sábado, junho 23, 2012



 














































































EM TEMPO DE RIO+20 O BLÁ-BLÁ-BLÁ CONTINUA
E o mundo vai perdendo este espetáculo pela ganância dos homens “civilizados” e “racionais”

TEM COISAS QUE VOCÊ NÃO ACREDITA QUE UM JORNALISTA FAÇA, MAS FAZ!
Olha a única testemunha ocular que o repórter conseguiu com exclusividade
Seria cômico se não fosse trágico!

 
AMENIDADES
No meio do lago, o pescador repara do outro lado da margem um baiano só observando. Depois de três horas sem pegar nenhum peixe, o pescador, irritado, grita com o baiano:
- Escuta aqui, você está o tempo inteiro só olhando, por que não vem aqui pro meu lugar?
- Não tenho paciência pra isso aí não, meu rei.

RIO+20: ENCONTRADO JORNALISTA QUE AINDA NÃO EMPREGOU A PALAVRA "SUSTENTÁVEL"
BARÃO DE LIMEIRA - A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) convocou uma coletiva de imprensa para anunciar a descoberta de um jornalista que ainda não empregou as expressões "desenvolvimento sustentável", “sustentabilidade", "economia criativa" e "salvar o Planeta". "Fizemos uma extensa pesquisa em todos os meios de comunicação até encontrá-lo. Contamos com nossos melhores repórteres. Foram meses de árdua e delicada investigação", discursou Florisberto Fernandes, representante da entidade, enquanto passava o indicador sobre a tela de seu iPad orgânico e falava em três celulares biodegradáveis ao mesmo tempo.
A identidade do jornalista não foi revelada a pedido da família. A Abraji está dividida quanto ao que fazer em relação à inquietante descoberta. Há um grupo – majoritário, segundo os cálculos secretos da própria entidade – que vê no profissional um perigoso remanescente da economia fóssil a ser banido do ecossistema da informação. "Mas não podemos julgar sem antes ouvir o Outro Lado", ponderou Fernandes, exibindo para as câmeras a 15ª versão do Manual de Conduta Ética e Moral da entidade, impressa em folhas de cânhamo.
Um grupo minoritário dentro da Abraji defende que o jornalista é um animal em extinção e, como tal, deveria ser incluído na lista de espécies em risco. A tese tem ganho força e já há consenso de que é necessário manter o profissional sob vigilância. "Instalaremos nele um colar eletrônico e ele ficará sob a observação de ONGs criativas, biólogos verdes e neurologistas sustentáveis, até que se possa formar um juízo melhor sobre seus hábitos e caráter. Já firmamos um convênio com o Observatório da Imprensa para coordenar os trabalhos", anunciou Florisberto, exibindo seu bloquinho de anotações produzido por uma ONG de inclusão social conveniada ao Ministério da Pesca.
O caso do profissional insustentável será debatido na Rio+20, dentro de uma mesa cujo título é "Mundo verde e jornalismo criativo: interfaces". Com o desassombro de quem não teme a controvérsia e o vigoroso debate de ideias, Fernandes afirmou que "conhecimento e criatividade são as chaves para a sustentabilidade". Jornalistas presentes tomaram nota da frase e, ao fim da tarde, pelo menos três grupos de discussão foram constituídos para avaliar suas implicações.
Os ingressos recicláveis para “Mundo Verde e jornalismo criativo: interfaces” poderão ser comidos com requeijão artesanal na hora do coffee-break.

PAI DE ARTUR MIANI, DE 6 ANOS, ALERTA: O FILHO SÓ JOGARÁ NO BARÇA SE O CLUBE APRESENTAR UM PLANEJAMENTO
Aprovado pelo Barcelona com apenas 6 anos de idade, Artur Miani, de Monte Alto, cidade do interior de São Paulo, consegue fazer a história de Messi parecer "coisa de velho". Sete anos mais novo que o melhor jogador da atualidade ao sair da Argentina, sem recursos financeiros, para se juntar à base catalã em La Masía, Artur recebeu ontem a notícia de que, após um breve período de atividades na Espanha, o Barcelona deseja recrutá-lo durante a temporada 2012-2013, a partir de setembro.
- Qualquer dia, quando o casal foi fazer a ultra-sonografia pela primeira vez, vai junto um empresário de futebol com o contrato na mão!

ROSINHA GAROTINHO VOLTA ATRÁS E VAI CONCORRER À REELEIÇÃO EM CAMPOS
A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), voltou atrás e decidiu disputar a reeleição.
A decisão foi tomada após reunião com seu marido, o deputado federal Anthony Garotinho (PR), a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) e o presidente municipal do PR, Wladimir Matheus, ambos filhos do casal.
Segundo Wladimir, a moça resistia em ser candidata para cuidar de seus projetos sociais e da família, mas avaliou que não há outra pessoa para concorrer em seu lugar.
O PR chegou a adiar para o próximo dia 24 a convenção, incialmente marcada para o próximo domingo (17), para convencer Rosinha a disputar a prefeitura.
- Por um lado é até bom, não corremos o risco de sua candidatura ao governo do Rio!
 
NOTA DE PESAR DO MINISTÉRIO DA CULTURA SOBRE REICHENBACH É CRITICADA
A nota de pesar pela morte do cineasta Carlos Reichenbach divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Cultura foi criticada por artistas e fãs do diretor.
"Ministra Ana de Hollanda lamenta o falecimento do cineasta Carlos Reichenbach
A cultura brasileira acaba de perder o grande cineasta Carlos Reichenbach. Sentiremos sua falta.
Um cineasta inquieto, vanguardista que, por trilhar caminhos menos usuais entre os cineastas tradicionais, foi taxado como autor de filme marginal e da Boca do Lixo.
No entanto, apaixonado pelo cinema em si, foi autor de obras-primas como Anjos do Arrabalde e Álma Corsária, entre outras.
Solidarizo-me com sua família, amigos e admiradores nesse momento de abatimento."
Para Barcinski, o "foi taxado" implica quase num xingamento, como se "cineasta marginal" e "da Boca do Lixo" fossem estágios menores na carreira de um homem de cinema.
"'Menos usuais' para quem, cara-pálida? Para a geração de Carlão, formada nos cineclubes e fora do circuito estatal de financiamento, a liberdade criativa da Boca do Lixo era a única opção. Ou foi, por um bom tempo. Aí vem a pior parte: 'No entanto, apaixonado pelo cinema em sim, foi autor de obras-primas'. 'No entanto'? O que isso quer dizer? Será que Ana de Hollanda quis dizer que "apesar de ser da Boca, ele era um ótimo cineasta?".
No Twitter, diversas críticas à nota surgiram.
"A 'nota de pesar' do MinC é tão quase grave quanto a morte do Carlão, ‪#PUTAQUEPARIU‬, que falta de noção! Carlão iria zoar da nota de pesar do @minc", afirmou o ator José de Abreu em seu microblog (@ZehdeAbreu)
"Que cretina essa Ana de Hollanda. Devia ser impichada por tanta ignorância com o Carlão. Que vergonha!", protestou o escritor Ronaldo Bressane (@rbressane).
"Sabe aquela nota de pesar que, em 6 linhas, consegue demonstrar completo desconhecimento de quem era o falecido? Pois é. Ana de Hollanda tem tanto preconceito de classe que só imagina 'marginal' e 'Boca do Lixo' como xingamentos, não como escolhas estéticas.", escreveu o professor e escritor Idelber Avelar (@iavelar).
- Nossa, neste mundo politicamente correto anda difícil até de se emitir nota de pesar!
- E as críticas vêm num alto nível de dar inveja a Dercy Gonçalves se viva fosse!

CASAL CRIA TIGRE DE BENGALA DE 171 QUILOS EM CASA, COMO BICHO DE ESTIMAÇÃO
Enzo adora ganhar carinho, dormir bastante e arranhar toda a mobília da casa. Mas ele não é um bichinho de estimação dos mais comuns. Enzo é um tigre de bengala de 1 ano e, de acordo com o jornal "Daily Mail", 171 quilos. Ele vive na casa de Michael Jamison, 37 anos, e Jackie Smit, 29, na África do Sul.
Além de Enzo, o casal divide a casa com 14 cachorros. Eles compraram o tigre quando ainda era um filhote de nove semanas. Consumindo 5 quilos de carne por dia, em pouco tempo o animal já estava enorme.
- Ter Enzo é incrível. Eu não posso comparar com nada mais, porque todo dia é diferente - conta Michael.
...
- Muito fofo, o dia que ele olhar o casal como um banquete vão querer executar o pobre do bicho!

BRITÂNICA MORRE DEPOIS DE SER LIBERADA DO HOSPITAL POR ESTAR ‘FINGINDO DOENÇA’
Philip Maddox, 58 anos, está processando o Darent Valley Hospital, na cidade de Datford, Inglaterra, pela morte da mulher. Segundo o jornal “Mirror”, Maggie foi ao hospital duas vezes, até que os médicos descobrissem o que ela tinha. Como não identificaram nada de errado nas primeiras vezes, a enviaram para casa.
- Na segunda vez que eu a levei ao hospital, 10 dias depois da primeira, os médicos disseram que o problema dela era psicológico. Eles disseram que ela estava tentando convencer a si mesma de que estava doente - contou o viúvo.
...
- Eu hein, será que os juramentados de Hipócrates andaram fazendo residência em hospitais do Sistema de Saúde de um certo país abaixo da Linha do Equador?!

sexta-feira, junho 22, 2012


















































































CHARGES.COM.BR

VÃO ACABAR PRENDENDO A PROCURADORA

AMENIDADES
Hospital público, o pediatra chama o próximo paciente.
— Carlos Manoel!
— Pois não.
— Pera lá! O senhor é um homem adulto, de barba na cara. Não tem vergonha de marcar consulta com um pediatra?
- Eu não marquei, doutor, isso é pro senhor ver a quanto tempo estou na fila de espera.

ADPF DIVULGA NOTA A RESPEITO DE DECISÃO DO DESEMBARGADOR TOURINHO NETO
18/06/2012 - 12:21
Magistrado se manifestou pela anulação de provas obtidas a partir das interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça na Operação Monte Carlo
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal - ADPF se mostra preocupada com os recentes entendimentos de instâncias judiciais superiores, no sentido de anular as provas obtidas por meio de interceptações telefônicas, regularmente autorizadas pelo próprio Poder Judiciário, com consequências irreversíveis para as investigações, colocando em xeque a credibilidade do Estado e criando uma insegurança jurídica frente ao combate ao crime organizado no Brasil.
Em que pese o respeito que merece o Desembargador Tourinho Neto, a enfática defesa em favor da anulação de provas obtidas a partir das interceptações telefônicas devidamente autorizadas pela Justiça na Operação Monte Carlo e a celeridade de sua decisão em favor da liberdade do Senhor Carlos Augusto Ramos, conhecido como "Carlinhos Cachoeira", sem ao menos aguardar o pronunciamento dos demais Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contribuem para a imagem cada vez mais recorrente de tolerância de uma pequena parcela do Poder Judiciário com a criminalidade organizada no país.
As decisões atacadas estão em estrita observância aos arts. 5°, XII e 93, IX da Constituição Federal e arts. 2° e 5° da Lei 9.296/96, e devidamente fundamentadas nas representações formuladas pela Polícia Federal em conjunto com o MPF, após o esgotamento de todas as diligências ordinárias possíveis, não merecendo qualquer reparo.
Diretoria Executiva da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal

PF INVESTIGA SE CACHOEIRA TINHA SUPERAPARELHO DE ESCUTA EM CASA
RIO - A Polícia Federal está investigando a possibilidade de o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ter um Sistema Guardião — um superaparelho de escuta telefônica, responsável ainda pelo cruzamento das ligações, destinado especialmente a órgãos de inteligência da própria PF, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), do Exército e da maioria das secretarias de Segurança Pública dos estados —, ou mesmo acesso ao equipamento de uso restrito...
...
- Será que o nobre desembargador Tourinho que “não vê risco à sociedade de o mafioso ficar solto” e votou pela anulação das interceptações telefônicas da Operação Monte Carlo, FEITAS COM AUTORIZAÇÃO JUDICIÁL, considerará legais e constitucionais o acervo do “contraventor”

MENSALÃO: DEFESA DE RÉUS FEZ PETIÇÃO A STF
Documento foi elaborado após reunião de advogados no escritório de Márcio Thomaz Bastos para traçar estratégia conjunta
SÃO PAULO. Às vésperas da análise do processo do mensalão, os advogados de réus do escândalo político se reuniram para trocar impressões sobre o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e discutir alternativas para garantir a atuação da defesa no episódio. O encontro foi promovido em maio, no escritório do advogado criminalista e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, e teve a participação de pelo menos seis advogados, entre eles José Luiz de Oliveira Lima e o também ex-ministro da Justiça José Carlos Dias. Na reunião, foi avaliada a possibilidade de a Suprema Corte sofrer pressões externas em decorrência do julgamento do escândalo, e ficou acertada a entrega de petição ao presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, para assegurar que não seja violado o Código de Processo Penal durante o julgamento do mensalão.
...
(O Globo – 19.06.,2012)
- Só rindo mesmo!
- Taí, gostei da preocupação e do zelo com as instituições e preceitos republicados do nobre advogado do mafioso Carlinhos Cachoeira do Brasil, EX-MINISTRO DA JUSTIÇA!

ADVOGADO DE FALSO PAI DE SANTO: VÍTIMAS SE SENTIAM AMEAÇADAS, MAS PROCURAVAM FORÇAS OCULTAS. ‘SÓ FALTA INDICIAR O DIABO’, DIZ
O advogado do falso pai de santo, Pai Bruno de Pombagira - que está preso desde a última quarta-feira, sob a acusação de estelionato - vai entrar hoje com um pedido para que ele responda ao processo em liberdade:
- Ele tem endereço fixo, é pessoa pública e não tem motivos para fugir - diz o advogado de defesa Alexandre Mello, que acrescenta:
- As pessoas o procuram para fazer um trato com forças ocultas. Agora alguns alegam que ele os ameaçava, dizendo que o diabo ia matar. Se fosse assim, tinham que indiciar o diabo também.
- Quanto a isso, não se preocupe nobre causídico, ele tem lá suas prerrogativas previstas no Estatuto!

A MENTIRA.
O governador Marconi Perillo (GO) disse "não" ao deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), quando este lhe perguntou se conhecia Nazir D'Isanto. Miro investiga a participação deste empresário na organização criminosa integrada por Carlos Cachoeira. Numa conversa pelo twitter, Nazir justificou o fato de ter sido renegado: "O Exmo. Governador tem o dever de em primeiro lugar cuidar do Estado..."; "...não precisava desgastar-se por um simples e humilde ignoto"; e, "Aprendi um ditado no Brasil: Manda quem tem poder... Obedece quem tem juízo!". (coluna Panorama Político – O Globo – 16.06.2012)
- Difícil ali foi descobrir o que ele disse de verdade, tenho a impressão que foi só o nome dele!

A POLÍCIA
Federal é alvo de intensa pressão política para não ampliar as investigações iniciadas pelas Operações Vegas e Monte Carlo. (coluna Panorama Político – O Globo – 16.06.2012)
- Mais da metade dos homens probos e honrados da República devem estar torcendo para que o nosso querido e nobre desembargador Tourinho Neto consiga convencer seus pares que as interceptações foram “ilegais”!

APÓS FRAUDE, PUC REALIZA NOVO VESTIBULAR DE MEDICINA EM GOIÁS
Prova foi aplicada na manhã deste sábado (16); 3.750 alunos se inscreveram.
No dia 4 de junho, casal fez prova no lugar dos verdadeiros candidatos.
- Goiás também, é do balacobaco, hein, tem de tudo!

ARTICULAÇÃO PRETENDE ESVAZIAR A CPI?
Integrantes da base do governo estão defendendo junto ao relator da CPI do Caso Cachoeira, o deputado Odair Cunha (PT-MG), que ele apresente relatórios parciais das investigações. O primeiro deles trataria do caso do senador Demóstenes Torres (GO), que já está sendo analisado no Conselho de Ética do Senado. Outro relatório deveria sugerir o bloqueio de bens dos investigados como o contraventor Carlos Cachoeira, incluindo uma intervenção na fábrica de fármacos Vitapan, que teria sido constituída com dinheiro obtido em atividades ilícitas. A proposta divide. Aliados vêem nela tentativa de esvaziar a CPI e a investigação de outros casos, como o da Delta. (coluna Panorama Político – O Globo – 16.06.2012)
- Fala Pagot, fala!
- Aliás, país estranho este, Pagot quer falar e ninguém quer ouvir, já alguns da quadrilha do mafioso não querem falar e todo mundo quer ouvir!

JOÃO CARLOS BACELAR TERIA TENTADO DIRECIONAR OBRA DO PAC
De acordo com a irmã de parlamentar, Valdemar Costa Neto levou a melhor nessa disputa
BRASÍLIA - Chefe do esquema de negociação de emendas, João Carlos Bacelar (PR-BA) não restringia sua atuação ao parlamento. O deputado vinha tentando interferir em uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). A ex-mulher do deputado, Isabela Suarez, revelou, em conversa gravada com a irmã dele, que havia uma tentativa de direcionar um trecho da obra para Bacelar. Ela afirma que o acerto só não foi adiante porque o deputado acabou preterido por outro político.
— João foi tirado, João não participa mais. Na época foi o maior bafafá, a gente tentou articular para ele voltar. Na época foi a maior confusão porque tinha um lote destinado a ele. Parece que (o deputado do PR-SP) Valdemar Costa Neto se juntou com uma empresa de Portugal e o tirou da jogada. Ele foi limpado do processo — disse Isabela.
...
- Mas onde é que tem uma maracutaia em que o nome do nobre, probo e ínclito deputado, reeleito com o patrocínio do respeitabilíssimo STF que decidiu que ficha suja tem prazo de validade, não seja lembrado!


LEI SECA FLAGRA SUSPEITO DE TRÁFICO DE DROGA
RIO - Agentes da Lei Seca prenderam na madrugada de segunda-feira André Daniel dos Santos numa blitz na Avenida Lauro Sodré, em Copacabana. A Secretaria de Segurança informou que ele é ex-gerente do tráfico de drogas do Chapéu Mangueira, no Leme, favela onde há uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde 2009. André, que não tem carteira de motorista, não portava documento de identificação quando foi abordado.
Ainda segundo a secretaria, ele possui 26 passagens pela polícia e quatro condenações por roubo e estava foragido do sistema penitenciário desde junho de 2008, quando cumpria pena em regime semiaberto. André havia cumprido cinco anos de uma pena total de dez anos de prisão.
Em outra operação da Lei Seca, em Deodoro, um homem foi preso com um revólver com a numeração raspada.

‘TCHÊ, TCHÊRERE’
Depois de “Ai, se eu te pego”, com Michel Teló, outra música brasileira faz sucesso em Praga. É “Balada”, de Gusttavo Lima.
Um trecho: “Quero curtir com você na madrugada/Dançar, pular que hoje vai rolar:/Tchê tcherere, tchê, tchê...” Poesia pura. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 19.06.2012)
- Ô, mais bela que esta só mesmo eu quero Tchu, eu quero Tcha?/Eu quero tchu, eu quero tcha, tcha, tcha, tcha...

O PREÇO DA FAMA
O Salgueiro, que terá patrocínio da “Caras” para contar a busca do homem por beleza e notoriedade, foi autorizado a captar, pela Lei Rouanet, R$ 4.939.520.
Ou seja, o meu, o seu, o nosso dinheiro será usado para falar de ricos e famosos. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 15.06.2012)
- Já seria inusitado não fosse o fato de que a gloriosa agremiação é comandada por família “tradicional” de contraventores!
- Eta “nóis”!

JUSTIÇA ACEITA DENÚNCIA E NENÊ CONSTANTINO VAI A JULGAMENTO POR HOMICÍDIO
O Tribunal do Júri de Taguatinga decidiu que Nenê Constantino e outros quatro réus vão a júri popular por causa do homicídio do líder comunitário Márcio Leonardo de Souza Brito.
O sócio-fundador da Gol é acusado de ter mandado matar Márcio, que liderava uma associação de moradores que teria invadido uma área de propriedade do empresário avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões. Além de Nenê Constantino, são acusados no processo o genro, Victor Bethórico Forest, e os ex-funcionários Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda e João Marques dos Santos.
Eles vão ser julgados pelo Tribunal do Júri, mas a data ainda não foi definida. Ao pronunciar os réus, o juiz entendeu que há indícios suficientes da autoria e materialidade do crime. A prisão prisão domiciliar de Nenê Constantino e Vanderlei foi mantida.
Constantino tem mais de 80 anos e alega que sua saúde precisa de cuidados. Por isso, o juiz o autorizou a sair de sua residência quando precisar ir a consultas, exames médicos,
procedimentos ou a qualquer atendimento de urgência. No momento, Constantino está em São Paulo para tratamento médico, com autorização excepcional do juiz. Vanderlei Batista tem um câncer em estado avançado e pode sair de casa para atender às urgências de sua saúde.
O processo encontra-se em segredo de justiça devido à existência de quebra de sigilos telefônico e bancário.
- Sabe quando ele vai ser condenado e ir pra cadeia?
- Enquando isso...
RÉ ACUSADA DE FURTAR CELULAR DE AMIGA NÃO CONSEGUE HABEAS CORPUS
A Sexta Tuma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus a mulher denunciada por furto de celular no valor de R$ 80, pertencente a uma amiga. Ela conhecia a vítima e teria se aproveitado da relação de confiança para consumar o crime.
O ministro Og Fernandes, relator do caso, julgou que não é possível reconhecer a atipicidade da conduta, com base no princípio da insignificância. O relator do caso no STJ levou em conta que a mulher teria agido sozinha, tirando proveito de seu relacionamento e de momento de distração da vítima. “A ação gera lesividade suficiente para justificar uma persecução penal”, afirmou.
Ele também considerou o intuito da mulher de conseguir lucro fácil, uma vez que ela teria vendido o aparelho. “A conduta da paciente, portanto, não deve ser tratada como um indiferente penal, na medida em que a falta de repressão de tais atos representaria verdadeiro incentivo a pequenos delitos que, no conjunto, trariam desordem social”, avaliou o ministro. A Turma negou o pedido de habeas corpus de forma unânime.
- É aí que a cabeça deste apedeuta jurídico fica toda embaralhada quanto a ponderação de valores no ordenamento jurídico da terra da Constituição “Cidadã”, com as “leis mais avançadas do mundo” e com um celeiro de “garantistas” nas altas instâncias do nosso impecável Poder Judiciário. Fico questionando, o que leva um mandante de homicídio ficar solto e uma ladra de celular ser mantida presa, mesmo recorrendo até a penúltima instância do PJ, sem sucesso, seria o saldo bancário de cada uma das partes ou o nome do advogado de cada uma delas ou ainda, o celular furtado valer mais do que a vida subtraída?

 O SOM BRASIL
O Comitê Organizador Local da Copa de 14 deve aceitar ideia da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba de disseminar no Mundial uma espécie de vuvuzela tupiniquim que desenvolveu e cujo som não irritaria muito.
O modelo lembra um apito indígena, comum em feira nordestina, chamado pedhuá (foto). (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 10.06.2012)
- Tudo que não presta e é abominável lá fora, a republiqueta copia!


JUIZ NICOLAU PODE RECEBER DE VOLTA MAIS DE US$ 6 MI
O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vai monitorar o andamento de processos sobre o superfaturamento do Fórum Trabalhista de SP para tentar evitar que sejam devolvidos ao juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, 84, mais de US$ 6 milhões que estão bloqueados na Suíça, informa reportagem de Frederico Vasconcelos, publicada na Folha deste sábado.
A pedido do Ministério Público Federal, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, quer agilizar o julgamento, no STJ, de recursos em ações penais cujas denúncias foram oferecidas em 2000.
Além de Nicolau, que cumpre prisão domiciliar em São Paulo, foram acusados de desvio de dinheiro público o ex-senador Luiz Estevão e os empresários Fábio de Barros e José Ferraz. Em 2006, eles foram condenados por vários crimes em sentenças que somam 115 anos de prisão.
Favorecido pela idade, a prescrição penal em relação a Nicolau ocorre em dezembro, incluídos aí novos recursos ao STJ e ao Supremo (o prazo de prescrição é reduzido pela metade quando o réu tem mais de 70 anos na data da sentença).
- Eles ainda acabam condecorados com a medalha do Mérito do Judiciário por relevantes serviços prestados ao país, se é que ainda não o foram!

ONU denuncia corrupção e controle de presídios brasileiros por facções criminosas
Brasília – Casos de corrupção de agentes penitenciários e a presença de grupos criminosos organizados nos presídios brasileiros preocupam o Subcomitê de Prevenção da Tortura (SPT) da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo relatório desse colegiado sobre tortura no Brasil, divulgado hoje (14), a prática de corrupção foi evidenciada pelo controle quase completo de certos locais de detenção pelos grupos do crime organizado.
No relatório, além de apontar os problemas e apresentar as denúncias quanto à situação do sistema carcerário nacional, o SPT também faz diversas recomendações ao país.
Para o SPT, os salários inadequados dos policiais são uma das causas originárias da corrupção. Em um dos casos citados pelo documento, detentos subornam policiais por R$10 mil para serem libertados e até mesmo para satisfação de necessidades básicas, como banho de sol. Além disso, há roubo de provas por policiais; pagamento, por parte dos familiares, para visitar os detentos; e pagamento em troca de proteção, entre outros.
...
- Mais um item para o retrato falado internacional da terra de Carlinhos Cachoeira do Brasil!
- A propósito:
PRISÕES NO RIO DE JANEIRO OFERECEM REGALIAS E DESCASO

quinta-feira, junho 21, 2012





























































































DEDICADOS AOS “SENSÍVEIS E HUMANISTAS” DEFENSORES  DO ECA E DOS NENÉNS QUE “NÃO SABEM O QUE ESTÃO FAZENDO”.

MENOR É APREENDIDO POR TENTAR MATAR UM HOMEM COM QUATRO TIROS EM CEILÂNDIA
Com ele, a polícia encontrou o revólver calibre .32 usado no crime juntamente com cinco munições, apenas uma delas estava intacta.
- O vagabundo neném, chefe da quadrilha, carinhosamente chamado “menor infrator”, antes de praticar seus crimes, pegava o carro da vovó pra fazer um levantamento sobre o local do arrastão.
- Aí, a gente ouve de viva voz do nobre coordenador da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, Antonio Carlos Malheiros, a seguinte pérola:
“Nós temos que trabalhar efetivamente com a família. O Estado tem que estar mais próximo das pessoas mais miseráveis. Assim vai resolver. Acho que três anos é mais do que o necessário para um jovem, que ainda está em formação, ficar fora da sociedade nesse período de reeducação”
- Até quando estes iluminados continuarão com a mesma cantilena enfadonha e hipócrita, tratando estes vagabundos bandidos marginais como se os jovens de hoje tivessem o mesmo discernimento dos jovens da década de 40 ou de 50?
- A coisa chegou a tal ponto que até o presidente da Comissão de Direito Penal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Fernando José da Costa, instituição que nunca defendeu rever esta leniência e impunidade patrocinada por este tal de ECA, já não pensa da mesma forma, como se vê da reportagem, quando afirma: “O adolescente de 16 anos, de 17 anos, sabe o que é certo e o que é errado. A pessoa pensa antes de praticar uma infração porque sofrerá uma sanção. E a sanção traz às vitimas e à sociedade o sentimento de justiça”
- E os cúmplices com a impunidade desta escória continuam aí com o mesmo papo furado.
- Aliás, para eles nenéns quando chefiam quadrilhas, estupram, matam por motivo fútil não sabem o que estão fazendo, mas sabem o que estão fazendo quando são convocados a escolher o presidente da República, os governadores, os prefeitos e os legisladores!
- A propósito, partido da premissa do nobre coordenador todos os “miseráveis” e deserdados da nação seriam bandidos!

CHARGES.COM.BR

AMENIDADES
O sujeito morreu em um acidente e o amigo português vai ao IML reconhecer o corpo. Chegando lá, um funcionário pergunta:
- O senhor conhece alguma característica marcante do seu amigo, que possa facilitar a identificação?
- Sim, senhor. Ele era gago e canhoto.

 PENSAMENTO DO DIA
Agentes públicos, de qualquer natureza, remunerados pelos cidadãos, sem favor nenhum, têm o dever de zelar e defender os interesses da coletividade. Os interesses de criminosos ou acusados devem ficar por conta da defesa de seus advogados, regiamente remunerados, muitas vezes com o produto de roubo do dinheiro do povo, que dispõem de exaustivos remédios jurídicos e graus de recursos. (JM-Sem Perdão)

OPINIÃO DO DIA
A propósito, o julgamento no Conselho de Ética é político e não técnico.
Ao conceder prazo a Demóstenes e se imiscuir no Regimento Interno do Senado, Toffoli invadiu a atribuição exclusiva de outro Poder republicano.
Mas como ética não é o forte de Dias Toffoli, a sua decisão concessiva de liminar não surpreendeu: Toffoli resiste em se declarar impedido no Mensalão. Fez viagem à Ilha de Capri subsidiado por advogado que lá se casaria. E o advogado tinha causas no Supremo Tribunal Federal. “
Fragmento do texto do juiz aposentado Wálter Fanganiello Maierovitch em seu blog
http://terramagazine.terra.com.br/semfronteiras/blog/2012/06/19/deu-zebra-e-demostenes-so-se-livra-da-cassacao-pelo-voto-secreto/

A ÍNTEGRA DO DISCURSO DO SENADOR PEDRO TAQUES
“Conheço o Dr. Tourinho Neto há quinze anos. Como Procurador da República em vários Estados da região Norte do Brasil, já tive oportunidade de ver, nas ações penais que nós, do Ministério Público Federal, manejávamos, esse desembargador nulificar investigações, nulificar ações penais, mas, ao depois, o Superior Tribunal de Justiça muda as decisões dele.
Felizmente, o Dr. Tourinho Neto não foi ouvido por outros dois magistrados da Turma em que ele se faz presente, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, porque, nesta tarde, a luz veio à realidade, e dois outros desembargadores entenderam, contrariamente ao que disse o Dr. Tourinho Neto e de acordo com o que diz a lei e a Constituição, e de acordo como o que disse o Dr. Paulo, na 11ª Vara, que a investigação era lícita, ou melhor, é lícita, é constitucional.
O Dr. Tourinho Neto é useiro e vezeiro em nulificar investigações. Cito aqui uma delas. Por exemplo, em 2002, ele foi o magistrado que libertou, por duas vezes, o então investigado e processado no caso Sudam, o Senador Jader Barbalho.
Continuo.
O Dr. Tourinho Neto é useiro e vezeiro em dar sermão em magistrados e procuradores da República em suas decisões. E eu, aliás, disse a ele aqui na Comissão de Constituição e Justiça por ocasião de sua sabatina para o Conselho Nacional de Justiça: não cabe a juiz do tribunal, não cabe a qualquer magistrado da República Federativa do Brasil dar sermão em magistrado de primeiro grau, em procurador da República.
Infelizmente, no Brasil, alguns desembargadores têm o vezo de se arvorarem a juízes da causa. Eles não são juízes da causa. Eles são juízes recursais. No entanto, eles se entendem como juízes da causa. E o Dr. Tourinho Neto é um desses.
Por exemplo, em 2007, num despacho, ele ofendeu e chamou de desidiosa a Procuradora Lívia Tinoco, acusando-a de retardar uma ação que ela havia assumido apenas semanas antes. O MP moveu contra ele uma ação penal no STJ. Eu não sei a natureza, se essa ação penal foi ou não para frente. Muito bem.
Em 2010, o cidadão Tourinho, o juiz, liberta 40 acusados de roubo e comércio ilegal de madeira em reservas florestais no Estado de Mato Grosso.
Esse juiz, o Dr. Tourinho Neto, ao meu juízo, é um desembargador que não se encontra cumprindo o que diz a Constituição da República.
Falo isto desta tribuna, com o dever constitucional de um parlamentar: não cabe a magistrados de tribunal dar sermão em magistrados, em procuradores da República.
Muito bem. Um juiz que faz parte do Conselho Nacional de Justiça… Não cabe a um magistrado agir dessa sorte.
Eu tenho aqui várias decisões do Dr. Tourinho. Várias decisões. Muito bem. Ele diz, na sua decisão, o Dr. Tourinho – que, felizmente não foi mantida pelo TRF – que as interceptações teriam iniciado apenas com denúncia anônima. Isso não é verdade, Srª Presidente. Isso não é verdade. O Dr. Paulo, da 11ª Vara, nas suas informações, desmente esse magistrado, desmente esse magistrado.
Agora, infelizmente, infelizmente, alguns operadores de direito aqui de Brasília, alguns magistrados, alguns Ministros de Tribunais Superiores entendem que no Brasil não existe crime organizado. Entendem que crime organizado só existiria em filmes, não na realidade em que vivemos.
No Brasil, nós temos, sim, organizações criminosas que se adonam inclusive de Parlamentares da República, como nós estamos a acompanhar neste caso. Nós temos organizações criminosas que se adonam do aparelho do Estado para se valer de licitações fraudadas, para roubar o dinheiro que pertence à República. São os novos bucaneiros, são os piratas do patrimônio público. Estes alguns magistrados dos tribunais entendem que não existam. Eles estão fora da realidade.
Enquanto magistrados do primeiro grau de jurisdição, enquanto procuradores da República, enquanto policiais federais, delegados e agentes da Polícia Federal, expõem a sua vida a risco de morte, os magistrados aqui de Brasília, como que numa ilha da fantasia, nos seus gabinetes, muitos deles enfeitados com vários diplomas e certificados de honra ao mérito – nós conhecemos alguns gabinetes –, com a bandeira do seu Estado de origem, com um artesanato do seu Estado na mesinha da frente, vivem em uma ilha. Magistrados federais, magistrados estaduais, promotores de justiça, procuradores da República, policiais expõem a sua vida, mais uma vez, a risco de morte, e esses magistrados entendem que nós não estamos vivendo o que se denomina de organização criminosa no Brasil”
- Um dos poucos parlamentares honrados não poderia ser mais feliz.
- Interessante é que são estes aí que são chamados de “garantistas” e têm graciosos espaços na grande mídia safada, ordinária e pusilânime, são idolatrados, admirados e louvados por poderosos advogados com grandes bancas de advocacia como se os outros, que praticam a verdadeira justiça, não fossem garantistas, sem aspas é claro, porque “garantistas” são os que se prestam a aceitar do tipo de chicana, em nome do tal “devido processo legal”, “amplo direito de defesa”, “direitos e garantias individuais”, isto mesmo, tudo com aspas e não se utilizam de tecnicismos idiotas ou filigranas jurídicas pra livrar um notórios corruptos, com robustas provas, da condenação.
- Outra coisa, a republiqueta é o único país (???????) do mundo em que os agentes da Polícia Federal (muitas vezes chamados de tiras hermeneutas, numa flagrante falta de compostura e respeito às instituições), promotores e juízes de primeira instância, TODOS CONCURSADOS E TOGADOS, respectivamente, são desrespeitados pelos deuses do Olimpo, na maioria das vezes indicados pelo rei de plantão. Em qualquer país do mundo diligências dos federais, um parecer do promotor e uma decisão de primeira instância têm tanta credibilidade quanto as decisões colegiadas, aqui não, os deus do Olimpo achincalham,  debocham e desmerecem como detivessem o monopólio do saber. Pobre (ou podre?) republiqueta!
- Vivem na ilha da fantasia sim, está ó, o crime organizado intimando um juiz togado e não é a primeira e nem será a última vez, enquanto Suas Excelências estão aí com cara de paisagem como se tudo estivesse dentro da normalidade democrática, enquanto o crime organizado corrompe e intimida aqueles que não se curvam!

JUIZ RESPONSÁVEL PELA MONTE CARLO RELATA AMEAÇAS DE MORTE E PEDE AFASTAMENTO
Magistrado diz ter sido alertado sobre possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses
BRASÍLIA - O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, relata ser alvo de ameaças de morte, revela que homicídios podem ter sido cometidos por integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e pede para ser tirado do caso.
Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em "situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás". E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente.
No documento, a que o Estado teve acesso, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas revela que sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses.
"Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram", diz no documento.
Lima indica que investigados pela Operação Monte Carlos podem estar relacionados a assassinatos cometidos recentemente, o que configuraria queima de arquivo. "Pelo que se tem informação, até o presente momento, há crimes de homicídio provavelmente praticados a mando por réus do processo pertinente à Operação Monte Carlo, o que reforça a periculosidade da quadrilha", relata.
Nas cinco páginas em que explica o pedido para deixar o caso, Lima elenca os recentes processos polêmicos que comandou. À frente da Operação Monte Carlo, 79 réus foram denunciados, sendo 35 policiais federais, civis e militares. E por ter determinado o afastamento dos policiais de suas funções, afirma que não pôde ser removido para varas no interior do Estado "por não haver condições adequadas de segurança".
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(O Globo – 19.06.2012)
Em tom de deboche, Tourinho Neto disse que o juiz estava prestes a "pular o corguinho" da imparcialidade. Um dia depois do ataque do desembargador, Moreira Lima pediu para sair do caso e oficiar processos fiscais na 12 Vara. O pedido foi acolhido no dia seguinte.
O TRF chegou a iniciar uma correição sobre os processos dirigidos por Moreira Lima, mas o caso foi arquivado. Não foram detectadas. irregularidades. O juiz estava pressionado ainda pela obrigação de responder a sucessivos recursos de advogados contra a investigação.”
- Vai ver que passou pela sua cabeça o filme da explosão do carro do juiz Giovanni Falconi, só que lá, o magistrado não era desrespeitado e pressionado pelos altos escalões do Poder Judiciário, ao contrário, gozava de respeito e prestígio!
ELIANA CALMON QUER CONVERSAR COM JUIZ QUE DEIXOU CASO CACHOEIRA
Corregedora do CNJ disse vai monitorar apuração da Corregedoria de GO.
Segundo jornal, magistrado pediu afastamento em razão de ameaças.
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Antes de reunião do Conselho Nacional do Justiça (CNJ) desta terça, Eliana Calmon disse que foi procurada pelo juiz Paulo Augusto Moreira Lima antes da Operação Monte Carlo, quando ele relatou falta de respaldo da Justiça Federal de Gioânia para sua atuação no processo. Ela afirmou que enviou um juiz auxiliar da Corregedoria Nacional para apaziguar a situação.
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Novo juiz do caso
Eliana Calmon falou ainda da suposta amizade do novo juiz designado para o caso, Leão Aparecido Alves, com um dos suspeitos na Opeção Monte Carlo, José Olímpio Queiroga Neto, suspeito de comandar a abertura e fechamento de pontos do jogo ilegal em Goiânia. Para ela, se comprovada a ligação, Alves não poderia assumir o processo.
Nesta terça, Leão Aparecido Alves anunciou que se declarará impedido de julgar o caso.
Eliana Calmon relatou ainda que, entre os telefones grampeados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, está um telefone em nome do juiz Leão Alves. Ele teria justificado ao CNJ que o telefone estava sendo usado por sua mulher.
- Tá tudo dominado!
- A propósito, torcerei para que não ocorra jamais, porém, caso aconteça alguma coisa ao juiz, o responsável direto já tem nome, cargo, endereço e CPF, porque a máfia não perdoa, passe o tempo que passar!

PP FORMALIZA HOJE APOIO À CANDIDATURA DE HADDAD
O PP formaliza nesta segunda-feira seu apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo. O anúncio será feito às 13 horas pelo presidente estadual do partido, o deputado federal Paulo Maluf, em sua casa no bairro do Jardim Paulista.
Haddad foi convidado para participar do evento ou da homologação da aliança, marcada para 14h30, na sede do PP paulista. O único compromisso divulgado pela equipe do petista é uma entrevista para a TV Bandeirantes.
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Antes de aderir oficialmente à chapa do PT, Maluf vai receber um grupo de deputados federais que integra a base aliada da presidente Dilma Rousseff em Brasília. O lobby pelo apoio a Haddad foi conduzido por esses parlamentares, sob o comando do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades), que não deve participar do encontro de hoje.
Para garantir a união com os petistas, o ministro negociou com Dilma a nomeação de um aliado de Maluf para a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. O PP tem direito a 1min35 do horário eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
- Na terra de Carlinhos Cachoeira do Brasil, só na galhofa mesmo!
PT JUSTIFICA ALIANÇA COM MALUF: O BRASIL MUDOU
Raphael Di Cunto, Valor
Ao justificar a aliança com o PP de Paulo Maluf, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que quem mudou foi o Brasil e não o PT. Ele não vê constrangimento no apoio de Maluf --inimigo político do partido durante anos-- à pré-candidatura de Fernando Haddad em São Paulo.
“Há 12 anos éramos rivais e hoje somos aliados”, disse Falcão. “O Brasil mudou. Mudou o eleitorado e mudaram os partidos que resolveram apoiar nosso projeto nacional, como é o caso do PP”. O PP é parceiro do governo federal e está à frente do Ministério das Cidades.
...
- Ah bom!
“O Maluf é que deveria estar atrás das grades e condenado à prisão perpétua por causa da roubalheira na prefeitura.” (ex-presidente Lula – Estadão – 25.07.2000)

CRAK
O Ministério da Justiça vai desembolsar R$ 37 milhões, até 2014, em programa piloto de combate ao crak em Alagoas. O dinheiro será destinado para o tratamento aos usuários e para enfrentar traficantes e organizações criminosas). (coluna Panorama Político – O Globo – 19.06.2012)
- Daqui a três anos vá procurar o dinheiro, pra ver onde anda. Tá tudo no bolso dos craques... da roubalheira do dinheiro público! Vão descobrir que criaram ONGs (único país do mundo que organização não governamental vive de verba governamental) de fachada, “destinadas a atendimento de viciados” e vai por aí afora!

CAMINHÕES COM LOGOTIPO DA PREFEITURA EM OBRAS PRIVADAS
A Secretaria municipal de Obras admitiu que houve uso indevido da marca, que é crime, mas não vai punir as empresas nem com advertência. (O Globo – 19.06.2012)
- Ah bom!

quarta-feira, junho 20, 2012






























































































AMENIDADES
A paciente liga pro hospital e grita com o médico:
- Doutor, pelo amor de deus, eu estou entalada com meu vibrador.
- Calma que eu já estou mandando uma ambulância pra tirar isso da senhora.
- Tirar? Quem falou em tirar? Eu quero é trocar a pilha.

PENSAMENTO DO DIA (SEMPRE ATUAL)
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa -  discurso de 17/12/1914, no Senado Federal)

COBRAS E LAGARTOS
DISPUTA EMPRESARIAL:
Em um processo judicial conturbado Inocêncio Coelho, ex-sócio de Gilmar Mendes no IDP, acusa ministro de desvio de dinheiro e sonegação
Por Leandro Fortes.
Em abril de 2011, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), passeava por Berlim, na Alemanha, ao lado do senador Demóstenes Torres no que parecia ser um momento de descontração compartilhado por dois velhos amigos com dinheiro suficiente para curtir alegres passeios na Europa. O senador estava bem tranqüilo, curtia suas segundas núpcias com a jovem esposa e nem sequer imaginada como sua vida mudaria após a prisão do amigo Carlinhos Cachoeira, em fevereiro do ano seguinte. O magistrado não estava, porém, na mesma sintonia. Algo preocupava.
Pudera. Uma briga judicial iniciada um ano antes pelo controle do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) do qual é sócio, havia desaguado em acusações arrasadoras contra Mendes registradas em papel e anexadas aos autos do processo. Nos documentos outro sócio-fundador do Instituto e ex-professor do ministro no curso de pós-graduação da Universidade de Brasília, não poderia ter sido mais explícito. Procurador-geral da República durante o governo do ditador João Figueiredo, Inocêncio Mártires Coelho acusa Mendes de fazer retiradas ilegais de dinheiro do instituto, sonegar impostos, desfalcar o caixa da empresa e exigir “pedágio” dos outros sócios para servir, como ministro do STF, de “garoto propaganda” da instituição educacional. Tudo ao arrepio da lei Orgânica da Magistratura, que veda aos juízes o exercício de outra atividade a não ser a de professor. Como conseqüência, aponta Coelho, o IDP estaria sob risco de falência.
Até o momento da viagem a Berlim, o processo iniciado em 12 de agosto de 2010 não tramitava em segredo de Justiça. Poderia, portanto, ser consultado por qualquer advogado, daí a apreensão do ministro.
Por meio da ação, Coelho tentava manter-se no cargo de sócio-administrador do instituto, cargo que ocupava desde a criação do estabelecimento em 1998. Contra ele se uniram Mendes e o terceiro sócio, Paulo Gustavo Gomet Branco, procurador-regional da República. Formalmente, o ministro encabeçou o movimento para afastar o procurador aposentado da função, porque pretendia levar a cabo uma “reformulação empresarial” no IDP após a instituição apresentar mãos resultados financeiros em 2010. Na última década, o IDP havia se transformado em uma máquina de arrecadar dinheiro, beneficiado em boa medida por convênios com órgãos públicos.

O instituto organiza palestras, seminários e treinamento de pessoal, além de oferecer cursos superiores de graduação e pós-graduação. Por influência dos sócios, principalmente Mendes, consegue reunir um time seleto de professores entre ministros de tribunais superiores, ex-ministros, advogados influentes, procuradores e promotores. Já ministraram aulas no IDP, entre outros, o agora desafeto Nelson Jobim e o ex-colega de STF Eros Grau.
Entre 2000 e 2008, o instituto havia faturado mais 2,4 milhões de reais em contratos com órgãos ligados ao governo federal, todos firmados sem licitação. O terreno onde está instalado, na Asa Norte de Brasíli, foi conseguido graças a um desconto de 80% concedido pelo ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, em 2004. Para a obra do prédio, Mendes conseguiu em 2005 um empréstimo de 3 milhões de reais do Banco do Brasil, de um fundo curiosamente destinado a estimular a produção de alimentos em zonas rurais.
 Parecia um negócio próspero. Parecia. A empresa começou a ter dificuldades, segundo Coelho, por causa da “voracidade pecuniária” e dos “desmandos” de Mendes, afoito em fazer polpudas retiradas de dinheiro para bancar festas familiares e viagens. Todas as acusações contra o ministro foram registradas nas 13 laudas da réplica assinada pela advogada Fernanda Santos Silva, integrante do escritório do advogado Eduardo Lycurgo Leite, contratado pelo ex-procurador, em Brasília.

O documento reporta-se ao tempo em que Mendes e Branco, nos anos 1990, se referiam a Coelho como “o cara”, o “querido, respeitável e generoso professor Inocêncio”. Um tempo, diz o documento, em que não havia impedimento algum à nomeação do procurador aposentado como sócio-administrador. Foi em sua casa, aliás, que o IDP foi fundado. Em 1998, Coelho recebia uma remuneração simbólica de um salário mínimo mensal.
Segundo o sócio em litígio, Mendes desde sempre ocupante de cargos no serviço público – subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência da República, advogado-geral da União e ministro do STF – costumava engordar sua renda mensal com “retiradas extras” do IDP. “Nalgumas (sic) vezes, quando alegava estar precisando de dinheiro para custear festas familiares cujas despesas excediam as forças do seu erário particular, o sócio Gilmar Mendes fazia retiradas mais significativas na perspectiva de acertos futuros, que, efetivamente jamais ocorreram.” Em outras palavras, o ministro é acusado de dar desfalques na sociedade.
Coelho também acusa Mendes de ter montado um esquema de cobrança de comissões sobre os patrocínios e eventos do IDP, o que teria desencadeado o conflito societário. Segundo ele, o ministro alegou estar cansado de ser o “garoto-propaganda” sem levar nenhuma “vantagem diferenciada” por isso. Queria esse dinheiro, anota o sócio, para custear “eventos extracurriculares”. Apesar da pressão de Banco, que aparentemente jamais se opôs a Mendes, Coelho afirma não ter aceitado a proposta do juiz.
A recusa teria feito desandar a relação com os demais sócios. Mendes então passou a colocar em dúvida o modelo de gestão do IDP. E, na versão de Coelho, iniciou uma frenética troca de e-mails com Branco, a quem dizia não mais tolerar o comando de seu venerado ex-professor, o “cara” que até então era uma espécie de mentor de ambos na profissão. O motivo do inconformismo, segundo consta da réplica preparada pelo ex-procurador, era um só: “Nenhum pagamento seria feito ao sócio Gilmar Ferreira Mendes, principalmente as almejadas/exigidas ‘comissões’ pelo seu trabalho como garoto-propaganda do IDP”.

A intenção real do ministro, diz Coelho, era removê-lo do cargo de administrador para garantir acesso irrestrito ao dinheiro e a contabilidade da empresa. A maneira de fazer isso, anota, seria justamente nomear uma administradora não sócia, a advogada Dalide Correa. Daí em diante, conclui, Mendes poderia fazer as “retiradas especiais” sem a vigilância do antigo sócio. “Essa é a verdade, doa a quem doer e sejam quais forem as conseqüências”, registro.
Ao saber do teor da resposta anexada ao processo, e do perigo que significaria o vazamento das acusações, Mendes entrou em pânico, em plena temporada alemã ao lado do amigo Torres. Em 19 de abril de 2011, exatos 12 dias após Coelho apresentar as acusações, o escritório de defesa de Mendes, comandado por Sergio Bermudes, entrou com pedido urgente de segredo de Justiça para esconder as denúncias feitas pelo ex-sócio no processo em torno da briga societária. Em 2 de maio de 2011, com o ministro de volta ao Brasil, a juíza substituta Andreza Alves de Souza acatou o pedido da defesa. O processo então passou a correr sob sigilo.
Mendes ainda tomaria outra precaução. No mesmo dia em que conseguiu a ordem de sigilo, enviou à juíza a cópia de uma carta supostamente enviada por ele a Coelho datada de 28 de abril de 2011. São seis laudas de destempero e vaidade, regadas a ódio e ressentimento, escrito no mesmo estilo formal usado para proferir seus votos no STF. Diz que se deve a ele a boa reputação do instituto, destila fel contra o sócio e retira esqueletos do armário. Alega ter sido o sucesso do IDP que permitiu a Coelho “reescrever” sua biografia e passar a ser lembrado como constitucionalista, “e não apenas como o último procurador-geral que serviu ao regime militar”.
A seguir liga o nome de Coelho, de 70 anos, ao assassinato do procurador Pedro Jorge de Melo e Silva no chamado “Escândalo da Mandioca”. E assim, o mentor de Mendes e seu sócio por mais de uma década, em poucas linhas, tornou-se um ser abjeto e indigno.
Um pouco de memória. Em 1982, quando era procurador-0geral da República, Coelho afastou o procurador Melo e Silva das investigações sobre um golpe perpetrado por fazendeiros em Pernambuco a partir de simulações de perda da safra de mandioca. O objetivo era conseguir empréstimos fraudulentos no Banco do Brasil. Logo após o afastamento, o procurador foi assassinado a tiros em Olinda (OPEP. Nunca se provou qualquer ligação entre a destituição de Melo e Silva e a participação de Coelho no crime.
O ministro também inverte as baterias e culpa o sócio-administrador pela situação pré-falimentar do IDP no fim de 2010, sem levar em conta os dados de uma auditoria por ele mesmo contratada e posteriormente anexada aos autos do processo. Concluída em 18 de outubro de 2010 pela SBessa & Associados, do Rio de Janeiro, a auditoria revelou um quadro desolador nas contas do instituto, ao contrário daquilo que o ministro costuma propagar entre seus pares e pela pena de jornalistas amigos. Em 2008, Mendes havia colocado no cargo de diretor-geral um coronel da Aeronáutica, Luiz Fernandes, que se mostrou um desastre administrativo. Quando descobriu o tamanho do buraco deixado pelo auxiliar, jogou a responsabilidade no colo de Coelho.
De acordo com a auditoria, o que de mais grave ocorria eram as “remunerações extras”, eufemismo usado pelos auditores para as retiradas ilegais, conforme denunciou Coelho. A auditoria revelou que o valor pago como “remuneração bruta” chegava a 14% da folha do instituto, e era feito “por fora”, ou seja, de forma criminosa, por meio de sonegação de impostos.
Eis as recomendações expressas de Sergio Bessa, diretor da SBessa & Associados, no documento endereçado a Mendes. “Além de estarmos falando de uma prática ilegal, tal fato é extremamente agravado pela posição profissional de cada um dos sócios do IDP”. E ressalta, na mira exata do ministro: “reputamos este fato um ato bastante temerário para a reputação dos atuais sócios do IDP”.

Além disso, constataram os auditores, o IDP tinha funcionários demais e receita de menos, além de ser dependente, para não dar prejuízo, de “patrocínios” e “doações”, exatamente sobre os quais Mendes pretendia cobrar “pedágio”, segundo Coelho. A auditoria insiste: o elevado “consumo de caixa” estava comprometendo o pagamento da dívida com o Bando do Brasil, tomada para construção do prédio, cujo valor era, em 2010, de 77 mil reais mensais. Para não quebrar, o IDP viu-se obrigado a contrair naquele ano 314 mil reais de empréstimo do Banco do Brasil e Bradesco para capital de giro. “Isso demonstra que a empresa está com incapacidade para pagar seus compromissos de curto prazo”, concluíram os auditores.

Interessante constatar que Mendes cometeu uma inconfidência na ânsia de diminuir a importância de Coelho. Na resposta enviada à Justiça, revelou que a responsável pela implantação do sistema de informatização do IDP fora Ana Carolina Chaer, então diretora do Departamento de Gestão Estratégica do Conselho Nacional de Justiça, durante a gestão de Mendes em 2010. Ou seja, o ministro usou uma servidora pública contratada por ele, quando presidente do CNJ, para tocar um trabalho paralelo em sua empresa privada. Outro detalhe importante Ana Carolina é sobrinha de Marcio Chaer, diretor do site Consultor Jurídico e amigo íntimo do magistrado.

Para fortalecer a tese de Mendes, contrária àquela de Coelho, de que era possível contratar uma administradora não sócia para substituir o ex-procurador, Bermudes contou com o apoio até da Advocacia-Geral da União, autarquia que Mendes comandou antes de ser nomeado ministro do STF em 2002. O advogado acionou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a título de consulta, para saber da possibilidade de registro na Jnta Comercial do Distrito Federal da ata relativa à nomeação de Dalide Corrêa como administradora.
O ministro do STF queria saber se era necessário ou não fazer alteração estatutária para a admissão de escolha de pessoa estranha à sociedade para funcionar como administradora, como havia sido o caso da advogada Dalide. Chamada a se pronunciar, a AGU, por intermédio do advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, produziu em 24 de agosto de 2010 um incomum parecer de sete páginas do mais puro juridiquês sobre a divergência societária de uma empresa privada.
No texto, classificado pela defesa de Coelho como “peça de encomenda”, Adams toma partido de Mendes e Branco, a ponto de adivinhar-lhes a intenção. “Não é razoável supor-se que o objeto dos sócios fosse que o único deles sem impedimentos legais, Inocêncio Mártires Coelho, tivesse de exercer a função de administrador do IDP ad perpetuam”.
Adiante, Adams demonstra preocupação com um eventual “sério comprometimento da atividade empresarial” do IDP e conclui não haver razão para a Junta Comercial não registrar as vontades de Mendes e Branco e nomear Dalide Corrêa para o cargo. A manifestação foi encaminhada ao MDIC para providências.
Não adiantou muito. A solução encontrada pelas duas bancas de advogados para acabar com a guerra entre os sócios e, principalmente, evitar que o entrevero vazasse foi costurar um acordo entre as partes. O silêncio do professor Coelho não saiu barato para os sócios e ex-alunos. Mendes e Branco desembolsaram em 24 de junho de 2011 exatos 8 milhões e 1 reais para comprar cotadas de Coelho e sepultar o processo. De onde os dois servidores públicos de carreira, sócios de uma empresa em estado pré-falimentar, tiraram tanto dinheiro, é uma boa pergunta.

Antes, uma petição assinada e encaminhada à 20ª. Vara Cível do DF pelo advogado de Coelho, Eduardo Lycurgo, havia tentado sem sucesso retirar dos autos a réplica com as denúncias contra Mendes. Após a tentativa, Lycurgo abandonou o caso justo quando o ex-procurador vendeu as cotas e decidiu pedir a extinção do processo, decretada pela juíza Andreza de Souza, em 13 de setembro de 2011. “Houve um estranhamento entre mim e o professor Inocêncio”, afirma o advogado. Amigo da família Coelho, ele garante não ter cobrado honorários do ex-procurador.
Procurado por CartaCapital, Mendes preferiu responder por meio da assessoria de imprensa do IDP. Em uma nota lacônica, a assessoria do instituto alega que as “irregularidades detectadas” pela auditoria foram sanadas. Afirma ainda que os 8 milhões de reais pagos ao ex-sócio foram levantados graças a um empréstimo bancário.
Revista Carta Capital
13.06.2012
Edição 701 – Ano XVII
- Ante ao exposto, fica a pergunta: em que país sério do mundo um cidadão com este perfil teria condições de ocupar a relevante cadeira de magistrado da mais alta Corte de Justiça do país?
- Não sei não, mas acho que Sua Excelência não foi muito feliz na escolha de seu porta-voz ou advogado de defesa, senão vejamos:
REVISTA MOSTRA COMO SE DESFAZ REPORTAGEM PARA ATACAR
A revista CartaCapital desta semana publicou metade de uma reportagem sobre processo judicial, já encerrado, que acusa de falcatruas o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. O texto da revista menciona este site.
A metade da reportagem que a revista ficou devendo aos leitores é a que deveria informar o lado da defesa no litígio. Textos apenas com acusação, sabem os profissionais do ramo, são tão autênticos quanto um jogo de futebol com um time só em campo ou uma luta de vale-tudo em que apenas um lutador sobe ao ringue: já se tem o resultado antes da peleja.
No trecho que fala desta publicação, o jornalista investigativo da revista, em meio a um amontoado de insinuações criminosas, diz que detalhe importante da trama é que uma especialista em informática e administração que trabalhou no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do ministro, “é sobrinha de Márcio Chaer, diretor do site Consultor Jurídico”. O desmazelo apontado seria o seguinte: Gilmar Mendes “usou uma servidora pública contratada por ele, quando presidente do CNJ, para tocar um trabalho paralelo em sua empresa privada”.
Este redator não tem sobrinha nenhuma em Brasília, não conhece a moça, seus pais ou parentes — há apenas coincidência de sobrenome. Feita averiguação, o que jornalistas profissionais fazem sem dificuldade, constatou-se: é fato, a moça trabalhou no IDP até 2007 e quase 1 ano depois foi contratada no Conselho Nacional de Justiça. Não acumulou funções, não foi contratada pelo ministro e, é claro, não guarda nenhum parentesco com ninguém deste site.
O autor da lambança é Leandro Fortes, dono de um itinerário atípico na profissão. Ele foi da Aeronáutica no governo militar; na administração FHC era considerado aliado pelas hostes tucanas (quando trabalhou no jornal O Globo e na revista Época). Na era Lula foi trabalhar para o governo. Mas nem sempre se deu bem. Acabou demitido de O Globo e do jornal O Estado de S.Paulo “por inépcia”. Na Radiobrás respondeu ação por assédio moral. Nessa trajetória de adesão, CartaCapital veio a ser um desdobramento natural da carreira. Ali, seus talentos e suas características são valorizadas e bem aproveitadas para os propósitos da publicação.
Procurado para se manifestar, justificar sua conduta e explicar as áreas nebulosas de sua trajetória, Leandro Fortes parece ter se assustado. Gaguejou, silenciou e desligou o telefone abruptamente assim que este interlocutor se identificou. Nova tentativa. A ligação foi rejeitada. No recado, como costumam fazer jornalistas que querem fazer reportagens inteiras, ficaram gravadas as perguntas e um número de telefone para resposta, que não veio. Foram feitas mais duas tentativas. Em ambas o telefone foi desligado pelo não tão incisivo jornalista.
Leandro Fortes chegou a Brasília apresentando-se como sargento da Aeronáutica. Há dúvidas a respeito. Até onde se sabe, sua maior patente na Força Aérea foi de cadete na Escola Preparatória de Barbacena. Ele é lembrado nas redações por momentos emocionantes do jornalismo, como quando foram divulgadas como verdadeiras as falsidades do famoso “dossiê Cayman”. Fortes chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal por ataques contra os policiais federais que investigaram a origem do dossiê.
Precisão e acurácia não parecem ser características de seus textos. Entre um desmentido e outro, como quando levou a revista Época a publicar que uma reunião de trabalho no Palácio do Planalto tivera a participação de um torturador — o que não acontecera —, Fortes deixou de herança à revista uma condenação de R$ 40 mil, mais uma vez por notícia errada. Esta, contra o atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral. A revista também arcou com outra condenação, de R$ 38 mil, devido a reportagem assinada pelo jornalista, que deu a entender que o advogado Marcos Malan, irmão do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, fez parte de um esquema de tráfico de influência para atrapalhar o andamento de um processo administrativo no Banco Central — segundo o juiz do caso, sem provas e
distorcendo declarações. Ainda cabe recurso. 
Recentemente investiu contra três profissionais respeitáveis de Brasília: atacou o chefe da sucursal da revista Veja, Policarpo Júnior; o assessor de imprensa do Tribunal Superior do Trabalho, Renato Parente; e o diretor da sucursal da revista Época, Eumano Silva, seu desafeto e a quem Fortes atacou, reconhecidamente, por vingança. Diferentemente de seu algoz, Eumano detém o respeito de dez em cada dez jornalistas de Brasília.
A fraude estampada na CartaCapital desta semana é um prodígio e pode ser resumida em três parágrafos. Gilmar Mendes, um dos três sócios do IDP, encomendou uma auditoria para entender o que acontecia com a escola. A conclusão foi que a administração precisava ser profissionalizada. O sócio-gerente não quis sair e recorreu à Justiça.
Escorou suas razões justamente na auditoria que condenou sua gestão. Mas imputou a Gilmar Mendes as mazelas pelas quais só quem tinha a caneta (o administrador) poderia responder. O gestor, Inocêncio Mártires Coelho, foi derrotado em todas as tentativas judiciais.
Sem alternativa, vendeu sua parte por R$ 8 milhões — valor que os sócios restantes tomaram emprestado em banco privado, que não hesitou aceitar a garantia do prédio, avaliado em valor bem superior ao do empréstimo. Para o atilado Leandro Fortes, hoje apelidado pelos muitos ex-amigos de Brasília como “sargento Demóstenes”, isso tudo foi altamente suspeito. Não foi difícil fazer parecer convincente, contando apenas metade da história.
- Ainda bem que o ético jornalista, que não se constrange em usar graciosamente as dependências públicas da Suprema Corte para lançar seus anuários e assim faturar algum com a divulgação, não advoga para o nobre ministro, se o fizesse, mesmo com seu amplo prestigio junto a magistratura, em especial nas instâncias superiores do nosso mavioso Poder Judiciário, dificilmente conseguiria convencer na defesa do ínclito ministro, visto que, mais se preocupou em atacar o autor da reportagem do que, propriamente dito, fazer a defesa de seu dileto amigo, pois em nenhum momento, exceto o desmentido de seu grau de parentesco, negou o conteúdo das afirmações constantes da peça do sócio desafeto do nobre ministro. Felizmente, Sua Excelência conta com outro amigo de fé, irmão camarada e renomado causídico para representá-lo junto aos tribunais, diga-se de passagem, ainda que não lhe cause nenhum desconforto em julgar na Suprema Corte demandas em que o brilhante civilista tenha interesses a defender, conforme declarou à Revista Piauí.
- Aliás, conheço o ético e probo jornalista de outros carnavais, sempre disposto a abrir espaços àqueles que defendem causas nobres, inclusive, certa ocasião tive oportunidade de assistir sua atuação, como entrevistador, no Programa Roda Viva, tendo como entrevistado o honrado e digno juiz Fausto De Sanctis constatando, na ocasião, seu esforço hercúleo de imprensar na parede o sério magistrado com perguntas capciosas, pra não dizer levianas!
- Mas, quem sou eu para fazer a defesa do jornalista Leandro Fortes e ninguém melhor do que o próprio para fazê-lo:
LEANDRO FORTES: SOBRE BAJULADORES E BAJULADORES
publicado em 16 de junho de 2012 às 13:17
por Leandro Fortes
Aos muitos amigos que se pronunciaram em público e em particular, recomendo não entrar no jogo do Bajulador Jurídico, muito menos no do Exu da Veja. Um escreveu para o outro, numa espécie de subtabelinha, para me desqualificar, uma vez que se tornou impossível desqualificar a matéria que fiz sobre as fraudes na escolinha de Gilmar Mendes, o IDP. O Bajulador Jurídico faz assessoria de imprensa para Mendes, no pior sentido da expressão. Ele me ligou, na quinta-feira à noite, fazendo mimimimi para dizer que uma sobrinha dele não era sobrinha dele. Eu disse que não iria conversar a respeito porque o acho um tremendo picareta. Mas isso ele não contou no confuso texto que fez publicar.
Logo em seguida, o sujeito surtou. Ao que parece, não dormiu a noite toda. Ficou fazendo essa apuração maluca na qual descobriu, entre coisas hilárias e fantásticas:
1)  Que cheguei a Brasília me apresentando como sargento da Aeronáutica (!)
2)  Que era aliado dos tucanos porque trabalhei em O Globo e na revista Época (?!)
3)  Que fui demitido dos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo por “inépcia”(??)
4)  Que fui denunciado por policais federais por conta do Dossiê Cayman (!?)
5)  Que deixei de herança à revista Época uma condenação de 40 mil reais (???)
6)  Que investi contra três profissionais respeitáveis: Policarpo Junior, da Veja; Renato Parente, do TST; e Eumano Silva, da revista Época (opa, será que achei uma fonte do Bajur?)
7) E, finalmente, que meu apelido entre meus muitos “ex-amigos” seria “sargento Demóstenes” (hahahahaha!)
Bom, só para que a versão do hospício não fique por aí, boiando que nem merda, uns rápidos esclarecimentos:
1)  Nunca fui sargento da FAB, mas bem que poderia tê-lo sido, com muito orgulho. Fui aluno (não cadete) da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, entre 1982 e 1984, entre os 16 e 18 anos de idade, onde fiz meu ensino médio. Cheguei a Brasília em 1990, vindo de Salvador, já jornalista formado e repórter com alguma experiência;
2)  Nunca fui aliado de tucanos, até porque nunca fui aliado de partido algum. Essa é uma concepção binária típica assessores financiados por esse mundinho da política de Brasília;
3)  Fui demitido do Estadão porque levei um furo quando era setorista da Polícia Federal, em novembro de 1990, quando tinha 24 anos. Era isso que acontecia com repórter que levava furo, naquela época. Ao contrário de hoje, que repórteres produzem fichas falsas, usam informações de quadrilhas e, em seguida, são promovidos; de O Globo, fui demitido, com muito orgulho, por um chefete que foi colocado na redação de Brasília, em 1998, para impedir qualquer crítica à criminosa reeleição de FHC. Na certa, ele não sabia que eu era aliado dos tucanos…
4)  Escrevi o único livro sobre o caso do Dossiê Cayman, “Cayman: o Dossiê do Medo” (Record, 2002), depois de meses de apuração que me levaram aos Estados Unidos e à Jamaica, onde recolhi os depoimentos dos três brasileiros envolvidos na fraude. Os policiais que me processaram, dois delegados bastante atrapalhados, o fizeram porque descobri que eles não tinham ido ao exterior investigar nada, mas abafar o escândalo e descobrir o que os falsários de Miami sabiam, de fato, sobre o dinheiro desviado das privatizações – o que depois ficou esclarecido pelo livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A propósito, fui absolvido das acusações dos dois policiais, mais tarde apelidados, dentro da PF, de “Fucker & Sucker”;
5)  A única herança que deixei à revista Época foi um sem número de excelentes matérias jornalísticas feitas com extrema dedicação e zelo pelo bom jornalismo;
6)  Nunca “investi” contra ninguém, muito menos contra profissionais respeitáveis. Sobre Policarpo Junior, citei-o em reportagens, como centenas de outros repórteres, ao me referir aos 200 telefonemas trocados entre ele e Carlinhos Cachoeira. Sobre Renato Parente, revelei que ele falsificou, por 20 anos, o próprio currículo, no qual mentia dizendo ter uma formação superior que nunca teve, apenas para ocupar, de forma fraudulenta, cargos comissionados nos tribunais superiores, entre os quais, o STF, onde assessorou Gilmar
Mendes. Eumano Silva foi flagrado pela PF negociando matérias com o araponga Idalberto Matias, o Dadá, para prejudicar uma concorrente da Delta, empresa-mãe do esquema de Carlinhos Cachoeira. Era coisa, aliás, que também provocava demissão, em épocas outras.
7) “Sargento Demóstenes” é uma tentativa infantil de Márcio Chaer de tentar emplacar um apelido em mim, depois que popularizei o dele, Bajulador Jurídico, e de seu irmão de fel, o Exu da Veja.
QUEM É QUEM
NOBRE ADVOGADA DALIDE CORREA
VIDEO DA SRA DALIDE FUNCIONARIA DO STF NO DEPOIMENTO DE PROTOGENES NA CPI DOS GRAMPOS.
- Há que se perguntar: o que fazia a nobre servidora do STF em outro Poder, independente, assistindo e colendo dados numa CPI?
- Vale lembrar que, “coincidentemente”, período em que foi plantado na grande mídia, comprometida e altamente suspeita, o tal “estado policial” acabando por derrubar o honrado delegado Paulo Lacerda da ABIN e, também, “coincidentemente”, ocasião em que o Dr. Daniel Dantas obteve do respeitabilíssimo STF dois HCs em menos de 48 horas, diga-se de passagem, hoje fazendo parte da edificante galeria do banco de dados do Banco Mundial como um dos quatro protagonistas dos maiores escândalos de corrupção no país.  (fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,quatro-brasileiros-em-lista-internacional-de-corrupcao,886454,0.htm)
NOBRE JORNALISTA MARCIO CHAER
“O primeiro palanque no qual Peluso subiu, horas depois de eleito presidente, em 10 de março, foi numa festa do site Consultor Jurídico, o Conjur. O palanque foi montado no salão principal do Supremo para comemorar o lançamento da edição de 2010 do Anuário da Justiça, publicado pelo site e pela Fundação Armando Álvares Penteado, a Faap. Mendes, Celso de Mello, Toffoli, Britto e Lewandowski estavam no tablado de honra com Peluso. Marco Aurélio circulou pelo salão, em meio a cerca de 300 pessoas, entre desembargadores, juízes, promotores e advogados de Brasília, do Rio e de São Paulo.
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O dono do Conjur e editor do Anuário é o jornalista Márcio Chaer, proprietário também de uma assessoria de imprensa, a Original 123. As empresas estão instaladas numa casa de três andares na Vila Madalena, em São Paulo. O site faz uma cobertura intensa e extensa dos eventos e decisões do Poder Judiciário. Chaer é amigo de Guiomar e Gilmar Mendes. Troca e-mails e telefonemas amiúde com o juiz.
A Faap responde a condenações e processos por crimes contra a ordem tributária e o sistema financeiro. Alguns desses processos estão no Supremo. A pessoa jurídica do Conjur, a Dublê Editorial, também tem processos tramitando no tribunal. “Não vejo problema nenhum de lançar o Anuário no Supremo”, disse Mendes. O primeiro lançamento foi feito em 2007, quando a presidente era a ministra Ellen Gracie. Ela se declara suspeita quando recebe processos que envolvam a Faap. Joaquim Barbosa acha “um escândalo” que o Anuário seja lançado no Supremo.
Chaer também não vê problemas: “O presidente da República não visita os jornais? É a mesma coisa. Além do mais, todo tribunal lança livros, e até a Suprema Corte tem uma livraria”, disse, mostrando um volume que comprou lá.
O professor de direito Conrado Hübner Mendes, doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo e autor do livro Controle de Constitucionalidade e Democracia, tem outra opinião: “O Anuário pode até produzir informações de interesse público, mas não é isso que está em questão. Uma empresa privada não deveria ter o privilégio de ter seu produto promovido dentro do próprio tribunal. A integridade das instituições depende da separação entre o público e o privado.”
Em boa parte, os clientes da assessoria Original 123 são escritórios de advocacia. Teriam contratado a empresa pelo fato de Chaer ser amigo de Mendes e lançar o Anuário no Supremo? “De forma alguma, esses escritórios nem atuam no Supremo”, respondeu. E ligou em seguida para um funcionário da Original. “Quantos dos nossos clientes atuam no Supremo?”, perguntou. “Praticamente todos”, respondeu o funcionário. “Mas isso não quer dizer absolutamente nada”, esclareceu Chaer.”
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Fonte:
Reportagem da Revista Piauí: O SUPREMO, QUOSQUE TANDEM?
NOBRE ADVOGADO SERGIO BERMUDES
“Mendes e Guiomar já se hospedaram nos apartamentos de Sergio Bermudes no Rio, no Morro da Viúva, e em Nova York, na Quinta Avenida. Também usam a sua Mercedes-Benz, com o motorista. Logo depois da solenidade de transferência da presidência do Supremo para Cezar Peluso, Mendes e Guiomar embarcaram em uma viagem de cinco dias a Buenos Aires – presente de Sergio Bermudes, que os acompanhou.”
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Fonte: Revista Piauí
Reportagem: Data Venia, o Supremo
- Como sou apenas “um rapaz latino-americano, sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes” e observador do cenário da degradada República amoral e aética, comungo com ponto de vista do eminente professor Conrado Hübner Mendes e fico com a credibilidade do jornalista da Carta Capital seguindo os ensinamentos da vovó que pregava:
“dize-me com quem andas que eu te direi que és.”