domingo, dezembro 09, 2012



















AMENIDADES
Uma criança horrível, mas horrível mesmo, não se conforma e um dia pergunta para mãe:
- Mãe, por que eu sou tão feio?
- Ah! Meu filho... - responde ela - Tudo é culpa de seu pai!
- Do pai? Por que?
- Um dia ele chegou em casa e me disse: "Hoje agente vai fazer o diabo nessa cama!"

COMO O JOGO DO BICHO USA ESCOLAS DE SAMBA CARIOCAS PARA DESVIAR RECURSOS PÚBLICOS E LAVAR DINHEIRO
Edson dos Santos é sócio majoritário de uma empresa com nome imponente, Alumilax Indústria e Comércio de Alumínio Ltda., voltada para fabricação e venda de metais. Basta, no entanto, localizar a casa de Edson para constatar que a pompa em torno de sua empresa se resume ao nome e ao objeto social. Edson, na verdade, é um laranja, morador da favela do Preventório, em Niterói, Rio de Janeiro. E a Alumilax não passa de uma empresa-fantasma. Edson e Alumilax são parte de um intrincado esquema montado pelo jogo do bicho para desviar recursos públicos ou lavar o dinheiro sujo que irriga o Carnaval carioca. Ou as duas coisas juntas. A reportagem de ÉPOCA teve acesso, com exclusividade, a um extenso levantamento feito pelo Ministério Público (MP) estadual do Rio de Janeiro sobre as contas das escolas de samba. Somente no Carnaval de 2010, foram identificadas 14 notas fiscais falsas, no valor total de R$ 1,25 milhão, emitidas por empresas de fachada ou já desativadas em favor das escolas de samba Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade Independente de Padre Miguel, União da Ilha do Governador e Viradouro. Entre esses papéis, estão quatro notas da Alumilax.
As escolas de samba do Rio de Janeiro são a engrenagem principal de uma indústria que movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano somente em gastos de turistas. A cada noite de desfile, 120 mil pessoas circulam pelo Sambódromo. Cada escola do Grupo Especial tem aproximadamente 4 mil integrantes. Para levar à avenida o “maior espetáculo da Terra”, o Carnaval do Rio incorporou vários elementos positivos do mundo dos negócios, como os patrocínios e o merchandising de empresas desejosas de associar suas marcas à folia pagã. Mas, por maior e mais caro que se torne a cada ano, o Carnaval do Rio ainda mantém práticas nefastas distantes do capitalismo benéfico que gera receita, impostos e empregos para o Rio de Janeiro e para o Brasil.
Notas fiscais falsas são comumente usadas para justificar despesas que não existiram. A mercadoria não foi vendida, o dinheiro não foi desembolsado, mas a transação foi registrada. Cria-se, assim, uma margem financeira artificial que pode ser usada para esquentar dinheiro ilícito, como os ganhos obtidos pelos donos do jogo do bicho. No caso descrito acima, seria como se os bicheiros recebessem um cheque de R$ 1,25 milhão para lavar dinheiro sujo nesse mesmo valor. O mesmo raciocínio vale para o desvio de dinheiro público. As escolas de samba simulam despesas a partir dos recursos recebidos da prefeitura, mas não desembolsam as quantias declaradas nas notas falsas. Dessa forma, podem destinar o dinheiro a outras finalidades que não o financiamento dos desfiles.
Indiretamente, o próprio presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), Jorge Luiz Castanheira, admite práticas que se assemelham à lavagem de dinheiro. Numa audiência pública realizada pelo MP na última quarta-feira, para discutir a aplicação dos recursos públicos no Carnaval, Castanheira deu a entender que as escolas de samba compram material ao longo do ano com dinheiro não declarado. Somente depois de receber os repasses da prefeitura é que as escolas vão atrás de notas para justificar seus gastos. Ele só não disse de onde vem esse dinheiro que, num primeiro momento, financia as agremiações. “A verba deste ano só entrará para o exercício seguinte. Vamos receber em janeiro. Em janeiro, estamos a menos de um mês do Carnaval. Como é que eu consigo nota fiscal de ferro, de madeira, de tecidos, de tudo o que já está sendo comprado agora? Eu tenho de falar a verdade”, disse Castanheira, sem saber que havia um repórter de ÉPOCA na plateia. Procurado após a audiência, Castanheira disse que se expressou mal e que apenas defendeu a liberação do dinheiro da prefeitura com meses de antecedência ao Carnaval. Ele afirma que a Liesa está afastada dos contraventores do jogo do bicho e aberta à fiscalização. Castanheira disse, ainda, que as escolas é que deveriam falar sobre as notas falsas.
O MP é taxativo ao afirmar que o Carnaval é usado para lavar dinheiro sujo e recomenda que o Poder Público tome os devidos cuidados ao se envolver com a festa. “O fato notório de o jogo do bicho usar as escolas de samba para lavar dinheiro proveniente de atividades ilícitas torna mais interessante o uso de milhões repassados pela prefeitura do Rio de Janeiro para compras em estabelecimentos pertencentes a pessoas ligadas à contravenção”, escreveram os promotores do MP.
ÉPOCA revela em reportagem nesta semana esquema de desvio de recursos públicos e de lavagem de dinheiro do Carnaval carioca. Leia mais na revista que chega às bancas neste sábado (10).
- Não é nenhuma novidade numa republiqueta onde não existe a tal “linha tênue” entre a bandidagem e o poder público!
- Enquanto isso, os nobres patronos continuam livres, leves e soltos, graças ao nosso mavioso Poder Judiciário!
- A propósito:
A ESCOLA DO CASTOR
A Mocidade Independente de Padre Miguel, cujo enredo para 2013 é Rock in Rio, foi autorizada a arrecadar R$ 6.946.788 pela Lei Rouanet.
A captação ficará a cargo da Oroborus Consultoria.
Mas...
Espera-se, pelo menos, que esta derrama de dinheiro público no samba sirva para afastar de vez a influência dos bicheiros na festa.
A começar pela Mocidade, escola que, por muito tempo, teve como patrono o lendário Castor de Andrade. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 13;112012)
MP FLAGRA TELEFONEMA DE IVO MEIRELLES CONTANDO COMO LIBEROU R$ 5 MILHÕES
Rio -  Enredo sobre o pagamento de propina a alto funcionário do Ministério da Cultura pelo presidente da Mangueira, Ivo Meirelles, será investigado pelo Ministério Público Federal.
Gravações telefônicas de novembro de 2011, autorizadas pela Justiça, flagraram conversa de Meirelles com o deputado estadual Chiquinho da Mangueira, do PMDB, sobre o esquema de corrupção para a liberação de verba para a escola montar o Carnaval de 2012, sobre os 50 anos do bloco Cacique de Ramos.
No diálogo, Meirelles revelou que um escritório de advocacia de São Paulo teria intermediado o pagamento da propina com o servidor da Cultura para "limpar" a falta de prestação de contas da escola e receber R$ 4.967.869,00.
O dinheiro foi liberado para a Mangueira em 5 de janeiro, como foi publicado no Diário Oficial da União, com base no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).
Porém, o artigo 30, § 2º, da Lei 8.313/91, que rege o Pronac, determina que a existência de pendências ou irregularidades de candidatos aos projetos do Ministério da Cultura suspende a análise ou concessão de novos incentivos, até a regularização.
Agora, o MP Federal vai investigar os crimes de fraude e corrupção por envolver um alto funcionário da Cultura, um órgão federal.
As gravações telefônicas fazem parte do inquérito 017/1045/2011, da 17ª DP (São Cristovão), que investiga o envolvimento de Meirelles com o tráfico de drogas e tramita na 39ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
...
- Como já afirmei aqui neste humilde blog, Sua Excelência, não raro, freqüenta as páginas dos jornais, não necessariamente àquelas destinadas à política!
CPI DO CACHOEIRA ENCONTROU 90 MINUTOS DE TELEFONEMAS ENTRE A DELTA E ESCOLAS DE SAMBA CARIOCAS
Quebra do sigilo telefônico da construtora de Fernando Cavendish revelou que foram feitas 104 ligações entre telefones da construtora, a sede da Liesa e as escolas de samba Beija-Flor, Mangueira e São Clemente
O enredo começou a ser entoado por ÉPOCA na semana passada: as escolas de samba do Rio de Janeiro são usadas para desviar recursos públicos e lavar dinheiro da contravenção. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), dominada pelos chefes do jogo do bicho no Rio de Janeiro, é nota dez no quesito confusão – o Ministério Público local constatou R$ 1,2 milhão em notas fiscais frias. Agora, descobre-se que a entidade e algumas de suas agremiações também bateram os tamborins para a construtora Delta – sim, aquela que também é acusada de corrupção, desvio de verbas públicas e de se associar ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. A CPI do Cachoeira quebrou o sigilo telefônico da Delta e revelou que foram feitas 104 ligações entre aparelhos de telefone da construtora, a sede da Liesa e as escolas de samba Beija-Flor, Mangueira e São Clemente.
As ligações começaram a ser feitas no ano de 2006. A maior parte das conversas ocorreu entre 2011 e 2012. Elas foram feitas, em sua maioria, por meio de aparelhos de rádio e celulares da operadora Nextel. Ao todo, os telefonemas duraram 90 minutos. O último registro telefônico entre a Delta e a Liesa data de 4 de janeiro de 2012. Um dado curioso: a verve sambística da Delta extrapolou a Marquês de Sapucaí. Seu escritório em Palmas, em Tocantins, mantinha contato permanente com uma agremiação local, a Novo Império. Ligou 49 vezes para os sambistas de Palmas. Sobre os telefonemas, a Delta afirma que os aparelhos eram exclusivos para serviço e usados por várias pessoas. Procuradas, as escolas de samba não responderam.
O relatório dos contatos telefônicos – as conversas não foram gravadas – ajuda a explicar um episódio revelado em agosto: o estranho caso do cheque da Liesa para a Delta. De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Delta recebeu um depósito de R$ 546 mil da Liesa há sete meses. O relatório do Coaf, também encaminhado à CPI, mostra que o depósito foi feito em espécie. A operação foi considerada atípica – isso significa que seu mérito precisa, no mínimo, ser analisado. A transação entre a Liesa e a Delta foi realizada na sexta-feira 13 de abril deste ano. Naquele dia, Edson Lopes Júnior, funcionário da Liga, foi até a agência do Bradesco onde a entidade tem conta, no Edifício Amazônia, no centro do Rio. Lopes Júnior comunicou à gerência do banco que precisava sacar R$ 546 mil em dinheiro vivo da conta de número 30500-6. Com o dinheiro em mãos, foi direto para outra agência do Bradesco, situada a apenas 600 metros dali. Lopes Júnior, desta vez, comunicou um depósito de R$ 546 mil em espécie na conta de número 100290-2. De acordo com o relatório do Coaf, tratava-se de uma conta da Delta. Procurado por ÉPOCA, Lopes Júnior não foi localizado. A Delta diz que foi contratada pela Liesa para reconstruir barracões incendiados em 2011. A Liesa diz o mesmo.
Segundo um relatório do senador paranaense Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado e integrante da CPI, a Delta mantinha mais de 370 contas bancárias. Ela centralizava em apenas quatro delas, abertas em bancos diferentes, suas operações mais obscuras. A 100290-2 do Bradesco, que recebeu o depósito carnavalesco, era uma delas. Segundo os documentos coletados pela equipe de Dias, a Delta enviou cerca de R$ 100 milhões para 18 fornecedores e prestadores de serviço fantasmas por meio dessa conta, entre os anos de 2008 e 2012. As transferências eram justificadas como pagamentos por produtos e serviços que, constata-se agora, nem sequer existiram. Desde 2003, a conta movimentou R$ 7 bilhões. A reportagem publicada por ÉPOCA na semana passada, sobre as fraudes da Liesa, motivou a varredura da equipe de Dias. E também um aprofundamento das investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, que solicitará uma perícia sobre a organização do Carnaval. Sem prestar contas, a Liga recebe milhões do município. Os promotores querem saber se é possível licitar as atividades relacionadas ao desfile para baratear seus custos. Olha o breque!

DIRETOR DO 'TV XUXA' CHAMA TELESPECTADORES DE "RETARDADOS"
O diretor do TV Xuxa, Mário Meirelles, criou polêmica Twitter, na tarde deste sábado (24). Ele chamou os telespectadores do desenho Pica-Pau, que vai ao ar pela Record no mesmo horário que o programa da Globo, de "retardados".
"Atenção retardados que estão assistindo Pica-Pau, começou a TV Xuxa, escreveu. Em seguida, Meirelles foi criticado pela frase por vários seguidores, mas não se importou: "amigos se eu soubesse que entre meus seguidores existissem tantos retardados, não tinha tocado no assunto. Desculpem, dá unfolow e bye".
...
- Há controvérsia, eu por exemplo, por gostar muito do Pica-Pau, embora não tenha assistido ultimamente, acho que quem assiste, entre outros lixos, o programa que ele dirige, é descerebrado!

AMERICANA NÃO ALCANÇA ORGASMO E AGRIDE NAMORADO
Raquel Gonzalez ficou brava por apenas seu parceiro atingir clímax.
Após o sexo, mulher começou a bater e arranhar o namorado.
No estado americano da Flórida, Raquel Gonzalez, de 24 anos, foi presa ao agredir seu namorado após ter uma relação sexual em casa, alegando que apenas seu parceiro teria atingido o orgasmo.
..;
- Mas o que é isso, se a moda pega, hein!

Nenhum comentário:

Postar um comentário