CENAS EXPLÍCITAS DE
UM PAÍS BANDIDO
- Agora, num país sério, no mínimo, esta turma toda do
Judiciário e do Executivo, governador, secretário de Segurança e auxiliares,
magistrados, presidente do Tribunal de Justiça, depois de serem, o governador
cassado e os demais demitidos por prevaricação, seriam entregues ao Tribunal
Penal Internacional pra responder por crime contra a Humanidade, responsáveis que
são pelos assassinatos de policiais militares, civis, bombeiros e cidadãos
inocentes, contribuintes responsáveis pelos vultosos salários que recebem para
garantir os direitos previstos na Constituição “Cidadã”!
- Isto é uma barbárie inominável, e, vamos combinar, será que
os serviços de inteligência do governo central, o digníssimo Congresso
Nacional, o CNJ e o Supremo Tribunal Federal desconhecia esta associação
criminosa de um estado federativo com o crime organizado.
- Quantas famílias estão aí ao léu, desamparadas e até hoje
choram a morte de seus familiares que tombaram e vão continuar tombando com a
cumplicidade do Estado!
- E ainda ficam engabelando o povo com conversa fiada de
plebiscito sobre reforma política.
- O dia que fizerem um plebiscito, perguntando se o povo é
favorável a uma operação Mãos Limpas, doa a quem doer, com penas duras em
regime fechado, sem progressão de pena, me convoquem que compareço e voto com
prazer!
E COMO NA
REPUBLIQUETA, SURREALISMO POUCO É BOBAGEM!
- Só mesmo nesta republiqueta jornal de grande circulação
abre espaço para mafioso e, pior, um governador de estado o interpela
judicialmente pedindo esclarecimentos.
- Cuidado, hein, nobilíssimo governador, Carlinhos Cachoeira
do Brasil costuma gravar e filmar tudo, vai que...
AMENIDADES
O sujeito estava jantando em um restaurante caro com a sua
mulher e um casal de filhos quando, na hora de pedir a conta, ele disse ao
garçom:
— Por favor, amigo… Embrulhe a carne que sobrou que nós vamos levar para o nosso cachorro!
E então os filhos começaram a gritar:
— Oba! O papai vai comprar um cachorro pra gente!
— Por favor, amigo… Embrulhe a carne que sobrou que nós vamos levar para o nosso cachorro!
E então os filhos começaram a gritar:
— Oba! O papai vai comprar um cachorro pra gente!
AMESTRANDO
PROLETÁRIOS
O conhecimento verdadeiro não tem cor, sexo ou classe. E,
quando tem, então não é conhecimento verdadeiro
O problema do pensamento politicamente correto é que ele nada tem de correto. Pior: na ânsia de impedir qualquer ofensa a grupos ou minorias, ele converte-se na mais grotesca ofensa que existe para esses grupos ou minorias.
A revista alemã "Der Spiegel" relata um caso que merece partilha: parece que a Universidade Livre de Berlim decidiu publicar um guia interno para que os alunos de famílias proletárias possam ser mais facilmente integrados na vida acadêmica. E que nos diz o guia?
Coisas sensatas. Primeiro, informa os estudantes da instituição que os coleguinhas proletários não se sentem naturalmente confortáveis em ambientes não proletários.
Mas o guia vai mais longe e exorta os alunos de classe média a gerar o ambiente ideal para que os coleguinhas proletários se sintam em casa. Como? Por exemplo, aconselhando a classe média a não criticar ou ridicularizar nenhuma afirmação dos coleguinhas proletários.
Para os autores do guia, os alunos proletários são como certas espécies zoológicas que é necessário proteger em "habitat" adequado. E isso implica não os assustar e, logicamente, não os alimentar com doses arcaicas de conhecimento "burguês" e "reacionário".
Como é evidente, o pensamento politicamente correto das patrulhas parte de duas ideias profundamente ofensivas.
A primeira ideia é a defesa explícita de que alunos de famílias proletárias estranham e definham em ambientes eruditos. Sim, seria possível fazer uma lista de intelectuais gerados pelo proletariado --de Jack London a D.H. Lawrence-- que marcaram a história da cultura ocidental.
As patrulhas politicamente corretas não conhecem essa lista. Preferem a caricatura do filho do operário fabril que só consegue ser feliz e "autêntico" no meio da fuligem. Livros, para ele, dão soneira. Ou coceira, tanto faz.
Mas é a segunda recomendação que impressiona pela sua evidente discriminação. Para as patrulhas, sempre que um aluno proletário abre a boca, é preciso ser condescendente para escutar as alarvidades que ele diz.
A universidade não é uma universidade, com a missão de corrigir erros e procurar algum conhecimento válido para todos. A universidade é uma grande encenação --ou, melhor ainda, uma sessão coletiva de terapia onde ninguém está certo (ou errado) porque todos estão certos (ou errados).
O que o pensamento politicamente correto produz não é difícil de imaginar: a perpetuação do estigma de alunos proletários e a impossibilidade de eles aprenderem alguma coisa (na universidade) para ascenderem social e economicamente (na vida profissional).
Quando se sai da universidade exatamente como se entrou, é preciso perguntar que mecanismo de atraso explica o resultado. Ironia: o atraso é promovido por aqueles que imaginam lutar contra ele.
Depois de críticas severas da imprensa alemã, o guia da Universidade Livre de Berlim foi retirado para "reformulação". Mas ele deveria ensinar duas lições preciosas aos fanáticos do pensamento politicamente correto.
Para começar, ele ensina como é tirânico falar em nome de grupos inteiros. Porque não existem grupos inteiros. O proletariado não existe. Os negros não existem. Os gays, as mulheres, os anões não existem.
O que existe são indivíduos diversos, com histórias ou interesses diversos. Haverá proletários que não gostam de livros. Haverá proletários que não vivem sem eles.
E haverá burgueses, genuínos burgueses, para quem ler, escrever e pensar são formas medievais de tortura. Conheço vários.
A caricatura do "proletário" como um jumento apedeuta diz mais sobre as patrulhas politicamente corretas do que sobre o proletariado que elas julgam defender.
Por último, respeitar as pessoas não significa tratá-las como crianças. Ou como velhos dementes a quem sorrimos e aplaudimos sempre que eles tentam vestir as cuecas pela cabeça.
O conhecimento verdadeiro não tem cor, sexo ou classe. E, quando tem, então não é conhecimento verdadeiro.
Um guia decente para uma universidade decente só precisava de duas mensagens: "bem-vindo" e "mostra o que vales". Nada mais. (João Pereira Coutinho – Folha – 02.07.2013)
O problema do pensamento politicamente correto é que ele nada tem de correto. Pior: na ânsia de impedir qualquer ofensa a grupos ou minorias, ele converte-se na mais grotesca ofensa que existe para esses grupos ou minorias.
A revista alemã "Der Spiegel" relata um caso que merece partilha: parece que a Universidade Livre de Berlim decidiu publicar um guia interno para que os alunos de famílias proletárias possam ser mais facilmente integrados na vida acadêmica. E que nos diz o guia?
Coisas sensatas. Primeiro, informa os estudantes da instituição que os coleguinhas proletários não se sentem naturalmente confortáveis em ambientes não proletários.
Mas o guia vai mais longe e exorta os alunos de classe média a gerar o ambiente ideal para que os coleguinhas proletários se sintam em casa. Como? Por exemplo, aconselhando a classe média a não criticar ou ridicularizar nenhuma afirmação dos coleguinhas proletários.
Para os autores do guia, os alunos proletários são como certas espécies zoológicas que é necessário proteger em "habitat" adequado. E isso implica não os assustar e, logicamente, não os alimentar com doses arcaicas de conhecimento "burguês" e "reacionário".
Como é evidente, o pensamento politicamente correto das patrulhas parte de duas ideias profundamente ofensivas.
A primeira ideia é a defesa explícita de que alunos de famílias proletárias estranham e definham em ambientes eruditos. Sim, seria possível fazer uma lista de intelectuais gerados pelo proletariado --de Jack London a D.H. Lawrence-- que marcaram a história da cultura ocidental.
As patrulhas politicamente corretas não conhecem essa lista. Preferem a caricatura do filho do operário fabril que só consegue ser feliz e "autêntico" no meio da fuligem. Livros, para ele, dão soneira. Ou coceira, tanto faz.
Mas é a segunda recomendação que impressiona pela sua evidente discriminação. Para as patrulhas, sempre que um aluno proletário abre a boca, é preciso ser condescendente para escutar as alarvidades que ele diz.
A universidade não é uma universidade, com a missão de corrigir erros e procurar algum conhecimento válido para todos. A universidade é uma grande encenação --ou, melhor ainda, uma sessão coletiva de terapia onde ninguém está certo (ou errado) porque todos estão certos (ou errados).
O que o pensamento politicamente correto produz não é difícil de imaginar: a perpetuação do estigma de alunos proletários e a impossibilidade de eles aprenderem alguma coisa (na universidade) para ascenderem social e economicamente (na vida profissional).
Quando se sai da universidade exatamente como se entrou, é preciso perguntar que mecanismo de atraso explica o resultado. Ironia: o atraso é promovido por aqueles que imaginam lutar contra ele.
Depois de críticas severas da imprensa alemã, o guia da Universidade Livre de Berlim foi retirado para "reformulação". Mas ele deveria ensinar duas lições preciosas aos fanáticos do pensamento politicamente correto.
Para começar, ele ensina como é tirânico falar em nome de grupos inteiros. Porque não existem grupos inteiros. O proletariado não existe. Os negros não existem. Os gays, as mulheres, os anões não existem.
O que existe são indivíduos diversos, com histórias ou interesses diversos. Haverá proletários que não gostam de livros. Haverá proletários que não vivem sem eles.
E haverá burgueses, genuínos burgueses, para quem ler, escrever e pensar são formas medievais de tortura. Conheço vários.
A caricatura do "proletário" como um jumento apedeuta diz mais sobre as patrulhas politicamente corretas do que sobre o proletariado que elas julgam defender.
Por último, respeitar as pessoas não significa tratá-las como crianças. Ou como velhos dementes a quem sorrimos e aplaudimos sempre que eles tentam vestir as cuecas pela cabeça.
O conhecimento verdadeiro não tem cor, sexo ou classe. E, quando tem, então não é conhecimento verdadeiro.
Um guia decente para uma universidade decente só precisava de duas mensagens: "bem-vindo" e "mostra o que vales". Nada mais. (João Pereira Coutinho – Folha – 02.07.2013)
- Simples assim!
- Quem não deve gostar muito do irretocável artigo é aquela
gente
inteligentinha (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/05/1277563-o-bandido-e-o-frentista.shtml)
que gosta de
falar em nome das minorias, se ler vai ter urticária!
OPINIÃO DO DIA
Uma gloriosa exibição de cinismo coletivo --assim se define
a repentina eficiência da Câmara e do Senado, demonstrada até na quantidade de
horas de atividade parlamentar, além das aprovações de projetos já amarelados
pelo tempo e pela perversão política.
As duas Casas do Congresso cumprem o seu dever de ouvir as ruas, dizem os dirigentes do Senado e da Câmara, com ares de pessoas ocupadas. Nos plenários, amplíssimas maiorias aprovam o que frearam ou recusaram, como no episódio inigualável dos ruralistas dando votos favoráveis ao projeto, que os levava à ira, contra o trabalho análogo à escravidão no campo.
Até quando trabalha, o atual conjunto de congressistas é a negação de um Congresso ao menos minimamente respeitável. (jornalista Jânio de Freitas – Folha – 30.06.2013)
As duas Casas do Congresso cumprem o seu dever de ouvir as ruas, dizem os dirigentes do Senado e da Câmara, com ares de pessoas ocupadas. Nos plenários, amplíssimas maiorias aprovam o que frearam ou recusaram, como no episódio inigualável dos ruralistas dando votos favoráveis ao projeto, que os levava à ira, contra o trabalho análogo à escravidão no campo.
Até quando trabalha, o atual conjunto de congressistas é a negação de um Congresso ao menos minimamente respeitável. (jornalista Jânio de Freitas – Folha – 30.06.2013)
- A propósito:
APÓS 14 ANOS, CCJ DO
SENADO APROVA PEC DO TRABALHO ESCRAVO
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou
ontem a proposta de emenda constitucional (PEC) do Trabalho Escravo, que prevê
a expropriação de terras em que forem flagradas exploração desse tipo de mão de
obra. O texto tramita há 14 anos no Congresso e segue agora para duas votações
em plenário. Se aprovada, será promulgada pelo presidente do Congresso, sem
necessidade de ser submetida à presidente Dilma Rousseff.
Para a PEC ser aprovada, foi preciso um acordo com a
bancada ruralista, que se opôs ao projeto todos esses anos. Ficou acertado
entre os senadores que ainda será definido o conceito de trabalho escravo, e
também como vai se dar o trâmite da expropriação das terras. Esse
também foi o acerto feito com os ruralistas da Câmara, para que a proposta
fosse aprovada naquela Casa. O relator no Senado, Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB-SP), disse que, sem o conceito de trabalho escravo, a PEC será inaplicável.
Uma comissão mista de deputados e senadores seria criada para definir o que é
trabalho escravo.
PROCURADOR: LEGISLAÇÃO DEFINE CRIME
Integrante do grupo ruralista, o senador Waldemir Moka
(PMDB-MS), afirmou que aplica-se equivocadamente o conceito de trabalho escravo
no Brasil. Os produtores rurais sempre se queixaram da ação do Grupo de
Trabalho Móvel, do Ministério do Trabalho. Para eles, os fiscais não tinham
critérios na hora da inspeção e tratavam irregularidades trabalhistas como se
fossem condições análogas à de escravos.
- Não defendemos e nem admitimos qualquer tipo de trabalho
escravo. Só que, hoje, esse conceito é subjetivo e qualquer coisa vira trabalho
escravo. Os próprios juristas da CCJ entendem que o texto não é autoaplicável -
disse Moka. - E também é preciso assegurar a ampla defesa no momento da
expropriação. Somente depois de transitada em julgado a acusação é que deve
ocorrer a expropriação. E todo mundo associa trabalho escravo ao campo, mas a
PEC atinge também as cidades.
...
(O Globo – 28.06.2013)
- Este país da Constituição “Cidadã” e dos “mandatários da
soberania popular” é do peru, quer dizer que é preciso definir o conceito de
trabalho escravo?!
- A propósito:
DEPUTADOS FEDERAIS E
EX-MINISTRO ENTRAM NA “LISTA SUJA” DO TRABALHO ESCRAVO
Oito políticos, todos ruralistas, entraram na atualização do
cadastro de empregadores flagrados com trabalho escravo, divulgada nesta
sexta-feira (28). Mais conhecida como “lista suja” do trabalho escravo,
a relação é mantida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela
Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República. Entre os
destaques dessa atualização semestral estão as inclusões envolvendo
propriedades dos deputados federais João Lyra (PSD-AL) e Urzeni Rocha
(PSDB-RR), e do ex-ministro da Agricultura de Fernando Collor (1990-1992)
Antônio Cabrera. Dos oito, quatro foram incluídos por causa de flagrantes de
exploração de pessoas na pecuária, atividade econômica mais presente na
atualização. Ao todo, foram incluídos 142 nomes, entre novos e aqueles que
retornaram à relação. Com isso, a “lista suja” passa a contar com 504
empregadores. A reportagem tentou entrar em contato com todos os citados para
ouvi-los sobre a inclusão após a divulgação da relação pelo governo, no final
desta sexta, mas ainda não obteve os posicionamentos.
...
- Depois ficam “perplexos” com o povo na rua e não entendem
porquê de tanta rejeição aos partidos e aos políticos!
A VOZ DAS RUAS
O senador Sérgio Petecão contou que no Acre a Assembleia mudou o horário oficial. Ouvido, em referendo, o povo disse não. O retorno ao horário não foi regulamentado ainda. Vigora o derrotado. “O gigante acordou e está possesso”, finalizou. (coluna Panorama Político – O Globo – 29.06.2013)
O senador Sérgio Petecão contou que no Acre a Assembleia mudou o horário oficial. Ouvido, em referendo, o povo disse não. O retorno ao horário não foi regulamentado ainda. Vigora o derrotado. “O gigante acordou e está possesso”, finalizou. (coluna Panorama Político – O Globo – 29.06.2013)
- Bota possesso nisso!
- Por quê será?!?!?!
CRESCE PREOCUPAÇÃO
COM CUSTOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
RIO — Após serem informadas de que o Vaticano enfrenta um
déficit de R$ 150 milhões nos gastos com a Jornada Mundial da Juventude, as
três esferas do governo brasileiro se uniram para dizer não a novo pedido de
ajuda de R$
90 milhões feito pela Santa Sé. Segundo fontes do governo federal, a
Igreja queria que União, o governo do estado e a prefeitura dessem R$ 30 milhões
cada para ajudá-la a fechar a conta do encontro que contará com a presença do
Papa Francisco no Rio, entre 23 e 28 deste mês. Reunidos na última sexta-feira,
no Rio, com representantes do Vaticano, o ministro da Secretaria-Geral da
Presidência, Gilberto Carvalho, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo
Paes anunciaram que não dariam o socorro. O governo do estado confirmou a
reunião, mas não informou o teor do encontro. Oficialmente, a prefeitura diz desconhecer
a existência da reunião. A Arquidiocese do Rio voltou a negar, na quarta-feira,
que haja qualquer tipo de contas em aberto.
O governo argumentou que já está fazendo altos investimentos
na jornada e que não seria possível ampliar os recursos. Só o Executivo federal vai gastar R$ 111,5
milhões com os chamados investimentos indiretos — despesas com
pessoal e equipamentos, por exemplo. Desses, R$ 15 milhões vão para a
contratação de bombeiros, policiais civis e militares. Parte desses recursos
(R$ 69 milhões) compõe um pacote da Secretaria Extraordinária de Segurança para
Grandes Eventos (SESGE), que também foi aproveitado durante a Copa das
Confederações.
Segundo fontes do governo, o Palácio Guanabara vai gastar pelo menos R$
60 milhões para fornecer um cartão integração para todos os
inscritos na jornada usarem livremente metrô, trem e barcas. Mas, em comunicado
oficial, o governo nega a informação e garante que sua contribuição não
estourará o limite acordado inicialmente, de R$ 26 milhões. O estado se comprometeu a custear o
transporte de peregrinos e voluntários no sistema de trens da SuperVia e do
metrô, o evento de despedida do Papa na Base Aérea do Galeão, além de
estacionamentos para os ônibus que trarão os jovens peregrinos e os bolsões de
apoio para a chegada deles. Isso deverá custar cerca de R$ 5 milhões.
Em nota, o governo afirmou ainda que “os custos de transporte serão definidos a
partir do número de usuários e os dos bolsões e dos eventos que ainda estão
sendo orçados”. O transporte em ônibus não será custeado por nenhuma das
esferas governamentais.
Já a prefeitura disse que o orçamento municipal para o
evento será de R$ 26 milhões, e que não há previsão de exceder este
valor. Nele, estão incluídos investimentos em serviços, logística e planejamento,
como a urbanização das vias de acesso ao Campus Fidei, limpeza e dragagem do
Rio Piraquê, construção de passarelas para os peregrinos, operações de trânsito
e mobilidade em locais onde o Papa estará ou passará de papa móvel, além do uso
do efetivo da Guarda Municipal para limpeza urbana e das intervenções
urbanísticas em Guaratiba.
...
- Nada como viver numa republiqueta laica em que o
contribuinte, tenha ele ou não religião, banca despesas com igrejas isentas de
qualquer tipo de imposto, cobram o imperial laudêmio, recebem contribuições de
fieis e são donas de vastos patrimônios valiosos!
'É PETULÂNCIA ACHAR
QUE ELEITOR NÃO SABERÁ OPINAR SOBRE REFORMA', DIZ MANUELA D'ÁVILA
A deputada federal Manuela D'Ávila (PC do B-RS), 31 anos,
líder do partido na Câmara, considera uma "petulância" um dos
principais argumentos contrários ao plebiscito sobre reforma política: o de que
os eleitores não saberiam opinar a respeito de temas complexos.
"Alguns têm a coragem de dizer publicamente. Achei que
só teriam coragem de dizer nos corredores em baixo tom de voz: que o povo não
tem condições de se manifestar sobre temas complexos como a política. Eu fico
surpreendida com a petulância de algumas pessoas", declarou a deputada em
entrevista ao "Poder
e Política", programa da Folha e do UOL.
Entre os líderes governistas e oposicionistas, Manuela é uma
das poucas vozes a favor de realizar já neste ano o plebiscito apresentado pela
presidente Dilma Rousseff ao Congresso. Ela recomenda, entretanto, "tempo
de propaganda política" para esclarecer os eleitores.
...
- Esta gente inteligentinha (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/05/1277563-o-bandido-e-o-frentista.shtml), defensora da
brava e culta gente brasileira vive sempre fora da realidade tupiniquim, não
vou nem pedir para que a nobre “mandatária da soberania popular” vá a uma
cidade no interior do Piauí, basta ir, por exemplo, aqui no interior do Rio e,
pra não exigir muito, perguntando o que seria voto distrital, voto distrital
misto, financiamento público de campanha ou voto em lista, pergunte apenas o
que é reforma política. Como diria Elio Gaspari, dou uma passagem de ida e
volta a Albânia se alguém souber dizer!
- A propósito:
À QUEIMA-ROUPA
Em reunião no Planalto, para debater o plebiscito, um dos líderes aliados afirmou que os temas eram complexos demais para respostas binárias. A presidente Dilma fez cara feia. O deputado, então, pediu para chamar um garçom do gabinete e perguntou: "O senhor sabe o que é voto distrital misto?" O garçom pensou e devolveu: "Desculpa, não tenho a menor ideia do que é isso." (coluna Panorama Político – O Globo – 07.07.2013)
Em reunião no Planalto, para debater o plebiscito, um dos líderes aliados afirmou que os temas eram complexos demais para respostas binárias. A presidente Dilma fez cara feia. O deputado, então, pediu para chamar um garçom do gabinete e perguntou: "O senhor sabe o que é voto distrital misto?" O garçom pensou e devolveu: "Desculpa, não tenho a menor ideia do que é isso." (coluna Panorama Político – O Globo – 07.07.2013)
- Só mesmo da Ilha da Fantasia, distante do Brasil real, onde,
dia sim e outro também, é noticiado que até os universitários têm grande
dificuldade de ler e interpretar textos, os “iluminados” podem acha que de uma
hora jogam na testa do povo um plebiscito e ele vai ter capacidade de avaliar o
que se pretende com uma reforma política que, diga-se de passagem, não está na
pauta de suas reivindicações.
CADÊ O POVÃO?
Na reunião com os líderes, quinta-feira, a presidente Dilma reclamou do público da Copa das Confederações. Segundo ela: elitizado. "Não vi nos estádios um só negro, nem em Salvador", comentou. Dilma disse, aos deputados, esperar que o público da Copa do Mundo seja mais equilibrado e que o ingresso social consiga fazer os mais pobres terem acesso aos jogos. (coluna Panorama Político – O Globo – 29.06.2013)
Na reunião com os líderes, quinta-feira, a presidente Dilma reclamou do público da Copa das Confederações. Segundo ela: elitizado. "Não vi nos estádios um só negro, nem em Salvador", comentou. Dilma disse, aos deputados, esperar que o público da Copa do Mundo seja mais equilibrado e que o ingresso social consiga fazer os mais pobres terem acesso aos jogos. (coluna Panorama Político – O Globo – 29.06.2013)
- A corte vive mesmo na Ilha da Fantasia, será que Sua
Excelência nunca teve a curiosidade de saber em quanto a Fifa, atual dona do
Brasil, fixou os ingressos?
CNJ INVESTIGA
PRESIDENTE DO TJ-PR POR SUSPEITA DE TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu
procedimento para investigar o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Clayton
Camargo, por suspeita de tráfico de influência. De acordo com o CNJ, há a
suspeita de que o desembargador utilizou a influência do cargo que ocupa para
favorecer a candidatura do filho dele, deputado estadual Fábio Camargo (PTB), à
vaga aberta no Conselho do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).
Fábio Camargo é um dos 45 candidatos ao cargo de conselheiro
do TCE-PR, cujo pleito deve ser realizado até a metade do mês de julho. Ele
figura como um dos favoritos ao cargo ao lado do também deputado Plauto Miró
(DEM), já que são os próprios deputados que elegem o novo conselheiro, em
votação secreta. O líder do governo na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), diz
que não há dúvidas que o novo conselheiro será um parlamentar. “A Assembleia,
com certeza, terá na sua escolha um parlamentar”, afirmou.
A assessoria do CNJ não entrou em detalhes sobre a
investigação, mas informou que não há prazo definido para que a investigação
chegue a alguma conclusão. O TJ-PR informou à reportagem que ainda não sabe se
Clayton Camargo irá comentar o assunto.
Em nota, o deputado Fábio Camargo nega que o pai tenha
interferido no processo da eleição do TCE-PR, e diz que se submete ao crivo dos
colegas deputados nas mesmas condições dos concorrentes. "Como o pai zeloso e presente que
sempre foi, meu pai torce pelo meu sucesso, me incentivando a alcançá-lo. Assim
foi em todas as eleições, das quais participei. No entanto, de forma alguma,
meu pai tem tido qualquer tipo de interferência para a escolha do próximo
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, cargo ao qual me
inscrevi para concorrer", diz trecho da nota.
O deputado ainda atribui a investigação do CNJ a
"provocação de terceiro", porém, sem especificar nomes.
"Provavelmente, o mesmo terceiro que vem perseguindo a mim e à minha
família há tempos, através de medidas judiciais e administrativas descabidas,
com o único intuito de nos desonrar, por pura vingança e visando distorcer a
realidade dos fatos, para se eximir da culpa que já lhe é inerente",
atacou.
...
- E depois caíram de pau em cima da ministra Eliana Calmon e
do ministro Joaquim Barbosa!
PRESIDENTE DA
COMISSÃO DE TRANSPORTES DA CÂMARA RECHAÇA CPI SOBRE ÔNIBUS
Sebastião Ferraz (PMDB) criticou os vereadores da base que
apoiaram a iniciativa e disse que as investigações não servirão para nada
...
Não é adequado, mas o que há de
melhor? Metrô não presta, o trem não presta, o transporte alternativo não
presta, as barcas não prestam. Então o que tem que se fazer? Investimento. As
escadas rolantes das estações, por exemplo, não funcionam na minha região, é
meu dinheiro que está ali, a gente tem que cobrar.
http://oglobo.globo.com/rio/presidente-da-comissao-de-transportes-da-camara-rechaca-cpi-sobre-onibus-8840140
http://oglobo.globo.com/rio/presidente-da-comissao-de-transportes-da-camara-rechaca-cpi-sobre-onibus-8840140
- Eles não aprendem, o povo tá na rua de
sacanagem!
- Na verdade, nobre edil, quem não serve pra
nada é essa ilibada Câmara de Vereadores, tanto que o povo está nas ruas por
não se sentir representado em nenhuma das instâncias do Legislativo e dos
outros dos Poderes republicanos!
- Pensando bem a qualidade dos serviços
públicos é exatamente igual aos políticos que temos!
- A propósito:
TCM RECONHECE
CAIXA-PRETA DOS ÔNIBUS E INTENSIFICA AUDITORIAS
O Terminal Rodoviário Procópio Ferreira, na Central do
Brasil, administrado pelo Sindicato das Empresas de Ônibus: receitas não foram
informadas Marcelo Carnaval / Agência O Globo
RIO - Quase uma semana após a divulgação do voto do
conselheiro Antônio Carlos Flores de Moraes, que arquivou o processo que
investigava suspeita de formação de cartel na licitação para a concessão do
sistema de ônibus do Rio, o Tribunal de Contas do Município (TCM) decidiu
endurecer com a prefeitura e os quatro consórcios vencedores da concorrência.
Admitindo que ainda há uma “caixa-preta” a ser aberta, o presidente Thiers
Montebello determinou ontem que as auditorias ainda em andamento sejam
intensificadas.
— As receitas alternativas, como arrecadação com publicidade
nos ônibus, em TVs dos veículos BRT e na exploração dos terminais rodoviários,
que foram repassados pela prefeitura ao Sindicato das Empresas (Rio Ônibus),
ainda são uma caixa-preta. Solicitamos vários esclarecimentos que até hoje
ainda não chegaram — afirmou Montebello.
...
OPERAÇÃO DA POLÍCIA
FEDERAL PRENDE VEREADOR EM RONDÔNIA
SÃO PAULO — A Polícia Civil de Rondônia realiza uma operação
para combater um esquema de estelionato, tráfico de drogas e falsificação de
documentos que movimentou R$ 80 milhões em nove estados. Eles também
financiavam campanhas em troca de cargos. Só em Rondônia, a quadrilha
movimentou R$
33 milhões. Entre os bens do grupo estão 200 carros, 25 imóveis e 30
empresas. Entre os apontados, há vereadores e deputados. Um vereador foi
preso, mas o seu nome ainda não foi divulgado.
A operação Apocalipse envolve 400 policiais. Em Porto Velho,
onde estão os líderes do grupo, duas pessoas foram presas no início da manhã
desta quinta-feira.
Foram expedidos também mandados de prisão temporária contra
os vereadores Marcelo
Reis (PV) e Jair de Figueiredo Montes (PTC). A polícia
também faz busca e apreensão na casa dos dois vereadores, como também na
residência dos deputados Ana da Oito (PT do B), Adriano Boiadeiro (PRP);
do presidente da Assembleia, Hermínio Coelho (PSD), e do vice-presidente da
Comissão de Finanças da Casa, o deputado Jean de Oliveira (PSDB).
São cumpridos mandados de busca e apreensão na Assembleia
Legislativa de Rondônia.
Os acusados devem ser indiciados, segundo a Polícia Federal,
pelos crimes de financiamento do tráfico de drogas, associação ao tráfico,
estelionato e falsificação de documentos, segundo a polícia.
- A reforma política pode acabar com as coligações
partidárias, mas duvido que elas acabem no quesito bandidagem dos nossos
respeitáveis políticos!
- Daqui a pouco todos soltos por determinação do
inacreditável Poder Judiciário!
OS VOOS DA ALEGRIA
O que se diz no Congresso é que Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, que usaram aviões da FAB para ir a um casamento e ao jogo da seleção, ouviram o “clamor das ruas” sobre o “passe livre”.
Só que começaram beneficiando... eles próprios. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 05.07.2013)
O que se diz no Congresso é que Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, que usaram aviões da FAB para ir a um casamento e ao jogo da seleção, ouviram o “clamor das ruas” sobre o “passe livre”.
Só que começaram beneficiando... eles próprios. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 05.07.2013)
- Faz sentido!
BADALAÇÃO
O casamento de Brenda Braga, filha do líder do governo,
reuniu políticos e empresários. O cantor Latino foi contratado para fazer show
privativo. (coluna Painel – Folha – 04.07.2013)
- Tem gosto pra tudo, aliás, nossos fidalgos primam pelo bom
gosto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário