quinta-feira, outubro 10, 2013







PÉROLA
“A imprensa passa 24 horas por dia esculhambando com político e eu fico puto quando político não reage. Eles ficam xingando a classe política. Então manda ele entrar, criar um partido político, se candidatar, porque o político decente, honesto, combativo, está nele, não está em mim. É fazendo esse desafio que a gente vai provocar a juventude a fazer política,” (nobre ex-presidente Lula – 13.08.2013 - http://oglobo.globo.com/pais/lula-convida-eduardo-campos-para-apoiar-candidatura-de-dilma-9515691)



- Pra variar, anteriormente, o inacreditável Poder Judiciário não encontrou provas!



- Mais clientes a entrarem na fila dos Embargos Infringentes e nem Deus sabe quando o processo será julgado, afinal são “só” 50 milhõezinhos roubados dos servidores públicos pela quadrilha envolvendo os nobres “mandatários da soberania popular”, mas, claro, todos são inocentes e não sabem de nada!
- Imagine, companheiro ex-presidente, quem é que vai ficar PUTO quando estiver pra se aposentar e souber que está em débito com Previdência, porque a contribuição que descontaram no contracheque escorreu pelo ralo da corrupção desta escória!

AMENIDADES
Numa noite escura, voltando de uma carreata pelo interior, um dos ônibus, lotado de políticos sai da pista, capota duas vezes e cai numa fazenda. O fazendeiro acorda assustado e vai ver o que aconteceu. Ao se deparar com aquela terrível visão, rapidamente começa a cavar um buraco, onde enterra os corpos. Alguns dias depois, um investigador bate a sua porta e faz várias perguntas sobre o acidente.
- E onde estão os políticos?
- Eu enterrei eles naquela cova ali!
- Mas estavam todos mortos? - espanta-se o policial.
- Bem... alguns diziam que não... mas o senhor sabe como os políticos são mentirosos!


PENSAMENTO DO DIA
O Brasil é um museu de grandes novidades. (cantor e compositor Cazuza)

ATUALIDADES ELEITORAIS
É um mistério denso e insondável como a floresta amazônica: como Marina Silva pode ter 26% das intenções de votos para presidente, sem sequer ser candidata, e não conseguir para a sua Rede Sustentabilidade as 500 mil assinaturas que legalizaram partidos como o Pátria Livre, o Renovador Trabalhista Brasileiro, o da Causa Operária, ou o Ecológico Nacional?
Ninguém os conhece, mas eles existem e recebem fundos partidários (o PCO levou R$ 629 mil, e o PEN, R$ 343 mil, em 2012) e valioso tempo na televisão (R$ 850 milhões, pagos pelo contribuinte e divididos entre os 32 partidos), que podem vender para quem pagar mais.
Das duas, uma: ou o comitê organizador da Rede é tão desorganizado, até como despachante incapaz de recolher simples assinaturas, que desqualificaria seu candidato a qualquer cargo; ou uma conjunção de interesses escusos conspira em diversos níveis para inviabilizar o partido e a candidatura de Marina, pelo estrago que pode fazer em candidaturas do governo e da oposição.
Não que o partido e a própria Marina representem grandes expectativas de modernidade e inovação, por enquanto significam apenas que os outros são muito piores, e sem esperanças de melhorar. Na Rede, o ambiente voluntarista também será propício a grandes incompetências, burrices e atrasos (sempre com a melhor das intenções… rsrs), mas que dão tanto ou mais prejuízo ao país do que a ladroagem.
Na oposição, as perspectivas não são animadoras: Carlos Lupi insinua o apoio do PDT à candidatura de Eduardo Campos e Paulinho da Força oferece o seu novo partido Solidariedade a Aécio Neves. Assim como elogios vindos de certas pessoas soam como ofensas, como imaginar que apoios como esses possam contribuir para as mudanças que as candidaturas têm que oferecer? Entre eles e a base dilmista de Sarney, Renan, Maluf e companhia, só mudam as moscas.
No Rio de Janeiro, a população se prepara para uma escolha pior que a de Sofia, entre Garotinho, Lindinho Farias e Marcelo Crivella, que lideram as pesquisas para governador. Num bar do Leblon, um velho e cínico carioca advertia: vocês vão ter saudades do Cabral…(jornalista Nelson Motta – O Globo – 27.09.2013)
- Vou te contar, ainda bem que estou incluído fora dessa, já que exatamente há dez anos que, com muito orgulho e patriotismo ANULO solenemente meu voto, mas pra algum ingênuo que ainda acredita em políticos e que a republiqueta pior do que está não possa piorar, se for eleitor do Rio vai ter que escolher entre capeta, satanás, lúcifer e belzebu, no bom sentido, é claro!


TEMPO DE TV E VERBA PÚBLICA VALORIZAM PARTIDOS POLÍTICOS
Famílias estão à frente das siglas brasileiras, desfrutando de altas remunerações e mordomias
BRASÍLIA — A tradição dos partidos políticos atuantes no Brasil tem sido abrigar famílias em seus comandos e, muitas vezes, recompensá-las muito bem por sua atuação política. Uma série de reportagens publicadas pelo GLOBO em junho deste ano apontou que mais de 150 parentes estão distribuídos na direção das 30 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Há casos em que o mesmo clã domina a agremiação há mais de 20 anos.
Esses familiares atuam não apenas pela causa partidária, mas também por uma boa remuneração. A reportagem demonstrou que há dirigentes que chegam a receber aproximadamente R$ 20 mil mensais. Outros alugam imóveis para a agremiação que dirigem. E há ainda os que ganham mimos, como uso de carros de luxo que ficam totalmente à sua disposição.
O principal patrimônio das legendas, negociadas num mercado super valorizado, é o tempo de TV a que têm direito assim que são criadas. Quando passam a existir formalmente, elas também têm acesso a uma parte do Fundo Partidário — uma bolada estimada, neste ano, em mais de R$ 300 milhões. Isso sem contar as multas, que acrescem importante valor a essa cifra.
E para ter acesso a esses dois bens preciosos não é necessário nem ter um número mínimo de filiados. Basta existir oficialmente — como os recém-criados Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e Solidariedade. O jornal apontou vários casos de partidos que praticamente não têm militantes e, mesmo assim, são beneficiados anualmente com altas verbas. Dos 30 partidos que existiam, 24 têm representantes na Câmara.
Os que não têm eleitos também se dão bem. O PCO, por exemplo, nunca elegeu um deputado e tem 2.560 filiados em todo o país. Em 2012, recebeu R$ 629 mil do Fundo Partidário. O PEN, com apenas 247 militantes, recebeu, no ano passado, R$ 343 mil do Fundo. Em 2012, ano de eleições municipais, os partidos movimentaram R$ 1 bilhão em arrecadação, sem contar eventual caixa dois. Em ano de eleição para governador e presidente, esse valor é muito maior.
NOVOS PARTIDOS PROMETEM VERBA PARA ATRAIR DEPUTADOS
As negociações dos dois novos partidos políticos do Brasil para filiar cerca de 50 deputados federais envolvem a entrega a eles do comando político das siglas nos Estados e a promessa de um generoso rateio do dinheiro do Fundo Partidário, algo entre R$ 3 e R$ 3,80 por voto recebido pelos congressistas.
Solidariedade e Pros (Partido Republicano da Ordem Social), que foram chancelados na terça-feira pela Justiça Eleitoral, vão receber mais de R$ 30 milhões por ano dos cofres públicos em recursos do fundo, que é uma das principais fontes de financiamento das legendas.
"A minha proposta, e isso vai ser resolvido na quarta-feira, é que a direção nacional fique com 40% do fundo e que repasse 60% para as direções estaduais", explica o deputado Ademir Camilo, que está deixando o PSD para assumir o comando do Pros em Minas Gerais.
O valor repassado será proporcional ao número de votos obtidos em 2010 pelos deputados recém-filiados.
"Estou levando 72 mil votos [para o partido], então receberia 60% [do rateio do fundo] desses 72 mil votos. Você sabe que é R$ 3,75 o valor por voto", afirma Camilo. A mudança de sigla, caso o cálculo se confirme, renderia a ele cerca de R$ 270 mil.
Os parlamentares que negociam com os dois partidos são do chamado "baixo clero", grupo de pouca expressão política nacional. Hoje são apenas mais um nas suas bancadas estaduais, sendo que vários estão rompidos com a direção regional.
Com o ingresso no Solidariedade e no Pros, vão assumir o comando regional da legenda, o que lhes dará o direito de controlar não só o dinheiro do fundo partidário como a propaganda partidária na TV, outro mecanismo essencial à sobrevivência política dos parlamentares.
O fundo partidário é usado para manter a infraestrutura das siglas e para vitaminar campanhas eleitorais.
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TROCA-TROCA ENTRE LEGENDAS INCLUIU ATÉ PROMESSA À MODA 'PAREI COM AS DROGAS'
A aprovação dos dois novos partidos políticos do Brasil abriu a temporada de troca-troca de deputados entre as legendas. Em alguns casos, parlamentares foram disputados em uma espécie de "feirão" de filiações.
Anunciado como um dos reforços do Solidariedade do deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, o deputado de primeiro mandato Oziel Oliveira era motivo de celeuma na Câmara na quarta-feira.
Colegas do PDT queriam saber se era verdade que ele havia fechado com o Pros, o rival do Solidariedade no feirão de coleta de filiações iniciado após a aprovação das duas siglas pela Justiça Eleitoral na terça-feira.
Fora do plenário, um grupo comandado pelo ex-vereador do interior de Goiás Eurípedes Júnior, o criador e presidente do Pros, comemorava a adesão de Oziel.
"Rapaz, a proposta do partido é muito boa", disse Eurípedes, rindo da frase que acabara de dizer sobre a proposta feita para convencer Oziel Oliveira.
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- No popular, as gangues, carinhosamente chamadas de partidos políticos, fazem disto um grande negócio!

PROS E SOLIDARIEDADE RECEBERÃO NO MÍNIMO R$ 600 MIL ANTES DE DISPUTAR QUALQUER ELEIÇÃO
BRASÍLIA — A criação de dois novos partidos, o Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), gerou uma janela para o troca-troca entre os 32 partidos brasileiros — e provocou um turbilhão no Congresso. No dia seguinte à aprovação das novas legendas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem analisar denúncias de fraudes na coleta de assinaturas, o dia no Congresso foi de intensas negociações dos dirigentes para atrair deputados. A expectativa entre líderes dos mais diversos partidos é que entre 25 e 50 deputados — o que representa de 5% a 10% da Câmara — troquem de sigla nos próximos dez dias. O dia 4 de outubro é a data-limite para os que desejam disputar as eleições de 2014 estarem em sua nova casa.
As duas novas legendas, sem ter um só voto, nascem com promessa de cofres cheios e já começam a receber as primeiras parcelas dos cerca de R$ 600 mil do Fundo Partidário a que terão direito por ano. Idealizador do Solidariedade, o deputado Paulo Pereira da Silva, ex-PDT, mais conhecido como Paulinho da Força, era cumprimentado a cada cinco passos que dava na Câmara. Já meio comprometido com a candidatura a presidente do tucano Aécio Neves (MG), seu novo partido provavelmente será o maior beneficiário do troca-troca.
O Solidariedade surge forte, apesar de Paulinho declarar quase diariamente que está rompido com a presidente Dilma Rousseff e que, pessoalmente, tem o objetivo de apoiar a oposição nas eleições do próximo ano. Nesta quarta-feira, Paulinho fez uma visita a Aécio, pré-candidato do PSDB à Presidência, para agradecer o apoio dele na criação do partido. O senador tucano evitou, no entanto, falar em alianças.
— A minha tendência é ir para a oposição e apoiar Aécio Neves. Mas a minha prioridade agora é filiar deputados federais. Depois, vamos discutir isso. Não sei quem está vindo, então, não posso fechar essa posição agora. O que combinei é que cada estado poderá negociar com quem quiser — disse Paulinho.
— É o primeiro partido que consegue se estruturar sem a bênção do governo e isso deve ser saudado. A pluralidade faz bem à democracia. Alianças serão discutidas no tempo certo — afirmou Aécio.
O partido mais prejudicado pelo surgimento das novas siglas deve ser o PDT, de onde vem Paulinho. Pelas contas dos dirigentes do Solidariedade e do PROS, sete dos 26 deputados podem deixar o partido nos próximos dias. A conta ainda pode crescer caso a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, consiga ser legalizada. Isso porque o deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF) — parlamentar proporcionalmente mais bem votado do país nas eleições de 2010 — vem conversando sobre a possibilidade de mudança para a nova legenda. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, passou nesta quarta-feira o dia em reuniões. Indagado sobre a possibilidade de perder 30% de sua bancada federal, foi cético:
— Não tenho ainda o número. Mas cuidado, tem mais fofoca do que tudo — afirmou Lupi.
Se o Solidariedade pode auxiliar a candidatura do PSDB, o PROS tende a servir de apoio para a redução de danos na candidatura de Dilma Rousseff após a saída do PSB do governo. O governador do Ceará, Cid Gomes, vem sugerindo aos deputados com quem tem ligação para que migrem para o PROS.
Apesar do trabalho de coletar e certificar meio milhão de assinaturas, a criação de partidos é um grande negócio. Caso não tivessem um deputado sequer, as novas legendas receberiam por mês cerca de R$ 50 mil. É o caso do PPL, que sem parlamentar algum, obteve em 2012 R$ 605,7 mil. Esse valor cresce substancialmente à medida que as bancadas engordam. Com 16 deputados, o pequeno PSC recebeu no ano passado R$ 10,8 milhões. Detentor da maior bancada do país, o PT, que tem 88 deputados, obteve, no mesmo período, R$ 52,9 milhões.
Além do dinheiro na conta, os novos partidos têm em mãos um trunfo decisivo nas eleições majoritárias: o tempo de televisão na propaganda gratuita de rádio e TV. Na eleição de 2010, cada deputado federal garantiu à campanha presidencial quase três segundos na propaganda eleitoral.
Nesta quarta-feira na Câmara, líderes de legendas afetadas insinuavam que parlamentares estariam recebendo ofertas financeiras para migrar para as novas legendas. Nenhum, no entanto, assumia publicamente a denúncia. Indagado sobre as insinuações, Manato (PDT-ES), que está de malas prontas para o Solidariedade, negou que haja dinheiro para os parlamentares, mas admitiu que o novo partido promete repassar verbas para os diretórios estaduais.
— Todos os partidos repassam verba para o estadual. É para ajudar a pagar água, luz, aluguel. Não é para mim, é para o partido se manter. Isso é fofoca para denegrir a imagem das pessoas — rebateu Manato.
- Melhor do que isto só fundando uma igreja evangélica!

'TEM DE TUDO AQUI DENTRO', AFIRMA FUNDADOR DO PROS
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
Há poucas semanas ele atendia o próprio telefone celular, cujo número havia colocado no site do partido, e era um completo desconhecido no mundo político de Brasília.
Agora, o ex-vereador de Planaltina de Goiás (a 60 km de Brasília) Eurípedes Júnior, 38, anda rodeado de auxiliares e políticos, contratou assessor de imprensa e mal consegue atender à demanda de telefonemas e encontros.
Na tarde de ontem, o presidente do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) recebeu a Folha em uma das churrascarias mais caras de Brasília, após ter almoçado com deputados federais e o suplente de senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que devem ingressar na legenda.
Em seu único mandato eletivo em Planaltina de Goiás, encerrado em 2012, Eurípedes foi eleito pelo PSL, migrou para o PRP e terminou no PRTB, última escala antes de montar o Pros.
A explicação, segundo ele, é que essas siglas não lhe permitiam defender a redução de impostos no Brasil.
"Eu sempre defendi a redução dos impostos no Brasil, é minha bandeira principal, e dentro desses partidos a gente tinha dificuldade de falar isso aí. Então tive que criar um partido."
Eurípedes nega que o Pros corra o risco de se tornar uma salada ideológica ou ser tachado de "partido de aluguel" por ter aberto as portas a deputados de todas as tendências, da oposição ao governo.
"Coloco para todos eles que temos uma proposta e deixo claro que eles estão vindo pra cá para defender essa proposta", diz ele.
Apesar de reconhecer que a sigla nasce com a tendência de apoiar o governo Dilma Rousseff e a reeleição da presidente, o ex-vereador faz uma advertência: "Algumas pessoas que estão dentro do partido tem a tendência a votar com o governo... outros não. Tem todas as formas. Tem de tudo aqui dentro."
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- Qualquer dia estará participando da Dança dos Famosos!


PAULINHO: DENÚNCIAS E MUDANÇAS DE LADO POLÍTICO
SÃO PAULO — Em 2010, quando Lula fazia de tudo para tornar conhecida a sua ex-ministra Dilma Rousseff, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, transformou a festa do 1º de Maio da Força Sindical em palanque para a petista e chegou a apresentá-la como futura “presidente do Brasil”. Pouco mais de três anos depois, conseguiu aprovar a criação do Solidariedade, partido de oposição ao governo federal e que deve se aliar a Aécio Neves (PSDB) na eleição do próximo ano. A sigla surge em meio a denúncias de irregularidades na coleta de assinaturas.
As mudanças de lado na batalha entre duas forças hegemônicas da política nacional são comuns na carreira de Paulinho. Depois de participar da coordenação da campanha à reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, assumiu o posto de vice na chapa de Ciro Gomes (PPS), quatro anos depois, e, no segundo turno, apoiou Lula contra José Serra (PSDB).
Na campanha de 2002, surgiram denúncias de que Paulinho tinha sido beneficiado com a compra superfaturada de uma fazenda por uma associação de trabalhadores rurais ligada à Força Sindical. O deputado responde a uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo episódio. À época, Paulinho atribuiu a denúncia do caso a Serra. Mesmo assim, em 2004, isso não impediu que Paulinho, após ser derrotado no primeiro turno da eleição para a prefeitura de São Paulo, apoiasse Serra contra a petista Marta Suplicy.
Ex-metalúrgico, Paulinho começou a carreira como presidente do sindicato da categoria de São Paulo. Desde 1994, comanda a Força Sindical. Seu grande trunfo político é a festa do 1º de Maio, que atrai 1 milhão de pessoas, com shows musicais e sorteio de carros e apartamentos. A estrela da festa este ano foi Aécio.
- Este aí é mais completa tradução do perfil do fundando ideal de um partido nesta proba e ilibada República!

DIRIGENTE DO PROS RESPONDE A PROCESSO NO SUPREMO
BELO HORIZONTE — Futuro presidente do diretório do PROS em Minas, o deputado federal Ademir Camilo é réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2006 e tem aparecido no noticiário de escândalos de corrupção, o que não o impediu de trocar várias vezes de partido. Já foi do PSDB, do PPS, do PDT e do PSD, e agora está de malas prontas para o PROS. De 2008 para cá, o pai do Projovem em Minas (como é conhecido) teve o nome vinculado a quatro operações da Polícia Federal (PF) de combate a fraudes. No STF, é acusado de falsificar documento de um concurso público de medicina, em 1996, época em que havia ingressado na política, no cargo de vereador em Teófilo Otoni.
Este ano, a PF chegou perto do deputado por duas vezes. Foragido da Justiça, Marcos Vinícius da Silva, assessor lotado no gabinete de Camilo até julho deste ano, teve a prisão decretada em duas operações da PF: Violência Invisível e Esopo.
A primeira operação foi desencadeada há dois meses contra esquema de fraude no uso de precatórios falsos para abater dívidas de prefeituras. A outra revelou um escândalo no Ministério do Trabalho com desvio de verbas para o caixa do IMDC, entidade do terceiro setor que abocanhou R$ 400 milhões em convênios nos últimos cinco anos. O dono do IMDC, Deivson Vidal, preso na penitenciária de Contagem, foi flagrado em diversos grampos telefônicos negociando com Marquinhos, como é conhecido o assessor do deputado, assuntos de interesse da entidade. Em ambos os casos, ele é apontado como captador de prefeituras para o IMDC.
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- Quer melhor prontuário para dirigir um partido político na pátria Mãe Gentil!
- Ah, já ia me esquecendo:
MINISTROS AGIRAM NA CRIAÇÃO DO PROS
Empresário da Friboi que vai disputar governo de Goiás na aliança PT-PMDB e condenado do mensalão também são 'patronos' da sigla
BRASÍLIA - Ministros, empresários bem relacionados com o governo petista e parlamentares agiram nos bastidores para impulsionar a criação do Partido Republicano da Ordem Social, o PROS, o mais novo integrante da base da presidente Dilma Rousseff.
O novo partido será linha auxiliar de candidatos da base governista nos Estados, muitos deles de partidos grandes, o que transforma o PROS num chamariz para deputados, prefeitos e vereadores que podem mudar de sigla sem perder o mandato.
Entre os patronos do PROS estão o empresário José Batista Júnior, de Goiás, filiado ao PMDB, um dos donos do Friboi, a maior indústria de carnes do mundo, o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão a sete anos e dez meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, além dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Delcídio Amaral (PT-MS), e o governador do Ceará, Cid Gomes.
Uma planilha que circulou entre os organizadores do partido a qual o Estado teve acesso relata que os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) também tiveram participação na montagem do PROS. Cada um ficou de orientar a filiação de pelo menos um parlamentar no Estado de origem. Pimentel será candidato a governador de Minas Gerais; Ideli deverá disputar uma vaga à Câmara; Gleisi, o governo do Paraná. Os três são do PT.
O mutirão a favor do PROS ocorreu depois que os governistas perceberam que poderiam perder ainda mais dinheiro do fundo partidário e tempo de TV com a criação do Solidariedade, partido montado pelo deputado Paulinho da Força (SP), que se declarou oposicionista.
Para ajudar o novo partido, a presidência do PR - partido de Valdemar Costa Neto - cedeu uma sala para Eurípedes Júnior, ex-vereador de Planaltina de Goiás (cidade a cerca de 50 quilômetros de Brasília) que vai comandar o PROS.
Na fase final do processo o PROS contou com o empurrão do empresário Júnior da Friboi, que será candidato ao governo de Goiás pela aliança PMDB/PT. Como o governador Marconi Perillo (PSDB) tem uma base com 20 partidos, Júnior passou a correr atrás do maior número de legendas que possam ajudá-lo. Uma delas é o PROS, que deverá receber pelo menos quatro dezenas de prefeitos, além de centenas de vereadores, eleitos no ano passado com a ajuda do empresário, que pertencia ao PSB. A saída de um dos sócios da Friboi do partido de Eduardo Campos para o PMDB foi comandada pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Por intermédio de sua assessoria, Ideli Salvatti informou que recebeu ontem em seu gabinete do Planalto o criador da legenda, "mas não atuou na busca de adesões". Delcídio Amaral disse que já conversou com Eurípedes por telefone, mas não pessoalmente. Valdemar Costa Neto informou, pela assessoria, que não tem relação com os criadores do PROS. O ministro Fernando Pimentel disse que teve uma audiência com o deputado Ademir Camilo (MG), que o apresentou a Eurípedes. O assunto, segundo Pimentel, foi "o desenvolvimento de Minas". Júnior da Friboi informou, pela assessoria, que está mais interessado é em fortalecer o PMDB. Já Gleisi e Lindbergh estavam viajando e não responderam.


QUEM QUER COMPRAR?
A Câmara virou uma feira de negócios na reta final para a troca de partido, dia 5 de outubro. Alguns deputados relatam que seus colegas estão negociando sem constrangimento seus mandatos. O valor de mercado é registrado em guardanapos no cafezinho do plenário: cada 100 mil votos equivalem a R$ 28 mil do Fundo Partidário. No momento, 100 deputados estudam trocar de partido e estima-se que uns 60 o farão. Uma parte desses, tem a promessa de receber em dinheiro valor correspondente ao incremento do Fundo Partidário. Tem casos de deputados se comprometendo com dois ou três partidos para tentar reduzir o risco de o “negócio” dar errado. (coluna Panorama Político – O Globo – 14.09.2013)
DE MUDANÇA PARA O PMDB
A presidente da CNA e senadora Katia Abreu (TO) está de malas prontas para sair do PSD. Com um convívio difícil com o presidente de seu partido, Gilberto Kassab, ela esteve ontem no Palácio do Jaburu, para conversar com o vice Michel Temer. A expectativa no PMDB é que ainda hoje a senadora pode anunciar seu ingresso no partido. (coluna Panorama Político – O Globo – 19.09.2013)
PARA MUDAR-SE PARA O PMDB
A presidente da CNA e senadora Kátia Abreu (PSD) está reivindicando a presidência do partido em Tocantins. (coluna Panorama Político – O Globo – 21.09.2013)
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Ideli Salvatti (Relações Institucionais) disse ontem a Dilma Rousseff que não foi ela quem indicou Idaílson Vilas Boas, ex-assessor da pasta acusado pela Polícia Federal de ser lobista de um esquema que lavou R$ 300 milhões. O padrinho do ex-assessor, demitido ontem, é Olavo Noleto, subchefe de Assuntos Federativos da secretaria de Ideli. Noleto foi citado na Operação Monte Carlo da PF, que investigou o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas continua no cargo até hoje. (coluna Painel – Folha – 21.09.2013)
SOLIDARIEDADE SOB SUSPEITA
O promotor Mauro Faria de Lima (DF) abriu inquérito sobre fraudes na formação do Solidariedade. Uma denúncia apontou o uso de assinaturas falsas, já constatadas, nas fichas de adesão. A suspeita é que cerca de dois mil cidadãos, do cadastro de sócios do Sindilegis (Sindicato dos servidores do Congresso), foram para a lista de fundadores do partido do presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP).
O flagrante
A denúncia de fraude, feita ao Ministério Público do Distrito Federal, partiu de um servidor da Câmara, filiado ao Sindilegis. Ele constatou dezenas de assinaturas falsas de colegas de trabalho nas fichas de adesão ao Solidariedade. Além disso, verificou que a mesma caligrafia foi usada no preenchimento de dezenas de fichas. O denunciante relatou que ao menos duas mil assinaturas foram fraudadas em um escritório de advocacia, em Brasilia, por três funcionários do gabinete do deputado Paulo Pereira da Silva (SP) e por um dirigente da Força Sindical. O Sindilegis tem 11,3 mil associados e consta que seu banco de dados foi parar nas mãos do grupo. (coluna Panorama Político – O Globo – 07.09.2013)
FRAUDE PARA CRIAR PARTIDO USA ATÉ NOME DE CHEFE DE CARTÓRIO
Chefes de dois cartórios eleitorais da Grande São Paulo acusam o Solidariedade, novo partido organizado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), de falsificar suas assinaturas para engordar as listas de apoio apresentadas pela sigla à Justiça Eleitoral.
"Há centenas de assinaturas grosseiramente fraudadas, a minha entre elas. Perguntei a um representante como eles coletam assinaturas. Ele disse que era uma empresa que fazia. É a indústria do partido novo", disse à Folha Helder Ito de Morais, chefe de um dos cartórios de Osasco.
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- Acho muita graça quando se propõe uma reforma política séria com candidaturas avulsas e voto voluntário alguns dos “baluartes da democracia representativa” rechaçam imediatamente alegando que “temos de fortalecer os partidos” que não passam de gangues travestidas em organizações partidárias e balcão de negócios!
VELHAS CARAS NOVAS
O PSB, de Eduardo Campos, filiou o ex-piloto de F-l Emerson Fittipaldi para que concorra a deputado federal por São Paulo. O PR, de Anthoriy Garotinho, mudou de São Paulo para o Rio o domicílio eleitoral de Agnaldo Timóteo, para que concorra à Câmara. (coluna Panorama Político – O Globo – 27.09.2013)
- Ficou impressionado com o alto espírito público dos nossos respeitáveis políticos e como respeitam ideologias e partidos políticos, não entendo porquê de tanta ojeriza a eles e a demonização da política partidária, como diria o companheiro ex-presidente, é pra ficar puto mesmo!
ELEIÇÕES 2014 VÃO PROVOCAR DANÇA DAS CADEIRAS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO
Wagner Montes e Bebeto estão entre os que devem mudar de partido para concorrer no ano que vem
Pela lei eleitoral, o político precisa estar filiado até 5 de outubro à legenda pela qual vai disputar o pleito


PREFEITOS DIZEM QUE DEPUTADO INTERMEDIAVA RECURSOS E NEGOCIOU COM LUPI
Prefeitos e ex-prefeitos investigados na Operação Esopo citaram, em depoimento à Polícia Federal, o deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG) como intermediário de verbas federais do ProJovem aos municípios. O deputado nega irregularidades.
A operação da PF apura fraudes em convênios no Ministério do Trabalho. O ProJovem, ação da pasta, é uma das maiores fontes de recursos sob suspeita de desvio para o IMDC, entidade sem fins lucrativos que é o alvo principal da investigação.
Prefeito de São João da Ponte (MG) por dois mandatos, Fábio Cordeiro (eleito pelo PTB) afirmou, em depoimento nesta segunda (9), que o deputado negociava diretamente com o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT).
O deputado Ademir Camilo é aliado do Pros (Partido Republicano da Ordem Social), sigla que tenta obter registro na Justiça Eleitoral. O parlamentar já participou de encontros com autoridades junto a líderes do Pros e ajuda na criação da legenda em Minas Gerais.
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SENADOR FAZ CARIDADE COM VERBA DE GABINETE
Wilder Morais, que era suplente de Demóstenes, aluga imóvel de empresa, mas quem recebe valor da locação é uma ONG
O senador Wilder Morais (DEM-GO) usa R$ 3 mil mensais da verba de gabinete para pagar o aluguel de seu escritório político em Goiânia. Diz fazer o pagamento a uma associação, mas a entidade não tem nenhuma propriedade. O imóvel em questão, na verdade, pertence a uma construtora cujo dono é sócio do senador em outros negócios. Na prática, Wilder faz "filantropia" com verba pública.
O senador assumiu o mandato no ano passado. Wilder era suplente de Demóstenes Torres, cassado pelo Senado pelo envolvimento no escândalo que envolveu o empresário Carlinhos Cachoeira.
Durante os primeiros três meses de mandato, de acordo com sua prestação de contas, Wilder pagou R$ 3 mil a título de aluguel para uma antiga entidade assistencial de Goiânia, o Lar de Jesus. Mas o próprio presidente da entidade, Weimar Muniz, afirmou ao Estado que a operação foi fictícia. O dinheiro, segundo ele, foi destinado a um cunhado, Cleobaldo Martins, que faz trabalhos sociais em uma associação que não tinha como emitir os recibos.
"O dinheiro nem entrou no caixa do Lar de Jesus. Para acertar as contas do senador, emiti os recibos, tivemos que jogar para inglês ver. Tivemos até uma certa dificuldade na contabilidade", afirmou Muniz.
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- Jesus te ama!
- No popular, trocaram seis por meia dúzia e, pior, bionicão não podendo ser chamado carinhosamente de “mandatário da soberania popular”!

DONADON PEDE QUE STF MANTENHA DECISÃO QUE O LIVROU DE CASSAÇÃO
A defesa do deputado Natan Donadon (sem partido-RO) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a decisão da Câmara dos Deputados que o livrou da cassação. Ele se manifestou no processo que decidirá se foi ou não válida a votação da Câmara que rejeitou tirar seu mandato - não há data para o caso ser julgado pelo Supremo.
O documento foi enviado ao Supremo no fim da noite de quinta (26) e distribuído nesta sexta-feira (27) ao gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, relator da ação.
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- O cinismo da bandidagem política não tem limites!

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