terça-feira, maio 08, 2012







































ALÉM DE SAFADO É BURRO



UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO
Comportamento de cada povo diante de um bolo


CHARGES.COM.BR
- Isto é pra levar a sério!

AMENIDADES
Certa vez três meninos, Amador, Edir e Gilmar foram ao campo e, por 100 reais, compraram o burro de um velho camponês.
O homem combinou entregar-lhes o animal no dia seguinte.
Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:
- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os três garotos e lhes perguntou:
- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos.
Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.
– Os meninos cresceram e fundaram um banco chamado Bradesco, uma Igreja chamada Universal e o último tornou-se Presidente do Supremo Tribunal Federal!
Amador Aguiar, Edir Macedo e Gilmar Mendes.
P.S.: Todos brasileiros.
- Não tenho nada com isso e nem sei se é verdadeiro, tá lá no blog http://www.largadoemguarapari.com.br/11largado/

OPINIÃO DO DIA
Façamos uma abstraçãozinha e imaginemos uma hipótese. Se o povo brasileiro de hoje por acaso desaparecesse, como desapareceram civilizações da antiguidade oriental, e alguns vestígios fossem descobertos? Decifrada a escrita, o que se formaria seria o retrato de uma sociedade corrupta de cima abaixo, governada despoticamente e insensível a valores morais. Não veriam "eles", veriam nós. Descreveriam uma curiosa coletividade, oficialmente regida por leis escritas, mas, na verdade, leis consuetudinárias, ou seja, baseadas no costume. Essa conversa de lei escrita é enrolação para constar, o que vale mesmo é o costume. Tanto assim que há leis que não pegam e leis que não despegam, há até artigos da Constituição que o costume manda não observar. E não adianta a lei escrita punir os corruptos, porque a maioria não vai ser mesmo, não é o que manda o nosso soberano direito consuetudinário.
E, verdade que também não gostamos de encarar, os costumes não são recentes. Agora, por uma série de razões, inclusive a tecnologia, estão piorando muito, mas sempre foi assim. Sempre se roubou dinheiro público aqui e sempre o poder político foi disputado para premiar os vencedores e seus aliados com cargos vitalícios, remunerações nababescas e privilégios inacreditáveis. A carreira política é vista apenas como um meio de subir na vida e amealhar tanto para si quanto para a família e os aliados. Os partidos políticos também só servem para conseguir "colocações" e postos de influência, onde continuará a medrar a corrupção enraizada, no rodízio dos de sempre, com o qual já temos bastante familiaridade. Até fisicamente isso é visível, nos inúmeros políticos que se elegem pela primeira vez com ares famélicos e ansiosos, para estarem, poucos anos mais tarde, gordinhos, bem-humorados, sorridentes e de paz com a vida: é o bendito sinal de que já se fizeram, ideal de tantos brasileiros, que pode ser tanto o Congresso Nacional quanto o Big Brother Brasil.
Não sei quem foi o gringo que, se referindo ao Brasil, disse que "um país em que o sujeito cospe um caroço de fruta numa frincha da calçada e logo nasce comida não pode dar certo". Não sei bem por que, acho que a explicação vem pela indolência assim fomentada e, claro, vem também pela nossa ignorância e falta de educação, pelo egoísmo e ausência de espírito público, pela nossa moral santarrona mas hipócrita, pelo nosso treinamento como súditos e não como cidadãos. Não estamos acostumados a ter mandatários e representantes, temos apenas governantes, a quem obedecemos sem discutir. E continuarão assim porque esquecemos que "eles" não são "eles". Enquanto formos como somos, eles continuarão a ser como são, porque é de nós que saem. Um povo que pratica, tolera - e até admira - todo tipo de desonestidade é um povo honesto? Tudo leva a crer que não, embora com a exceção da gente. (fragmentos da coluna do jornalista e escritor João Ubaldo Ribeiro - O Globo – 29.04.2012)

PÉROLA
A CPI não vai deixar escapar os culpados e não pode punir inocentes por vingança.
(deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), membro da CPI do Cachoeira – coluna Panorama Político – O Globo – 05.05.2012)
- Data vênia, nobre deputado, é mais fácil o 16° casamento da Gretchem durar mais de um ano e o Adriano parar com as “nights” do que encontrar inocentes nesta história!

CACHOEIRA NEGOCIOU COMPRA DE PARTIDO POLÍTICO, DIZ JORNAL
O contraventor Carlinhos Cachoeira negociou a compra do controle de um partido político segundo as gravações feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Uma sequência de diálogos ocorridas em 2011 faz referência ao negócio e cita o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e o de um assessor do governador Agnelo Queiroz (PT-DF). No dia 6 de maio, Cachoeira conversa com Edivaldo Cardoso, ex-presidente do Detran-GO, com quem havia jantado na noite anterior, junto com Perillo, na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM). "O partido que o Marconi falou ontem é o P de pato, R, P de pato?", pergunta Cachoeira, se referindo ao nanico PRP (Partido Republicano Progressista). Três dias após a conversa, Cachoeira fala com o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, apontado como araponga do grupo, que sugere contato com outro nanico, o PRTB. "Lá é o Levy Fidelix o presidente. Aí alguém tem que ligar lá para falar para ele vir a Brasília", diz Dadá. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
No mesmo dia, Cachoeira pede para o ex-vereador Wladimir Gacez, apontado pela PF como seu assessor direto, mandar mensagem "para o nosso maior", perguntando "se é bom pegar o PRTB". No dia 16, Dadá diz a Cachoeira que Levy Fidelix do PRTB, chegaria a Brasília para tratar do assunto. Um dia antes, porém, Cachoeira havia manifestado estar "de olho" no PRP e que o objetivo era "tomar o partido". O atual presidente da sigla em Goiás, Jorcelino Braga, se filiou à legenda em setembro, quatro meses após o diálogo. Em outra conversa, aparecem menções a valores a serem pagos a um partido, não identificado. Dadá informa que o valor teria aumentado, de R$ 200 mil para R$ 300 mil. "Que isso? Está roubando", reclama Cachoeira. Dadá diz que, feito o pagamento, Cachoeira poderia nomear o presidente estadual e, posteriormente, os diretórios municipais, ficando com o controle da sigla. Cachoeira diz para oferecer R$ 150 mil, podendo chegar a R$ 200 mil. Levy Fidelix negou encontro com qualquer um dos citados, já o presidente do PRP em Goiás, Jorcelino Braga, e Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz, não foram encontrados pelo jornal.
...
- Aí tá certo, que é isso, não pode deixar inflacionar não, por qualquer cinquentinha eles vendem até a mãe... e entregam!

FUMAÇA 
Ministros do Supremo Tribunal Federal desconfiam que réus no processo do mensalão estejam incentivando a divulgação dos diálogos do inquérito da Monte Carlo no momento em que a corte se prepara para colocar o julgamento em pauta. (coluna Painel – Folha – 01.05.2012)
- Os nobres e eminentes ministros sempre ingênuos, eu não desconfio não, tenho certeza, basta ver quantas CPIs sobre roubalheira foram abertas dos últimos tempos e roubalheira é que não faltou!


HOMEM PROCUROU AJUDA DA DEFENSORIA PÚBLICA PARA CONSEGUIR BENEFÍCIO.
Ele é usuário de drogas e não tem antecedentes criminais.
A 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu um habeas corpus para que um usuário de drogas de 41 anos possa circular na região da Cracolândia, no Centro da capital paulista, sem ser revistado pela Polícia Militar. A região, que ficou conhecida pela elevada concentração de consumidores de drogas, é alvo de uma operação policial desde o início deste ano.
O habeas corpus garante ao homem o direito de “circular e permanecer em locais públicos de uso comum do povo a qualquer hora do dia, não podendo ser removido contra a sua vontade salvo se em flagrante delito ou por ordem judicial, estendendo-se os efeitos da ordem aos cidadãos que se encontrem na mesma direção”, diz a decisão.
O pedido foi feito pela Defensoria Pública depois que o usuário procurou ajuda do órgão, que realiza atendimento jurídico e multidisciplinar itinerante para pessoas que não têm condições de pagar advogado.
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“Ele é uma pessoa instruída e extremamente lúcida. Ele nos procurou e declarou: ‘Eu estou tendo o meu direito constitucional de ir e vir violado pela polícia. Não é porque eu sou pobre que não posso ter o meu direito assegurado’ ”, conta a defensora Daniela Skromov de Albuquerque. Segundo ela, o usuário nasceu no Rio de Janeiro e mora na região central há cerca de um ano.
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- Deixa eu ver se entendi: quer dizer que nosso mavioso Poder Judiciário acaba de legalizar as cracolândias em São Paulo, em nome do sagrado direito constitucional dos cachimbeiros irem e virem dando uma fumadinha no crack?
- Quer dizer que o direito constitucional de ir e vir dos cracoleiros e de fumarem até morrer é mais importante que o direito constitucional e universal à VIDA?
- Data vênia, nobilíssima defensora, se o usuário é “uma pessoa extremamente lúcida”, por que não tentar convencê-lo a se tratar e a própria defensoria pública sugerir que ele trocasse o HC do direito e ir e vir fumando crack pelo Mandado de Segurança obrigando o Estado a interná-lo numa clínica de recuperação adequada?
- Cada vez entendo menos estes gestos “humanitários” e de “cidadania” onde se prioriza o direito e ir e vir fumando crack em detrimento da saúde e da vida!
- Aliás, bem que a douta Defensoria Pública poderia propor ao Judiciário, em nome dos cachimbeiros, medida judicial para que fosse determinado ao estado ao à prefeitura que cercasse a cracolândia em que os beneficiários têm o tal “direito de ir e vir dando sua baforada no cachimbo”, a fim de evitar que os poderes constituídos ousem interpelar os pacientes (pacientes do HC, é claro), vai que um dos agentes públicos cometam este “abuso de autoridade”, vão acabar sendo processados no Tribunal Penal Internacional, em Haia!

PIRES NA MÃO
O pároco da Igreja de São Conrado, no Rio, Marcos, passou o chapéu na missa de domingo.
Pediu que 60 fieis dessem R$ 75 para ajudar a pagar uma dívida trabalhista de R$ 45 mil com um antigo vigia do templo. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 01.05.2012)
- Este até que é modesto! Dia desses nas madrugas, estava girando o controle pra ver o que andava passando nas TVs e ... pimba, parei num enviado de Deus evangélico dizendo que precisava de um milhão de seus fervorosos seguidores e, em nome do Pai, requisitassem seus carnezinhos para contribuir mensalmente com a módica quantia de cem reais para que ele pudesse manter seu programa de TV fazendo seus milagres!

GO: LEITURA DA BÍBLIA É OBRIGATÓRIA EM SESSÕES DO LEGISLATIVO
Na Assembleia Legislativa de Goiás começou a vigorar na quinta-feira o projeto de resolução que obriga a leitura de um trecho da Bíblia durante a sessão, logo após a leitura da ata do dia. De acordo com o projeto, de autoria do deputado Daniel Messac (PSDB), a leitura será feita cada dia por um deputado, ficando o trecho à escolha do próprio parlamentar.
"Esse projeto visa fomentar a manutenção de um ambiente de princípios, e com repercussão na elaboração e votação das leis, sempre em benefício do povo de Goiás. A medida também constitui uma forma de incitar a harmonia na convivência do dia a dia com cada par, evitando desavenças e agressividade", disse Daniel Messac.
Messac foi o primeiro a fazer a leitura, escolhendo um trecho do Salmo primeiro, cuja mensagem ensina que não se deve associar ou se envolver com pessoas erradas e de índole corrompida.
- Ah bom! Aleluia!
- Ainda bem que dificilmente encontraremos lá naquela respeitabilíssima Casa Legislativa alguém que tenha sido eleito com o dinheiro sujo do nosso querido Carlinhos Cachoeira do Brasil!

SENADOR ABRIGOU NO SEU GABINETE SERVIDORA DEMITIDA POR PELUSO
Por quebra de decoro, relator aceita processo para cassar Demóstenes
Envolvido com o contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) não negligenciou suas relações com a cúpula do Poder Judiciário, mais especificamente o Supremo Tribunal Federal (STF), onde possui foro e será julgado criminalmente. Depois de ver o então presidente do STF, Cezar Peluso, constrangido a demitir a assessora Márcia Maria Rosado de um cargo de confiança no tribunal, o senador a contratou para outro cargo comissionado no Senado.
Peluso havia nomeado Márcia Maria Rosado e o marido dela - José Fernando Nunes Martinez - para postos de confiança logo depois de assumir a presidência do Supremo. A contratação de ambos, que não tinham vínculo com o STF, desrespeitaria a súmula aprovada pelo próprio STF, que vedou a prática do nepotismo. Por isso, Peluso foi obrigado a exonerá-la em julho de 2010.
Meses depois, Maria Rosado foi nomeada assistente parlamentar com lotação no gabinete de Demóstenes. Quando eleito líder do DEM na Casa, o senador levou Maria Rosado para a liderança da legenda, onde ela permanece mesmo após a renúncia do senador à liderança.
Peluso afirmou que ele não pediu a Demóstenes que contratasse Maria Rosado. "Como também não sabia que ela tinha ido pra lá", afirmou o ministro.
Por meio da assessoria do DEM, Maria Rosado afirmou que no passado levou seu currículo para ser avaliado e Demóstenes teria decidido contratá-la por causa de sua experiência profissional. Ela negou qualquer relação entre sua saída do STF e a nomeação no Senado.
Contatos. Com esse tipo de ação e por ter sido presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes montou uma rede de contatos no Judiciário. Nas gravações feitas pela Polícia Federal, o senador ressalta que é importante para ele e Cachoeira manter relações próximas com integrantes dos tribunais superiores.
Demóstenes tentaria usar esses contatos a favor dos interesses do esquema. Na época das gravações, comentou um ministro do tribunal, não era possível imaginar que Demóstenes usaria a porta aberta com integrantes da Corte para auxiliar a atuação de Cachoeira.
A defesa do senador informou, em nota ao Estado, que recebeu o currículo de Maria Rosado, "dentre tantos outros diariamente recebidos em seu gabinete, tendo este se destacado pela qualidade". Afirma ainda que o parlamentar "jamais empregou alguém a pedido de qualquer Ministro" e que ela "correspondeu plenamente às expectativas".
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- Ah bom, mas uma perguntinha só, considerando verdadeiras as justificativas, como diria Zeca Diabo, fico arrumiando aqui na minha cabeça, se um nobre ministro, por força da súmula contra o nepotismo, foi obrigado a exonerar assessora de sua estrita confiança não é pouco plausível que não tenha se interessado por seu destino, após a perda do emprego, por outro lado, se a escolha criteriosa para ocupar o cargo de tamanha envergadura foi baseado na “qualidade destacada no currículo”, menos crível ainda é que, dele não tenha constado que a candidata foi assessora de um eminente guardião da Constituição “Cidadã”, membro da mais alta Corte do país!
- Agora, esqueçamos por um momento o prontuário do nobre senador que emergiu da cachoeira recentemente, num país minimamente sério, seria republicana a possível troca de favores, entre um nobre senador e um eminente ministro da Suprema Corte, considerando que, um seria o julgador do outro, em casos de ação criminal contra o primeiro e impeachment contra o segundo?

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