PÉROLA
“A imprensa passa 24 horas por dia
esculhambando com político e eu fico puto quando político não reage. Eles ficam
xingando a classe política. Então manda ele entrar, criar um partido político,
se candidatar, porque o político decente, honesto, combativo, está nele, não
está em mim. É fazendo esse desafio que a gente vai provocar a juventude a
fazer política,”
(nobre ex-presidente Lula – 13.08.2013 - http://oglobo.globo.com/pais/lula-convida-eduardo-campos-para-apoiar-candidatura-de-dilma-9515691)
- Pra variar, anteriormente, o inacreditável Poder Judiciário
não encontrou provas!
- Mais clientes a entrarem na fila dos Embargos Infringentes
e nem Deus sabe quando o processo será julgado, afinal são “só” 50 milhõezinhos
roubados dos servidores públicos pela quadrilha envolvendo os nobres
“mandatários da soberania popular”, mas, claro, todos são inocentes e não sabem
de nada!
- Imagine, companheiro ex-presidente,
quem é que vai ficar PUTO quando estiver pra se aposentar e souber que está em
débito com Previdência, porque a contribuição que descontaram no contracheque
escorreu pelo ralo da corrupção desta escória!
AMENIDADES
Numa noite escura, voltando de uma carreata pelo interior,
um dos ônibus, lotado de políticos sai da pista, capota duas vezes e cai numa
fazenda. O fazendeiro acorda assustado e vai ver o que aconteceu. Ao se deparar
com aquela terrível visão, rapidamente começa a cavar um buraco, onde enterra
os corpos. Alguns dias depois, um investigador bate a sua porta e faz várias
perguntas sobre o acidente.
- E onde estão os políticos?
- Eu enterrei eles naquela cova ali!
- Mas estavam todos mortos? - espanta-se o policial.
- Bem... alguns diziam que não... mas o senhor sabe como os
políticos são mentirosos!
PENSAMENTO DO DIA
O Brasil é um museu de grandes novidades. (cantor e compositor Cazuza)
ATUALIDADES
ELEITORAIS
É um mistério denso e insondável como a floresta amazônica:
como Marina Silva pode ter 26% das intenções de votos para presidente, sem
sequer ser candidata, e não conseguir para a sua Rede Sustentabilidade as 500
mil assinaturas que legalizaram partidos como o Pátria Livre, o Renovador
Trabalhista Brasileiro, o da Causa Operária, ou o Ecológico Nacional?
Ninguém os conhece, mas eles existem e recebem fundos partidários (o PCO levou
R$ 629 mil, e o PEN, R$ 343 mil, em 2012) e valioso tempo na televisão (R$ 850
milhões, pagos pelo contribuinte e divididos entre os 32 partidos), que podem
vender para quem pagar mais.
Das duas, uma: ou o comitê organizador da Rede é tão desorganizado, até como
despachante incapaz de recolher simples assinaturas, que desqualificaria seu
candidato a qualquer cargo; ou uma conjunção de interesses escusos conspira em
diversos níveis para inviabilizar o partido e a candidatura de Marina, pelo
estrago que pode fazer em candidaturas do governo e da oposição.
Não que o partido e a própria Marina representem grandes expectativas de
modernidade e inovação, por enquanto significam apenas que os outros são muito
piores, e sem esperanças de melhorar. Na Rede, o ambiente voluntarista também
será propício a grandes incompetências, burrices e atrasos (sempre com a melhor
das intenções… rsrs), mas que dão tanto ou mais prejuízo ao país do que a
ladroagem.
Na oposição, as perspectivas não são animadoras: Carlos Lupi insinua o apoio do
PDT à candidatura de Eduardo Campos e Paulinho da Força oferece o seu novo
partido Solidariedade a Aécio Neves. Assim como elogios vindos de certas
pessoas soam como ofensas, como imaginar que apoios como esses possam
contribuir para as mudanças que as candidaturas têm que oferecer? Entre eles e
a base dilmista de Sarney, Renan, Maluf e companhia, só mudam as moscas.
No Rio de Janeiro, a população se
prepara para uma escolha pior que a de Sofia, entre Garotinho, Lindinho Farias
e Marcelo Crivella, que lideram as pesquisas para governador. Num bar do
Leblon, um velho e cínico carioca advertia: vocês vão ter saudades do Cabral…(jornalista
Nelson Motta – O Globo – 27.09.2013)
- Vou te contar, ainda bem que estou incluído fora dessa, já
que exatamente há dez anos que, com muito orgulho e patriotismo ANULO
solenemente meu voto, mas pra algum ingênuo que ainda acredita em políticos e
que a republiqueta pior do que está não possa piorar, se for eleitor do Rio vai
ter que escolher entre capeta, satanás, lúcifer e belzebu, no bom sentido, é
claro!
TEMPO DE TV E VERBA
PÚBLICA VALORIZAM PARTIDOS POLÍTICOS
Famílias estão à frente das siglas brasileiras, desfrutando
de altas remunerações e mordomias
BRASÍLIA — A tradição dos partidos políticos atuantes no
Brasil tem sido abrigar famílias em seus comandos e, muitas vezes,
recompensá-las muito bem por sua atuação política. Uma série de reportagens
publicadas pelo GLOBO em junho deste ano apontou que mais de 150 parentes estão
distribuídos na direção das 30 legendas registradas no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Há casos em que o mesmo
clã domina a agremiação há mais de 20 anos.
Esses familiares atuam não apenas pela causa partidária, mas
também por uma boa remuneração. A reportagem demonstrou que há dirigentes que
chegam a receber aproximadamente R$ 20 mil mensais. Outros alugam imóveis para
a agremiação que dirigem. E há ainda os que ganham mimos, como uso de carros de
luxo que ficam totalmente à sua disposição.
O principal patrimônio das legendas, negociadas num mercado super valorizado,
é o tempo de TV a que têm direito assim que são criadas. Quando passam a
existir formalmente, elas também têm acesso a uma parte do Fundo Partidário —
uma bolada estimada, neste ano, em mais de R$ 300 milhões. Isso sem contar as
multas, que acrescem importante valor a essa cifra.
E para ter acesso a esses dois bens preciosos não é
necessário nem ter um número mínimo de filiados. Basta existir oficialmente —
como os recém-criados Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e
Solidariedade. O jornal apontou vários casos de partidos que praticamente não
têm militantes e, mesmo assim, são beneficiados anualmente com altas verbas.
Dos 30 partidos que existiam, 24 têm representantes na Câmara.
Os que não têm eleitos também se dão bem. O PCO, por
exemplo, nunca elegeu um deputado e tem 2.560 filiados em todo o país. Em 2012,
recebeu R$ 629 mil do Fundo Partidário. O PEN, com apenas 247 militantes,
recebeu, no ano passado, R$ 343 mil do Fundo. Em 2012, ano de eleições
municipais, os partidos movimentaram R$ 1 bilhão em arrecadação, sem contar
eventual caixa dois. Em ano de eleição para governador e presidente, esse valor
é muito maior.
NOVOS PARTIDOS
PROMETEM VERBA PARA ATRAIR DEPUTADOS
As negociações dos dois novos partidos políticos do Brasil
para filiar cerca de 50 deputados federais envolvem a entrega a eles do comando
político das siglas nos Estados e a promessa de um generoso rateio do dinheiro
do Fundo Partidário, algo entre R$ 3 e R$ 3,80 por voto recebido pelos
congressistas.
Solidariedade e Pros (Partido Republicano da Ordem Social),
que foram chancelados na terça-feira pela Justiça Eleitoral, vão receber mais
de R$ 30 milhões por ano dos cofres públicos em recursos do fundo, que é uma
das principais fontes de financiamento das legendas.
"A minha proposta, e isso vai ser resolvido na quarta-feira,
é que a direção nacional fique com 40% do fundo e que repasse 60% para as
direções estaduais", explica o deputado Ademir Camilo, que está deixando o
PSD para assumir o comando do Pros em Minas Gerais.
O valor repassado será proporcional ao número de votos
obtidos em 2010 pelos deputados recém-filiados.
"Estou levando 72 mil votos [para o partido], então
receberia 60% [do rateio do fundo] desses 72 mil votos. Você sabe que é R$ 3,75
o valor por voto", afirma Camilo. A mudança de sigla, caso o cálculo se
confirme, renderia a ele cerca de R$ 270 mil.
Os parlamentares que negociam com os dois partidos são do
chamado "baixo clero", grupo de pouca expressão política nacional.
Hoje são apenas mais um nas suas bancadas estaduais, sendo que vários estão rompidos
com a direção regional.
Com o ingresso no Solidariedade e no Pros, vão assumir o
comando regional da legenda, o que lhes dará o direito de controlar não só o
dinheiro do fundo partidário como a propaganda partidária na TV, outro
mecanismo essencial à sobrevivência política dos parlamentares.
O fundo partidário é usado para manter a infraestrutura das
siglas e para vitaminar campanhas eleitorais.
...
TROCA-TROCA ENTRE
LEGENDAS INCLUIU ATÉ PROMESSA À MODA 'PAREI COM AS DROGAS'
A aprovação dos dois novos partidos políticos do Brasil
abriu a temporada de troca-troca de deputados entre as legendas. Em alguns
casos, parlamentares foram disputados em uma espécie de "feirão" de
filiações.
Anunciado como um dos reforços do Solidariedade do deputado
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, o deputado de primeiro
mandato Oziel Oliveira era motivo de celeuma na Câmara na quarta-feira.
Colegas do PDT queriam saber se era verdade que ele havia
fechado com o Pros, o rival do Solidariedade no feirão de coleta de filiações
iniciado após a aprovação das duas siglas pela Justiça Eleitoral na
terça-feira.
Fora do plenário, um grupo comandado pelo ex-vereador do
interior de Goiás Eurípedes Júnior, o criador e presidente do Pros, comemorava
a adesão de Oziel.
"Rapaz, a
proposta do partido é muito boa", disse Eurípedes, rindo da frase que
acabara de dizer sobre a proposta feita para convencer Oziel Oliveira.
...
- No popular, as gangues, carinhosamente chamadas de partidos
políticos, fazem disto um grande negócio!
PROS E SOLIDARIEDADE
RECEBERÃO NO MÍNIMO R$ 600 MIL ANTES DE DISPUTAR QUALQUER ELEIÇÃO
BRASÍLIA — A criação de dois novos partidos, o Solidariedade
e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), gerou uma janela para o
troca-troca entre os 32 partidos brasileiros — e provocou um turbilhão no
Congresso. No dia seguinte à aprovação das novas legendas pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), sem analisar denúncias de fraudes na coleta de
assinaturas, o dia no Congresso foi de intensas negociações dos dirigentes para
atrair deputados. A expectativa entre líderes dos mais diversos partidos é que
entre 25 e 50 deputados — o que representa de 5% a 10% da Câmara — troquem de
sigla nos próximos dez dias. O dia 4 de outubro é a data-limite para os que
desejam disputar as eleições de 2014 estarem em sua nova casa.
As duas novas legendas, sem ter um só voto, nascem com
promessa de cofres cheios e já começam a receber as primeiras parcelas dos
cerca de R$ 600 mil do Fundo Partidário a que terão direito por ano.
Idealizador do Solidariedade, o deputado Paulo Pereira da Silva, ex-PDT, mais
conhecido como Paulinho da Força, era cumprimentado a cada cinco passos que
dava na Câmara. Já meio comprometido com a candidatura a presidente do tucano
Aécio Neves (MG), seu novo partido provavelmente será o maior beneficiário do
troca-troca.
O Solidariedade surge forte, apesar de Paulinho declarar
quase diariamente que está rompido com a presidente Dilma Rousseff e que,
pessoalmente, tem o objetivo de apoiar a oposição nas eleições do próximo ano.
Nesta quarta-feira, Paulinho fez uma visita a Aécio, pré-candidato do PSDB à
Presidência, para agradecer o apoio dele na criação do partido. O senador
tucano evitou, no entanto, falar em alianças.
— A minha tendência é ir para a oposição e apoiar Aécio
Neves. Mas a minha prioridade agora é filiar deputados federais. Depois, vamos
discutir isso. Não sei quem está vindo, então, não posso fechar essa posição
agora. O que combinei é que cada estado poderá negociar com quem quiser — disse
Paulinho.
— É o primeiro partido que consegue se estruturar sem a
bênção do governo e isso deve ser saudado. A pluralidade faz bem à democracia.
Alianças serão discutidas no tempo certo — afirmou Aécio.
O partido mais prejudicado pelo surgimento das novas siglas
deve ser o PDT, de onde vem Paulinho. Pelas contas dos dirigentes do
Solidariedade e do PROS, sete dos 26 deputados podem deixar o partido nos
próximos dias. A conta ainda pode crescer caso a Rede Sustentabilidade, da
ex-senadora Marina Silva, consiga ser legalizada. Isso porque o deputado José
Antônio Reguffe (PDT-DF) — parlamentar proporcionalmente mais bem votado do
país nas eleições de 2010 — vem conversando sobre a possibilidade de mudança
para a nova legenda. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, passou nesta
quarta-feira o dia em reuniões. Indagado sobre a possibilidade de perder 30% de
sua bancada federal, foi cético:
— Não tenho ainda o número. Mas cuidado, tem mais fofoca do
que tudo — afirmou Lupi.
Se o Solidariedade pode auxiliar a candidatura do PSDB, o
PROS tende a servir de apoio para a redução de danos na candidatura de Dilma
Rousseff após a saída do PSB do governo. O governador do Ceará, Cid Gomes, vem
sugerindo aos deputados com quem tem ligação para que migrem para o PROS.
Apesar do trabalho de coletar e certificar meio milhão de
assinaturas, a criação de partidos é um grande negócio. Caso não tivessem um
deputado sequer, as novas legendas receberiam por mês cerca de R$ 50 mil. É o
caso do PPL, que sem parlamentar algum, obteve em 2012 R$ 605,7 mil. Esse valor
cresce substancialmente à medida que as bancadas engordam. Com 16 deputados, o
pequeno PSC recebeu no ano passado R$ 10,8 milhões. Detentor da maior bancada
do país, o PT, que tem 88 deputados, obteve, no mesmo período, R$ 52,9 milhões.
Além do dinheiro na conta, os novos partidos têm em mãos um
trunfo decisivo nas eleições majoritárias: o tempo de televisão na propaganda
gratuita de rádio e TV. Na eleição de 2010, cada deputado federal garantiu à
campanha presidencial quase três segundos na propaganda eleitoral.
Nesta quarta-feira na Câmara, líderes de legendas afetadas
insinuavam que parlamentares estariam recebendo ofertas financeiras para migrar
para as novas legendas. Nenhum, no entanto, assumia publicamente a denúncia.
Indagado sobre as insinuações, Manato (PDT-ES), que está de malas prontas para
o Solidariedade, negou que haja dinheiro para os parlamentares, mas admitiu que
o novo partido promete repassar verbas para os diretórios estaduais.
— Todos os partidos repassam verba para o estadual. É para
ajudar a pagar água, luz, aluguel. Não é para mim, é para o partido se manter.
Isso é fofoca para denegrir a imagem das pessoas — rebateu Manato.
- Melhor do que isto só fundando uma igreja evangélica!
'TEM DE TUDO AQUI
DENTRO', AFIRMA FUNDADOR DO PROS
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
Há poucas semanas ele atendia o próprio telefone celular,
cujo número havia colocado no site do partido, e era um completo desconhecido
no mundo político de Brasília.
Agora, o ex-vereador de Planaltina de Goiás (a 60 km de
Brasília) Eurípedes Júnior, 38, anda rodeado de auxiliares e políticos,
contratou assessor de imprensa e mal consegue atender à demanda de telefonemas
e encontros.
Na tarde de ontem, o presidente do Pros (Partido Republicano
da Ordem Social) recebeu a Folha em uma das churrascarias mais caras de
Brasília, após ter almoçado com deputados federais e o suplente de senador
Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que devem ingressar na legenda.
Em seu único mandato
eletivo em Planaltina de Goiás, encerrado em 2012, Eurípedes foi eleito pelo
PSL, migrou para o PRP e terminou no PRTB, última escala antes de montar o
Pros.
A explicação, segundo ele, é que essas siglas não lhe
permitiam defender a redução de impostos no Brasil.
"Eu sempre defendi a redução dos impostos no Brasil, é
minha bandeira principal, e dentro desses partidos a gente tinha dificuldade de
falar isso aí. Então tive que criar um partido."
Eurípedes nega que o Pros corra o risco de se tornar uma
salada ideológica ou ser tachado de "partido de aluguel" por ter
aberto as portas a deputados de todas as tendências, da oposição ao governo.
"Coloco para todos eles que temos uma proposta e deixo
claro que eles estão vindo pra cá para defender essa proposta", diz ele.
Apesar de reconhecer que a sigla nasce com a tendência de
apoiar o governo Dilma Rousseff e a reeleição da presidente, o ex-vereador faz
uma advertência: "Algumas pessoas que estão dentro do partido tem a
tendência a votar com o governo... outros não. Tem todas as formas. Tem de tudo
aqui dentro."
...
- Qualquer dia estará participando da Dança dos Famosos!
PAULINHO: DENÚNCIAS E
MUDANÇAS DE LADO POLÍTICO
SÃO PAULO — Em 2010, quando Lula fazia de tudo para tornar
conhecida a sua ex-ministra Dilma Rousseff, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
transformou a festa do 1º de Maio da Força Sindical em palanque para a petista
e chegou a apresentá-la como futura “presidente do Brasil”. Pouco mais de três
anos depois, conseguiu aprovar a criação do Solidariedade, partido de oposição
ao governo federal e que deve se aliar a Aécio Neves (PSDB) na eleição do
próximo ano. A sigla surge em meio a denúncias de irregularidades na coleta de
assinaturas.
As mudanças de lado na batalha entre duas forças hegemônicas
da política nacional são comuns na carreira de Paulinho. Depois de participar
da coordenação da campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998,
assumiu o posto de vice na chapa de Ciro Gomes (PPS), quatro anos depois, e, no
segundo turno, apoiou Lula contra José Serra (PSDB).
Na campanha de 2002, surgiram denúncias de que Paulinho
tinha sido beneficiado com a compra superfaturada de uma fazenda por uma
associação de trabalhadores rurais ligada à Força Sindical. O deputado responde
a uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo episódio. À época, Paulinho
atribuiu a denúncia do caso a Serra. Mesmo assim, em 2004, isso não impediu que
Paulinho, após ser derrotado no primeiro turno da eleição para a prefeitura de
São Paulo, apoiasse Serra contra a petista Marta Suplicy.
Ex-metalúrgico, Paulinho começou a carreira como presidente
do sindicato da categoria de São Paulo. Desde 1994, comanda a Força Sindical.
Seu grande trunfo político é a festa do 1º de Maio, que atrai 1 milhão de
pessoas, com shows musicais e sorteio de carros e apartamentos. A estrela da
festa este ano foi Aécio.
- Este aí é mais completa tradução do perfil do fundando
ideal de um partido nesta proba e ilibada República!
DIRIGENTE DO PROS
RESPONDE A PROCESSO NO SUPREMO
BELO HORIZONTE — Futuro presidente do diretório do PROS em
Minas, o deputado federal Ademir Camilo é réu em processo no Supremo Tribunal
Federal (STF) desde 2006 e tem aparecido no noticiário de escândalos de
corrupção, o que não o impediu de trocar várias vezes de partido. Já foi do PSDB,
do PPS, do PDT e do PSD, e agora está de malas prontas para o PROS. De 2008 para
cá, o pai do Projovem em Minas (como é conhecido) teve o nome vinculado a
quatro operações da Polícia Federal (PF) de combate a fraudes. No STF, é
acusado de falsificar documento de um concurso público de medicina, em 1996,
época em que havia ingressado na política, no cargo de vereador em Teófilo
Otoni.
Este ano, a PF chegou perto do deputado por duas vezes.
Foragido da Justiça, Marcos Vinícius da Silva, assessor lotado no gabinete de
Camilo até julho deste ano, teve a prisão decretada em duas operações da PF:
Violência Invisível e Esopo.
A primeira operação foi desencadeada há dois meses contra
esquema de fraude no uso de precatórios falsos para abater dívidas de
prefeituras. A outra revelou um escândalo no Ministério do Trabalho com desvio
de verbas para o caixa do IMDC, entidade do terceiro setor que abocanhou R$ 400
milhões em convênios nos últimos cinco anos. O dono do IMDC, Deivson Vidal,
preso na penitenciária de Contagem, foi flagrado em diversos grampos
telefônicos negociando com Marquinhos, como é conhecido o assessor do deputado,
assuntos de interesse da entidade. Em ambos os casos, ele é apontado como
captador de prefeituras para o IMDC.
...
- Quer melhor prontuário para dirigir um partido político na
pátria Mãe Gentil!
- Ah, já ia me esquecendo:
MINISTROS AGIRAM NA
CRIAÇÃO DO PROS
Empresário da Friboi que vai disputar governo de Goiás na
aliança PT-PMDB e condenado do mensalão também são 'patronos' da sigla
BRASÍLIA - Ministros,
empresários bem relacionados com o governo petista e parlamentares agiram nos
bastidores para impulsionar a criação do Partido Republicano da Ordem Social, o
PROS, o mais novo integrante da base da presidente Dilma Rousseff.
O novo partido será linha auxiliar de candidatos da base
governista nos Estados, muitos deles de partidos grandes, o que transforma o
PROS num chamariz para deputados, prefeitos e vereadores que podem mudar de
sigla sem perder o mandato.
Entre os patronos do PROS estão o empresário José Batista
Júnior, de Goiás, filiado ao PMDB, um dos donos do Friboi, a maior indústria de
carnes do mundo, o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP),
condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão a sete
anos e dez meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção,
além dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Delcídio Amaral
(PT-MS), e o governador do Ceará, Cid Gomes.
Uma planilha que circulou entre os organizadores do partido
a qual o Estado teve acesso relata que os ministros Fernando Pimentel
(Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior), Ideli Salvatti (Relações
Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) também tiveram
participação na montagem do PROS. Cada um ficou de orientar a filiação de pelo
menos um parlamentar no Estado de origem. Pimentel será candidato a governador
de Minas Gerais; Ideli deverá disputar uma vaga à Câmara; Gleisi, o governo do
Paraná. Os três são do PT.
O mutirão a favor do PROS ocorreu depois que os governistas
perceberam que poderiam perder ainda mais dinheiro do fundo partidário e tempo
de TV com a criação do Solidariedade, partido montado pelo deputado Paulinho da
Força (SP), que se declarou oposicionista.
Para ajudar o novo
partido, a presidência do PR - partido de Valdemar Costa Neto - cedeu uma sala
para Eurípedes Júnior, ex-vereador de Planaltina de Goiás (cidade a cerca de 50
quilômetros de Brasília) que vai comandar o PROS.
Na fase final do processo o PROS contou com o empurrão do
empresário Júnior da Friboi, que será candidato ao governo de Goiás pela
aliança PMDB/PT. Como o governador Marconi Perillo (PSDB) tem uma base com 20
partidos, Júnior passou a correr atrás do maior número de legendas que possam
ajudá-lo. Uma delas é o PROS, que deverá receber pelo menos quatro dezenas de
prefeitos, além de centenas de vereadores, eleitos no ano passado com a ajuda
do empresário, que pertencia ao PSB. A saída de um dos sócios da Friboi do
partido de Eduardo Campos para o PMDB foi comandada pelo vice-presidente da
República, Michel Temer.
Por intermédio de sua assessoria, Ideli Salvatti informou
que recebeu ontem em seu gabinete do Planalto o criador da legenda, "mas
não atuou na busca de adesões". Delcídio Amaral disse que já conversou com
Eurípedes por telefone, mas não pessoalmente. Valdemar Costa Neto informou,
pela assessoria, que não tem relação com os criadores do PROS. O ministro Fernando Pimentel disse que teve
uma audiência com o deputado Ademir Camilo (MG), que o apresentou a Eurípedes.
O assunto, segundo Pimentel, foi "o desenvolvimento de Minas". Júnior
da Friboi informou, pela assessoria, que está mais interessado é em fortalecer
o PMDB. Já Gleisi e Lindbergh estavam viajando e não responderam.
QUEM QUER COMPRAR?
A Câmara virou uma feira de negócios na reta final para a troca de partido,
dia 5 de outubro. Alguns deputados relatam que seus colegas estão negociando
sem constrangimento seus mandatos. O valor de mercado é registrado em guardanapos
no cafezinho do plenário: cada 100 mil votos equivalem a R$ 28 mil do Fundo
Partidário. No momento, 100 deputados estudam trocar de partido e estima-se que
uns 60 o farão. Uma parte desses, tem a promessa de receber em dinheiro valor
correspondente ao incremento do Fundo Partidário. Tem casos de deputados se
comprometendo com dois ou três partidos para tentar reduzir o risco de o
“negócio” dar errado. (coluna Panorama Político – O Globo – 14.09.2013)
DE MUDANÇA PARA O
PMDB
A presidente da CNA e senadora Katia Abreu (TO) está de malas prontas para
sair do PSD. Com um convívio difícil com o presidente de seu partido, Gilberto
Kassab, ela esteve ontem no Palácio do Jaburu, para conversar com o vice Michel
Temer. A expectativa no PMDB é que ainda hoje a senadora pode anunciar seu
ingresso no partido. (coluna Panorama Político – O Globo – 19.09.2013)
PARA MUDAR-SE PARA O
PMDB
A presidente da CNA e senadora Kátia Abreu (PSD) está
reivindicando a presidência do partido em Tocantins. (coluna Panorama Político
– O Globo – 21.09.2013)
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Ideli Salvatti (Relações Institucionais) disse ontem a Dilma
Rousseff que não foi ela quem indicou Idaílson Vilas Boas, ex-assessor da pasta
acusado pela Polícia Federal de ser lobista de um esquema que lavou R$ 300
milhões. O padrinho do ex-assessor, demitido ontem, é Olavo Noleto, subchefe de
Assuntos Federativos da secretaria de Ideli. Noleto foi citado na Operação
Monte Carlo da PF, que investigou o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas
continua no cargo até hoje. (coluna Painel – Folha – 21.09.2013)
SOLIDARIEDADE SOB
SUSPEITA
O promotor Mauro Faria de Lima (DF) abriu inquérito sobre
fraudes na formação do Solidariedade. Uma denúncia apontou o uso de assinaturas
falsas, já constatadas, nas fichas de adesão. A suspeita é que cerca de dois
mil cidadãos, do cadastro de sócios do Sindilegis (Sindicato dos servidores do
Congresso), foram para a lista de fundadores do partido do presidente da Força
Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP).
O flagrante
A denúncia de fraude, feita ao Ministério Público do Distrito Federal,
partiu de um servidor da Câmara, filiado ao Sindilegis. Ele constatou dezenas
de assinaturas falsas de colegas de trabalho nas fichas de adesão ao
Solidariedade. Além disso, verificou que a mesma caligrafia foi usada no
preenchimento de dezenas de fichas. O denunciante relatou que ao menos duas mil
assinaturas foram fraudadas em um escritório de advocacia, em Brasilia, por
três funcionários do gabinete do deputado Paulo Pereira da Silva (SP) e por um
dirigente da Força Sindical. O Sindilegis tem 11,3 mil associados e consta que
seu banco de dados foi parar nas mãos do grupo. (coluna Panorama Político
– O Globo – 07.09.2013)
FRAUDE PARA CRIAR
PARTIDO USA ATÉ NOME DE CHEFE DE CARTÓRIO
Chefes de dois cartórios eleitorais da Grande São Paulo
acusam o Solidariedade, novo partido organizado pelo deputado Paulo Pereira da
Silva (PDT-SP), de falsificar suas assinaturas para engordar as listas de apoio
apresentadas pela sigla à Justiça Eleitoral.
"Há centenas de assinaturas grosseiramente fraudadas, a
minha entre elas. Perguntei a um representante como eles coletam assinaturas.
Ele disse que era uma empresa que fazia. É a indústria do partido novo",
disse à Folha Helder Ito de Morais, chefe de um dos cartórios de Osasco.
...
- Acho muita graça quando se propõe uma reforma política
séria com candidaturas avulsas e voto voluntário alguns dos “baluartes da
democracia representativa” rechaçam imediatamente alegando que “temos de
fortalecer os partidos” que não passam de gangues travestidas em organizações
partidárias e balcão de negócios!
VELHAS CARAS NOVAS
O PSB, de Eduardo Campos, filiou o ex-piloto de F-l Emerson Fittipaldi para
que concorra a deputado federal por São Paulo. O PR, de Anthoriy Garotinho, mudou
de São Paulo para o Rio o domicílio eleitoral de Agnaldo Timóteo, para que
concorra à Câmara. (coluna Panorama Político – O Globo – 27.09.2013)
- Ficou impressionado com o alto espírito público dos nossos
respeitáveis políticos e como respeitam ideologias e partidos políticos, não
entendo porquê de tanta ojeriza a eles e a demonização da política partidária,
como diria o companheiro ex-presidente, é pra ficar puto mesmo!
ELEIÇÕES 2014 VÃO PROVOCAR DANÇA DAS CADEIRAS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
DO RIO
Wagner Montes e Bebeto estão entre os que devem mudar de
partido para concorrer no ano que vem
Pela lei eleitoral, o político precisa estar filiado até 5
de outubro à legenda pela qual vai disputar o pleito
PREFEITOS DIZEM QUE
DEPUTADO INTERMEDIAVA RECURSOS E NEGOCIOU COM LUPI
Prefeitos e ex-prefeitos investigados na Operação Esopo
citaram, em depoimento à Polícia Federal, o deputado federal Ademir Camilo
(PSD-MG) como intermediário de verbas federais do ProJovem aos municípios. O
deputado nega irregularidades.
A operação da PF apura fraudes em convênios no Ministério do
Trabalho. O ProJovem, ação da pasta, é uma das maiores fontes de recursos sob
suspeita de desvio para o IMDC, entidade sem fins lucrativos que é o alvo
principal da investigação.
Prefeito de São João da Ponte (MG) por dois mandatos, Fábio
Cordeiro (eleito pelo PTB) afirmou, em depoimento nesta segunda (9), que o
deputado negociava diretamente com o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT).
O deputado Ademir Camilo é aliado do Pros (Partido Republicano
da Ordem Social), sigla que tenta obter registro na Justiça Eleitoral. O
parlamentar já participou de encontros com autoridades junto a líderes do Pros
e ajuda na criação da legenda em Minas Gerais.
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SENADOR FAZ CARIDADE
COM VERBA DE GABINETE
Wilder Morais, que era suplente de Demóstenes, aluga imóvel
de empresa, mas quem recebe valor da locação é uma ONG
O senador Wilder Morais (DEM-GO) usa R$ 3 mil mensais da
verba de gabinete para pagar o aluguel de seu escritório político em Goiânia.
Diz fazer o pagamento a uma associação, mas a entidade não tem nenhuma
propriedade. O imóvel em questão, na verdade, pertence a uma construtora cujo
dono é sócio do senador em outros negócios. Na prática, Wilder faz
"filantropia" com verba pública.
O senador assumiu o mandato no ano passado. Wilder era
suplente de Demóstenes Torres, cassado pelo Senado pelo envolvimento no
escândalo que envolveu o empresário Carlinhos Cachoeira.
Durante os primeiros três meses de mandato, de acordo com
sua prestação de contas, Wilder pagou R$ 3 mil a título de aluguel para uma
antiga entidade assistencial de Goiânia, o Lar
de Jesus. Mas o próprio presidente da entidade, Weimar Muniz, afirmou ao
Estado que a operação foi fictícia. O dinheiro, segundo ele, foi destinado a um
cunhado, Cleobaldo Martins, que faz trabalhos sociais em uma associação que não
tinha como emitir os recibos.
"O dinheiro nem entrou no caixa do Lar de Jesus.
Para acertar as contas do senador, emiti os recibos, tivemos que jogar para
inglês ver. Tivemos até uma certa dificuldade na contabilidade",
afirmou Muniz.
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- Jesus te ama!
- No popular, trocaram seis por meia dúzia e, pior, bionicão
não podendo ser chamado carinhosamente de “mandatário da soberania popular”!
DONADON PEDE QUE STF
MANTENHA DECISÃO QUE O LIVROU DE CASSAÇÃO
A defesa do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) pediu
que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a decisão da Câmara dos Deputados
que
o
livrou da cassação. Ele se manifestou no processo que decidirá se foi ou
não válida a votação da Câmara que rejeitou tirar seu mandato - não há data
para o caso ser julgado pelo Supremo.
O documento foi enviado ao Supremo no fim da noite de quinta
(26) e distribuído nesta sexta-feira (27) ao gabinete do ministro Luís Roberto
Barroso, relator da ação.
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- O cinismo da bandidagem política não tem limites!