quinta-feira, maio 10, 2007




EU FARIA O MESMO
A princípio achei uma capitulação o absurdo do acordo feito pela Editora Planeta e o autor da biografia de Roberto Carlos em fazer o tal “acordo” de recolher os exemplares do livro que além de censura, demonstra o quão o biografado é esquisitão, mas depois de ler a reportagem de O Globo (04.05.2007) em que o autor da obra Paulo César Araújo afirma que na audiência o nobre juiz Tércio Pires, da 20ª Vara Criminal de São Paulo teria dito que se ele e os representantes da editora não tivessem comparecido mandaria lacrar a editora e que um dos promotores afirmara “já pensou, cinco anos com uma queixa-crime nas costas? É melhor fazer acordo...”
Além disso, segundo o autor da biografia, depois da decisão, Suas Excelências, juiz e promotores, em cenas explícitas de tietagem, foram tirar fotos com o rei, também faria o tal acordo, pra não bancar o idiota, querendo insistir numa ação que de antemão já estava decidida, afinal, a Justiça é cega, mas não é surda e deve adorar o repertório do rei.
Aliás, Roberto Carlos, pessoa pública, com sua atitude truculenta de censurar sua biografia só fez aumentar o preço dos exemplares que já circula na praça há muito tempo, além de não apagar seu passado, com ações enobrecedoras ou não, que, porventura, tenha tido.







AMENIDADES
O médico atende um velhinho milionário que tinha começado a usar um
revolucionário aparelho de audição:
- E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho?
- É muito bom.
- Sua família gostou?
- Ainda não contei para ninguém, mas já mudei meu testamento três
vezes









A GENTE PERCEBE QUE O MUNDO ESTÁ CADA VEZ MAIS RIDÍCULO E PATRULHADO, QUANDO...
Toma conhecido, pela Folha Online de 26.04.2007, que a Rede Globo teve que se desculpar, por carta, com a embaixada dos Emirados Árabes, devido a sátira que o programa A Diarista fez, sobre os hábitos e costumes dos árabes, que na verdade trata mulher como se fosse resto do resto de excrementos. A embaixada não gostou das cenas em que um árabe propõe a compra de mulheres para seu harém dando em pagamento uns camelos.
Como se isso não fosse verdade em alguns países por lá.
Mais ridículo do que isso só o Bush dançando com os africanos.








A GENTE PERCEBE A DECADÊNCIA PROFISSIONAL, QUANDO...
Abre o jornal Extra, de 19.04.2007, na coluna Retratos da Vida e lê a nota:
FOI MAL
A entrevista do Alemão no “Marilia Gabriela entrevista”, anteontem, no GNT, foi sem graça. A jornalista só levantou a bola de Diego e não fez perguntas contundentes.
Deve ser triste no auge de uma carreira profissional, acabar entrevistando Alemão ou apresentando o BBB!







SÓ PARA REFLEXÃO
Dos 33 ministros do STJ, por exemplo, quinze têm filhos, mulheres, irmãos ou genros, advogado junto ao próprio STJ. Eles respondem por 320 ações, que envolvem desde a soltura de acusados de homicídio até disputas comerciais milionárias. (fonte – Revista Veja - Edição 2006 – 02.05.2007)
PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:
É legal?
É, já que a lei não prevê dispositivo em contrário.
É moral?
É ético?
Bem, aí, cada um com seu cada um.
Aliás, eu sempre digo que os cientistas deveriam extrair o DNA da magistratura brasileira para criar uma vacina a fim de aplicar no resto da população pra vê se a gente melhora nosso QI, pois, ou seus parentes são bem classificados em provas de juízes ou partem para advocacia onde têm a sorte de patrocinar grandes causas.
Sempre compromissados e atentos com os desígnios da República, acredito que não se furtarão em colaborar para a depuração da raça brasileira.



ATAQUE DO ARANHA
Veja como é duro concorrer com Hollywood.
“Homem-Aranha 3º” estreou com 700 cópias no Brasil. Com isso, vários filmes nacionais tiveram de sair dos cinemas para dar lugar ao herói. Um deles foi “Ó pai, ó”, de Monique Gardenberg, que saiu de 30 salas. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 08.05.2007)
- Há controvérsia, na minha terra isso se chama colonização cultural, muito comum nas republiquetas de banana!







OH COITADOS!
Ontem, na TV Senado, rolaram discursos e apartes de ataques a operações da Polícia Federal que agora vem prendendo gente do andar de cima, só faltaram dizer tratar-se de crime de lesa-pátria.
São tão ignorantes que não percebe que a PF não cumpriu nenhuma delas sem a devida autorização judicial
Por exemplo, o nobre senador do glorioso Rio de Janeiro Francisco Dornelles contestou a operação que fechou uma fábrica de cigarros aqui no Rio, dizendo que toda empresa têm “algum problema fiscal”.
Tá certo nobre senador, a empresa que encontrou um ilustre defensor no respeitabilíssimo Senador Federal tem um probliminha sem importância. Segundo a PF, trata-se de uma sonegaçãozinha de 1 bilhão de reais, vou repetir, um bilhão de reais, que já havia sido fechada por quatro vezes e reaberba por força de liminares concedidas por um nobre magistrado que tá metido com a máfia de caça-níqueis.
Me poupe!

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