quarta-feira, outubro 01, 2014






PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Entre os novos e honestos que entrarão na Casa, vários vão se corromper, mas quem acredita que algum dos velhos picaretas já instalados vai se regenerar? (jornalista Nelson Motta – O Globo – 11.04.2014)





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Proteste Já : Hospital envolvido em fraude no interior de SP
AMENIDADES
Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria que saía lá de dentro: - Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso, Homosexual, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Preguiçoso de Merda, Vendido, Assaltante, Terrorista… Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta: - O que esta acontecendo aí dentro, estão brigando? - Não – responde o segurança – acho que estão fazendo a chamada…

EDUARDO CUNHA NA LINHA
As contas de celular do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, mostram que o rapaz tem tido trabalho para atucanar (sem trocadilhos) a vida do governo Dilma Rouseff (PT).
Vamos às cifras.
No mês passado, apesar do carnaval, Cunha pediu a Câmara o reembolso de R$ 9.483,58.
Em fevereiro, mês mais curto, foram R$ 12.204,69.
E o recesso de janeiro também não o intimidou: R$ 11.011,03.
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Antecedentes
Nada mal para quem em 2013, gastou a bagatela de R$ 104 mil com telefone.
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(coluna Extra Extra! – jornal Extra – 28.04.2014)
- Pensando bem, este negócio de vergonhoso há muita controvérsia!
POLICIAIS CANDIDATOS DECLARARAM PATRIMÔNIO DE R$ 11 MILHÕES NO RIO
Os 103 policiais candidatos a cargos nesta eleição declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um total de R$ 11,4 milhões em bens. A renda, entretanto, é concentrada em poucas mãos: os dez mais abastados declararam R$ 7,2 milhões — ou 63% do total. O postulante que declarou a maior quantia foi o inspetor de polícia Leonardo Motta (PDT), com R$ 1,3 milhão — três imóveis avaliados em R$ 900 mil em Belo Horizonte, um imóvel em Niterói, um sítio em Itaboraí e três carros.
Leonardo é presidente do Sindicato dos Policiais Civis e, segundo consulta à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), recebe salário de R$ 3.893,71. Procurado pelo EXTRA, ele afirmou que tem um rendimento maior por ser capitão de Marinha Mercante.
- Ah bom!
ESQUEMA DA OPERAÇÃO ARARATH PAGOU GASTOS ELEITORAIS EM MT, DIZ PF
A Polícia Federal afirma que o principal operador do esquema de lavagem de dinheiro que abasteceu campanhas eleitorais e pagou propina em Mato Grosso agia a mando do senador Blairo Maggi (PR) e do governador Silva Barbosa (PMDB). Eder Moraes, ex-secretário da Fazenda de Blairo, está preso em Brasília, acusado de operar milionário esquema de lavagem de dinheiro por meio de instituição financeira clandestina.
Maggi governou Mato Grosso até 2010, quando renunciou para disputar o Senado. Silval, que era o vice, assumiu e foi reeleito naquele ano.
A conclusão da PF tem base, entre outros documentos, em delação premiada feita por um dos principais integrantes do esquema, o empresário Gércio Marcelino Mendonça Filho, que entre 2005 e 2013 concedeu empréstimos em Mato Grosso por meio de uma empresa de factoring e de sua rede de postos de combustíveis, que funcionavam como instituições financeiras clandestinas, conforme o Ministério Público.
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GOVERNADOR DE MT ACERTOU REUNIÃO COM DELATOR DE SUPOSTO ESQUEMA
Alvo de investigação da Polícia Federal, o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), combinou por telefone uma reunião com o principal delator do suposto esquema de corrupção sob apuração.
Em 17 de janeiro de 2012, o empresário Gércio Mendonça Jr. fez ligações para dois celulares diferentes do governador. Procurava, segundo a suspeita da PF, cobrar por pagamentos atrasados do governo à sua empresa, a Amazônia Petróleo, dona de postos de combustíveis no Estado.
A Amazônia e outras empresas de Gércio Mendonça Jr. sob investigação são apontadas pela PF como uma espécie de "banco clandestino", que desde a gestão do atual senador pelo PR Blairo Maggi (2003-2010), de quem Barbosa foi vice no governo, recebiam empréstimos privados fraudulentos e recursos desviados de cofres do Executivo, Legislativo e Judiciário de MT, repassando a autoridades do Estado.
Segundo levantamento da Folha, a Amazônia Petróleo recebeu ao menos R$ 12,1 milhões da gestão Barbosa desde 2011, e nos últimos dez anos manteve contratos com Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça e Prefeitura de Cuiabá, entre outros órgãos.
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PREFEITO E SECRETÁRIO DE MARIÓPOLIS EXPLORAVAM TRABALHO INFANTIL, DIZ MPT
O Ministério Público do Trabalho (MPT-PR) da região de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, flagrou 19 casos de exploração de trabalho infantil em empresas de Mariópolis, entre elas a do prefeito Mário Paulek e a do secretário de Administração, José Carlos Stanqueviski. De acordo com o relatório da procuradoria, trabalhavam nas duas empresas nove adolescentes em “situação irregular e insalubre”.
Durante a fiscalização realizada na terça-feira (20) em seis empresas da cidade foram encontrados adolescentes a partir de 14 anos em serralherias, madeireiras e indústrias de móveis, condição que segundo o Ministério Público do Trabalho figura na lista das piores formas de trabalho infantil e permitida apenas para maiores de 18 anos.. Entre as situações irregulares identificadas estão ainda a de trabalhadores sem registro, máquinas e equipamentos desprotegidos e operadores de máquinas não capacitados.
À procuradora Priscila Schvarcz, o prefeito disse que conhece os cinco adolescentes flagrados trabalhando na fábrica de laminados e que “sempre contratava jovens porque as mães o procurava para empregar os filhos”. O mesmo argumento foi utilizado pelo secretário de administração ao alegar que empregava os menores com o “intuito de ajudá-los”. Na fábrica de rodos de Stanqueviski foram encontrados quatro adolescentes trabalhando de forma irregular.
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CHAMADO DE LADRÃO, BRAZÃO DIZ QUE JÁ MANDOU MATAR. CIDINHA REGISTRA QUEIXA
Rio - A maior baixaria da história da Assembleia Legislativa. Esta era a frase mais ouvida nos corredores do Palácio Tiradentes no fim da tarde de ontem, após uma discussão mais do que áspera entre os colegas Domingos Brazão (PMDB) e Cidinha Campos (PDT). O bate-boca começou na reunião do Colégio de Líderes, que revê o Código de Ética da Alerj. Cidinha quis apresentar duas emendas ao novo código quando foi questionada por Brazão, que ironizou a preocupação da deputada com a ética parlamentar com palavrões e ofensas.
O deputado acusou a colega de “estar no bolso do Cabral”. Indignada, Cidinha rebateu dizendo que nunca tinha sido presa, a exemplo do que aconteceu com Brazão, que reagiu chamando a deputada de vagabunda e puta aos gritos. “É melhor ser puta do que ser matador e ladrão”, rebateu a deputada.
Neste momento, foi preciso que deputados apartassem a discussão, mas Brazão continuou em tom ameaçador. “Mando matar vagabundo mesmo. Sempre mandei. Mas vagabundo. Vagabunda eu ainda não mandei matar”, teria berrado o deputado, de acordo com o relato de vários parlamentares e funcionários da Alerj.
“Por sorte, não havia ninguém armado na casa. Se houvesse, certamente eles teriam se matado e ferido alguns colegas. Nunca ninguém viu nada parecido aqui”, disse um dos presentes à reunião. A confusão continuou no plenário da Assembleia. Tão logo foi aberta a sessão, Cidinha pediu a palavra para relatar o ocorrido e criticou os colegas por não terem prestado solidariedade a ela.
“Não tem mais homem nesta casa que seja digno de usar calça comprida, porque, se houvesse algum homem aqui, teria me defendido e dado um soco na cara dele”, protestou Cidinha. Brazão voltou à carga e alfinetou: “A nobre deputada vem falar de ética, mas está na lista do jogo do bicho, nobre deputada.” Cidinha deu troco em plenário revelando o que havia acontecido na reunião do Colégio de Líderes.
“Não venha aqui, agora, me chamar de nobre deputada se há cinco minutos me chamou de puta e vagabunda”, protestou. No início da noite, Cidinha Campos foi à Delegacia de Atendimento e Proteção à Mulher (Deam) registrar queixa contra Domingos Brazão. A deputada estava muito abalada. “Trabalho desde os 7 anos de idade. Já fui de tudo na vida. Sou casada há 41 anos com o mesmo marido. Se tem uma coisa que eu nunca fui na vida é puta. Vim à delegacia para poder ir para casa e ter coragem de olhar para os meus filhos”, disse.
TV Alerj sai do ar e nada é registrado
O bate-boca no plenário da Assembleia Legislativa fez o presidente Paulo Melo (PMDB) pedir a retirada do ar do sinal da TV Alerj. As notas taquigráficas, que registram os discursos dos deputados, também foram apagadas. 
“Pior do que os discursos no plenário foram as ofensas no Colégio de Líderes. Brazão e Cidinha não se bicam há muitos anos, mas ver um parlamentar que almeja ser presidente da Casa falar que mata e manda matar, assim, na frente de todo mundo, gerou um constrangimento em todos”, contou um funcionário da Casa. O deputado Jânio Mendes (PDT) disse que vai abrir uma representação contra Cidinha e Brazão no Conselho de Ética. Clarissa Garotinho (PR) e Marcelo Freixo (PSOL) manifestaram solidariedade à Cidinha
SENADO PAGOU PASSAGENS DE PARLAMENTARES QUE ASSISTIRAM AOS JOGOS DO MUNDIAL
Aníbal Diniz, do PT-AC, diz que não pretende devolver valor gasto por integrar comissão da Copa
BRASÍLIA — Pelo menos dois senadores utilizaram passagens aéreas pagas pelo Senado para verem jogos da Copa do Mundo: Anibal Diniz (PT-AC) e Cidinho Santos (PR-MT), suplente de Blairo Maggi, licenciado desde março para cuidar de seus negócios. Diniz mandou a conta das três passagens aéreas, R$ 2.988,27 no total, referentes à ida a dois jogos, para o Senado quitar. Já o senador Cidinho gastou R$ 1.044,53 numa passagem de São Paulo para Cuiabá, após assistir ao jogo de abertura da Copa do Mundo.
Diniz gastou R$ 1.431,25 para voar de Brasília a São Paulo em 12 de junho, a tempo de ver a partida entre Brasil x Croácia, na abertura da Copa, no Itaquerão. Voltou a Brasília no mesmo dia, tendo pago R$ 535,47 pelo trecho. Diniz foi a mais dois jogos: Brasil x Camarões, em Brasília, em 23 de junho; e na última terça-feira, no Mineirão, onde assistiu à derrota do Brasil para a Alemanha. Só para voar de Brasília a Belo Horizonte, gastou R$ 1.021,55. Sem que sua assessoria conseguisse um voo para voltar à capital federal, e sem querer aguardar na lista de espera, o petista fez o trajeto de ônibus, pagando cerca de R$ 130, nesse caso, pago do próprio bolso.
Santos viajou de Cuiabá a Brasília em 10 de junho com a verba indenizatória — dinheiro a que os parlamentares têm direito para compromissos relacionados ao mandato — para trabalhar no Congresso. No dia seguinte, viajou a São Paulo com recursos próprios. Porém, fez o trajeto de São Paulo a Mato Grosso com dinheiro público: R$ 1.044,53.
DINIZ DIZ QUE NÃO DEVOLVERÁ DINHEIRO
Diniz disse ao GLOBO que, em sua opinião, não extrapolou o uso de recursos públicos comprando passagens aéreas. Argumentou ter ido aos três jogos a convite da CBF porque integra a Subcomissão de Acompanhamento da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas de 2016.
— Usei as passagens para ir institucionalmente a um evento organizado pelo governo brasileiro e pela CBF — disse o senador, que não pretende devolver o dinheiro aos cofres públicos.
A subcomissão citada por Diniz foi criada pelos senadores em 15 de março de 2011. Alguns dias depois, eles aprovaram um cronograma de trabalho que previa reuniões e audiências públicas com ministros, governadores, prefeitos, presidentes dos tribunais de contas das cidades escolhidas para sediar os jogos e com a Controladoria Geral da União. Essa subcomissão, no entanto, se reuniu apenas três vezes até hoje; o último encontro ocorreu há mais de dez meses, em 13 de agosto de 2013, quase um ano antes da realização da Copa. Na ocasião, os senadores ouviram o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sobre o andamento das obras.
Desde abril deste ano, a subcomissão sequer tem um presidente, já que Sérgio Souza (PMDB-PR) deixou o Senado com o retorno da titular do mandato, Gleisi Hoffmann (PT-PR). Diniz é vice-presidente e também não não assumiu o posto. O petista, como Souza, não se elegeu senador, era primeiro suplente. No entanto, ele completa agora quatro anos de mandato, já que o titular Tião Viana (PT-AC) foi eleito governador do Acre em 2010.
Em 2012, Diniz foi escolhido pela bancada do PT, por unanimidade, vice-presidente do Senado, posto que ocupou até ser substituído ano passado por outro representante do Acre, o senador Jorge Viana (PT).
Depois de viajar cerca de dez horas de ônibus de Belo Horizonte a Brasília, Diniz subiu à tribuna do Senado para falar sobre a experiência e sobre a derrota acachapante da seleção brasileira para a Alemanha.
— Não sou do tipo que me escondo por trás dos fracassos. Gosto de debater as situações na alegria e também na adversidade. Infelizmente, foi a vez de a vítima ser o Brasil. E lamentamos também pela humilhação, porque 7 a 1 é um placar não usual, é um placar absolutamente excepcional —discursou.
O petista é um dos mais assíduos no plenário em dias sem votação. Procura presidir as sessões quando o presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL) ou o vice, Jorge Viana, não estão na Casa. E costuma discursar na tribuna.
O senador Cidinho Santos disse que não teve a intenção de usar dinheiro público para viajar atrás da seleção brasileira. Após consultar sua assessoria e a agência contratada para comprar suas passagens, afirmou ao GLOBO que houve uma confusão por parte da agência e que devolverá o valor pago pelo Senado. A assessoria do senador enviou um documento da agência mostrando que os demais trechos que envolviam a ida a São Paulo, para a abertura da Copa do Mundo, foram comprados com recursos do senador. Além do jogo Brasil x Croácia, Santos foi a mais três partidas da Copa, todas em Cuiabá: Chile x Austrália, Japão x Colômbia e Nigéria x Bósnia. Os ingressos, afirmou o parlamentar, foram uma cortesia de uma das empresas patrocinadoras da Copa do Mundo, o Grupo Marfrig, produtor de carnes.
USO IRREGULAR DE AVIÕES DA FAB
Ano passado, na Copa das Confederações, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para levar sua noiva, parentes e amigos ao Rio de Janeiro para assistirem à final entre Brasil e Espanha, no Maracanã. Alves e os familiares postaram fotos nas redes sociais, despertando atenção.
Após noticiado o episódio, a assessoria do deputado informou que ele devolveria o dinheiro. Foi feito um cálculo para estimar os gastos, chegando a R$ 1,5 mil por ocupante do avião da FAB. Outro episódio de uso irregular da aeronave, recentemente, foi protagonizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Em dezembro do ano passado, o peemedebista requisitou um avião da FAB para ir a Pernambuco, onde fez um implante capilar.
OS EMPREITEIROS NO ESCURINHO DO RECESSO
O senador Pedro Simon ensinou: "Não esperem nada do Congresso". É pior, esperem de tudo. Está na pauta do Senado para terça-feira a votação do projeto PLS 559.
Pelo nome, altera a Lei de Licitações para uso de dinheiro público.
Pelo texto, simplesmente revoga a lei 8.666, colocando no seu lugar um novo sistema de contratações de serviços e empreitadas.
A 8.666 não é nenhuma Brastemp, mas o que vem por aí é um mecanismo que alivia as exigências feitas às empreiteiras, expande o poder dos comissários e generaliza as facilidades criadas pelo regime especial das obras da Copa. Sua tramitação teve a rapidez do raio.
Começou em dezembro, não seguiu o ritual das comissões técnicas e arrisca ser votado naquilo que os senadores chamam de "esforço concentrado" (nome dado ao esforço que concentra seus interesses). Isso tudo ao apagar das luzes de uma legislatura e no meio da colheita das campanhas eleitorais.
Mesmo sabendo-se que existe uma indústria de projetos, é discutível que se façam "contratações integradas" pela vontade dos empreiteiros e burocratas apressados.
O edital da licitação do sistema BRT de Belo Horizonte saiu num dia 5 de maio, os concorrentes tinham até dia 31 para apresentar os projetos, e a contratação ocorreu a 27 de junho. Monstrengos como o aeroporto de Guarulhos saíram das planilhas das construtoras. Joias como o projeto de 1937 do aeroporto do centro do Rio, de concursos públicos.
Há poucas semanas apareceu uma emenda que permite ao vencedor de uma licitação destinada a construir um aeroporto, ou seja lá o que for, a exploração comercial da obra. Assim a empreiteira faz a obra e leva o shopping. Tudo isso com uma só licitação.
Esse voluntarismo rondou o Trem-Bala. Não havia projeto nem estudo de viabilidade, mas o faraó queria fazer a obra. Felizmente, num caso raro, os empreiteiros não se interessaram pela pirâmide. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 03.07.2014)
SENADO APROVA PROJETO QUE PERMITE A CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS
Líder do governo no Senado foi a favor da aprovação da proposta, que agora vai à sanção presidencial
BRASÍLIA — Numa maratona de votações, o Senado aprovou nesta terça-feira projeto de lei complementar que abre caminho para a criação de, pelo menos, 200 novos municípios. O projeto vai à sanção da presidente Dilma Rousseff, que havia vetado outra lei facilitando a criação de novos municípios. Os governistas votaram a favor da proposta, alegando que as regras são mais rígidas do que aquelas previstas no texto vetado pela presidente Dilma. O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), encaminhou a favor da aprovação do projeto.
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— O projeto permite a criação de cerca de 200 municípios — disse o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), relator da proposta.
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- Traduzindo, mais despesas com prefeitos, vereadores, assessores, funcionários fantasmas, apadrinhados em cabides de empregos e desvios de verbas de secretarias!
PROCESSO DE R$ 116 MILHÕES, POR IMPROBIDADE, FICA PARADO NA JUSTIÇA DO CEARÁ
Candidato a deputado federal pelo PT-CE, o ex-secretário do Ministério da Saúde Odorico Monteiro é apontado como mentor do golpe, mas sequer foi intimado sobre a ação
Dorme nas prateleiras da Justiça do Ceará denúncia de improbidade administrativa, por Ação Civil Pública, sobre repasse considerado ilegal superior a R$ 116 milhões, feito na Prefeitura Municipal de Fortaleza na área da Saúde.
As verbas foram destinadas ao Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio à Gestão de Saúde (IDGS), escolhido irregularmente em 2008, na administração da então prefeita Luizianne Lins (PT), para prestar serviços de terceirização de mão de obra à Secretaria Municipal de Saúde do Ceará, segundo representação feita ao Ministério Público do Estado pela empresa Fama Serviços de Limpeza e Representações Ltda.
A ação corre há mais de um ano. Dela emergem cinco nomes e uma organização, cuja condenação foi pedida pelo promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Ricardo de Lima Rocha. São eles: Luiz Odorico Monteiro de Andrade (secretário de Saúde em 2008), Alexandre José Mont’Alverne Silva (secretário de Saúde em 2009 e 2010), Messias Barbosa Lima, José Roger Barros Cavalcante, Reginaldo Alves das Chagas e o próprio IDGS, uma organização não-governamental.
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Hoje candidato a deputado federal pelo PT do Ceará, Odorico Monteiro usa em campanha sua fotografia ao lado da presidente Dilma Rousseff – é a página inicial dele no Facebook. Aparece também, na internet, ao lado do ex-chefe, o ex-ministro Alexandre Padilha, candidato petista a governador no Estado de São Paulo, em diferentes eventos públicos. De todos os denunciados, apenas ele ainda não foi notificado para se defender – por estar viajando, segundo certidão do Oficial de Justiça. “Vamos requerer outras formas de citação dele”, avisa o promotor Ricardo Rocha.
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- A propósito:
EMPRESA QUE FEZ ATAQUES DE TELEMARKETING A CANDIDATOS JÁ FOI INVESTIGADA PELO TRE
As empresas Falkland Tecnologia em Telecomunicações S/A e Ipcorp Serviços Empresariais S/A, acusadas pelo TRE-RJ de praticarem ataques via telemarketing aos candidatos a governador Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), já foram protagonistas de um escândalo investigado pela Justiça Eleitoral. As duas empresas são acusadas pelo TRE de terem feito milhares de ligações para eleitores de Itaboraí antes das eleições para prefeito de 2012.
Na ocasião, o então candidato Helil Cardozo (PMDB), que venceu a eleição, foi acusado de ser o mandante dos ataques ao outros dois candidatos que concorriam no pleito: Altineu Cortes (PR) e Sergio Soares (PP). O TRE-RJ comprovou que pelo menos 18 mil ligações foram feitas no próprio dia das eleições. Ao final das investigações, a Justiça Eleitoral determinou a cassação do mandato de Helil Cardozo.
O prefeito eleito, então, recorreu da decisão e, hoje, ocupa o cargo graças a um efeito suspensivo concedido em instância superior. Procurada, a assessoria de imprensa do prefeito alegou que “nunca ficou comprovada qualquer ligação ou contato entre a empresa Falkland e Helil Cardozo”.
- É o inacreditável Poder Judiciário prestando seus relevantes serviços e em períodos eleitorais incentiva os contribuintes a participarem da “Festa da Democracia” exercendo o seu “direito” que é “obrigatório”, claro!
ALCKMIN MAQUIA PROGRAMA DE COMBATE AO CRIME NA TV
A propaganda eleitoral do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na TV exalta como ações da gestão tucana algumas ferramentas de combate ao crime que ainda não estão funcionando em São Paulo.
A vitrine da campanha do candidato à reeleição é uma tecnologia batizada de Detecta, que visa integrar os bancos de dados da polícia com as imagens de câmeras para identificar atitudes suspeitas nas ruas em tempo real.
Embora a propaganda diga que a implantação do sistema ocorreu no mês passado, na prática ele ainda produz pouco efeito prático e não há prazo para ser concluído.
E, segundo relatório da Secretaria da Segurança, existem "graves falhas" no principal banco de dados que seria a base do Detecta.
A propaganda do PSDB convida os eleitores a conhecer a "a tecnologia que Geraldo Alckmin trouxe de Nova York para São Paulo".
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AMANHÃ TEM MAIS

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