quinta-feira, maio 14, 2015





TRÁFICO COBRA PEDÁGIO PARA VEÍCULOS ESCOLARES, VANS E MOTOTÁXIS CIRCULAREM PELA ROCINHA
Cruzar ruas e becos da Rocinha, na Zona Sul do Rio, onde existe uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), não sai de graça . Em áreas da favela sob o seu controle, o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, adotou um modelo de cobrança já usado pela maior milícia da Zona Oeste da cidade. A fim de arrecadar fundos para seu bando, Rogério passou a cobrar pedágio de proprietários de veículos escolares, de mototaxistas e de motoristas das vans que entram e saem da Rocinha. A estimativa é a de que o bandido tenha uma arrecadação mensal de quase R$ 147 mil com o negócio.
O pedágio dos veículos escolares começou no ano passado. Em agosto, o Disque-Denúncia (2253-1177) recebeu telefonemas dando conta de que traficantes fizeram uma reunião para comunicar a cobrança. O pai de um aluno que usa um dos ônibus que saem da Rocinha para transportar crianças para escolas de São Conrado e da Gávea, entre outros destinos, disse ontem que a taxa já causou reflexos no bolso dos pais.
— A gente pagava R$ 100 pelo transporte. Em fevereiro disseram que haveria um aumento porque a cobrança do tráfico havia aumentado — contou um pai de aluno, que pediu para não ser identificado.
— A gente pagava R$ 100 pelo transporte. Em fevereiro disseram que haveria um aumento porque a cobrança do tráfico havia aumentado — contou um pai de aluno, que pediu para não ser identificado.
Os reflexos do pedágio na vida de quem mora na Rocinha não param por aí. Também houve aumento nas corridas cobradas por mototaxistas.
— Aumentou agora em abril. Passou de R$ 2,50 para R$ 3. Porque eles (mototaxistas) têm de pagar também. A gente tá no maior sufoco — disse um morador.
...
- Não surpreende numa republiqueta frouxa que tem medo de bandidos e pede clemência pra traficantes condenados a morte em outro país!
- A propósito:
EQUIPE DE HADDAD CONVERSOU COM TRAFICANTES PARA AGIR NA CRACOLÂNDIA
Auxiliares do prefeito Fernando Haddad (PT) conversaram com traficantes da cracolândia, na região central de São Paulo, e anteciparam a eles detalhes da operação realizada na quarta (29) e que terminou em confronto entre usuários de drogas e policiais.
Esse diálogo foi mantido entre assessores do gabinete do prefeito paulistano e ao menos seis pessoas que se identificavam como "líderes" dos ocupantes da chamada "favelinha", um conjunto de barracos dos viciados.
O objetivo era evitar uma reação violenta dos frequentadores durante a operação. Mas, segundo a Folha apurou, a prefeitura foi surpreendida minutos antes da ação: os que se diziam líderes sumiram, e outros traficantes assumiram como interlocutores.
Temendo descontrole, a gestão Haddad decidiu, então, acionar a PM –que foi ao local e acabou se envolvendo em tumulto e confronto.
...
- Esta republiqueta é uma V E R G O N H A!


ENQUANTO NOSSAS RESPEITABILÍSSIMAS AUTORIDADES DOS TRÊS PODRES PODERES SEM EMPENHAM EM ESVAZIAR AS CADEIAS...


CHARGES.COM.BR


AMENIDADES
Um turco, de sangue raríssimo, doou meio litro do seu sangue a um milionário muito doente.
Para retribuir o gesto, o milionário deu-lhe uma BMW “0 km.”
Dias depois, o milionário precisou de mais sangue. Avisou ao turco, que super-depressa foi ao hospital. Seria preciso mais 1 litro.
O turco falou:
– Se quiser, tire logo 3 litros. Assim foi feito.
No dia seguinte o turco recebe uma caixa do milionário contendo 3 esfihas.
Ficou indignado! Foi cobrar do milionário uma explicação.
– Ora, da primeira vez, doei meio litro e ganhei uma BMW. Na segunda vez, 3 litros e só ganhei 3 esfihas. Por quê?
O milionário explicou:
– Você esqueceu que agora tenho sangue de turco? Buda gue Bariu!

PENSAMENTO DO DIA
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa -  discurso de 17/12/1914, no Senado Federal)

LIGAÇÕES IMPRÓPRIAS
Um relatório da Polícia Federal descreve uma inadequada, estranha e preocupante proximidade entre o ministro Dias Toffoli, do STF, e o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS
No dia 13 de novembro do ano passado, o engenheiro Léo Pinheiro, sócio e presidente da
empreiteira OAS, não imaginava que sua rotina estaria prestes a sofrer uma reviravolta em algumas horas. Era noite de quinta-feira. Trocando mensagens com um amigo, ele parecia tranquilo e informava: "Estou indo para a África na segunda". Depois, perguntou: "Você vai ao aniversário do ministro Toffoli no domingo?". O amigo respondeu que ainda não sabia se compareceria à festa. Marcaram um encontro para o sábado no Rio de Janeiro e outro para segunda-feira, 17, em São Paulo. Léo Pinheiro acabou não indo à África, ao Rio, a São Paulo nem ao aniversário do ministro. A Polícia Federal prendeu o engenheiro horas depois da troca de mensagens. Seis meses se passaram e esse diálogo, aparentemente sem relevância, ganhou outra dimensão. Léo Pinheiro foi solto na última semana no fim de um julgamento dividido, em que o voto do ministro Toffoli foi decisivo para sua libertação. Toffoli votou com o relator, ministro Teori Zavascki, para conceder habeas corpus ao
empreiteiro Ricardo Pessoa, da OAS - decisão logo estendida aos demais presos da Lava-Jato. Se Toffoli tivesse votado contra a concessão do habeas corpus, Pessoa e Léo Pinheiro teriam sido mantidos atrás das grades. Léo Pinheiro, ponta de lança do esquema de corrupção da Petrobras, acusado de desviar bilhões de reais e de subornar algumas dezenas de políticos, deve sua soltura à inadequada e estranha proximidade com o ministro Toffoli? É tão difícil afirmar que sim quanto que não. Para que os empreiteiros continuassem presos bastaria que um dos outros ministros que votaram a favor do habeas corpus, Gilmar Mendes e Teori Zavascki, tivesse discordado do relator. A questão é que, até onde se sabe, nem Gilmar Mendes nem Teori Zavascki têm relações com empreiteiros. Como mostra o relatório da Polícia Federal, Toffoli é próximo de Léo Pinheiro, da OAS. Ambos são amigos diletos do ex-presidente Lula, em cujo governo Toffoli, ex-advogado do PT, foi nomeado para o STF
VEJA teve acesso a um relatório produzido pelos investigadores da Operação Lava-Jato a partir das mensagens encontradas nos telefones apreendidos com Léo Pinheiro. O documento mostra que o empreiteiro frequentava as altas esferas de poder da capital. O interlocutor que aparece marcando encontros com ele no Rio e em São Paulo e a ida à festa de aniversário de Toffoli é o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Vale lembrar que Benedito chegou a ser o nome preferido do governo para assumir uma vaga no STF "As mensagens demonstram uma proximidade entre Léo Pinheiro e Benedito Gonçalves, bem como a proximidade destes com o ministro Toffoli", conclui o relatório da Polícia Federal.
Os diálogos interceptados revelam uma relação imprópria. Há pouco menos de dois meses, o ministro Gilmar Mendes propôs que um dos integrantes  da corte se oferecesse para preencher a vaga aberta na turma encarregada de julgar os recursos da Operação Lava- Jato. A turma, de cinco ministros, estava com um a menos desde a aposentadoria de Joaquim Barbosa. A vaga seria preenchida pelo novo ministro indicado pela presidente Dilma Rousseff. Foi justamente com o argumento de evitar o constrangimento que seria deixar o governo escolher um ministro que vai julgar um escândalo que atinge o próprio governo que Gilmar Mendes propôs a solução: um ministro do STF seria escolhido ou se apresentaria voluntariamente para integrar o grupo responsável pelo julgamento da Operação Lava-Jato. Toffoli, ex-advogado do PT e ex-funcionário da Casa Civil no governo Lula, ofereceu-se para preencher a vaga.
As mensagens interceptadas legalmente pela Polícia Federal indicam que a aproximação entre Léo Pinheiro e Toffoli começou em 2012. Naquele ano, um funcionário da OAS lembra a Léo Pinheiro: "Aniversário do Toffolli dia 15. Gosta de um bom whisky, segundo o amigo dele". Pinheiro pede ao secretário que o lembre do "presente de Toffoli". A partir daí os laços foram se estreitando e os interesses, indo além do uísque. Em agosto de 2013, Léo Pinheiro fala de reunião com Toffoli em Brasília sobre o "assunto dos aviões".
Na mesma data, Pinheiro indaga a um executivo da OAS sobre uma mensagem a respeito de Toffoli: "Vou precisar do material para AGU". Antes de se tornar ministro do Supremo, Toffoli foi advogado do PT e chefiou a AGU, a Advocacia-Geral da União, onde deixou
valiosos contatos. Perguntado, Toffoli limitou-se a dizer que conhece Léo Pinheiro, mas não tem relação de intimidade e "não se recorda de ter recebido presente institucional dele ou da empresa OAS". Ele não respondeu se o empreiteiro costumava ser convidado para suas festas.
Embora o ministro seja sempre citado com intimidade por Léo Pinheiro, a PF não flagrou nenhuma conversa ou mensagem trocada diretamente com Toffoli. O mesmo cuidado não ocorria na relação do empreiteiro com seu outro amigo influente, o ministro Benedito
Gonçalves, que era o preferido do ex-presidente Lula para ocupar a vaga aberta no STF. Agora as razões para essa predileção ficaram claras. Um dia após a reeleição de Dilma Rousseff, o ministro Benedito escreve a Léo Pinheiro: "Meu amigo parabéns o ano
2015 começou ontem. Agora preciso da sua ajuda valiosa para meu projeto". Os analistas da PF não têm dúvida de que o projeto a que ele se refere é a nomeação para o STF. Pinheiro responde: "Todo empenho e dedicação ao tema".
As trocas de mensagens entre Pinheiro e Benedito escancaram a promiscuidade entre o empreiteiro, encrencado com o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, e um integrante da segunda mais alta corte do país – que por pouco não chegou ao STF. Pelo seu
comportamento no STJ, dá para imaginar o que não faria pelo amigo no STF. Logo depois de um encontro com o amigo Léo Pinheiro, o ministro Benedito deu um voto decisivo em favor da OAS em um recurso julgado pelo STJ. O processo tratava de uma disputa com a companhia de saneamento do Maranhão, que havia sustado um contrato da empreiteira. O voto de Benedito foi crucial para que a OAS conseguisse uma decisão favorável. A empreiteira ganhou o recurso por 3 votos a 2. Em 7 de novembro de 2013, Pinheiro mandou
uma mensagem ao ministro amigo: "Preciso de seus conselhos. Vai estar no Rio no final de semana?". Cinco dias depois, saiu a decisão em favor da OAS - com o voto fundamental de Benedito. Léo Pinheiro é avisado, provavelmente por alguém do jurídico da empreiteira: "Ganhamos de 3x2. Após pedido de vista do Ministro Benedito, ele votou no sentido de prover o nosso recurso". O empreiteiro responde: "Preciso agradecer ao nosso amigo". É uma reação que envergonha o Brasil. Justiça feita por amizade ou interesse é crime.
O mais estarrecedor é que o ministro Benedito manda a conta. Em uma mensagem, ele pede a Léo Pinheiro ajuda ao filho, que queria apresentar uma proposta às empresas do grupo OAS. Em outra, Benedito pede ingressos para assistir à final da Copa do Mundo, no
Maracanã. Ele também pede e consegue que a mulher, advogada, seja recebida com deferência por funcionários do setor jurídico da OAS. Se, no curso das análises das mensagens pela Polícia Federal, ficar evidente que Léo Pinheiro tem com Toffoli a mesma comunhão de interesses, será o fim. A corrupção teria, enfim, encontrado uma brecha na mais alta corte de Justiça do país. Isso é impensável.
(Revista Veja – Edição 2424 – Ano 48 – n°. 18 – 06 de maio de 2015)
RECORDAR É VIVER:
Ministro da Justiça encontra advogados de empreiteiras da Lava-Jato
Reportagens da ‘Veja’ e ‘Folha’ revelam que José Eduardo Cardozo deu orientações aos defensores do executivos presos
"fiquem tranquilos, o Supremo vai acabar soltando eles". (nobre ministro da Justiça José Eduardo Cardoso – 14.02.2015 - http://oglobo.globo.com/brasil/ministro-da-justica-encontra-advogados-de-empreiteiras-da-lava-jato-15339662

CÂMARA AMPLIA ARSENAL DE SEGURANÇA CONTRA PROTESTOS
Levantamento do PSOL mostra que Casa gastou mais de R$ 450 mil com cassetetes, gás e munição
BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados está ampliando o arsenal usado por seguranças em confronto com manifestantes. A compra de equipamentos “bélicos” em 2014 chamou a atenção do PSOL, que decidiu requerer à direção da Casa as regras básicas de segurança a serem adotadas em votações polêmicas que estão previstas para os próximos meses, como as do ajuste fiscal e da reforma política.
O levantamento feito pelo PSOL mostra que, em 2014, a Câmara adquiriu 200 escudos, 200 capacetes, 200 cassetetes, 50 trajes policiais antitumulto e 100 protetores de joelho, canela e pé. Tudo a um custo de R$ 222 mil. Foram adquiridas ainda 700 unidades de spray de pimenta e gás lacrimogênio, num total de R$ 166,8 mil, além de 26 mil munições calibre 38 e 40, a R$ 65,5 mil. A lista também tem a compra de 1.800 distintivos para o Departamento de Polícia Legislativa por R$ 4.140,00.
...
- Nada como vivermos sob a égide da Constituição “Cidadã” em que a “Casa do Povo” se preocupa em equipá-la aos moldes das UPPs!

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