E NA REPUBLIQUETA
AMORAL E AÉTICA QUANDO VOCÊ PENSA QUE JÁ VIU DE TUDO EM TERMOS DE CORRUPÇÃO E
FALTA DE ESCRÚPULOS...
CHARGES.COM.BR
AMENIDADES
Um casal em uma viagem, depois de muita discussão, passa por
uma fazenda onde se pode ver duas vacas.
Então o homem, sarcástico, diz:
— Parentes seus né?
A mulher responde:
— Sim, cunhada e sogra.
Então o homem, sarcástico, diz:
— Parentes seus né?
A mulher responde:
— Sim, cunhada e sogra.
CIRANDA DOS EMBARGOS
E AGRAVOS
Por Frederico Vasconcelos
04/11/15 18:31
Por indicação da ministra relatora Rosa Weber, a Segunda
Turma do Supremo Tribunal Federal remeteu nesta terça-feira (3) para julgamento
pelo plenário um processo que tramita na Corte há 13 anos e seis meses.
É um Agravo de Instrumento originário do Ceará, que discute
eventual prescrição dos crimes de homicídio qualificado e lesão corporal. Em
2003, o embargante contava com mais de 74 anos de idade (tinha 67 anos no dia
da setença condenatória).
O processo deu entrada no STF em maio de 2002, sendo
distribuído para o ministro Ilmar Galvão, por prevenção. Foram relatores,
sucessivamente –salvo erro de identificação deste site–, os ministros Ellen
Gracie, Gilmar Mendes e Ayres Britto.
Sob o título “História sem fim”, o site “Migalhas” desafiou
seus leitores a tentarem acompanhar até o final, mantendo o mesmo fôlego da
relatora, o feito apregoado na véspera:
“Embargos de declaração no agravo regimental no agravo
regimental no agravo regimental nos embargos de divergência nos embargos de
declaração nos embargos de declaração nos embargos de declaração no agravo
regimental no agravo de instrumento 394.065.“
- Conta isso no foro internacional sobre recursos de
processos nos Tribunais de Justiça dos diversos países!
- Quem passar ao largo pensará que o evento é um stand up
comedy... e dos bons!
RELATOR DA LAVA JATO
NO STF, ZAVASCKI DIZ QUE O PIOR AINDA SERÁ REVELADO
O ministro do STF Teori Zavascki tem deixado interlocutores
de cabelo em pé. Relator da Operação Lava
Jato na corte, ele repete que o pior ainda está por ser revelado.
TENSÃO MÁXIMA
A colegas, Teori diz que a teia de negócios é muito mais complexa do que a que veio até agora a público. Ele, no entanto, não avança nos comentários, deixando outros ministros tensos.
A colegas, Teori diz que a teia de negócios é muito mais complexa do que a que veio até agora a público. Ele, no entanto, não avança nos comentários, deixando outros ministros tensos.
- Nesta republiqueta amoral e aética o pior mesmo é sempre o
próximo escândalo!
- A propósito:
"O CUSTO
MINISTRO" DO TCU
Assim que teve seu nome associado à Operação Zelotes, que
apura fraudes no conselho encarregado de julgar recursos contra multas
tributárias, o Carf, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União
(TCU), correu para se defender. Rechaçou qualquer ligação com as
irregularidades e informou que, em maio de 2005, portanto antes de assumir o
cargo na corte de contas, desfizera a sociedade que mantinha com um sobrinho na
empresa de consultoria investigada pela Polícia Federal por suspeitas de
participar da quadrilha acusada de fraudar o Carf. A empresa em questão,
denominada Planalto Soluções e Negócios, segundo as investigações, recebeu
valores da SGR Empresarial, pertencente ao advogado José Ricardo da Silva e
contratada por contribuintes para derrubar multas do Fisco.
Apesar do discurso do ministro, os procuradores da Zelotes
enviaram o caso ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após
autorização da Justiça Federal. Para eles, Nardes está envolvido. Entre os
documentos em poder de Janot, há um papel manuscrito, obtido com exclusividade
por ISTOÉ, que reforça as convicções entre os investigadores sobre o possível
participação do ministro do TCU. Trata-se de uma anotação avulsa recolhida em
São Paulo, na casa do advogado Edison Pereira Rodrigues, ex-presidente do Carf
e ligado à SGR Empresarial. O documento mostra que seu autor incluiu o que
chamou de “custo ministro” ao fazer cálculos sobre uma prestação de serviço
cujo resultado final é “R$ 2.556.974”. Para os investigadores é uma referência
a Nardes.
Eles chegaram a essa conclusão ao cruzar o documento com
outros achados da Operação Zelotes. Em mensagem enviada a pedido do advogado
José Ricardo, da SGR, em 24 de fevereiro de 2012, a secretária Gegliane Bessa
apresentou ao patrão um balanço sobre pagamentos feitos a pessoas identificadas
como “Ju” e “Tio”. Para a PF e para a procuradoria, a secretária fazia alusão a
Augusto Nardes e ao sobrinho Carlos Juliano, sócio do ministro na Planalto
Soluções e Negócios. Gegliane disse no e-mail que repassou ao “Tio” R$
1.650.000 entre 2011 e 2012, e outros R$ 906.974 a “Ju” no mesmo período. Os
valores somam os exatos R$ 2.556.974 identificados no manuscrito como “custo
ministro”.
Em depoimento à CPI do Carf, instalada no Senado, Gegliane
confirmou a existência da planilha com as inscrições “Tio” e “Ju”, mas
desconversou ao ser questionada sobre quem seria o “Tio”. A secretária contou
aos senadores que entregou “duas ou três vezes” valores a Juliano e que, numa
dessas ocasiões, ao abrir o envelope e contar o dinheiro, o rapaz teria
reclamado: “Está faltando”. Lidar com dinheiro em espécie parecia ser
uma prática recorrente, segundo revelaram os autos da Zelotes. Numa
mensagem do dia 17 de janeiro de 2012, identificada como “Notícia e pedido”,
José Ricardo recomendou a Gegliane que separasse R$ 100 mil em dois envelopes:
“Coloque em dois envelopes brancos grandes, com 50 em cada um”. No mesmo
e-mail, José Ricardo expôs um desentendimento com Juliano. “Eu disse a ele que
se tivessem insatisfeitos que viessem brigar comigo e não destratassem meus
funcionários!”. Num outro e-mail apreendido, Edison Rodrigues, dono do imóvel
onde a anotação foi encontrada pela PF e parceiro de negócios de José Ricardo,
disse a um interlocutor que garantiria a uma empresa “95%” de chances de sair
vitoriosa em processo para reduzir ou anular multas da Receita.
...
- Aliás, bem que a bandidagem especializada em saidinha de
banco poderia fazer um grande seminário em Brasília pra firmar jurisprudência
no sentido de praticar esta modalidade de crime somente na Capital federal, em
vez de ficar matando pigmeus do bulevar por qualquer merreca, a taxa de sucesso
seria extraordinária além dos cem anos de perdão!
POLVOROSA
Os ministros do TCU estão indignados com a eventual votação,
na CCJ do Senado, de projeto que submete seus reajustes salariais à aprovação
do Congresso. O projeto é da senadora Gleisi Hoffmann (PT). Hoje, os ministros
do Tribunal recebem reajuste automático sempre que os ministros do STF têm
aumento de vencimentos. (coluna Panorama Político – O Globo – 04.11.2015)
- Não obstante tratar-se de uma retaliação da nobre senadora
lavajatense, a iniciativa até que é bem vinda!
CUNHA VAI SUSTENTAR
QUE DINHEIRO VEIO DA VENDA DE CARNE PARA ANTIGO ZAIRE
Deputado admitirá ser dono do dinheiro na Suíça, mas não de
contas
BRASÍLIA — O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
vai admitir que tinha dinheiro no exterior, mas sustentará na sua defesa ao
processo no Conselho de Ética a tese de que os recursos foram obtidos com a
venda de carne para países africanos como a República Democrática do Congo
(antigo Zaire) e o Congo, ainda no final da década de 80. Cunha vai alegar
ainda que operou no mercado financeiro como “scalper”, uma espécie de especulador,
na década de 90, onde também teria obtido recursos, mas negará que recebeu
propina do lobista João Henriques, o delator que acusou o deputado de receber
propina a partir de contratos com a Petrobras.
Para escapar da acusação de que mentiu na CPI da Petrobras
sobre não ser dono de contas, como sustenta a representação protocolada por
PSOL e Rede, Cunha afirmará que os recursos estavam em nome de trusts, empresas
em nome de terceiros, e que ele não era o titular. Por isso, não precisava
declarar ou admitir isso.
Nas contas, Cunha aparece como beneficiário direto. Ele não
informou esse dado à Receita Federal. O Banco Central orienta que investimentos
no exterior devem ser informados.
...
- Se o nobre, probo e ilibado deputado presidente da “Casa do
Povo” tiver a coragem de apresentar este argumento, se vai colar ou não junto
aos seus respeitáveis pares não sei, mas que será um filé mignon para os
chargistas não tenho dúvidas!
O JABUTI DO AMIGÃO DE
CUNHA
por Lauro Jardim
André Moura, um dos braços-direitos de Eduardo Cunha, o que
por si só já define um parlamentar sem necessitar de muitas explicações extras,
conseguiu enfiar um jabuti de bom tamanho num projeto de lei que está na CCJ da
Câmara sobre propriedade intelectual.
Moura é relator do projeto que visa a alterar uma lei de
1996 sobre patentes.
Em certo trecho do seu relatório, Moura surpreendeu os pares
ao incluir no substitutivo uma única alteração ao projeto do deputado Alberto
Goldman, o que que libera a importação de lítio — tema que, como se sabe,
é intimamente ligado à propriedade intelectual...
- Ah, estes nobres, probos e eminentes “mandatários da
soberania popular”!
BILIONÁRIO
NORTE-AMERICANO VENDE EMPRESA E DOA R$ 340 MILHÕES PARA OS EMPREGADOS
O bilionário Donald Friese, de 75 anos, decidiu vender sua
empresa de fabricação de vidro e doar o dinheiro, cerca de R$ 340 milhões, para
os empregados. Em entrevista à revista "Forbes", Friese explicou que
o valor mínimo recebido foi de R$ 20 mil e o máximo, R$ 4 milhões. “Eu não
poderia construir tudo isso sem todos os funcionários, então eu pensei que era
justo que eu compartilhasse”, disse.
Friese escapou de uma infância pobre na Pensilvânia ao se
alistar no Exército. Três anos mais tarde, ele se mudou para a Califórnia com
125 dólares no bolso para encontrar um emprego. Ele desembarcou no armazém do
CR Laurence, um distribuidor pequeno de fontes de vidro, tornando-se o
empregado número seis do local. Aos poucos, foi evoluindo e, em 1997, quando o
sócio se aposentou, comprou a empresa toda. A CR Laurence faz ou distribui mais
de 65 mil produtos para a indústria de vidro.
Ainda segundo a "Forbes", quando completou 70
anos, Friese começou a pensar em um plano de sucessão para manter a empresa.
Ele decidiu então vendê-la para um de seus maiores clientes. O negócio rendeu a
Friese R$ 4,8 bilhões em dinheiro e R$ 400 milhões em notas promissórias e
permitiu que todos os 1.600 empregados mantivessem seus empregos. Como um
agradecimento especial, ele usou 85 milhões de dólares (R$ 340 milhões) do
total embolsado com a venda para dar cheques de bônus aos empregados com no
mínimo um ano de empresa.
- E naquele país de gente cordial, pacífica e hospitaleira,
aonde até hoje se pratica trabalho escravo e sonega-se o recolhimento de
tributos referentes a Previdência Social dos empregados, quantos destes
encontraríamos capazes de tal gesto?!
JOELMA E CHIMBINHA
ASSINAM DIVÓRCIO E CRESCE TEMOR DE POSSÍVEL MÚSICA SOBRE O CASO
Joelma e Chimbinha: agora não tem mais volta. O casal 20 do
tecnobrega nacional não existe mais, nem no papel. Em uma sessão tranquila,
Joelma e Chimbinha assinaram o divórcio após 18 anos de união.
O fato de que assinaram não quer dizer que estarão livres de
polêmicas. Ainda falta decidir na Justiça quem ficará com a guarda do cavalo
branco. Pior: eles ainda não decidiram oficialmente quem ficará com as letras
das músicas. Um fica empurrando para o outro.
Algo que preocupa não apenas pessoas ligadas aos dois mas
grande parte do público brasileiro é a possibilidade de que o processo de
divórcio renda inspiração para uma música.
“Acho que o Brasil, nesta crise que vem passando, não
aguentaria. Imagina mais uma música de corno com a guitarra do Chimbinha agora.
O dólar vai para 8 reais”, disse um amigo do casal.
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