quarta-feira, fevereiro 06, 2013











































AMENIDADES
Uma galinha põe um ovo de MEIO QUILO.
Jornais, televisão, repórteres… Todos atrás da galinha.
- Como conseguiu esta façanha, Sra. Galinha?
- Segredo de família…
- E os planos para o futuro?
- Pôr um ovo de UM QUILO!
As atenções se voltam para o galo…
- Como conseguiram tal façanha, Sr. Galo?
- Segredo de família…
- E os planos para o futuro?
- Encher o avestruz de porrada!


JUDICIÁRIO É POUCO OU NADA CONFIÁVEL, MOSTRA ESTUDO
O Poder Judiciário segue como uma das instituições que têm a menor confiança da população no Brasil, conforme mostra o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil), que analisou o segundo e terceiro trimestres de 2012. Feito pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, a Direito GV, o estudo mostra que a população brasileira considera o Judiciário só é mais confiável que as emissoras de TV, os vizinhos, o Congresso Nacional e que os partidos políticos.
De acordo com a pesquisa — feita com 3,3 mil pessoas —, 90% dos brasileiros consideram a Justiça morosa e 82% a consideram cara. Outros 64% dos entrevistados acreditam que o Judiciário é desonesto e 61% o enxergam como nada ou pouco independente. Além disso, 64% dos ouvidos acham a Justiça “difícil” ou “muito difícil” de acessar.
O ICJBrasil também atribui notas para o desempenho do Judiciário. Numa escala de 0 a 10, a nota geral foi 5,5.  A pontuação é baseada em dois subíndices: o de comportamento, que analisa se os cidadãos, quando enfrentam problemas, procuram soluções na Justiça, e o de percepção, que apura o sentimento da população em relação a celeridade, honestidade, neutralidade e custos. No primeiro requisito, a nota foi 8,7. No segundo, 4,1. 
Para Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do estudo, os dados seguem a mesma tendência que sempre tiveram, “de má avaliação do Judiciário como prestador de serviços públicos”. Foram entrevistadas pessoas em oito estados brasileiros, que responderam por 55% da população nacional (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo). 
Polícia
O ICJBrasil também mostrou que a população não está satisfeita com o trabalho da polícia. A instituição foi apontada como confiável pelos mesmos 39% que o Judiciário.
Contando juntos os “insatisfeitos” e os “pouco satisfeitos”, a cifra chega a 63%. Considerando a camada mais pobre da população, o índice pula para 65%. Na camada mais rica, cai para 62%.“É um dado alarmante, principalmente se considerarmos os últimos acontecimentos envolvendo o assassinato de policiais e diversas pessoas na periferia”, analisa Luciana Gross Cunha.
- E se continuar o “esforço concentrado” como vem fazendo, principalmente os altos escalões do digníssimo Poder Judiciário com seus HCs taurinos e dantescos a tendência e superar a falta de credibilidade do respeitabilíssimo Congresso Nacional e dos probos partidos políticos!
- A propósito:
O CASO DO CORONEL
O usineiro e deputado João Lyra já foi considerado o parlamentar mais rico do Congresso. Agora, mergulhado em dívidas que somam R$ 2 bilhões, ele experimenta o declínio
Personagem que ilustrou como poucos a história de coronelismo do Nordeste brasileiro, o deputado federal João Lyra (PSD-AL), 82 anos, vive sua decadência empresarial e política. Dono de um império que inclui imensas extensões de terra, imóveis de luxo, cinco usinas de cana-de-açúcar, empresas de comunicação, táxi aéreo e até uma fábrica de adubos, um dos usineiros mais importantes do País está afundado em dívidas e dá adeus ao título de parlamentar mais rico da Câmara dos Deputados. Antes dono de um prestígio inabalável, que lhe rendeu dois mandatos em Brasília e poder de influência na política de seu Estado natal, Alagoas, Lyra vive hoje sua ruína sob o fantasma da falência e do ostracismo. Para traçar o caminho da decadência do coronel, ISTOÉ percorreu a sede das empresas do parlamentar. Deparou-se com portas lacradas e seguranças armados, ouviu funcionários demitidos, advogados e representantes do Judiciário ligados ao processo de recuperação judicial do Grupo João Lyra.
Em valores atualizados, o deputado deve R$ 2 bilhões, dez vezes o patrimônio pessoal declarado por ele à Justiça Eleitoral há dois anos. Em setembro, o juiz Marcelo Tadeu decretou a falência de seu conglomerado, entregando o comando de suas empresas a interventores. “Não dá para fechar os olhos para os débitos e essa situação vinha se arrastando há anos”, disse o juiz, que alega ter sofrido ameaças de morte por conta de sua atuação em desfavor de João Lyra. Há apenas dois meses, cinco auditores fazem uma devassa nas contas das usinas. As primeiras análises mostram que havia recursos em caixa para cumprir as negociações judiciais dos débitos, apesar dos argumentos de crise no setor sucroalcooleiro e das enchentes que atingiram Alagoas nos últimos anos. “A situação parece bem diferente do que era passado oficialmente nas negociações. Eles vinham dando calote em todo mundo deliberadamente”, resume um dos credores envolvidos no processo. Na ação de falência do Grupo João Lyra, que corre em sigilo, seus advogados não negam os débitos. Entretanto, dizem que não concordam com os critérios da cobrança. Também apelam para a importância do grupo na geração de empregos, especialmente em Alagoas e Minas Gerais. São cerca de seis mil funcionários diretos.
A história da queda de Lyra começa em 2006, quando o atual deputado gastou parte da sua fortuna em uma campanha desesperada pelo comando do governo de Alagoas. Documentos obtidos com exclusividade por ISTOÉ mostram que desde então as dívidas do usineiro começavam a se acumular e as cobranças judiciais se amontoavam no departamento jurídico do grupo. Na época, Lyra ainda gozava de prestígio de coronel e, apesar de ter perdido a eleição e cerca de R$ 60 milhões que gastou com a campanha, conseguiu usar sua influência para protelar as ações de cobranças, em vez de negociá-las.
Para continuar mantendo seu alto padrão de vida, e as empresas em funcionamento, Lyra iniciou uma estratégia de calotes em série contra bancos privados, tanto estrangeiros como nacionais, e também entidades públicas. A cada ano e período de entressafra da cana-de-açúcar, seu grupo entrava com pedidos de empréstimos em diferentes bancos. Conseguiu abocanhar quase R$ 1 bilhão de pelo menos três instituições estrangeiras (um banco francês, um belga e um inglês), além do Banco do Nordeste, Bradesco e até do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Mas o usineiro, mesmo com o lucro da safra, deixou de pagar os empréstimos. Quando pressionado, renegociava a dívida. Fez isso ao menos seis vezes, segundo o processo de falência do Grupo João Lyra, obtido pela reportagem. Em 2010, a situação chegou ao limite. Os bancos estrangeiros, credores rurais e funcionários com salários atrasados decidiram cobrar a dívida de Lyra.
O calote bilionário se soma à lista de abusos alimentados pela impunidade. A influência de Lyra no Judiciário alagoano é conhecida há tempos. Nos anos 1990, ele conseguiu se livrar de acusações de assassinatos, apesar dos depoimentos e indícios contundentes de sua participação nos crimes. Em 1991, Lyra foi acusado pelo Ministério Público de mandar matar o amante da ex-esposa. Cinco anos depois, o parlamentar foi apontado como o mandante do assassinato do fiscal de renda Sílvio Vianna, que o cobrava por impostos devidos à União. O deputado, por meio de sua rede de influência, conseguiu engavetar os processos, que acabaram prescrevendo depois que ele completou 70 anos.
A última demonstração de poder veio das mãos do amigo e presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Sebastião Costa Filho, que, durante um plantão de domingo, suspendeu o processo de falência de Lyra. Alegou que a decisão do juiz Marcelo Tadeu não foi imparcial. Tadeu é antigo desafeto do deputado. Mas a decisão de Costa Filho não teve efeito prático. O caso já está no Superior Tribunal de Justiça, por conta de recurso do próprio Lyra. ISTOÉ ouviu dois ministros do STJ. Apesar de ainda não conhecerem a fundo o processo, ambos contaram que em casos semelhantes a corte já decidiu que o dinheiro do dono das empresas deveria ser usado para quitar as dívidas.
A crise nos negócios deixou o parlamentar com a saúde debilitada. A convivência conflituosa com a família tem agravado as doenças. Pai de quatro filhos, entre eles Tereza Collor, a musa do impeachment, o deputado não fez sucessores. Não treinou herdeiros naturais para cuidar dos seus negócios e a família não se encontra com frequência. Nas últimas décadas, suas companhias são assessores muito bem pagos, seguranças e, recentemente, a nova esposa, quase 30 anos mais jovem. Voa de jatinho particular entre Brasília e Maceió, e de helicóptero dentro da cidade.
Ao transitar nos corredores do Congresso, o parlamentar mantém-se distante das discussões e das rodinhas de políticos. Sempre circula pelas laterais, evitando o centro do plenário, onde as televisões captam imagens em tempo real e os deputados se digladiam na disputa por microfones. Isso quando ele aparece na Casa. Além de ser o mais faltoso, tendo comparecido a menos de 30% das sessões de 2012, o deputado apresentou este ano apenas quatro projetos. Três eram simples sugestões a ministérios, e outro foi elaborado sob medida para beneficiar a si mesmo. Pediu à Secretaria de Patrimônio da União a redução do laudêmio e da taxa de ocupação cobrados de quem mora em áreas pertencentes à Marinha. Ocorre que Lyra vive em uma luxuosa cobertura à beira-mar em Maceió e paga cerca de 3% do valor do imóvel à União. Na justificativa do projeto, o deputado alega que as taxas são abusivas e que também é preciso rever a dívida das famílias que acumulam débitos de laudêmio. Ele não paga a taxa há cinco anos. Pelo visto, o coronel continua o mesmo. Mas a possibilidade de que finalmente seja alcançado pela Justiça mostra que os tempos mudaram.
- Será mesmo que mudara?
- Quem viver, verá!
AL: ACUSADO DE DESVIAR R$ 300 MILHÕES ASSUMIRÁ TRIBUNAL DE CONTAS
O Tribunal de Contas (TC) de Alagoas elegeu, neste sábado, seu novo presidente: o conselheiro Cícero Amélio da Silva, para um mandato de dois anos. A posse, por escolha do novo presidente, será dia 3 de janeiro. Dos seis conselheiros do TC, quatro votaram em Amélio. "Deus assim quis e me escolheu para gerir esta corte", disse Amélio. Ele é um dos acusados de participar de um esquema que desviou R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa do Estado.
Responsável por investigar as contas das prefeituras, câmaras de vereadores e Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas de Alagoas virou um órgão cercado pela corrupção. Ano passado, servidores do TC foram denunciados, pela Polícia Federal (PF), no desvio de R$ 100 milhões, por fraudes na restituição do imposto de renda. Segundo as investigações da PF, o dinheiro serviu para comprar um haras e construir uma academia de luxo, no bairro de Ponta Verde, área nobre de Maceió. Presos, os servidores foram soltos e trabalham normalmente no tribunal.
Em 2007, o próprio Cícero Amélio foi indiciado em outro esquema de corrupção, por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Segundo a Polícia Federal, Cícero Amélio integrou a organização criminosa que se instalou na Assembleia Legislativa, quando ele era deputado estadual, e ajudou no desvio de R$ 300 milhões da folha de pagamento dos servidores da Casa.
Em outubro, a 18ª Vara da Fazenda Pública denunciou Cícero Amélio e mais 15 deputados e ex-deputados estaduais por improbidade administrativa. Em apenas um dos casos - segundo as investigações, montado com gerentes do Banco Rural - Amélio e a organização criminosa (ORCRIM) teriam desviado R$ 46,9 milhões.
Com a eleição, a vice-presidente passa a ser Rosa Albuquerque e a corregedora, Cleide Costa. Rosa é irmã do vice-presidente da Assembleia, deputado Antônio Albuquerque (PT do B), segundo as investigações, um dos chefes da ORCRIM; Cleide Costa é mulher do ex-presidente da Assembleia, Celso Luiz (PMDB), outro acusado de ser chefe da organização criminosa. 
O processo que apura as fraudes está parado, há três anos, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) aguardando ser desmembrado. Amélio é um dos que tem foro com prerrogativa de função.
STF MANDA SOLTAR DEPUTADOS ESTADUAIS PRESOS EM ALAGOAS
Os deputados estaduais afastados Antônio Albuquerque (sem partido) e Cícero Ferro (PMN) devem ser soltos ainda nesta quarta-feira, 30, após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, ter concedido habeas-corpus aos dois na noite na última terça.
ENTIDADES SÃO ACUSADAS DE DESVIAR R$ 10 MILHÕES DA SAÚDE PÚBLICA
O Fantástico deste domingo mostrou como agia uma quadrilha que desviava dinheiro público da saúde.
Duas entidades que no papel eram sem fins lucrativos são suspeitas de ficar com dez milhões de reais por ano! É dinheiro dos impostos que deveria ser investido nos hospitais.
Novecentos e cinqüenta e dois mil reais, 8.000 euros, 3.200 dólares e mil pesos argentinos e chilenos. Que dinheirama é essa?
Quase um milhão de reais! Tudo em dinheiro vivo. Encontrado num apartamento em Higienópolis, área nobre de São Paulo.
“Aquele era um dinheiro que deveria ser aplicado na saúde pública”, disse o promotor Wellington dos Santos Veloso.
Segundo o Ministério Público, duas organizações civis que deveriam ser sem fins lucrativos eram usadas para desviar o dinheiro.
As organizações chamadas "Sistema Assistencial à Saúde", SAS, e "instituto SAS" eram responsáveis pela gestão de hospitais em Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Americana, Araçariguama e Vargem Grande Paulista, além do Rio de Janeiro e de Araranguá, em Santa Catarina.
O papel dessas entidades é o de gerenciar os hospitais, e isso inclui compra de medicamentos e contratação de pessoal. As entidades fazem a gestão e o governo paga a conta.
Para o Ministério Público, no caso dos hospitais administrados pelo SAS e Instituto SAS, a conta apresentada às prefeituras era maior que os valores realmente gastos.
“A finalidade era desviar verbas públicas através da emissão de notas frias e contratos superfaturados”, delegado Wilson Negrão.
As malas de dinheiro foram encontradas na casa de Fabio Berti Carone. Segundo os promotores, ele é suspeito de comandar as duas organizações. Os contratos somavam 100 milhões de reais por ano.
“A investigação demonstrou que o único objetivo de Fabio Berti Carone à frente do sas era desviar recursos públicos em proveito próprio”, disse promotor Luiz Fernando Guinsberg Pinto.
De acordo com as investigações, 10% do valor dos contratos eram desviados. Ou seja, 10 milhões de reais por ano não iam para a saúde.
Nesta semana, a polícia prendeu Fabio Carone e outras nove pessoas suspeitas de envolvimento com os desvios de dinheiro. Todas foram soltas.
Esse funcionário do setor de compras confirma a fraude.
“Teve alguns casos lá que foi 10%, mas ele cobrou da empresa. Ele forçava a empresa: "você quer vender pra mim...", disse um funcionário que não quis se identificar.
Em gravação telefônica, o funcionário comenta a propina de 10% para Fabio.
“A hora que eu mostrei pra ele a conta, um milhão e duzentos, que eu achei que ele ia ficar contente, falei assim, um milhão e duzentos, ele tem dez, né? É... Então, cento e vinte pau”, conta o funcionário.
Num telefonema, uma funcionária cita uma reportagem do Fantástico sobre fraudes em hospitais.
“É a ética do mercado, entendeu? O mercado pratica 10%. Se eu ganho 1 milhão e 300, dou 130. É o normal”
Mulher: Você viu o Fantástico ontem?
Homem: Vi, vi. É, é exatamente isso que o Fábio faz! É exatamente isso!
Mulher: Então, você, cuidado, hein! Toma cuidado! Agora você tem que botar ele na parede e falar: "escuta, é só você que ganha e eu não ganho nada."
Para conseguir fechar alguns contratos, o grupo de Fábio, segundo os promotores, pagava propina para servidores públicos. É o que teria acontecido aqui na cidade de Americana, interior de São Paulo.
Os documentos da investigação a que os advogados tiveram acesso indicam que o prefeito e o secretário de saúde também estavam envolvidos e receberam propina de cem mil reais.
Fantástico: E sobre esse documento, 100 mil reais que o senhor teria recebido?
“Não, isso é inverdade. Isso é uma mentira. É um absurdo. Não existe. Não existiu e nem nunca vai existir”disse o prefeito Diego de Nadai.
Fantástico: O senhor nunca se encontrou com o Fabio?
Prefeito: Na verdade, assim, encontros tiveram, mais do que um, mas nunca pra tratar nada referente a negociata, não.
O secretário de saúde também nega irregularidades.
“Eu tenho total tranquilidade em afirmar que não tive nenhum recebimento de qualquer favor em meu benefício”, disse o secretário de saúde de Americana, Fabrizio Bordon.
Fantástico: O senhor não achou estranho negociar com o Fabio sendo que o Fabio não era o presidente?
Secretário: Essa é a uma informação que de fato pra gente até é nova. Ele era o coordenador na minha concepção.
Na cidade de Itapetininga, o Ministério Público diz que a entidade desviava dinheiro desde 2007.
Depois das prisões, a prefeitura reassumiu a gestão do hospital.
Fantástico: A prefeitura falhou na fiscalização desse contrato?
“Agora eu pedi uma avaliação rigorosa de tudo pra que nós possamos, com o acompanhamento dos fatos, inclusive evitar que situações como essa ocorram mais vezes”, disse o prefeito Roberto Ramalho Tavares.
Na farmácia do hospital, a polícia diz ter encontrado remédios vencidos.
O Fantástico procurou todas as prefeituras.
A de Araçariguama e do Rio dizem que não constataram irregularidades.
A prefeitura de São Miguel Arcanjo informa que as metas da entidade estão sendo cumpridas.
A de Vargem Grande Paulista diz que vai notificar a organização.
Sobre o hospital de Araranguá, a secretária de estado da saúde de Santa Catarina afirma que vai analisar a prestação de contas.
O advogado Celso Vilardi, que defende Fabio Carone, informou que só vai se manifestar depois de estudar a investigação.
Também em nota, o SAS e o Instituto SAS afirmam que os diretores negam as acusações.
“A imagem do dinheiro apreendido na casa do Fabio é muito forte e fala por si, penalizando quem mais precisa dos serviços de saúde pública que é a população mais carente”, disse o promotor Wellington dos Santos Veloso.
QUEM PODE MANDA
Com a chegada da movimentação das festas, aqui vai um exemplo de que na relação dos passageiros de companhias aéreas há os cavalcantis e os cavalgados.
Um cavalgado comprou uma passagem de ida e volta entre São Paulo e Rio de Janeiro. Chegou com 30 minutos de antecedência e, de acordo com as normas, foi obrigado a pagar R$ 80 de multa. Na volta, pela mesma companhia, o voo atrasou 43 minutos. Ele foi ao juizado de pequenas causas e pediu de volta a taxa que lhe cobraram na ida.
Nada feito. Uma juíza decidiu que "não é razoável a aplicação dos mesmos critérios com relação a atrasos para as partes".(coluna Elio Gaspari – O Globo – 16.12.2012)
- Como se vê, razões não faltam para tanta credibilidade no Poder Judiciário do país da Constituição “Cidadã” para o qual, o cidadão chega meia hora antes e é tungado em R $80 reais, mas quando seu vôo atrasa 43 minutos “não é razoável a aplicação dos mesmos critérios”!

NAUFRÁGIO DA JUSTIÇA NO CASO “BATEAU MOUCHE”
Segundo reportagem especial publicada no site do Superior Tribunal de Justiça, quase 25 anos depois do naufrágio do barco de turismo “Bateau Mouche”, ocorrido na Baía da Guanabara no Réveillon de 1988, ainda tramitam recursos na Justiça.
“Os desdobramentos jurídicos do caso são ilustrativos de como o excesso de recursos e trâmites processuais pode impactar o desfecho de disputas judiciais”, afirma o texto do STJ.
Segundo a reportagem, “questões processuais (…) tiveram de ser reiteradamente discutidas pelos tribunais brasileiros e atrasam, ainda hoje, a solução definitiva do caso”.
“Consideradas somente as ações de ordem civil, envolvendo a empresa responsável pela embarcação, tramitaram mais de 40 processos no STJ, gerando cada um diversos recursos internos. Quase todos foram rejeitados ou inadmitidos em suas decisões principais. Ao menos cinco processos ainda aguardam julgamento no STJ. Outros tantos tiveram seguimento no Supremo Tribunal Federal (STF)”.
A embarcação de luxo onde era promovida festa para assistir à queima de fogos de Copacabana afundou no litoral carioca. Cinquenta e cinco pessoas morreram.
Naquela noite, conforme uma das decisões da Justiça Federal, a embarcação foi abordada três vezes pela Polícia Marítima – e teve de retornar à origem. “Porém, com a presença dos sócios, diretamente interessados na execução do evento e concretização dos lucros previstos, o barco conseguiu zarpar novamente, com peso excessivo e instalações impróprias”, revela o texto do STJ.
Em recurso julgado em 1998, o STJ manteve a condenação da União por omissão na vistoria do barco. A Justiça Federal fluminense afirmou que em diversas oportunidades a fiscalização teria feito “vista grossa” quanto à plataforma de concreto montada sobre o convés superior do barco, “juntamente com as caixas d’água impróprias e criminosamente construídas”; e, no dia do acidente, teria deixado de notar a presença de mesas e pranchas soltas, o que teria contribuído para o naufrágio.
Um dos recursos, em que a União rediscutiu sua legitimidade passiva, foi autuado em junho de 1999 e encaminhado ao Ministério Público Federal em setembro do mesmo ano. O processo só foi devolvido, com o parecer, em março de 2003. Quatro anos depois.
Outro recurso, julgado em 2008, tratou dos mesmos temas já decididos antes: legitimidade passiva da União, desconsideração da personalidade jurídica das empresas e cumulação de danos morais e materiais, entre outros aspectos. Todos os pedidos foram rejeitados.
Hoje, encontram-se ainda pendentes de julgamento no STJ pelo menos cinco recursos relacionados ao caso. Os sócios das empresas responsabilizadas questionam a competência interna da Primeira Seção para julgar casos de responsabilidade civil do estado.
Segundo eles, a competência seria da Segunda Seção, conforme o STJ já teria decidido em outras ocasiões. Eles tiveram o recurso especial inadmitido pelos ministros da Primeira Turma, daí a apresentação dos embargos de divergência. Esse processo será relatado pela ministra Eliana Calmon, na Corte Especial.
Outros embargos de divergência também foram apresentados pelos sócios contra decisão da Segunda Turma do STJ. O caso foi distribuído ao ministro Ari Pargendler, que ainda não se pronunciou sobre a admissão dos embargos. Caso o relator entenda cabíveis os embargos, a Corte Especial julgará a divergência.
Outros três recursos especiais estão pendentes de julgamento. Os dois primeiros, dos sócios das empresas, chegaram ao STJ em 2009 e serão julgados pela Primeira Turma. O último foi autuado em 2012, e a Segunda Turma entendeu por submetê-lo à Corte Especial, onde deverá ser julgado.
- Conta isso pra um grego, depois, sai correndo pra não levar com a “estauta” da Themis na cabeça!
- Pois é, fico só ouvindo o cinismo de certos nobres medalhões causídicos dizendo que restringir o número de recursos processuais afrontam ao “amplo, geral, irrestrito, universal, interplanetário e intergaláctico direito de defesa e ao contraditório”!
- Ah, já ia me esquecendo, os bandidos ganancioso espanhóis vão bem obrigado, tocando seus negócios na Terra de Cervantes, graças ao nosso respeitabilíssimo STF!
JUSTIÇA CONCEDE HABEAS CORPUS A 20 EX-PMS PRESOS NO BEP ACUSADOS DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA
Às vésperas do Natal, 20 presos do Batalhão Especial Prisional (BEP) ganharam um presente do Judiciário. A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) concedeu, na última quarta-feira, habeas corpus aos detentos, que tiveram prisão preventiva decretada em dezembro do ano passado por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e associação para o tráfico. Até hoje o processo não foi julgado. Eles vão ser liberados até o meio-dia desta sexta-feira (21) e podem aguardar o julgamento em liberdade.
Os ex-PMs foram presos na Operação Herdeiros, da Secretaria de Segurança, que desarticulou duas quadrilhas que revendiam material apreendido em ações policiais clandestinas e regulares para traficantes da favela do Jacarezinho. Entre os presos liberados está Asdrubal Bacon Dias Marques Junior, ex-militar do Exército e aluno do Curso de Formação de Praças da Polícia Militar, acusado de ser o responsável por intermediar o contato dos ex-policiais com os bandidos.
A decisão não foi unânime: dois desembargadores votaram pela liberação; um, o relator Sérgio Veirani, votou pela permanência dos presos. Pela decisão, os ex-PMs estão livres “mediante assinatura de termo de compromisso de comparecimento mensal ao Juízo e proibição de ausentar-se da Comarca sem autorização judicial”.
A próxima audiência do processo está marcada para 7 de fevereiro. Inicialmente, as testemunhas de defesa vão se pronunciar. Depois, os 20 réus serão interrogados.
- Conta pra um sueco que, no seu país uma quadrilha de policiais que vendia armas para traficantes foi presa pelo Poder Judiciário que, por inércia e desídia do mesmo Poder, o processo ficou parado por um ano e, por este motivo, o Poder Judiciário resolveu soltar os quadrilheiros, depois, sai correndo pra não levar uma garrafada da vodka sueca Absolut!

PRESIDIÁRIOS LIGADOS A FACÇÕES CRIMINOSAS VÃO SAIR NESTE NATAL
A partir das 8h de hoje serão colocados nas ruas de São Paulo cerca de 22 mil presos beneficiados pela saída temporária de final de ano, incluindo aqueles que são ligados ao crime organizado. O retorno está previsto para o início de janeiro.
Isso porque a Justiça não acatou o pedido feito pelo Ministério Público para que, neste ano, detentos comprovadamente ligados a facções, como o PCC, tivessem suas saídas barradas.
Segundo o Tribunal de Justiça, não foi possível atender a solicitação "por se tratar de um pedido genérico [...], de forma que não haverá alteração na concessão das saídas temporárias."
Para a Promotoria, o problema está no fato de o Estado temer rebeliões.
"Faltou coragem aos juízes para interpretar a lei em favor da sociedade", disse o promotor Pedro Juliotti, um dos membros da Promotoria de Execuções Criminais responsável pelo pedido.
Segundo a Promotoria, embora o Estado tenha o controle de quem são os presos ligados a facções criminosas (até porque os divide em presídios) essa informação não é enviada à Justiça.
Promotores acreditam que mais da metade dos presos do sistema paulista tenha ligação com o PCC. "Pertencer a facção criminosa já um crime", afirmou o promotor.
Sem esse controle, ainda segundo a Promotoria, muitos presos aproveitam a saída para cometer crimes e boa parte nunca mais volta à prisão como deveria.
Nem o TJ nem a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) disseram ter o número exato de presos que serão beneficiados neste ano. A SAP disse que deve ser semelhante ao ano passado, quando 22.291 saíram das cadeias.
Foi numa dessas saídas temporárias que o preso Francisco Antonio Cesário da Silva, o Piauí, apontado como o chefe do tráfico de Paraisópolis, e ligado ao PCC, conseguiu liberdade no Dia das Mães e, segundo a Secretaria da Segurança Pública, ordenou a morte de seis PMS. Ele foi preso meses depois em Santa Catarina.
- É aí, enquanto o Poder Judiciário se curva e cai de joelhos aos pés do crime organizado (ih, na republiqueta não existe crime organizado) o cidadão de bem, que sustenta a instituição, que continuem em regime fechado, enquanto isso os nobres magistrados em seus confortáveis bólidos blindados vão assistindo nas ruas policiais sendo abatidos à bala, qual caças!
- Já não se fazem mais magistrados com o juiz Antonio José Machado Dias, mais conhecido com Machadinho assassinado covardemente pelo PCC!
- Enquanto isso...
SP: TRAFICANTES FECHAM ESTRADA, POUSAM AVIÃO E DESCARREGAM CRACK
Agentes da Polícia Federal de São José do Rio Preto, a 440 km de São Paulo, apreenderam nesta quinta-feira 450 kg de crack, a maior apreensão da droga no ano na região. O que chamou a atenção dos agentes, segundo a PF, foi a forma arrojada usada pelos traficantes para receber a droga. Parte da quadrilha usou disfarces de operários para fechar uma rodovia local, permitindo o pouso  de um avião monomotor carregado com crack.
A quadrilha vestiu uniformes, capacetes e coletes de equipes de manutenção e colocou cavaletes, bandeiras e cones para interditar um trecho da estrada onde o avião desceu. A estrada vicinal é um acesso à rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), na zona rural entre os municípios de Olímpia e Guapiaçu, na região noroeste do Estado.
...

Nenhum comentário:

Postar um comentário