PENSAMENTO DO DIA
Não vemos assassinatos neste tipo de escala, com este tipo
de frequência, em qualquer outra nação avançada na Terra. Cada país tem pessoas
violentas, odiosas ou mentalmente instáveis. O que é diferente é que nem todos
os países são inundados com armas de fácil acesso. (presidente dos Estados
Unidos Barack Obama em 19.06.2015 depois que um psicopata racista matou oito
negros numa igreja da comunidade Negra na Carolina do Sul – fonte:
http://oglobo.globo.com/mundo/tiroteio-na-carolina-do-sul-expoe-praga-do-racismo-nos-eua-diz-obama-16506426)
- Aqui também, presidente, só que aí as penas costumam ser a
altura do crime praticado, mas aqui na republiqueta “humanista” acontece a
mesma coisa mas, o bizarro ordenamento jurídico e o inacreditável Poder
Judiciário colocam os assassinos na rua a rapidez de um raio, sem falarmos que
réus confessos vão às delegacias se declaram autores do homicídio, em alguns
casos entregam as armas, e saem tranqüilamente pela porta da frente, como se
não bastasse, os “iluminados” dos três podres Poderes acham que temos “as leis
mais avançadas do mundo” e que primamos pelos “direitos humanos”!
ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA DO RIO APROVA PROJETO QUE PREVÊ VALES-TRANSPORTE PARA PARENTES DE
PRESOS E CAUSA POLÊMICA
A Assembleia Legislativa do Rio aprovou, nesta quinta-feira,
um projeto de lei do deputado estadual Andre Ceciliano (PT) que prevê
vales-transporte - ou auxílio transporte - para os parentes e visitantes de
presos comprovadamente necessitados. Para se tornar lei, a inciativa ainda tem
que ser sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão.
A Assembleia Legislativa do Rio aprovou, nesta quinta-feira,
um projeto de lei do deputado estadual Andre
Ceciliano (PT) que prevê vales-transporte - ou auxílio
transporte - para os parentes e visitantes de presos comprovadamente
necessitados. Para se tornar lei, a inciativa ainda tem que ser sancionada pelo
governador Luiz Fernando Pezão.
A Assembleia Legislativa do Rio aprovou, nesta quinta-feira,
um projeto de lei do deputado estadual Andre Ceciliano (PT) que prevê vales-transporte - ou auxílio
transporte - para os parentes e visitantes de presos
comprovadamente necessitados. Para se tornar lei, a inciativa ainda tem que
ser sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão.
...
Em sua justificativa, André Ceciliano diz que “cabe ao Estado
evitar que as famílias dos custodiados venham a ser penalizadas também ao
arcarem com o altíssimo custo das passagens de transportes”.
Segundo a Secretaria estadual de Administração Penitenciária
(Seap), atualmente a população carcerária do Rio é de cerca de 43 mil presos. O
projeto - chamado de Programa de Humanização no Atendimento aos Familiares e
Visitantes de Detentos sob Custódia.” - considera familiares “todos os que
tenham parentesco até o 3º grau com os detentos”.
Já os visitantes são aqueles que “por afinidade, dever
de ofício, solidariedade ou por outras motivações, façam visitas aos
detentos nas instalações prisionais do Estado”. Para ter o
benefício, as pessoas terão que comprovar a necessidade dele.
Além do polêmico
vale-transporte, o projeto de lei prevê ainda novas regras durante as visitas:
- garantia de
ingresso em todos os estabelecimentos prisionais dos visitantes que cumprirem
as normas de segurança estabelecidas;
- adoção de medidas
para evitar a formação de filas;
- mais rapidez no
processo de revista.
- atendimento social e psicológico aos
parentes e visitantes dos presos;
- acesso a programas
sociais do Estado pelos parentes dos detentos;
- uso de um
percentual do que for produzidos pelos presos;
- atendimento médico
nos locais de visita.
...
LISTA DE DEPUTADOS
QUE APROVARAM VALE-TRANSPORTE PARA VISITANTES DE BANDIDOS PRESOS, PAGO COM O
NOSSO DINHEIRO
Votaram “sim” os Srs. Deputados:
- Ana Paula Rechuan,
– André Ceciliano,
– Bebeto,
– Benedito Alves,
– Bruno Dauaire,
– Carlos Minc,
– Daniele Guerreiro,
– Dionísio Lins,
– Dr. Julianelli,
– Dr. Sadinoel,
– Edson Albertassi,
– Eliomar Coelho,
– Enfermeira Rejane,
– Fábio Silva,
– Jânio Mendes,
– Jorge Fellipe Netto,
– Luiz Martins,
– Luiz Paulo,
– Luiz Martins,
– Marcelo Freixo,
– Marcelo Simão,
– Márcia Jeovani,
– Martha Rocha, (ex-delegada)
– Milton Rangel,
– Nelson Gonçalves,
– Paulo Ramos,
– Pedro Augusto,
– Pedro Fernandes,
– Renato Cozzolino,
– Rosenverg Reis,
– Samuel Malafaia,
– Tânia Rodrigues,
– Thiago Pampolha,
– Tia Jú,
– Tio Carlos,
– Wagner Montes,
– Wanderson Nogueira,
– Zaqueu Teixeira, (ex-delegado)
– Zidan
Total de votos, 41;
votos “sim”, 38; votos
“não”, 3; abstenção, 0.
O Projeto está aprovado. Vai a Autógrafo.
- É ou não é um país de bandidos feito para
bandidos?
- Ao saber destas excrescências, fico
imaginando parentes das vítimas de latrocínios que, ao menos, tiveram dinheiro
para dar um enterro digno aos seus entes queridos; parentes de mulheres
assassinadas pelos companheiros e ex-companheiros; parentes de viciados em
drogas que estão na sarjeta ou nas cracolândias republiqueta afora, vivendo
como zumbis; parentes e as próprias vítimas de estupros, seqüestros,
seqüestros-relâmpagos, roubo à mão armada em que as vítimas ficaram feridas
gravemente ficando paraplégicas ou de qualquer forma impossibilitadas de
trabalhar, de pedofilia, como devem se sentir sabendo que votaram nesta laia,
regiamente remuneradas com o seu dinheiro, para aprovarem uma lei obrigando o
Estado, sustentado por eles através de seus impostos, que também vão pagar
passagem pra família de bandidos até o 3°. grau, seus algozes, e seus
visitantes, além de patrocinar atendimento psicológico, como se não bastasse o
Bolsa-Bandido garantido às famílias das escórias pelo “progressista e humanitário”
governo federal!
- Ah, já ia me esquecendo, “por afinidade, dever de ofício, solidariedade ou por
outras motivações” contido na republiqueta
lei aprovada, leia-se: amantes dos
vagabundos ou membros das quadrilhas que vão visitar os vermes pra prestarem
contas aos seus chefes!
- Só nesta republiqueta de bandido, mesmo!
- Ah, achou pouco, então lá vai...
PROIBIDA A DIVULGAÇÃO
DE FOTOS DE PRESOS SEM CONDENAÇÃO DEFINITIVA
Para a Defensoria, a decisão proíbe a apresentação de presos
a jornalistas: uma resolução de 1991 já impedia esta prática
Rio - Decisão tomada pela desembargadora Renata Machado
Cotta na última segunda-feira proíbe que a polícia do estado divulgue imagens
de presos que não tenham recebido condenação definitiva. Ao não aceitar recurso
do governo do Rio, ela restabeleceu a validade de liminar concedida, em 2014,
pelo juiz Afonso Henrique Ferreira Barbosa, da 1ª Vara da Fazenda Pública, em
ação aberta pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública.
Em abril, a desembargadora chegara a suspender os efeitos da decisão da
primeira instância.
Sem apresentações
Para a Defensoria, a decisão proíbe a apresentação de presos
a jornalistas: uma resolução de 1991 já impedia esta prática.
Com justificativa
O juiz admitiu, porém, a divulgação de imagens de presos
quando houver justificativa prévia da polícia.
Menos abusos
Para o defensor Daniel Lozoya, a decisão evita “o
pré-julgamento, o abuso de autoridade e também a exibição sensacionalista de
uma pessoa presumidamente inocente antes do processo legal”.
- Conta isso num país sério.
- Enquanto isso...
MECÂNICO DA BICICLETA
DE MÉDICO MORTO LEMBRA QUE LEVOU 4 FACADAS
jovem foi uma das 2.183 pessoas que, segundo a OAB do Rio de
Janeiro, foram atacadas a faca no estado, em 2014.
Filho de um pedreiro e de uma dona de casa, Jorge sabe
bem o que é isso. Por coincidência, ele é funcionário da loja
onde o doutor Jaime consertava a bicicleta.
Um tipo de crime que está assustando o Brasil provocou mais
uma morte esta semana. Um médico foi assassinado a facadas enquanto andava de
bicicleta, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Acontece sempre da mesma forma:
assaltantes empunhando facas e vítimas atacadas covardemente.
Do céu...
“Você anda de bicicleta, você consegue escutar só sua respiração.
E você se sente livre”, diz Jorge Felipe Leão, mecânico de bicicleta.
Ao inferno...
Fantástico: O que é andar de bicicleta hoje?
“Medo, medo da liberdade que eu não posso ter”, afirma
Jorge.
Quatro facadas, a morte de perto,
e sequelas para a vida inteira.
“Eu perdi a capacidade de ar, eu não posso correr como
antes, eu não posso mais pedalar como antes”, revela Jorge.
Imediatamente lembrou do ataque que ele havia sofrido em
outubro de 2014. Estava voltando para casa, na bicicleta recém-comprada a
prestação, quando foi abordado por um grupo de adolescentes no Aterro do
Flamengo. Um deles saltou sobre o rapaz.
“Ele pulou já cravando uma faca nas minhas costas. Aonde
eu caí no chão, tomei a segunda facada e, quando eu vi, pude contar cinco
menores. Todos estavam armados. Não adianta você reagir, 'perdeu, me dá tudo,
me dá o celular, me dá tudo que tá no seu bolso’. E eu tava entregando tudo. E
tomei a terceira facada aqui na costela. Eles pegaram as minhas coisas e foram.
Quando eu levantei para pedir ajuda, para ver quem estava do meu lado, o que
estava na garupa da minha bicicleta, ele olhou pra trás, aí ele gritou: ‘eu não acredito que você levantou, você não aprende né?’ Ele saltou da bicicleta que eu comprei, com a faca na
mão e correu na minha direção. Eu só fiquei olhando para minha morte. Ele me
agarrou por trás e foi ele que deu a quarta facada, que perfurou meu pulmão. Ele cravou e ficou: ‘você vai aprender, você vai aprender’. E
ficou tentando rasgar. Eu sobrevivi, mas
e aqueles que não sobreviveram? Aqueles que deixaram filho, deixaram esposa?
Aqueles que deixaram toda uma vida pela frente?”, lembra Jorge.
Jorge está entre as 2.183 pessoas que, segundo a OAB do Rio
de Janeiro, foram atacadas a faca no estado, em 2014. Desse número, 225 morreram,
o que dá 1,23 mortes a cada dois dias. Este ano, do fim de abril para agora,
foram ao menos dez ataques.
...
- Pergunta se este “milionário privilegiado” foi procurado
pela turminha “humanista” dos “direitos humanos”... da bandidagem, é claro ou
saiu em sua defesa com aqueles discursinhos esquerdóides com a mesma cantilena?!
BANDIDOS USAM
APLICATIVO DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PARA ESCAPAR DA POLÍCIA
Programa dá acesso à lista de mandados de prisão
RIO - Criado em dezembro de 2013 pelo Ministério da Justiça para
dar transparência a dados públicos, o aplicativo Sinesp Cidadão está ganhando
fama de vilão. O programa, que faz parte do Sistema Nacional de Informações de
Segurança Pública, permite consultas a mandados de prisão e placas de carros
roubados ou furtados por qualquer pessoa em todo o país. Mas o aplicativo virou
alvo de delegados, promotores e juízes, que criticam o acesso indevido às
informações que estão no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ).
Por meio de escutas e operações, policiais no Rio começaram
a perceber que o aplicativo virou febre entre os criminosos, que por meio de um
celular com acesso à internet conseguem saber se a Justiça está em busca de
algum deles. O aplicativo, que é livre e está disponível para plataformas
Android e iOS, já soma mais de cinco milhões de downloads desde sua criação.
Impressionado com o relato de outros delegados e preocupado
com as consequências desse acesso fácil dos criminosos às decisões judiciais, o
delegado Marcos Cipriano, atualmente lotado no Departamento Geral de Polícia
Especializada (DGPE), há alguns meses resolveu conversar sobre o assunto com o
juiz da 3ª Vara Criminal, Alexandre Abrahão, à época integrante da Comissão de
Segurança do Tribunal de Justiça do Rio.
...
EFETIVO DE POLICIAIS
MILITARES CEDIDOS A OUTROS ÓRGÃOS DO ESTADO DO RIO FORMARIA CINCO BATALHÕES
Roubos de bicicletas, celulares, ataques a facas: os
moradores do Rio andam amedrontados e criticam a falta de policiamento
ostensivo, agravada recentemente pela redução do Regime Adicional de Serviço
(RAS) nos batalhões, medida adotada para reduzir custos. Apesar das críticas, a
PM do Rio mantém, hoje, 2.098 policiais cedidos para outros órgãos. O número
corresponde ao somatório dos efetivos de, pelo menos, cinco batalhões: 3º BPM
(Méier), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador) e 19º
BPM (Copacabana).
Dados obtidos pelo jornal mostram que, juntas, as cinco
unidades somam 2.103 homens, apenas cinco a mais do que o total de cedidos.
Durante 15 dias, a equipe de reportagem cobrou da Polícia
Militar a informação sobre onde estão lotados os agentes, mas os dados não
foram passados. Perguntou sobre o paradeiro dos militares às secretarias
estaduais da Casa Civil, da Segurança e do Planejamento e recebeu a resposta de
que o número seria repassado pela PM, o que não ocorreu.
Presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros do Rio, Vanderlei Ribeiro afirma que o número é alto e
critica a falta de transparência na apresentação dos dados.
— Essa é uma informação que deveria estar disponível para a
sociedade, no site da corporação. A população do estado tem o direito de saber
onde estão lotados os 2.098 policiais cedidos pela PM. Estão desempenhando
trabalho policial ou desviados de função? Isso é uma caixa preta. O número é
muito alto para não se ter qualquer explicação — afirma Vanderlei.
Dos total de cedidos, pelo menos 127 estão na Assembleia
Legislativa do Rio (Alerj). Procurada desde o dia 19 de maio, a assessoria de
imprensa também se negou a informar o efetivo policial cedido para a Casa.
Diante da recusa, o EXTRA verificou os Diários Oficiais do Executivo entre
janeiro e maio de 2015 e verificou que, somente durante o período, a Casa Civil
autorizou a cessão ou a permanência de 108 PMS na Coordenadoria Institucional
de Segurança (CIS) da Alerj, setor que dá “suporte operacional às ações da Casa
e de planejamento e inteligência, incluindo recepção a autoridades, além do
apoio estratégico a atividades externas, como audiências públicas e diligências
das comissões”. Outros 19 PMs foram cedidos para os gabinetes de 12 deputados
estaduais, no mesmo período.
Não vale o que está escrito no Diário Oficial
Apesar de o Diário Oficial do Executivo, de janeiro a maio
deste ano, informar a cessão de 108 policiais militares para a Coordenadoria
Institucional de Segurança (CIS) da Assembleia Legislativa do Rio , a Casa
declarou, por meio de nota, que apenas quatro agentes estão de fato lotados
naquele setor. Isso sem contar o empréstimo de outros 19 PMs para gabinetes de
deputados.
Informou, ainda, que há PMs trabalhando no Legislativo até
como motoristas. “A CIS faz a ligação entre os órgãos de segurança e a Alerj.
Embora todos os policiais requisitados sejam lotados para efeito de controle
interno, lá mesmo só ficam quatro policiais. Os demais atuam em várias frentes:
como a segurança dos parlamentares, acompanhando-os em diligências externas das
comissões e atuando na inteligência das ações de rua; outros são chefes de
gabinete ou motorista”, afirma o texto.
A julgar pelo número de policiais, seria possível afirmar
que a Alerj é um dos locais mais seguro do Rio. A Casa conta também com 31 dos
201 policiais civis cedidos e tem ainda um grupo de seguranças concursados,
responsáveis pela segurança interna do prédio e das imediações.
Professores não voltaram
O problema dos funcionários cedidos não se limita às
polícias. Em 22 de outubro, o Ministério Público (MP) recomendou à Secretaria
estadual de Educação que revogasse as cessões e requisitasse professores e
funcionários lotados em outras áreas. Segundo o órgão, há 749 docentes e 129
trabalhadores administrativos nesta situação. A pasta tinha um prazo de 45 dias
para chamar os profissionais de volta, a fim de tentar reduzir o déficit de
pessoal nas escolas.
Hoje, mais de sete meses após a data da intimação, 535
professores e 28 servidores administrativos continuam cedidos, segundo fontes
do governo. Apesar de terem sido convocados, muitos sequer se apresentaram. Dos
535 docentes, 104 estão lotados na Alerj, assim como outros oito funcionários
administrativos, de acordo com tabela à qual o EXTRA teve acesso.
O promotor de Justiça Renato Moreira, da 2ª Promotoria de
Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação do Ministério Público (MP)
estadual, informou que o órgão ainda não obteve resposta da Secretaria de
Educação. Em nota, o promotor afirmou que o retorno dos profissionais “é medida
justa e eficaz para iniciar o combate da carência de profissionais de educação
na rede estadual, haja vista a notória defasagem”.
O promotor declarou ainda que “muitos professores estão
cedidos a órgãos administrativos ou mesmo outros Poderes (Executivo e
Judiciário) para exercerem funções administrativas que nada têm a ver com a
função do magistério”. E concluiu ressaltando que, antes de fazer concursos, é
fundamental saber quantos profissionais estão disponíveis e poderiam ser
aproveitados.
Procurada, a Secretaria de estadual de Educação informou que
vem convocando os profissionais, e que os que não se apresentarem responderão a
processos administrativos por abandono de emprego, o que poderá resultar em
demissão. Atualmente, a dívida de outros órgãos com a pasta referente aos
servidores cedidos é de R$ 61 milhões, dos quais R$11 milhões são da Alerj.
Governador determinou retorno
Um decreto do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB),
publicado no Diário Oficial de 6 de fevereiro deste ano, determinou o retorno
de todos os servidores civis e militares do estado cedidos à Alerj. O prazo,
segundo o texto, seria de 15 dias, salvo os casos em que a cessão fosse
regularizada. A publicação informava ainda que “não havendo cumprimento do
disposto (...), a Secretaria de Planejamento e gestão suspenderá o pagamento do
servidor”. Procurada, a pasta não soube informar o quantitativo de funcionários
com salário suspenso.
O EXTRA também perguntou ao Tribunal de Justiça do Rio
(TJ-RJ) e ao Ministério Público (MP) estadual quantos policiais estariam
cedidos a esses órgãos, sem respostas.
TIROS ASSUSTAM
MOTORISTAS E FECHA PARCIALMENTE PISTA DA AVENIDA BRASIL
01.07.2015
Foi na altura de Bonsucesso. Procurada, a Polícia Militar
informa que ainda está apurando o ocorrido
TIROTEIO DEIXA DOIS
MORADORES FERIDOS E PMS ENCURRALADOS NO COMPLEXO DO ALEMÃO
Confronto ocorreu na comunidade Nova Brasília. Entre as
vítimas, está um menino de 11 anos
01.07.2015
POLICIAL CIVIL ATIRA
EM DOIS LADRÕES, MÉDICA SOCORRE CRIMINOSO QUE A AMEAÇAVA E PM FAZ DEBOCHE
01.07.2015
Viagem de ônibus da linha 2329 termina com policial militar
dizendo que assaltante ensanguentado 'vai ver o diabo de perto'
RIO - Cena um: o policial civil Eduardo Bezerra, de 40 anos,
arrisca-se. Saca sua pistola .40 e decide atirar em três assaltantes dentro de
um ônibus. Com boa mira, apurada recentemente durante um curso de tiro em São
Paulo, ele faz disparos certeiros, derruba dois dos bandidos e põe o terceiro
para correr. Nunca baleara alguém antes, tornou-se policial há apenas um ano.
Sentiu um “medo controlado” de que algo desse errado, mas não hesitou. Estava a
caminho do trabalho, e, segundo outros passageiros, disse a seguinte frase
antes de abrir fogo: “Esse não vai assaltar nunca mais”. Bezerra, no entanto,
nega. Acostumado a praticar esportes radicais — seu preferido é saltar de
paraquedas —, afirma ter calculado cada gesto. O ato acaba com um herói.
Cena dois: escorre sangue pelas pernas da médica Simone
Soares de Souza, de 43 anos. Suas alparcatas marrons ficaram manchadas de
vermelho, banhadas de sangue. Ela estava ao lado de um dos bandidos, que caiu
sobre seu colo após ser atingido. Simone acabara de ouvir do criminoso que
todos morreriam se não mantivessem a calma. Difícil manter-se sereno durante o
assalto a um ônibus em movimento. A médica conseguiu, e foi além. Com o baleado
aos seus pés, atendeu-o ali mesmo, do jeito que podia. Ficou ao seu lado quando
todos desceram do veículo. “Onde houver uma vida, a medicina tem que atuar”,
disse mais tarde. Foi a décima vez que ela foi assaltada.
Cena três: “Aí, vai ver o diabo de perto”, diz um policial
militar, em tom de piada, para o bandido ensanguentado. Inconsciente, com uma
bala alojada na cabeça, o moribundo não esboça reação. O PM ainda pisa sobre
sua perna esquerda com todo o peso de seu corpo. Tira de um bolso o celular,
filma, fotografa. Está à vontade. Assaltado pela segunda vez esta semana, o
motorista Carlos Barbosa, de 35 anos, também registra imagens do criminoso
entre a vida e a morte. Terá uma história dramática para contar quando chegar
em casa, e fotos para provar. Antes de a ambulância deixar o local, o mesmo
policial repete a piada macabra: “Vai ver o capeta de perto”. Parece gostar da
frase.
Esses são os três atos principais do espetáculo de horror
vivido na manhã desta quarta-feira, na Barra, por passageiros de um ônibus da
linha 2329, que vai do Recreio ao Castelo. A sequência se passou em poucos
minutos — tempo suficiente para unir, no inesperado da quase tragédia, vidas
que nunca se cruzariam. Um policial civil solteiro e sem filhos, uma médica que
põe seu dever acima de tudo, um bandido com 12 passagens pela polícia — a
primeira quando era adolescente —, o PM que faz chacota. E também os outros
passageiros, como o analista de sistemas Dennis Lobato, de 41 anos, que elogiou
a intervenção e a frieza de Bezerra:
— Ele teve calma e boa pontaria. Surpreendeu a todos nós.
Outros passageiros também defenderam a ação do policial,
embora pairasse no ar o fantasma do sequestro ao ônibus 174, que terminou com a
morte de uma inocente em junho de 2000. A analista financeira Cláudia dos
Santos, de 32 anos, chegou a ir até a 16ª DP, na Barra da Tijuca, para
testemunhar a favor de Bezerra.
— Penso que ele foi um herói, que está muito bem treinado.
Foi impressionante.
Nadine do Carmo, de 26 anos, técnica de enfermagem, relatou
os momentos de pânico dentro do ônibus que ela pega diariamente para ir ao
trabalho:
— Dei o dinheiro e ele (um dos assaltantes)também pegou
minha carteira e meu relógio. Ele ainda estava com minha nota de R$ 50 numa mão
quando foi levado para um hospital por bombeiros.
Já a conduta do policial militar que pisou sobre um dos
criminosos — esse momento foi registrado em vídeo pelo repórter fotográfico
Gabriel de Paiva, do GLOBO —, será investigada. De acordo com a corporação, o
PM, que não teve o nome divulgado, terá que prestar esclarecimentos. Segundo o
tenente-coronel Sérgio Chalioni, já foi instaurada uma sindicância para apurar
o caso e, se forem constatadas irregularidades, o policial será punido. Agentes
da 16ª DP (Barra da Tijuca) que investigam o assalto acreditam que o trio de
ladrões é responsável por dezenas de roubos praticados na região.
'FIZ MEU DEVER', DIZ MÉDICA
Passado o susto, Simone disse não saber ao certo o que
sentiu durante o assalto.
— Sou impulsionada pela vida. E ali tinha uma vida no chão.
Acho que tive uma atitude normal, fiz meu dever, a gente tem que cuidar um do
outro. Se ele é criminoso, quem vai dizer é a Justiça.
Sobre os cuidados médicos, ela diz que não havia muito o que
fazer, pois não tinha instrumentos. Perguntou o nome do assaltante, ele não
respondia, pois já “estava com a respiração bem comprometida”. Simone trabalha
em um hospital público no Centro. Conta que vê muitos problemas no dia a dia,
mesmo assim, acredita que dias melhores virão:
— Eu acredito no Rio, no carioca, no brasileiro. A gente tem
jeito, sim.
Acostumado com a rotina de insegurança que ronda a
profissão, o motorista Carlos Barbosa diz já ter sido assaltado várias vezes —
o roubo de ontem foi o segundo esta semana. Ele parecia ser um dos menos
abalados.
— Um dos bandidos apontava a arma para mim enquanto os
outros assaltavam os passageiros. Já fui assaltado outras vezes, mas, dessa
vez, senti mais medo, por causa dos tiros.
Os bandidos foram identificados no fim do dia. Atingido na
cabeça, Mayron Gomes dos Santos, de 25 anos, foi internado em estado grave no
Hospital municipal Miguel Couto. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde,
até o fim da noite, ele permanecia em coma induzido e respirava com a ajuda de
aparelhos. Em sua ficha criminal, constam 12 anotações. Carlos Rafael Silva
Augusto, de 24 anos, foi atingido por três tiros na barriga, mas nenhuma bala
atingiu órgãos vitais. Ele foi operado no Hospital municipal Lourenço Jorge e
seu quadro clínico é estável. Carlos tem seis passagens pela polícia.
O papel de cada um nessa viagem infernal foi analisado pelo
antropólogo Roberto DaMatta. Segundo ele, seu ‘‘coração sangra’’ ao imaginar o
policial pisando sobre o criminoso ensanguentado.
— É uma história bíblica, estamos vivendo tempos bíblicos,
são cenas do Velho Testamento. Por mais que o sofredor seja um marginal, ele é
um ser humano. Entre a vida e a morte, é preciso escolher a vida. O que a
médica fez foi cumprir seu juramento. Ela se pôs ao lado da vida — afirma
DaMatta.
“Um dos bandidos apontava a arma para mim
enquanto os outros assaltavam os passageiros. Já fui assaltado outras vezes,
mas, dessa vez, senti mais medo”
MULHER É ESFAQUEADA
POR ASSALTANTE NO RIO
Ataque ocorreu na Tijuca, Zona Norte da cidade.
Vítimas foi ferida no braço e no peito, e teve bolsa roubada.
04.07.2015
JOVEM SOFRE ROUBO EM
TREM, CAI DO VAGÃO E TEM BRAÇO AMPUTADO
'UM CELULAR CUSTOU A
VIDA DELE', DIZ IRMÃ DE PROMOTOR ESFAQUEADO EM PILARES
Gustavo Alves, de 35 anos, tinha apenas R$ 20 na mochila,
que não foi levado. "Minhã mãe está em choque", revelou Joice
Rio - Segunda vítima de assalto esfaqueada e morta durante
um assalto em um mês, Gustavo Alves, de 35 anos, tinha apenas R$ 20 na mochila
quando foi abordado e morto, valor este que nem foi levado. Apenas o aparelho
celular do promotor de vendas foi roubado pelo bandido. Ele foi abordado na
tarde desta quarta-feira quando seguia para um dos cinco supermercados que
visitava durante sua jornada de oito horas de trabalho, quando foi abordado
perto da Favela Fernão Cardim, em Pilares. Ele morreu no local.
...
MORTO A FACADAS NO
RIO FOI ROUBADO 5 VEZES EM UM MÊS, DIZ FAMÍLIA
VÍTIMA FATAL PROMETEU
QUE REAGIRIA SE FOSSE ASSALTADO NOVAMENTE
'Não aguento mais. Da próxima vez que eu for assaltado, vou
partir para cima', disse o promotor de vendas esfaqueado
HOMEM É ESFAQUEADO
DENTRO DE ÔNIBUS DO BRT DURANTE ASSALTO NA ESTAÇÃO DE OLARIA
Cerca de dez bandidos cercaram a vítima. O responsável pelos
golpes conseguiu fugir
PASSAGEIROS DE ÔNIBUS
E MOTORISTAS FICAM À MERCÊ DE LADRÕES NO CENTRO
Criminosos, em sua maioria menores infratores, se aproveitam
da distração de quem está parado no trânsito do Rio para furtar celulares
ROUBO DE CARGA
AUMENTA EM TODO O ESTADO
Crime cresceu 31% no semestre, em relação a 2014. Ontem,
ladrões atacaram em dois pontos do estado, deixando um inocente morto e dois
feridos
MORRE PM BALEADA NO
ROSTO EM PERSEGUIÇÃO NA ZONA OESTE
Rio - A soldado Drielle Lasnor de Moraes morreu na madrugada
deste sábado, no Hospital Estadual Alberto Torres, segundo informações da
direção do hospital. A policial militar, de 25 anos, foi atingida por um tiro
no rosto na madrugada no dia 25 de maio. Ela pertencia ao 14º BPM (Bangu).
O estado de Drielle era gravíssimo, segundo a Secretaria
Estadual de Saúde. Ela corria o risco de ficar tetraplégica.
A PM foi levada pelo colega de farda para o Hospital Albert
Schweitzer, em Realengo e em seguida transferida de helicóptero para o Hospital
Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, onde foi operada para retirar a bala
da nuca.
Drielle entrou na corporação em março de 2014. Seu pai, que foi
do mesmo batalhão, morreu assassinado há 10 anos.
Drielle fazia patrulhamento na Estrada Água Branca quando
ela e um colega de farda suspeitaram de um Gol verde e tentaram abordá-lo. O
motorista fugiu. Houve perseguição e tiroteio.
O veículo bateu no muro de uma igreja, mas PMs localizaram
Rafael Paiva de Oliveira, de 22 anos, e Gustavo Marques Assumpção, o Beça, 26.
Este último é, segundo policiais, gerente do tráfico da favela Curral das
Éguas, em Magalhães Bastos.
- Pergunta se os respeitáveis “mandatários da soberania
popular” ou a turminha de plantão dos “direitos humanos” ... da bandidagem
procuraram a família para prestarem conforto e solidariedade!!!
- Ah, já ia me esquecendo, os familiares farão jus, na
acepção da palavra, a um ínfimo beneficio do estado, mas, não terão direito à
passagens para visita aos túmulos de pai e filha assassinados e muito menos
assistência psicológica!
- Ah, também já ia me esquecendo:
Drielle ficou orfã aos 15 anos, com a morte do
pai, também policial. A jovem, que já havia perdido a mãe dez anos antes, num
acidente, passou a ser criada pelas tias paterna e materna.
MEDO DE VIOLENCIA NAS
RUAS DO RIO