A PREPOTÊNCIA DA GRANDE MÍDIA SAFADA E ORDINÁRIA
Se achando o quarto Poder da República não admite ser
corrigida pelas besteiras que fala. Não demora vão querer também foro
privilegiado.
A GAFE
- Estavam acostumados a dizer qualquer sandice sem serem
criticados, agora, a Internet dá trabalho a eles, mas, não podem descer do
pedestal e dizer: - erramos, pronto, são dez anos de morte do Senna e não 18
anos, fim de papo.
CHARGES.COM.BR
AMENIDADES
Um advogado dirigia distraído quando, num sinal de PARE,
passa sem parar, em frente a uma viatura do BOPE.
Policial: – Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
Advogado: – Mas por que, policial?
Policial: – Não parou no sinal de PARE, ali atrás.
Advogado: – Eu diminui e como não vinha ninguém…
Policial: – Exato… Documento do carro e habilitação.
Advogado: – Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
Policial: – A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE, deve-se parar completamente. Documento e habilitação.
Advogado: – Ou não, policial. Eu sou advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei. Proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir explicar a diferença legal entre diminuir e parar, eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.
Policial: – Positivo, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo, Sr. Advogado?
O advogado desce e então os integrantes do BOPE baixam o cacete, soco pra tudo quanto é lado, tapa, botinada…
O advogado grita por socorro, e implora para pararem.
E o policial pergunta:
- Quer que a gente PARE ou DIMINUA?
Advogado: – PARE!…PARE!…PARE!…
Policial: – Positivo… Documento e habilitação.
Policial: – Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
Advogado: – Mas por que, policial?
Policial: – Não parou no sinal de PARE, ali atrás.
Advogado: – Eu diminui e como não vinha ninguém…
Policial: – Exato… Documento do carro e habilitação.
Advogado: – Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
Policial: – A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE, deve-se parar completamente. Documento e habilitação.
Advogado: – Ou não, policial. Eu sou advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei. Proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir explicar a diferença legal entre diminuir e parar, eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.
Policial: – Positivo, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo, Sr. Advogado?
O advogado desce e então os integrantes do BOPE baixam o cacete, soco pra tudo quanto é lado, tapa, botinada…
O advogado grita por socorro, e implora para pararem.
E o policial pergunta:
- Quer que a gente PARE ou DIMINUA?
Advogado: – PARE!…PARE!…PARE!…
Policial: – Positivo… Documento e habilitação.
PENSAMENTO DO DIA
RIO+FERIADÃO
O carioca só começou a se mobilizar para a Rio+20 depois que
o prefeito Eduardo Paes decretou feriadão de cinco dias na cidade, entre 20 e
24 de junho.
O meio ambiente agradece o tanto de gente que vai pegar
estrada para sair da cidade durante a Conferência das Nações Unidas em
Desenvolvimento Sustentável. (Tutty Vasques - http://blogs.estadao.com.br/tutty/rioferiadao/)
PÉROLA
"Diante do malfeito, meu partido não vacilou, botou o
Demóstenes (Torres) para a rua. Nós não vamos proteger ninguém" (Onix
Lorenzoni, deputado federal (DEM-RS), integrante da CPI do Caso Cachoeira –
coluna Panorama Político – O Globo – 01.05.2012)
- Nobilíssimo deputado, malfeitos são coisinhas de criança,
quando um senador da República se mete com mafioso, servindo de seu moleque de
recado pra traficar influência, explorar prestígio e corromper TODOS OS PODRES
PODERES DA REPÚBLICA não pratica malfeitos pratica crimes e dos mais graves que
se possa imaginar num país, minimamente, sério ou será que, crimes são
praticados somente os que a bandidagem da situação chama de “malfeitos”?!
MEU BRASIL BRASILEIRO
O Brasil é um país, no mínimo, estranho. Em 1992, depois de
grande mobilização nacional e de uma comissão parlamentar mista de inquérito
(CPMI) acompanhada diariamente pela população, o então presidente Fernando
Collor de Mello teve o seu mandato cassado. Foi o primeiro presidente da
República que teve aprovado um processo de impeachment no País. De acordo com
os congressistas, o presidente foi deposto por ter cometido crimes de
responsabilidade. Collor foi acusado de ter articulado com o seu antigo
tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, um grande esquema de corrupção que
teria arrecado mais de US$ 1 bilhão. Acabou
absolvido pelo Supremo Tribunal Federal por falta de provas. Passados 20 anos, o mesmo Fernando
Collor, agora como senador por Alagoas, foi indicado por seu partido, o PTB,
para compor a CPMI que se propõe a investigar as ações de Carlinhos Cachoeira. Deixou a posição de caça e passou a ser um
dos caçadores.
Quem mudou: Collor ou o Brasil? Provavelmente nenhum dos dois. Algo está profundamente errado quando um país não consegue, depois de duas décadas, enfrentar a corrupção. Hoje, diferentemente de 1992, as denúncias de corrupção são muito mais graves. Estão nas entranhas do Estado, em todos os níveis, e em todos os Poderes. Não se trata - o que já era grave - simplesmente de um esquema de corrupção organizado por um grupo marginal do poder, recém-chegado ao primeiro plano da política nacional.
Ao longo dos anos a corrupção foi sendo aperfeiçoada. Até adquiriu status de algo natural, quase que indispensável para governar. Como cabe tudo na definição de presidencialismo de coalizão, não deve causar admiração considerar que a corrupção é indispensável para a governabilidade, garante estabilidade, permite até que o País possa crescer - poderia dizer algum analista de ocasião, da turma das Polianas que infestam o Brasil.
Parodiando Karl Marx, corruptos de todo o Brasil, uni-vos! Essa poderia ser a consigna de algum partido já existente ou a ser fundado. Afinal, a nossa democracia está em crise, mas não é por falta de partidos. É uma constatação óbvia de que o Brasil não tem memória. O jornalista Ivan Lessa escreveu que a cada 15 anos o Brasil esquecia o que tinha acontecido nos últimos 15. Lessa é um otimista incorrigível. O esquecimento é muito - mas muito - mais rápido. É a cada 15 dias. Caso contrário não seria possível imaginar que Fernando Collor estivesse no Senado, presidisse comissões e até indicasse diretores de empresas estatais, como no caso da BR Distribuidora. E mais: que fosse indicado como membro permanente de uma CPMI que visa a apurar atos de corrupção. Indo por esse caminho, não vai causar nenhuma estranheza se o Congresso Nacional revogar o impeachment de 1992 e até fizer uma sessão de desagravo ao ex-presidente. Como estamos no Brasil, é bom não duvidar dessa possibilidade.
Em 1992 muitos imaginavam que o Brasil poderia ser passado a limpo. Ocorreram inúmeros atos públicos, passeatas; manifestos foram redigidos exigindo ética na política. Até surgiu uma "geração de caras-pintadas". Parecia - só parecia - que, após a promulgação da Constituição de 1988 e a primeira eleição direta presidencial - depois de 29 anos -, a tríade estava completa com a queda do presidente acusado de sérios desvios antirrepublicanos. O novo Brasil estaria nascendo e a corrupção, vista como intrínseca à política brasileira, seria considerada algo do passado.
Não é necessário fazer nenhum balanço exaustivo para constatar o óbvio. A derrota - de goleada - dos valores éticos e morais republicanos foi acachapante. Nos últimos 20 anos tivemos inúmeras CPIs. Ficamos indignados ouvindo depoimentos em Brasília com confissões públicas de corrupção. Um publicitário, Duda Mendonça, chegou mesmo a confessar - sem que lhe tivesse sido perguntado - na CPMI do Mensalão que havia recebido numa conta no exterior o pagamento pelos serviços prestados à campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. A bombástica revelação foi recebida por alguns até com naturalidade. O que configurava um crime de responsabilidade, de acordo com a Constituição, além de outros delitos, não gerou, por consequência, nenhum efeito. E, vale recordar, com a concordância bovina - para lembrar Nelson Rodrigues - da oposição. A aceitação de que política é assim mesmo foi levando à desmoralização da democracia e de seus fundamentos. Hoje vivemos um simulacro de democracia. Ninguém quer falar que o rei está nu. Democracia virou simplesmente sinônimo de realização de eleições, despolitizadas, desinteressadas e com um considerável índice de abstenção (mesmo com o voto obrigatório). Aqui, até as eleições acabaram possibilitando expandir a corrupção.
Na política tradicional, a bandeira da ética é empunhada de forma oportunista, de um grupo contra o outro. Na próxima CPI os papéis podem estar invertidos, sem nenhum problema. É um querendo "pegar" o outro. E muitas vezes o feitiço pode virar contra o feiticeiro.
E as condenações? Quem está cumprindo pena? Quem teve os bens, obtidos ilegalmente, confiscados? Nada. O que vale é o espetáculo, e não o resultado.
O Brasil conseguiu um verdadeiro milagre: descolou a política da economia. O País continua caminhando, com velocidade reduzida, por causa da má gestão política. Mas vai avançando. E por iniciativa dos simples cidadãos que desenvolvem seus negócios e constroem dignamente sua vida. Depois, muito depois, vão chegar o Estado e sua burocracia. Aparentemente para ajudar, mas, como de hábito, para tirar "alguma casquinha", para dizer o mínimo. E a vida segue.
Não vai causar admiração se, em 2032, Demóstenes Torres for indicado pelo seu partido para fazer parte de uma CPI para apurar denúncias de corrupção. É o meu Brasil brasileiro, terra de samba e pandeiro. (professor e historiador Marco Antonio Villa – Estadão – 30.04.2012)
- E quiçá, não teremos a corrupção incluída na Constituição “Cidadã” como direito fundamental e nosso querido Cachoeira eleito como amado presidente da República, empunhando a bandeira da moralidade.
Quem mudou: Collor ou o Brasil? Provavelmente nenhum dos dois. Algo está profundamente errado quando um país não consegue, depois de duas décadas, enfrentar a corrupção. Hoje, diferentemente de 1992, as denúncias de corrupção são muito mais graves. Estão nas entranhas do Estado, em todos os níveis, e em todos os Poderes. Não se trata - o que já era grave - simplesmente de um esquema de corrupção organizado por um grupo marginal do poder, recém-chegado ao primeiro plano da política nacional.
Ao longo dos anos a corrupção foi sendo aperfeiçoada. Até adquiriu status de algo natural, quase que indispensável para governar. Como cabe tudo na definição de presidencialismo de coalizão, não deve causar admiração considerar que a corrupção é indispensável para a governabilidade, garante estabilidade, permite até que o País possa crescer - poderia dizer algum analista de ocasião, da turma das Polianas que infestam o Brasil.
Parodiando Karl Marx, corruptos de todo o Brasil, uni-vos! Essa poderia ser a consigna de algum partido já existente ou a ser fundado. Afinal, a nossa democracia está em crise, mas não é por falta de partidos. É uma constatação óbvia de que o Brasil não tem memória. O jornalista Ivan Lessa escreveu que a cada 15 anos o Brasil esquecia o que tinha acontecido nos últimos 15. Lessa é um otimista incorrigível. O esquecimento é muito - mas muito - mais rápido. É a cada 15 dias. Caso contrário não seria possível imaginar que Fernando Collor estivesse no Senado, presidisse comissões e até indicasse diretores de empresas estatais, como no caso da BR Distribuidora. E mais: que fosse indicado como membro permanente de uma CPMI que visa a apurar atos de corrupção. Indo por esse caminho, não vai causar nenhuma estranheza se o Congresso Nacional revogar o impeachment de 1992 e até fizer uma sessão de desagravo ao ex-presidente. Como estamos no Brasil, é bom não duvidar dessa possibilidade.
Em 1992 muitos imaginavam que o Brasil poderia ser passado a limpo. Ocorreram inúmeros atos públicos, passeatas; manifestos foram redigidos exigindo ética na política. Até surgiu uma "geração de caras-pintadas". Parecia - só parecia - que, após a promulgação da Constituição de 1988 e a primeira eleição direta presidencial - depois de 29 anos -, a tríade estava completa com a queda do presidente acusado de sérios desvios antirrepublicanos. O novo Brasil estaria nascendo e a corrupção, vista como intrínseca à política brasileira, seria considerada algo do passado.
Não é necessário fazer nenhum balanço exaustivo para constatar o óbvio. A derrota - de goleada - dos valores éticos e morais republicanos foi acachapante. Nos últimos 20 anos tivemos inúmeras CPIs. Ficamos indignados ouvindo depoimentos em Brasília com confissões públicas de corrupção. Um publicitário, Duda Mendonça, chegou mesmo a confessar - sem que lhe tivesse sido perguntado - na CPMI do Mensalão que havia recebido numa conta no exterior o pagamento pelos serviços prestados à campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva. A bombástica revelação foi recebida por alguns até com naturalidade. O que configurava um crime de responsabilidade, de acordo com a Constituição, além de outros delitos, não gerou, por consequência, nenhum efeito. E, vale recordar, com a concordância bovina - para lembrar Nelson Rodrigues - da oposição. A aceitação de que política é assim mesmo foi levando à desmoralização da democracia e de seus fundamentos. Hoje vivemos um simulacro de democracia. Ninguém quer falar que o rei está nu. Democracia virou simplesmente sinônimo de realização de eleições, despolitizadas, desinteressadas e com um considerável índice de abstenção (mesmo com o voto obrigatório). Aqui, até as eleições acabaram possibilitando expandir a corrupção.
Na política tradicional, a bandeira da ética é empunhada de forma oportunista, de um grupo contra o outro. Na próxima CPI os papéis podem estar invertidos, sem nenhum problema. É um querendo "pegar" o outro. E muitas vezes o feitiço pode virar contra o feiticeiro.
E as condenações? Quem está cumprindo pena? Quem teve os bens, obtidos ilegalmente, confiscados? Nada. O que vale é o espetáculo, e não o resultado.
O Brasil conseguiu um verdadeiro milagre: descolou a política da economia. O País continua caminhando, com velocidade reduzida, por causa da má gestão política. Mas vai avançando. E por iniciativa dos simples cidadãos que desenvolvem seus negócios e constroem dignamente sua vida. Depois, muito depois, vão chegar o Estado e sua burocracia. Aparentemente para ajudar, mas, como de hábito, para tirar "alguma casquinha", para dizer o mínimo. E a vida segue.
Não vai causar admiração se, em 2032, Demóstenes Torres for indicado pelo seu partido para fazer parte de uma CPI para apurar denúncias de corrupção. É o meu Brasil brasileiro, terra de samba e pandeiro. (professor e historiador Marco Antonio Villa – Estadão – 30.04.2012)
- E quiçá, não teremos a corrupção incluída na Constituição “Cidadã” como direito fundamental e nosso querido Cachoeira eleito como amado presidente da República, empunhando a bandeira da moralidade.
- E os cara-pintadas? – Bom, os caras-pintadas, depois de
legalizarem a maconha com a pressão de suas marchas estarão novamente em marcha
pela legalização do crack, já que chapado somente com maconha e cocaína não
dará o barato necessário para agüentar o Brasil varonil.
O habeas-corpus liberatória do paciente Carlos Augusto
Ramos, que é um criminoso habitual e conhecido pelo apelido de Carlinhos
Cachoeira, será julgado dentro de uma semana, pois entrou na pauta do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) do dia 8 de maio próximo.
Só no dia do julgamento é que saberemos se o seu advogado,
Marcio Thomaz Bastos, fará sustentação oral.
Segundo a rádio-corredor, a presença do ex-ministro
Bastos chamaria a atenção da mídia. Por isso, não seria útil a Cachoeira uma
vez que aumentaria a pressão popular pela denegação da ordem de habeas-corpus.
Ainda segundo a rádio-corredor, a estratégia de Bastos seria a de entrega de
memoriais escritos nos gabinetes dos ministros que participarão da sessão do
julgamento.
Na “bolsa de apostas” judiciárias, Cachoeira tem 50% de
chance de obter uma ordem de habeas-corpus e deixar a prisão.
Alertam os apostadores da tese da concessão da ordem
liberatória que as investigações policiais já estão concluídas e Cachoeira não
mais poderá interferir. Fora isso, não seria perigoso e até poderia, como o
juiz apelidado de Lalau, ser colocado em prisão domiciliar. Atenção: Cachoeira
mora no condomínio onde habitam vários figurões implicados nas operações Monte
Carlo e Vegas, dentre eles o governador Marconi Perillo.
Os 50% restantes, entendem que Cachoeira é perigoso
socialmente. Em liberdade, continuará a delinquir e poderá constranger
testemunhas, que terão de depor, num futuro próximo, em juízo e na Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI).
Muitos falam em risco de mais uma desmoralização do STJ e no
aumento do abismo entre a Corte e a sociedade civil . O STJ trombou com o
interesse moralizador da sociedade civil.
Além de dois episódios grotescos e indecorosos
protagonizados pelo seu presidente Ari Pargendler (saiu a fazer lobby para a
cunhada virar ministra do STJ e ofendeu um estagiário na fila de um caixa
eletrônico, na base do “sabe com quem está falando”)–, ninguém esquece da
decisão que liquidou com a Operação Castelo de Areia. Houve, de se frisar, um
voto divergente a sustentar não ter a investigação policial na Operação Castelo
de Areia baseado-se unicamente em denúncia anônima.
Na Castelo de Areia, existiam gravíssimas imputações contra dirigentes
da empreiteira Camargo Correa e o STJ não permitiu, por entender ilícitas as
provas incriminatórias colhidas, o curso do processo criminal. A propósito, o
sonho dos dirigentes da Delta, apontada na Operação Monte Carlo, é de ter,
antes que quebre, uma solução judiciária à Camargo Correa.
Pano rápido. Até a Têmis,– deusa
da Justiça e que usa venda nos olhos–, enxerga que Cachoeira, fora da
prisão fechada continuará a cometer ilicitudes, pois é um criminoso habitual. A
colocação em prisão domiciliar, como ocorreu com o juiz conhecido por Lalau,
também será escandalosa.
Juiz aposentado Wálter Fanganiello Maierovitch–
- Eu, como otimista incorrigível, apostaria todo o meu
dinheiro numa banca do nosso querido Cachoeira de que ele será solto, primeiro
que, por não ser qualquer mafioso, isto é, trata-se de um mafioso VIP, muito
bem representado por nobre ex-ministro da Justiça, regiamente, e bota regia
nisto, remunerado; segundo que, o mafioso é uma arquivo vivo, de áudio e vídeo,
portanto, vale mais morto, e vai que...; segundo que, os respeitáveis Homens de
Honra do Olimpo não estão nem aí para a opinião pública; finalmente, terceiro
que, o respeitabilíssimo STJ tem não mais nada o que perder, já que os exemplos
acima são suficiente e necessários para não perder o que já não tem há muito
tempo.
PRIMEIRA-DAMA DO
PIAUÍ É ELEITA CONSELHEIRA DO TCE
A mulher do governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), foi
eleita ontem conselheira do Tribunal de Contas do Estado, órgão fiscalizador do
uso de verbas públicas pelos agentes políticos.
Formada em enfermagem e em direito, Lilian Martins, 55, é
deputada estadual pelo PSB e ocupava até ontem a Secretaria da Saúde do Estado.
Ela se elegeu com os votos de 25 dos 29 deputados presentes à sessão de ontem.
Ao todo, 14 candidatos disputavam a vaga. O Ministério
Público contestou a eleição. Segundo a Promotoria, o edital não cumpriu
requisitos previstos na Constituição, como exigência de "notório saber
jurídico" e ao menos dez anos de função pública.
A primeira-dama disse que está preparada para o posto.
"A minha história me credencia para o cargo no TCE."
Em 2006, polêmica semelhante ocorreu quando o então
governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), indicou a mulher do seu vice para
conselheira do TCE. Adriene Andrade foi eleita e hoje é vice-presidente do
tribunal.
- Muito justo, quer dizer que a primeira-dama vai fiscalizar instituições
sob a administração do maridão?
- Na minha terra isto tem nome, diz-se que botaram a hiena
pra tomar conta da caça capturada pelo leão!
CACHOEIRA
TINHA ESCOLTA DA PM
Antes de ser preso na Operação Monte Carlo, Carlos Cachoeira servia-se de agentes da polícia militar para sua segurança pessoal. Num dos grampos da Polícia Federal, ele avisa que vai passar a noite "na casa do Adão" em Anápolis (GO) e pede a Ananias, um ex-policial com influência na PM goiana, um reforço de segurança. Cerca de 40 minutos depois, Ananias avisa a ele que a viatura já está lá, na porta da residência. Noutro áudio, um integrante da quadrilha reclama que tem apenas R$ 1,6 mil para dividir entre 20 policiais. "Eu ando fazendo milagre, vão pegar aqui 40 conto pra cada", lamenta. (Estadão – 29.04.2012)
Antes de ser preso na Operação Monte Carlo, Carlos Cachoeira servia-se de agentes da polícia militar para sua segurança pessoal. Num dos grampos da Polícia Federal, ele avisa que vai passar a noite "na casa do Adão" em Anápolis (GO) e pede a Ananias, um ex-policial com influência na PM goiana, um reforço de segurança. Cerca de 40 minutos depois, Ananias avisa a ele que a viatura já está lá, na porta da residência. Noutro áudio, um integrante da quadrilha reclama que tem apenas R$ 1,6 mil para dividir entre 20 policiais. "Eu ando fazendo milagre, vão pegar aqui 40 conto pra cada", lamenta. (Estadão – 29.04.2012)
- Sinceramente, pelo prestígio de que desfruta na República,
em especial no glorioso estado de Goiás, que emergiu na Operação Monte Carlo,
não só já faria jus a escolta de batedores como também de foro privilegiado,
haja vista que, nunca, na história deste país, teve alguém como mais autoridade
do que Sua Excelência!
- E por falar na honorável Famiglia Cachoeira, pelo que tenho
lido e ouvido dos edificantes diálogos do Clube do Nextel, acho que eles são de
alguma tribo de índios lá de Goiás, é um tel de “pra mim ir lá”, “pra mim
fazer”, “pra mim falar” ou será que os diálogos são cifrados pra cara-pálida
ficar confuso?!
DA SÉRIE: JEITÃO MAUNAÍMA DE SER
NEGADO SALVO-CONDUTO
A MOTORISTA PARA SE EXIMIR DE PUNIÇÕES DA LEI SECA
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus a
um motorista de Minas Gerais que pretendia se eximir de exigências e punições
administrativas introduzidas pela Lei Seca (Lei 11.705/08). A Quinta Turma,
baseada em voto do desembargador convocado Adilson Macabu, negou o
salvo-conduto.
Inicialmente, o motorista teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Recorreu, então, ao STJ, sustentando que estaria sofrendo constrangimento ilegal. Disse que o objetivo do pedido era evitar o cumprimento das medidas administrativas determinadas pela Lei Seca.
O motorista afirmou que estaria com a liberdade ameaçada porque, ante a recusa à realização de teste de alcoolemia em blitz nas estradas, ele teria o direito de dirigir suspenso pelo prazo de 12 meses, “sem o devido processo legal”. Protestou ainda contra a possibilidade de ser “coercitivamente conduzido para delegacias de polícia civil” e de “receber voz de prisão em fragrante” por recusar-se a fazer o teste do bafômetro.
O relator observou que “o habeas corpus preventivo tem cabimento quando, de fato, houver ameaça à liberdade de locomoção”, isto é, sempre que for fundado o receio de prisão ilegal. “E tal receio haverá de resultar de ato concreto, de ameaça iminente de prisão”, disse o magistrado.
Macabu constatou que, no caso, não se verifica a efetiva ameaça, atual ou iminente, capaz de autorizar a expedição de salvo-conduto. O magistrado concluiu que o que se pede, na verdade, é eximir o impetrante do âmbito da vigência da Lei Seca.
Inicialmente, o motorista teve o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Recorreu, então, ao STJ, sustentando que estaria sofrendo constrangimento ilegal. Disse que o objetivo do pedido era evitar o cumprimento das medidas administrativas determinadas pela Lei Seca.
O motorista afirmou que estaria com a liberdade ameaçada porque, ante a recusa à realização de teste de alcoolemia em blitz nas estradas, ele teria o direito de dirigir suspenso pelo prazo de 12 meses, “sem o devido processo legal”. Protestou ainda contra a possibilidade de ser “coercitivamente conduzido para delegacias de polícia civil” e de “receber voz de prisão em fragrante” por recusar-se a fazer o teste do bafômetro.
O relator observou que “o habeas corpus preventivo tem cabimento quando, de fato, houver ameaça à liberdade de locomoção”, isto é, sempre que for fundado o receio de prisão ilegal. “E tal receio haverá de resultar de ato concreto, de ameaça iminente de prisão”, disse o magistrado.
Macabu constatou que, no caso, não se verifica a efetiva ameaça, atual ou iminente, capaz de autorizar a expedição de salvo-conduto. O magistrado concluiu que o que se pede, na verdade, é eximir o impetrante do âmbito da vigência da Lei Seca.
- Responda-me se for capaz, em qual país do mundo um cidadão
tem a coragem de recorrer ao Poder Judiciário para se isentar dos ditames da
lei?
- Aliás, a menor resposta do Poder Judiciário seria mandar
prendê-lo imediatamente por ser réu confesso!
APÓS POLÊMICA DO
'CHUTE NO TRASEIRO', MINISTRO VISITARÁ VALCKE
Uma reunião em Zurique marcará a retomada das relações entre
o governo brasileiro e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, após as
declarações do cartola de que o país deveria levar um chute no traseiro para
acelerar as obras da Copa-2014.
...
- Brasileiro é tão bonzinho, só mesmo um chute na bunda, mas
cuidado pra não estragar o sapato!
Quem leu os originais garante: trata-se, realmente, de uma verdadeira bomba, que vai mexer com a consciência nacional, reabrir antigas feridas e estremecer a Nação, com revelações fantásticas sobre o que aconteceu, realmente, com as vítimas da ditadura.
Com essa expectativa, deve chegar às livrarias, ainda na semana que vem, o
livro-depoimento de um dos principais — se não o maior de todos — agentes da
repressão do regime militar.
É provável, esperam seus editores, que a partir dessas revelações, as Forças Armadas sejam forçadas a, finalmente, pedir desculpas ao povo brasileiro pelas atrocidades cometidas por integrantes de seus quadros.
A mim, nada mais do que isso foi relatado, embora muito eu tivesse perguntado.
Um grande mistério envolve a divulgação desse livro. Sabe-se apenas que o depoente já se encontra sob proteção policial. (coluna Nhenhenhém – O Globo – 28.04.2012)
É provável, esperam seus editores, que a partir dessas revelações, as Forças Armadas sejam forçadas a, finalmente, pedir desculpas ao povo brasileiro pelas atrocidades cometidas por integrantes de seus quadros.
A mim, nada mais do que isso foi relatado, embora muito eu tivesse perguntado.
Um grande mistério envolve a divulgação desse livro. Sabe-se apenas que o depoente já se encontra sob proteção policial. (coluna Nhenhenhém – O Globo – 28.04.2012)
- Sejamos justos e verdadeiros para, mais uma vez, não
maquiarmos a história, no rol dos que terão que se desculpar incluamos aí
muitos civis que financiaram órgãos de repressão, donos de grandes jornais e
revistas, jornalistas safados, patifes e pusilânimes que fingiam que nada
acontecia, quando não apoiavam e o nosso respeitabilíssimo STF que, sem a menor
cerimônia, decidiu que torturadores que praticaram crimes contra a Humanidade
em nome do Estado também gozam do benefício da anistia.
- A propósito:
EX-DELEGADO DIZ QUE
QUEIMOU CORPOS DE MILITANTES EM USINA
Em livro de memórias, agente do Dops confessa crimes da
ditadura
SÃO PAULO - O livro de memórias de um ex-agente da repressão
aos opositores da ditadura militar traz novas revelações sobre o
desaparecimento e a morte de militantes de esquerda nos anos 70 e 80 no Brasil.
Em depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, publicado em
primeira pessoa sob o título “Memórias de uma guerra suja”, o ex-delegado do
Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Antônio Guerra diz que
pelo menos dez corpos de militantes executados teriam sido incinerados em uma
usina de açúcar no norte do Estado do Rio em 1973. Afirma também que o delegado
Sérgio Paranhos Fleury — símbolo da linha-dura do regime — teria sido
assassinado por ordem dos próprios militares, assim como o jornalista Alexandre
Von Baumgarten, dono da revista “O Cruzeiro”, como queima de arquivo.
"Isso me atormentou durante muito tempo porque eu sei
que as famílias devem ainda ter até hoje aquela esperança de saber o destino de
seus entes queridos. Se eu tive coragem de fazer, eu tenho que ter coragem de
assumir os meus erros", diz Guerra em vídeo publicado na tarde desta
quarta-feira no site de promoção do livro, editado pela Topbooks, que chegará
às livrarias no próximo fim de semana.
Em trecho do livro publicado nesta quarta-feira no site
"IG", o
ex-delegado diz ter se aproveitado da amizade com o ex-deputado federal e
ex-vice-governador do Estado do Rio Heli Ribeiro Gomes, dono da Usina
Cambahyba, para usar o forno da unidade em Campos (RJ) e desaparecer com o
corpo de militantes. De acordo com o livro, teriam sido incinerados João
Batista, Joaquim Pires Cerveira, Ana Rosa Kucinski, Wilson Silva, David
Capistrano, João Massena Mello, José Roman, Luiz Ignácio Maranhão Filho,
Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho.
Guerra afirma ter levado dois superiores hierárquicos ao
local para que aprovassem o uso do forno da usina: o coronel da cavalaria do
Exército Freddie Perdigão Pereira, que trabalhava para o Serviço Nacional de
Informações (SNI), e o comandante da Marinha Antônio Vieira, que atuava no
Centro de Informações da Marinha (Cenimar). Ambos já morreram; o primeiro em
1996, e o segundo em 2006. O dono da usina, Heli Gomes, foi deputado pelo PTB,
filiado à Arena e ao PFL. Morreu em 1992, três anos antes de a usina fechar.
— Meu pai era simpático aos militares, mas naquela época ou
você era de um lado ou de outro. Ele não queria o comunismo dentro do Brasil,
mas era totalmente contrário a qualquer perseguição ou violência, era um
democrata — diz Cecília Gomes, filha de Heli, que considera as acusações de
Guerra “absurdas”.
No livro, o ex-delegado diz que a comunidade de inteligência
decidiu matar Fleury em reunião realizada em São Paulo.
”Fleury tinha se tornado
um homem rico desviando dinheiro
dos empresários que pagavam para sustentar as ações clandestinas do regime
militar. Não obedecia mais a ninguém, agindo por conta própria. E
exorbitava”, diz o delegado em trecho publicado pelo "IG".
Oficialmente, Fleury morreu acidentalmente em Ilhabela,
depois de tombar da lancha. Segundo Guerra, ele teria sido dopado e levado uma
pedrada na cabeça antes de cair no mar.
- Então não sejamos cínicos, hipócritas e covardes,
creditando toda a brutalidade, crueldade, tortura e assassinatos somente na
conta dos militares, né!
- Aliás, gostaria de ter os dotes sobrenaturais do Mentalista
pra penetrar na consciência dos guardiões da Constituição, depois de ler tal
notícia, que votaram a favor da anistia aos assassinos e torturadores da
ditadura.
DEPUTADO AFIRMA NO
PLENÁRIO QUE É AMIGO DE CACHOEIRA E QUER IR À CPI
Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) destacou aniversário do
bicheiro.
'Está preso aí na Papuda. Faz 49 anos e é meu amigo pessoal', declarou.
'Está preso aí na Papuda. Faz 49 anos e é meu amigo pessoal', declarou.
- Não sei não, mas acho que nosso querido Carlinhos Cachoeira
do Brasil deveria selecionar melhor
suas amizades!
- E por falar no amigo de fé e irmão camarada do nobre
deputado, será que, nestas milhares de cartas apreendidas pela Cia quando do
assassinato do Bin Laden, não tem nenhuma troca de correspondência entre ele e
o nosso querido Carlinhos Cachoeira do
Brasil?
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