segunda-feira, outubro 07, 2013






DUMA-SE COM UMA POLÍCIA DESTAS
PM AFASTA POLICIAL FLAGRADO NO TELHADO DA CÂMARA DURANTE ATO
RIO — A PM informou, na tarde desta sexta-feira, que o policial militar flagrado no telhado da Câmara de Vereadores do Rio jogando um objeto nos professores que faziam uma manifestação na terça-feira foi afastado das suas funções. O PM, que não teve o nome revelado, é da Coordenadoria de Inteligência da corporação. O vídeo com foi encaminhado por funcionários da Casa ao vereador Jefferson Moura (Psol). Pelas imagens, seguranças da Câmara de Vereadores conseguiram identificar o policial.
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JOVEM É DETIDO APÓS POLICIAL FORJAR POSSE DE MORTEIRO EM PROTESTO NO CENTRO
RIO - Durante o protesto dos professores no dia 30 de setembro, no Centro do Rio, a equipe multimídia do GLOBO registrou o momento em que um policial forja a posse de morteiros para deter um jovem manifestante cuja mochila era revistada. As imagens mostram o policial jogando três morteiros aos pés do menor, que caminhava acompanhado por um grupo pela Rua São José, por volta das 20h30m. Em seguida, ele é algemado por outro PM e levado pela rua, sob protestos de outros manifestantes.
No vídeo, ouve-se claramente o policial dando voz de prisão ao rapaz. “Eu não fiz nada”, diz o jovem, ao ser algemado. “Está preso, está com três morteiros”, responde o PM.
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CORONEL DA PM E PROCURADORA SÃO ACUSADOS DE ASSASSINATO
O coronel da PM Helio Vidal Martins Junior foi preso, na última segunda-feira, acusado de ser o mandante da morte de Alessandro Velasco Barreto, ex-marido de sua então namorada, a procuradora de Justiça Priscilla Padilha Gomes Bastos, em 2009. Também acusada pelo crime, Priscilla, presa no mesmo dia, conseguiu liberdade, nessa sexta-feira, por meio de um habeas corpus. O coronel foi levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP).
Os dois tiveram prisão preventiva decretada, no dia 22 de agosto, pelo juiz Leonardo Cajueiro D'Azevedo, da 1ª Vara Criminal de Campos. O ex-PM Raleigh Machado Dias e Edilberto Siqueira Batista Junior, que já estão atrás das grades por outros crimes, são acusados de terem executado a vítima a mando de Helio e Priscilla. A prisão deles também foi pedida.
De acordo com informações do processo, o então casal teria mandado matar Alessandro por causa de uma briga judicial pela guarda do filho dele com Priscilla, ou pelo interesse dos dois na herança da vítima. O advogado da procuradora, Marcelo Freire, nega as acusações, e diz que não há provas suficientes contra a sua cliente. O EXTRA não conseguiu localizar os defensores do coronel.
Na mesma decisão que decretou as prisões dos acusados, o juiz também recebeu denuncia do Ministério Público contra eles. Os quatro respondem por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima).
De acordo com as investigações, Hélio e Pryscilla se comunicaram, no dia do crime, 80 vezes. No mesmo período, os outros dois acusados se falaram 500 vezes.
- Crimes dessa natureza, hedionda, que têm causado repulsa e intranquilidade na comunidade, principalmente quando praticados por aqueles que deveriam zelar pelo cumprimento da lei, bem como pela pacificação social, ou seja, policiais militares, não podem fincar raízes na sensação de impunidade - afirmou o juiz na sentença.

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