sexta-feira, outubro 21, 2011


















AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATRINA

- Ah, já ia me esquecendo:
HOTEL EM PERNAMBUCO USA LENÇÓIS DE HOSPITAIS AMERICANOS
O dono de um hotel no interior de Pernambuco afirma que nunca entendeu as palavras em inglês grafadas nos tecidos brancos que usa como lençóis em seu estabelecimento.
Em parte dos 15 quartos do hotel Styllus, em Timbaúba (130 km de Recife), as camas eram arrumadas com lençóis que apresentam nomes de hospitais americanos.
Segundo o proprietário, Marcondes Mendes, 48, uma loja do centro da cidade vende os tecidos como se fossem novos. Ele afirmou que não sabia que o material era proveniente de hospitais e que pagava para uma costureira fazer lençóis com os tecidos adquiridos por ele. (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/992907-hotel-em-pernambuco-usa-lencois-de-hospitais-americanos.shtml - 19.10.2011)
- Isto aqui é surreal mesmo!



AMENIDADES
O caipira está belo e folgado pescando à beira de um rio, quando aparece um sujeito desesperado.
- Ei, amigo! O senhor não viu por aí uma mulher loira, de camisa azul e saia amarela?
- Ora, vi sim senhor! Passou aqui inda agorinha!
- Puxa, graças a Deus! Então ela não deve estar longe, né?
- Tá não! Principalmente hoje, que a correnteza tá fraquinha, fraquinha…


PENSAMENTO DO DIA
No primeiro tempo a gente paga a conta e no Segundo Tempo eles metem a mão. (JM-Sem Perdão)


FRAUDES NO AMAPÁ JÁ DESVIARAM PELO MENOS R$ 1 BILHÃO DOS COFRES PÚBLICOS
MACAPÁ - O esquema de ataque aos cofres públicos instalados nas instituições públicas do Amapá desviou pelo menos R$ 1 bilhão nos últimos dez anos e continua funcionando nos dias de hoje. Os números e as conclusões são do inquérito final da Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, desencadeada em setembro de 2010. As investigações, os documentos, vídeos, fotos e escutas foram analisados por policiais e peritos ao longo deste ano e mandados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As mais de 2 toneladas de material apreendidas mostram irregularidades grosseiras, com indícios de crimes que revelam um ambiente de impunidade, no qual políticos, autoridades e empresários não pareciam se importar em deixar rastros. São desde saques milionários e mensais de verbas pública tiradas na boca do caixa a superfaturamentos em todos os contratos analisados do governo estadual e da Prefeitura de Macapá.
Suspeitas do assassinato de um policial federal e de pedofilia também apareceram na investigação. ...
Foram encontrados documentos que apontam envolvimento de integrantes do Tribunal de Justiça do Amapá, da Procuradoria-Geral do Estado, do Ministério Público, passando pelos deputados da Assembleia Legislativa, funcionários de todos os escalões dos Executivos estadual e municipal, incluindo governador e prefeito, sem falar em uma ampla rede de jornalistas.
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Só uma agência de viagens, a Martinica, cujo diretor fora sócio do presidente da Assembleia da época, Jorge Amanajás, recebeu mais de R$ 28 milhões em verbas de passagens da Casa.
Lavagem. Mais R$ 400 milhões foram desviados em contratos supostamente fraudulentos feitos pelo Estado e pela prefeitura. Segundo a PF, uma empresa de ônibus municipal, a Marco Zero, foi criada para lavar dinheiro dos desvios. Em um dos contratos irregulares investigados - com as empresas de segurança privada Serpol e Amapá Vip, que prestavam serviços para a Secretaria Estadual de Educação -, foram desviados perto de R$ 70 milhões em seis anos. As irregularidades afetaram compras de remédios, consertos de equipamentos hospitalares, verbas para programas sociais, reformas em escolas, aluguel de veículos e compra de combustível.
As consequências são vistas por todo o Estado, repleto de esqueletos de obras paralisadas por causa das irregularidades contratuais e com serviços deficientes na educação e na saúde. É exemplar o caso do Hospital Metropolitano, em Macapá, obra parada pela Justiça desde 2004, em um Estado que sofre com déficit de leitos.

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No total, foram deflagradas 18 prisões temporárias e 8 preventivas, além de 184 mandados de busca e apreensão. Esses documentos foram analisados ao longo do ano passado e sustentam parte do inquérito final da PF que atualmente se encontra no Superior Tribunal de Justiça. Hoje, todos estão soltos.
Membro do TCE é suspeito de chefiar esquema. Nas cerca de 5 mil páginas do inquérito da Polícia Federal, são descritas as ações de um personagem capaz de chocar até os mais acostumados aos escândalos políticos. José Júlio de Miranda Coelho, ex-comandante da Polícia Militar e ex-presidente da Assembleia Legislativa por dois mandatos seguidos nos anos 9o, foi presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) entre 2001 e setembro de 2010, quando foi preso na Operação Mãos Limpas. Após deixar a prisão em março, voltou a atuar nos bastidores políticos.
Além de ser apontado como o chefe dos desvios que totalizaram R$ 190 milhões, na casa de Miranda foi encontrada a arma do policial federal Sandro Guilherme da Silva Cunha, morto em 2002 em Laranjal do Jari. A arma sumiu após o crime.
Miranda também é acusado de sustentar uma família pobre de Macapá para manter relações com meninas de 13 e 16 anos. Em escutas contidas no inquérito, o ex-presidente do TCE foi flagrado em conversas de teor sexual com as crianças.

Na lista de bens de Miranda feita pela PF, há em nome dele, de parentes e de supostos laranjas uma lista de mais de 100 imóveis, incluindo 8 casas, 37 apartamentos (um deles na Rua Oscar Freire, em São Paulo), 10 flats, 18 salas comerciais, 10 prédios, 42 terrenos e um Hotel Formule 1 em João Pessoa. O ex-presidente do TCE também era proprietário de uma frota de luxo, formada por uma Ferrari e um avião, avaliados em cerca de R$ 4 milhões, entre outros veículos.
... Os federais relatam que Miranda mantém sua influência política. O motivo foi a contratação em maio pela Assembleia de três pessoas apontadas no inquérito como laranjas com papel importante no esquema do ex-presidente do TCE.
O inquérito conclui: "A nomeação de pessoas próximas a Júlio Miranda, por parte do atual presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Moisés Souza, é emblemática. O episódio mostra, além da força política do conselheiro, as ligações suspeitas existentes entre membros dos poderes constituídos do Amapá".
O Estado falou com assessores de Miranda no gabinete que ele mantém no TCE, apesar de ter sido afastado pelo Superior Tribunal de Justiça, mas não obteve respostas.
No total, foram deflagradas 18 prisões temporárias e 8 preventivas, além de 184 mandados de busca e apreensão. Esses documentos foram analisados ao longo do ano passado e sustentam parte do inquérito final da PF que atualmente se encontra no Superior Tribunal de Justiça. HOJE, TODOS ESTÃO SOLTOS.
(http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,fraudes-no-amapa-ja-desviaram-pelo-menos-r-1-bilhao-dos-cofres-publicos,782906,0.htm?p=1 – 08.10.2011)
- Como se vê, a Cosa Nostra por lá não passa de uma congregação de monges, mas o nosso mavioso Poder Judiciário a tudo assiste e solta todos eles. Seria o caso de se perguntar, o respeitabilíssimo Poder Judiciário não seria cúmplice não só com a roubalheira que campeia pelo país como também as mortes de carentes que, porventura (ou desventura!!!) tenham ocorrido naquele antro de banditismo por falta de prestação de serviços publico de saúde adequado, seja por falta hospitais descentes, de medicamentos ou de equipamentos hospitalares?
- Ah, já ia me esquecendo, se achar pouco, leia ainda FRAUDES NO AMAPÁ TÊM SOBREPREÇO DE ATÉ 2.760%;
EQUÍVOCOS EM PROJETO FAZEM ESCOLA NO AMAPÁ 'FERVER';
FALTAS E SERVIDORES FANTASMAS RETRATAM DESCASO DA ASSEMBLEIA





VITAL, O PAULISTA
O senador Vital do Rego (PMDB-PB) fez um relatório que vai retirar receitas de petróleo do Rio e transferir para o estado mais rico do país: São Paulo. Vital adotou em seu relatório, para os futuros contratos, proposta da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais), quando exercia mandato no Senado, que muda o critério de projeção das linhas divisórias dos estados no mar territorial. Se seu relatório for aprovado como está, a receita do pré-sal vai acabar no cofre do governo paulista. (coluna Panorama Político – O Globo – 19.10.2011)
- A ganância em meter a mão na bufunfa dos royalties é tão grande que eles são capazes até de alterar o Mapa Mundi, mas tudo, claro, pra empregar o dinheiro público com correção e seriedade em benefício do povo!

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