quarta-feira, agosto 14, 2013







COISAS DO INACREDITÁVEL PODER JUDICIÁRIO DO PAÍS DA CONSTITUIÇÃO “CIDADÔ!

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: NO PAÍS DOS BACHARÉIS, POR QUÊ O NOBRE CAUSÍDICO NÃO FOI PRESO NO ATO?

AMENIDADES
Um técnico estava ajudando um iniciante a configurar o computador. De pois de longas horas, o usuário deu-se por satisfeito, mas pediu que ele configurasse o set-up para impedir o acesso de outras pessoas.
O técnico reiniciou a máquina, ativou a opção "Password" e pediu pro cliente sentar-se e digitar a senha. Como queria algo "rebelde e chocante", ele digitou a palavra "pênis".
Foi então que o micro deu uma mensagem de erro estranha:
**PASSWORD REJECTED. TOO SHORT**
**(PASSWORD REJEITADO. MUITO PEQUENO)**

COM ANISTIA, BRASIL BENEFICIA PAÍSES AFRICANOS ACUSADOS DE CORRUPÇÃO
RIO - Cada brasileiro será obrigado a doar R$ 8 para a África. É quanto vai custar a decisão da presidente Dilma Rousseff de perdoar 80% da dívida acumulada por uma dúzia de países africanos com o Brasil. Eles compraram R$ 1,9 bilhão em produtos e serviços no mercado nacional nas últimas três décadas. Não pagaram. Agora, os prejuízos serão socializados entre 190 milhões de brasileiros.
Juntos, têm uma população equivalente à do Brasil. A maioria sobrevive com menos de R$ 3 por dia, em regiões onde a expectativa de vida não chega a 65 anos e a mortalidade infantil é três vezes maior que nas áreas mais pobres do Nordeste brasileiro.
Quatro países concentram mais da metade dessa dívida africana com o Brasil: Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e Guiné Equatorial. São nações cuja riqueza em petróleo e gás contrasta com a pobreza extrema em que vive a maior parte dos seus 41 milhões de habitantes, governados por ditadores cleptocratas.
Os presidentes do Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e Guiné Equatorial, alguns de seus familiares e principais assessores enfrentam processos em diferentes tribunais da Europa e dos Estados Unidos. Entre as múltiplas acusações, destacam-se roubo e desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, corrupção, lavagem de dinheiro e até genocídio.
Essa é a história de como eles conseguiram entrar no clube dos mais ricos do planeta.
Na tarde de quarta-feira 22 de maio, a presidente Dilma Rousseff pediu ao Senado autorização para renegociar a dívida de R$ 793,3 milhões (US$ 352,6 milhões) que o Congo-Brazzaville mantém com o Brasil desde os anos 1970. Na mensagem aos senadores, ela informou o perdão de 79% da dívida, o equivalente a R$ 630 milhões (US$ 280 milhões).
Na mesma semana, em Paris, peritos analisavam documentos apreendidos num armazém instalado na vizinhança do aeroporto de Orly, a 40 minutos da Torre Eiffel, em Paris.
O galpão pertencia à Franck Export, transportadora de mercadorias na rota França-África. Quando chegaram, os investigadores franceses exibiram um mandado expedido pelos juízes parisienses Roger Le Loire e René Grouman. Ao sair, levaram os registros contábeis da empresa.
Há quinze dias, enquanto o Senado brasileiro aprovava sem debater o milionário perdão da dívida do Congo, a polícia francesa confirmou as suspeitas: a coleção de documentos apreendidos comprova transferências de recursos do Departamento do Tesouro do Congo diretamente para o caixa da Franck Export.
Os registros contábeis contavam uma história na qual o dinheiro saía de Brazzaville por canais oficiais, fazia uma escala nas contas da transportadora privada e em seguida desaparecia, pulverizado entre dezenas de contas bancárias na França mantidas pela família do presidente congolês Denis Sassou Nguesso.
Rotina de exorbitâncias
Aos 70 anos, Nguesso é um dos mais longevos líderes africanos no poder. Nasceu pobre na tribo Mbochi, no norte do país, e inaugurou a década de 60 ganhando a vida como soldado. Graduou-se como paraquedista a serviço da França durante a sangrenta repressão à guerrilha pela independência da Argélia. Em 1968, liderou os quartéis de Brazzaville no levante que levou o Partido dos Trabalhadores ao governo do Congo. No golpe seguinte, em 1979, assumiu o comando do país. Desde então, enriqueceu.
Cravado no coração da África Central, o Congo tem o tamanho de Goiás, renda per capita (US$ 2,7 mil) semelhante à do Paraguai e uma população de quatro milhões de pessoas, com expectativa de vida de 57 anos. É referência no mapa africano de produção de petróleo, porque detém a quarta maior produção do continente (300 mil barris/dia). Tem relevo, também, na rota dos diamantes sem certificação de origem, conhecidos como diamantes de sangue - moeda corrente no sistema de lavagem de lucros do submundo de armas e drogas.
Nguesso está no centro da política no Congo-Brazzaville há 45 anos. Deixou o governo em 1992, mas retornou meia década depois, escoltado por tanques do Exército de Angola.
Fez fortuna no poder. Os Nguesso são proprietários de 66 imóveis de luxo na França, em áreas nobres do eixo Paris-Provence-Riviera - segundo levantamentos apresentados ao Tribunal de Paris pela Sherpa, líder das organizações não governamentais francesas na denúncia judicial. Entre os destaques está uma villa de 500 metros quadrados em Vésinet, a 16 quilômetros da Torre Eiffel; um apartamento de dez ambientes na rua de La Tour e outro de 328 metros quadrados na avenida Niel.
A família presidencial não esconde o apreço pela ostentação, como demonstra Denis Christel Nguesso, herdeiro político, ministro da Defesa e diretor da estatal que comercializa o petróleo do Congo.
Os extratos de seus cartões de créditos desde 2005, anexados a processos na França e no Reino Unido, sugerem uma rotina de exorbitâncias em compras de vestuário no circuito Paris-Mônaco-Marbella-Dubai. Pelas faturas, sabe-se que o herdeiro político do Congo tem predileção por cuecas Torregiani - já gastou R$ 9,3 mil (€ 3,1 mil) numa só visita à loja parisiense. Costuma fazer a alegria dos vendedores da rede Louis Vuitton: raramente gasta menos de R$ 60,3 mil (20,2 mil euros) em acessórios.
No país dos Nguesso, essa quantia seria suficiente, por exemplo, para adquirir 40 mil doses de vacina contra sarampo, causa de mortalidade de um terço dos congoleses recém-nascidos.
Até 15 dias atrás, persistia o mistério sobre a fonte de financiamento e a forma como o dinheiro chegava às contas dos Nguesso. Os registros de transferências diretas do Tesouro, apreendidos na Franck Export, acenderam luzes sobre a trilha de lavagem.
Mais do que fenômeno político, as repúblicas hereditárias ou dinastias republicanas da África se caracterizam como um caso de estudo judicial. A história do Gabão nos últimos 46 anos é exemplar.
Na sexta-feira 25 de maio, a presidente Dilma Rousseff estava em Adis Abeba, capital da Etiópia, quando recebeu em audiência privada Ali Bongo Odimba, presidente do Gabão. Combinaram a liquidação de uma dívida de R$ 54,1 milhões (US$ 24 milhões) com o Brasil, a partir do perdão de 15% do valor.
Quando essa dívida foi assumida, sob a forma de importações de carne enlatada, o presidente gabonês já estava designado como herdeiro político de Omar Bongo. Era porta-voz no partido único e, desde a conversão ao islamismo em 2004, refreou sua paixão pelo soul, gênero musical típico dos EUA (chegara a gravar um disco, “A Brand New Man”, produzido pela equipe da estrela do gênero, o cantor James Brown).
O clã Bongo é uma das mais antigas dinastias republicanas da África: comanda o Gabão há 46 anos. Ali, 54 anos, herdou uma ditadura rica em petróleo e manganês, com população reduzida (1,5 milhão) e alguns dos melhores indicadores sociais africanos - a taxa de mortalidade infantil (49 mortes por grupo de 1.000 nascimentos) é mais que o dobro da brasileira. Herdou, também, uma das maiores fortunas do planeta, que ajudou o pai a construir impondo aos negócios do Estado os interesses da família.
Um exemplo: na investigação sobre a origem da fortuna da família Bongo, o Senado dos EUA encontrou transferências de até R$ 292,5 milhões (US$ 130 milhões) do Tesouro do Gabão para contas privadas no Citibank em Nova York.
Intimado, o banco argumentou ser rotineira a reserva de 8,5% do orçamento gabonês para gastos da família presidencial. Incrédulos, senadores americanos convocaram especialistas do FMI e do Banco Mundial para explicar como isso poderia ser feito dentro dos padrões orçamentários internacionais. A resposta foi: impossível.
FILHO DE DITADOR GASTA EM COMPRAS O DOBRO DA DÍVIDA COM O BRASIL
Teodorín Obiang é herdeiro de Teodoro Obiang Nguema, há 34 anos no poder na Guiné Equatorial
Os diplomatas americanos registraram em documento - disponível nos arquivos do WikiLeaks - a versão corrente na época: o ditador gabonês Omar e seu herdeiro Ali foram os beneficiários, e usaram parte dos recursos para financiar partidos políticos franceses, apoiando inclusive o então presidente da França, Nicolas Sarkozy.
A quantia roubada era equivalente a 5% do capital do banco. E dez vezes maior que o valor do perdão da dívida do Gabão com o Brasil proposto pela presidente Dilma Rousseff ao Senado.
O caso enfureceu governantes sócios dos Bongos no Banco dos Estados da África Central. Todos se sentiram roubados. A família Obiang, que governa a Guiné Equatorial, exigiu mudanças na direção e na forma de operação do banco.
Ontem, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo comemorou 34 anos no poder. Aos 71 anos de idade, ele é o mais antigo ditador africano em atividade.
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- Brasileiro é tão bonzinho!
- A propósito:
“...Em 2010 o soba da Guiné Equatorial, visitado por Lula durante seu mandarinato, negociava a compra de um triplex de dois mil metros quadrados na Avenida Vieira Souto. Coisa de US$ 10 milhões.” (trecho da coluna de Elio Gaspari de 29.05-2013 de O Globo - http://oglobo.globo.com/opiniao/dilma-mae-dos-cleptocratas-8523737)

LANTERNA DO IDHM EM PE, MANARI TEM ESCOLA EM POSTO DE GASOLINA
Salas estão improvisadas no estabelecimento, ao lado da escola original.
Cidade sertaneja é a última no ranking estadual do IDHM há 22 anos.
Quem trafega pela PE-300 passa batido por Manari, no Sertão de Pernambuco. Não tem placa indicando a chegada ao município, que também aparece apagado, em último lugar no ranking estadual do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com taxa de 0.487, considerada muito baixa pelos critérios das Nações Unidas. Em relação a todo País, a cidade deixou a lanterna e subiu 18 posições mas, desde a primeira medição do IDHM, em 1991, continua sendo o menos desenvolvido dos municípios pernambucanos. Os dados foram divulgados no fim de julho pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Recife ficou com 0.772, apontado como nível alto. A pontuação máxima é 1.
Entre os três critérios que baseiam a construção do IDHM, a educação foi a que obteve as piores avaliações do Pnud, na série histórica do índice. Em 2010, a taxa foi de 0.354 - ainda assim, acima dos 0.106 de 2000 e dos 0.014 de 1991. O cálculo do IDH-M leva em conta ainda a longevidade e a renda. O G1 saiu do Recife e viajou 400 quilômetros até Manari, cidade com 18.083 habitantes. Encontrou apenas uma escola na área urbana da cidade, que improvisa salas em um posto de gasolina desativado. Alunos da Zona Rural ainda se arriscam em viagens pendurados na traseira de caminhonetes.
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- Enquanto isso...
GOVERNO 'NÃO SABE' O CUSTO TOTAL DA ARENA PERNAMBUCO; GASTOS PODEM CHEGAR A R$ 800 MI
Ao final da coletiva de imprensa para o anúncio da negociação dos naming rights da Arena Pernambuco com a cervejaria Itaipava, na segunda-feira, a reportagem do ESPN.com.br perguntou ao secretário estadual de imprensa do Governo, Evaldo Costa, o custo total das obras do local que receberá partidas da Copa do Mundo e da Copa das Confederações.
O representante do Estado se mostrou surpreso com a questão e demorou alguns segundos antes de respondê-la.
“Não sei”, disse.
Em seguida, pediu para que o ESPN.com.br anotasse o seu endereço de e-mail e enviasse uma mensagem para esclarecer o assunto. Até a publicação da matéria, nenhum retorno foi dado.
Nesta quarta-feira, às 20h (de Brasília), o Náutico faz o primeiro jogo oficial do novo estádio e enfrenta o Sporting de Portugal em amistoso. Foram disponibilizados 30 mil lugares para a partida – a capacidade máxima do local é de 46 mil pessoas.
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Oficialmente, o valor é de R$ 532,615 milhões.
Mas o número tem como base o orçamento de maio de 2009, ou seja, de quatro anos atrás.
Sem previsão de divulgação, o governo pernambucano aumenta o suspense sobre o custo final da arena.
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Segundo cálculos, a construção e a reforma dos estádios do Mundial teriam tido seus gastos catapultados em mais de 50% do previsto até aqui. Nessa progressão, a Itaipava Arena Pernambuco sairia por quase R$ 800 milhões.
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- A propósito:
É impossível jogar num estádio que custo 800 milhões de reais, com uma favela ao lado, onde moram 120 mil pessoas e 20% delas estão sem comida. (técnico da seleção italiana Cesare Prandelli, após encontro com o Papa Francisco, falando sobre algumas coisas que viu ao participar da Copa das Confederações no Brasil – Fonte: Jornal do SBT – 08.08.2013)
- Mas parece que para os ocupantes do Château de Versailles isto é coisa de antipatriota que torce contra o país!

PREFEITURA DO RJ VAI LEVAR DESABRIGADOS DA RIO-2016 PARA ÁREA DE RISCO
A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu levar para uma área de risco as cerca de 500 famílias que serão removidas da Vila Autódromo para a construção do Parque Olímpico dos Jogos de 2016. O terreno em que estão sendo erguidos os prédios nos quais viverão parte dos desabrigados pelas obras para a Rio-2016 tem possibilidade de deslizamento. Um estudo feito pelo próprio município comprova o fato.
A área tem mais de 80 mil m² e fica ao lado da Estrada dos Bandeirantes, zona oeste da capital fluminense. Ela fica nos sopés do Maciço da Pedra Branca, formação rochosa na qual está o ponto mais alto do Rio de Janeiro: o Pico da Pedra Branca, que tem 1.024 m de altitude.
Por suas características geológicas e a sua proximidade com a montanha, o espaço foi apontado como de médio risco no Mapa de Suscetibilidade de Escorregamento do Rio. O documento foi elaborado pela Geo-Rio (Instituto de Geotécnica do Município) após desastres causados pelas fortes chuvas em 2010.
Isso, entretanto, não impediu que a prefeitura escolhesse aquele local para abrigar as pessoas que hoje vivem na Vila Autódromo. O bairro fica ao lado do canteiro de obras do Parque Olímpico da cidade e será removido por causa da construção do principal espaço da Rio-2016.
Como alternativa de residência aos moradores da vila, a prefeitura ofereceu um apartamento no chamado Parque Carioca. O conjunto de prédios, construído por meio do programa Minha Casa Minha Vida, fica exatamente na área com risco de desmoronamento, segundo a Geo-Rio.
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- Depois, o nobre alcaide, sem a menor cerimônia e com a maior cara de pau, virá para telinha dizer que não sabia!

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