma coisa moralizadora,
criariam uma lei dando independência, inclusive orçamentária, e autonomia total
ao Ministério Público!
- E por que esta conversa de ser “aprovado” pelo Legislativo?
- A propósito:
BRIGA POLÍTICA DEIXA
MINISTÉRIO PÚBLICO EM SAIA JUSTA
Em meio à guerra de Garotinho e Cabral, conselho decide
sobre investigação
Está nas mãos do Conselho Superior do Ministério Público a
decisão do procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, de arquivar as
investigações sobre supostas irregularidades provocadas pela amizade entre o
governador Sérgio Cabral (PMDB) e os empresários Fernando Cavendish e Eike
Batista. E agora a possibilidade de o governo beneficiar, principalmente, a
Delta Construções voltou a ser o centro das atenções após fotos e vídeos
mostrarem Cabral com Cavendish, dono da empreiteira, em confraternização em
Paris e a revelação criou uma saia justa no Ministério Público.
Conselheiros ouvidos pelo DIA estão preocupados com a
possibilidade de a instituição ficar com a imagem de servir a Cabral em vez de
investigá-lo. Mas, para o procurador-geral de Justiça, as fotos e vídeos não
trazem novidades para o caso. “O governador nunca negou a amizade com o
Cavendish. Estou convicto de que não há nenhuma prova de improbidade
administrativa e de que o meu arquivamento será mantido”, afirmou Lopes.
...
- É nisso que dá a falta de autonomia do Ministério Público e
o poder majestático do governador escolher o procurador-Geral de Justiça!
- Se bem que na republiqueta amoral e aética estão pouco
ligando para a desmoralização das instituições republicanas, está aí o
Carlinhos Cachoeira do Brasil que não
me deixa mentir!
CPI e Ministério Público investigam como o grupo do bicheiro
Carlinhos Cachoeira atuou em São Paulo através de contratos da construtora
Delta com a Prefeitura e o Estado em obras na marginal Tietê
Os desdobramentos da Operação Monte Carlo, que investiga as
relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com governos estaduais e municipais,
chegaram ao principal bunker da oposição: o Estado de São Paulo. Em Brasília,
parlamentares que compõem a “CPI do Cachoeira” já tiveram acesso a conversas
telefônicas gravadas com autorização judicial entre junho do ano passado e
janeiro deste ano. Elas apontam que a construtora Delta, braço operacional e
financeiro do grupo do contraventor, foi favorecida nas gestões de José Serra
(PSDB) e de seu afilhado político Gilberto Kassab (PSD) na prefeitura e também
quando o tucano ocupou o governo do Estado. Em 31 de janeiro deste ano, por
exemplo, Carlinhos Cachoeira telefona para Cláudio Abreu, o representante da
empreiteira na região Centro-Oeste, atualmente preso sob a acusação de fraudar
licitações e superfaturar obras. Na ligação o bicheiro pergunta se Abreu teria
conversado com Fernando Cavendish, oficialmente o dono da construtora, sobre “o
negócio do Kassab”. Em seguida, diz a Abreu que o prefeito de São Paulo
“triplicou o contrato”. Essa conversa, segundo membros da CPI e do Ministério
Público de São Paulo, é um dos indícios de que a organização de Cachoeira
também teria atuado com os tucanos e seus aliados em São Paulo.
...
A Delta começou a prestar serviços à capital paulista em
2005, quando Serra assumiu o comando do município. Inicialmente, os contratos
somavam R$ 11 milhões. A partir de 2006, quando Serra deixou a prefeitura e
venceu as eleições para governador, os negócios da empreiteira com o município
se multiplicaram, em muitos casos sem licitação. Em 2010,
ano em que o tucano disputou a Presidência, os repasses chegaram a R$ 36,4 milhões. Entre 2008 e 2011,
os pagamentos da prefeitura para a Delta ultrapassaram R$ 167
milhões. O que chama mais a atenção da CPI e do Ministério Público
de São Paulo, porém, é o fato de a Delta
ter vencido em outubro do ano passado uma concorrência para limpeza urbana no
valor de R$ 1,1 bilhão. O MP abriu um inquérito para apurar se houve fraude
na licitação. Há suspeitas de uso de documentos falsos e de edital dirigido.
“Se a Delta cometeu essas irregularidades em outros Estados e municípios,
precisamos apurar se isso ocorreu também em São Paulo”, diz o promotor Silvio
Marques, do Patrimônio Público.
...
Entre a papelada, o promotor receberá a transcrição de uma
conversa gravada com autorização judicial ocorrida em 4 de agosto do ano
passado. No diálogo, a que ISTOÉ teve acesso, um homem identificado como Jorge
pergunta para Gleyb Ferreira, segundo a PF uma espécie de “faz-tudo” de
Cachoeira, sobre o edital de uma licitação. “E aí, evoluiu aquele negócio?”,
pergunta Jorge. “Aguardamos estar com o edital hoje à tarde. O Carlinhos
(Cachoeira) quer que a gente converse com o Heraldo (Puccini Neto,
representante da Delta na região Sudeste).
...
Se a Delta multiplicou seus contratos com a prefeitura entre
2005 e 2011, um movimento semelhante ocorreu com o governo de São Paulo, quando
Serra chegou ao Palácio dos Bandeirantes em janeiro de 2007. Durante o mandato
do tucano, a construtora recebeu R$ 664 milhões do governo paulista. O valor
corresponde a 83% de todos os 27 convênios firmados pela Delta com o Estado de
São Paulo na última década.
...
Segundo documentos obtidos por ISTOÉ, a obra da Marginal era
acompanhada dentro do governo de São Paulo por Delson José Amador e Paulo
Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, que no PSDB é identificado como um
dos arrecadadores das campanhas eleitorais de Serra. Tanto Paulo Preto como
Amador são citados na Operação Castelo da Areia, da Polícia Federal, por
suposto envolvimento com empreiteiras. Pelo lado da Delta, o responsável pelo
gerenciamento da obra era o diretor da empreiteira para a região Sudeste,
Heraldo Puccini Neto. Ele está foragido, após ter a prisão preventiva decretada
por envolvimento em suposto esquema de fraude em licitações na área de
transporte público do Distrito Federal. “A apuração sobre os contratos da Delta
com o governo paulista pode levar ao caixa 2 dos tucanos em São Paulo”, afirma
o deputado estadual João Paulo Rillo (PT). “Não podemos nos limitar a fazer uma
análise política”, diz o líder tucano Álvaro Dias (PR). “Devemos checar todos
os contratos da Delta para saber de que forma foram celebrados e se os preços
praticados foram justos. Afinal, a empresa foi a principal patrocinadora da
relação do bicheiro Cachoeira com os recursos públicos.”
- Pois é, muita água poluída ainda vai
correr por baixo desta Cachoeira e muita gente ainda vai se intoxicar nela!
TIROTEIO
"Eu torço para que a correnteza da cachoeira afogue gente graúda, limpe a corrupção e mande muitos grã-finos para fazer companhia ao Carlinhos no presídio."
(deputado Domingos Dutra (PT-MA), sobre a lista de autoridades e empresários tragados pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que agora passará a ser objeto de uma CPI no Congresso Nacional - coluna Painel – Folha – 01.05.2012)
"Eu torço para que a correnteza da cachoeira afogue gente graúda, limpe a corrupção e mande muitos grã-finos para fazer companhia ao Carlinhos no presídio."
(deputado Domingos Dutra (PT-MA), sobre a lista de autoridades e empresários tragados pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, que agora passará a ser objeto de uma CPI no Congresso Nacional - coluna Painel – Folha – 01.05.2012)
- Doce ilusão, se escândalos infinitamente menores, os altos
escalões do respeitabilíssimo Poder Judiciário, quando os crimes não
prescrevem, absolve todo mundo por “falta de provas”, imagine este aí onde,
pelo desaguar da cachoeira, vai descer muita gente graúda do próprio Poder vai
dar alguma coisa!
- Pra isto acontecer, dez Operações Mãos Limpas e quinze
Quedas da Bastilha não seriam suficientes!
LIXÃO DE GRAMACHO TEM
78 PESSOAS SEM NENHUM DOCUMENTO
Órfãos do Poder Público durante anos, eles nunca puderam
fazer um crediário, abrir conta no banco ou ter uma matrícula na escola. Agora,
com o fim do lixão e a promessa de uma indenização de R$ 14 mil por catador, a
identificação virou um item de primeira necessidade.
— Ninguém sabe mesmo que eu existo. Disso, eu tenho certeza.
Eu não existo, eu consto como nada no mundo — diz Alda, de 26 anos, moradora do
entorno do lixão de Jardim Gramacho, respondendo à pergunta de como se sentia
por nunca ter tido uma certidão de nascimento ou qualquer documento de
identidade.
Morador do Beco da Bosta sem número, o catador Rogério
Gonçalves, o Joe, de 35 anos, descansa da “arada” no lixão e toma um trago, em
frente ao Bar do Vizinho, na Tocantins. Faz a “catação” há 20 anos. Há quatro,
não tem documento algum.
— Eu dormi no mundo — afirma Joe.
Existe uma lei da natureza pela qual os homens e os urubus
dividem a fome e a sede na rampa do aterro sanitário de Jardim Gramacho. Mexem
e remexem em papéis sujos, na dureza do aço; espalham o enxofre. Suportam o
cheiro do chorume.
- Nada como vivermos sob a égide da Constituição “Cidadã” e
do 4º. Segredo de Fátima descoberto em operações da Polícia Federal que
investiga e descobre a roubalheira do dinheiro público, mas a republiqueta fica
indignada, protesta e quer prender e arrembentar quem vazou informações quando
o lixão da turma do andar de cima vem à tona!
- Mas vida que segue, mais importante são as emoções do lixão
da novela Avenida Brasil que o país pára para assistir, se emocionar e comentar
no dia seguinte de cada capítulo!
DNA DE CRIMINOSOS
VIOLENTOS
Objetivo é comparar com material genético de vestígios do
local do crime.
Gerenciamento do banco de dados será regulamentado pelo Executivo.
Gerenciamento do banco de dados será regulamentado pelo Executivo.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2)
projeto de que tornará obrigatória a identificação genética, por meio de DNA,
de condenados por crimes hediondos ou crimes violentos contra a pessoa. O
objetivo é auxiliar nas investigações de crimes cometidos por ex-detentos. A
proposta já foi aprovada pelo Senado e seguirá agora para sanção da presidente
Dilma Rousseff.
O DNA é o material genético contidos nas células do corpo
humano. Cada pessoa tem uma combinação genética diferente e única, que funciona
como uma identidade pessoal.
A lei entrará em vigor 180 dias após a sua publicação. A
partir dessa data, os condenados por crime praticado dolosamente (de forma
intencional) com "violência de natureza grave contra pessoa" serão
submetidos obrigatoriamente à identificação do perfil genético.
- Isto já existe em quase todo o mundo civilizado, mas,
macacos me mordam se os ultra-hiper-garantistas não ingressarão no respeitabilíssimo STF argüindo
inconstitucionalidade da lei!
A BOLA DE CRISTAL DE
MORGAN STANLEY
O diretor do banco
diz que a economia brasileira corre perigo e que collor fez o plano real em
1994
O último número da prestigiosa revista "Foreign
Affairs" publica um artigo de Ruchir Sharma, chefe da seção de mercados
emergentes do banco Morgan Stanley, intitulado "Bearish on Brasil".
Numa tradução livre e benevolente, poderia ser "Acautelem-se com o
Brasil". O termo "bearish" vem do dialeto das Bolsas, tomando
emprestado o gesto dos ursos (bears) que jogam para baixo tudo o que pegam.
Sharma sustenta que a festa brasileira pode estar no fim porque depende da fartura de dinheiro e da demanda internacional por produtos primários: "Esse apetite global está começando a cair. Se o Brasil não tomar medidas para diversificar e expandir seu crescimento, brevemente cairá junto". Ele mostra que o crescimento da economia brasileira é medíocre, a indústria vai mal e os preços do andar de cima estão enlouquecidos.
O artigo é instigante quando sustenta que o Brasil é uma espécie de não China. Aqui busca-se a estabilidade econômica, lá, o crescimento; cá, o real está sobrevalorizado, lá, o yuan é barato. Pindorama tem juros altos e sua taxa de investimento está em 19% do PIB, enquanto o Império do Meio, com juros baixos, investe perto de 50%.
Segundo Sharma, o Brasil só evitará a próxima crise se abrir a economia, reformar a Previdência, mudar seu sistema tributário e, sobretudo, redimensionar suas políticas sociais.
"Foreign Affairs" é um púlpito nobre. Foi lá que o diplomata George Kennan publicou em 1947, sob o pseudônimo de Mr. X, o artigo "As Bases da Conduta Soviética", ensinando que o comunismo deveria ser contido politicamente.
A credencial de Sharma é sua posição no Morgan Stanley. Essas casas bancárias existem para ganhar dinheiro e suas competências são medidas pelos balanços, não pela qualidade de suas previsões públicas.
Em abril de 2002, durante a campanha presidencial, o banco rebaixou o valor dos papéis brasileiros e, em poucos dias, eles caíram de 79,21% do valor de face para 74,21%. Em maio, anunciou que os mesmos papéis valiam entre 79% e 81%. Quem comprou na baixa ganhou um dinheirinho rápido.
Ao pé do artigo de Sharma, a "Foreign Affairs" informa que o texto é uma adaptação de um capítulo de seu livro "Breakout Nations" ("Nações em Ascensão - Em Busca dos Próximos Milagres Econômicos"), cujo e-book está a US$ 12,99. Pela sua conta, o Brasil fica de fora.
Os problemas que ele apontou são reais, mas o coração de sua tese está lá: "Enquanto a China começa a estudar a criação de um estado de bem-estar social, o Brasil construiu um pelo qual não pode pagar". Nesse ponto, a opinião do autor deve ser medida pela sua experiência.
Sharma informa que há 15 anos passa uma semana de cada mês viajando por países emergentes, visitando o interior, rodando nas estradas.
De suas viagens pelo Brasil expôs um conhecimento estatístico sólido, mas, quando chegou à vida real, sobrevalorizou-se. Em alguns casos, com vinhetas folclóricas, pois pagar R$ 43 por um coquetel de champanhe com suco de pêssego a "uma garota de Ipanema" é coisa de otário.
Há endinheirados que se locomovem de helicóptero em São Paulo, e o tráfego desses engenhos surpreendeu David Rockefeller, mas dizer que "os CEOs das grandes empresas brasileiras desenvolveram um sistema de transporte alternativo" é forte.
Em outros casos, exagera: um apartamento no Leblon pode estar a preços absurdos, porém não custa mais que outro com vista para o Central Park de Nova York. Um banqueiro não pode dizer que depois do "cruzeiro" o Brasil teve uma moeda chamada "cruzero". Até aí, diga-se que se está procurando pelo em ovo. Contudo, ele informa o seguinte:
"O maior responsável pelo controle da hiperinflação foi Fernando Collor de Mello, que em 1994 acabou com a criação de novas moedas criando o real, atrelado ao dólar".
Collor saiu do governo em 1992. Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda, criou o real em 1994, e ele não foi "atrelado ao dólar."
A "Foreign Affairs" já teve melhores editores. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 06.05.2012)
- Vou te contar, se o distinto orientar seus clientes baseado nas informações que tem sobre o Brasil eles estão falidos, pra não dizer outra coisa, mais seguro seria consultar a Mãe Dinah, garanto que o percentual de acertos seria maior!
Sharma sustenta que a festa brasileira pode estar no fim porque depende da fartura de dinheiro e da demanda internacional por produtos primários: "Esse apetite global está começando a cair. Se o Brasil não tomar medidas para diversificar e expandir seu crescimento, brevemente cairá junto". Ele mostra que o crescimento da economia brasileira é medíocre, a indústria vai mal e os preços do andar de cima estão enlouquecidos.
O artigo é instigante quando sustenta que o Brasil é uma espécie de não China. Aqui busca-se a estabilidade econômica, lá, o crescimento; cá, o real está sobrevalorizado, lá, o yuan é barato. Pindorama tem juros altos e sua taxa de investimento está em 19% do PIB, enquanto o Império do Meio, com juros baixos, investe perto de 50%.
Segundo Sharma, o Brasil só evitará a próxima crise se abrir a economia, reformar a Previdência, mudar seu sistema tributário e, sobretudo, redimensionar suas políticas sociais.
"Foreign Affairs" é um púlpito nobre. Foi lá que o diplomata George Kennan publicou em 1947, sob o pseudônimo de Mr. X, o artigo "As Bases da Conduta Soviética", ensinando que o comunismo deveria ser contido politicamente.
A credencial de Sharma é sua posição no Morgan Stanley. Essas casas bancárias existem para ganhar dinheiro e suas competências são medidas pelos balanços, não pela qualidade de suas previsões públicas.
Em abril de 2002, durante a campanha presidencial, o banco rebaixou o valor dos papéis brasileiros e, em poucos dias, eles caíram de 79,21% do valor de face para 74,21%. Em maio, anunciou que os mesmos papéis valiam entre 79% e 81%. Quem comprou na baixa ganhou um dinheirinho rápido.
Ao pé do artigo de Sharma, a "Foreign Affairs" informa que o texto é uma adaptação de um capítulo de seu livro "Breakout Nations" ("Nações em Ascensão - Em Busca dos Próximos Milagres Econômicos"), cujo e-book está a US$ 12,99. Pela sua conta, o Brasil fica de fora.
Os problemas que ele apontou são reais, mas o coração de sua tese está lá: "Enquanto a China começa a estudar a criação de um estado de bem-estar social, o Brasil construiu um pelo qual não pode pagar". Nesse ponto, a opinião do autor deve ser medida pela sua experiência.
Sharma informa que há 15 anos passa uma semana de cada mês viajando por países emergentes, visitando o interior, rodando nas estradas.
De suas viagens pelo Brasil expôs um conhecimento estatístico sólido, mas, quando chegou à vida real, sobrevalorizou-se. Em alguns casos, com vinhetas folclóricas, pois pagar R$ 43 por um coquetel de champanhe com suco de pêssego a "uma garota de Ipanema" é coisa de otário.
Há endinheirados que se locomovem de helicóptero em São Paulo, e o tráfego desses engenhos surpreendeu David Rockefeller, mas dizer que "os CEOs das grandes empresas brasileiras desenvolveram um sistema de transporte alternativo" é forte.
Em outros casos, exagera: um apartamento no Leblon pode estar a preços absurdos, porém não custa mais que outro com vista para o Central Park de Nova York. Um banqueiro não pode dizer que depois do "cruzeiro" o Brasil teve uma moeda chamada "cruzero". Até aí, diga-se que se está procurando pelo em ovo. Contudo, ele informa o seguinte:
"O maior responsável pelo controle da hiperinflação foi Fernando Collor de Mello, que em 1994 acabou com a criação de novas moedas criando o real, atrelado ao dólar".
Collor saiu do governo em 1992. Fernando Henrique Cardoso, como ministro da Fazenda, criou o real em 1994, e ele não foi "atrelado ao dólar."
A "Foreign Affairs" já teve melhores editores. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 06.05.2012)
- Vou te contar, se o distinto orientar seus clientes baseado nas informações que tem sobre o Brasil eles estão falidos, pra não dizer outra coisa, mais seguro seria consultar a Mãe Dinah, garanto que o percentual de acertos seria maior!
- Eu hein, parece dica psicografada pelo saudoso Stanislaw
Ponte Preta!
MAIOR BANCO DA EUROPA
TEM LUCRO DE US$ 6,8 BI NO 1º TRIMESTRE
O HSBC, maior banco da Europa, superou expectativas com um
lucro de quase US$ 7 bilhões no primeiro trimestre graças à forte retomada no
segmento de banco de investimento e à queda de empréstimos duvidosos nos
Estados Unidos.
O banco disse nesta terça-feira ter feito progresso em todas
as áreas de estratégia, incluindo economia de custos, e que cortou 14 mil
empregos desde o ano passado como parte do plano do presidente-executivo Stuart
Gulliver de aumentar a rentabilidade. Isso também incluiu sair de áreas em que
o banco não tem escala e aumentar o foco na Ásia.
O HSBC teve lucro subjacente no primeiro trimestre de US$
6,8 bilhões, alta de 25% no ano e acima dos US$ 5,8 bilhões esperados por
analistas. O lucro estatutário foi de US$ 4,3 bilhões, prejudicado por um
impacto negativo de US$ 2,6 bilhões da movimentação no valor de sua própria
dívida.
- Aí tá certo, enquanto isso os países europeus vão cortando
os benefícios sociais e aumentando a idade para aposentadoria para conter a
“crise”, criada por eles mesmos e, para a grande mídia safada, ordinária e
pusilânime com seus cretinos “especialistas em economia”, medidas necessárias
para o ajuste econômico!
ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA DO RIO É A MAIS INCHADA DO PAÍS
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) é a mais
inchada do País, com 4.328 funcionários (a paulista, com 24 deputados a mais,
tem 468 servidores a menos), revela levantamento feito pelo jornal O Estado de
S. Paulo nos Legislativos estaduais. A Assembleia paulista é líder em carros
oficiais (165) - quanto às despesas com combustível, os maiores consumidores
são os deputados de Mato Grosso, que torram R$ 470 mil em gasolina por mês,
mais que fluminenses e paulistas somados.
...
- Se tudo fosse isto naquela respeitabilíssima casa onde tem
até mandante de homicídio legislando, mas, claro, presumivelmente inocente!
APOIO
Citado no inquérito do Cachoeiragate, o ministro do Tribunal
Superior do Trabalho Guilherme Caputo foi levado por juízes do Tribunal
Regional do Trabalho de Goiás à NeoQuímica para pedir patrocínio para um
seminário de direito desportivo. (coluna Painel – Folha – 01.05.2012)
- Eu tô dizendo que muita água ainda vai rolar desta
Cachoeira!
NÃO DIGAM...
Apontado como informante de Cachoeira, o delegado Deuselino
Valadares, que foi flagrado usando carro do grupo, ligou para o comando da PF
em 7 de março para reclamar do bloqueio de suas contas.
... que não avisei Com voz de choro, ele reclama: "Bloquearam minha conta, meu salário. Tenho dois filhos pra criar. Estão querendo me fazer virar bandido. Se for fazer eu virar bandido, vou virar bandido. Vou ter que assaltar na rua pra dar comida pros meus filhos". (coluna Painel – Folha – 08.05.2012)
... que não avisei Com voz de choro, ele reclama: "Bloquearam minha conta, meu salário. Tenho dois filhos pra criar. Estão querendo me fazer virar bandido. Se for fazer eu virar bandido, vou virar bandido. Vou ter que assaltar na rua pra dar comida pros meus filhos". (coluna Painel – Folha – 08.05.2012)
- Ah bom!
- Os descendentes de Macunaíma não são mole não, é o que é que o nobre delegado pensa o que é um agente público fazendo parte de uma quadrilha de mafioso?
- Os descendentes de Macunaíma não são mole não, é o que é que o nobre delegado pensa o que é um agente público fazendo parte de uma quadrilha de mafioso?
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