quarta-feira, agosto 01, 2007








OPINIÃO DO DIA
BRASÍLIA - Comentamos ontem que começou mal a entrada de Nelson Jobim no Ministério da Defesa. As principais figuras do governo, a começar pelo presidente Lula, foram flagradas às gargalhadas, na solenidade de posse, esquecidas de que a substituição de Waldir Pires aconteceu por conta da morte de 200 pessoas, no maior desastre aéreo da história do País.
Depois, por conta de mais um festival de gafes, no improviso do chefe do governo. E também por certos conceitos emitidos pelo novo ministro, a respeito de ser ele quem comanda. Ora, se um comandante precisa enfatizar o óbvio será porque não se acha tão confiante assim no comando.
Pois se Jobim começou mal, no dia seguinte ficou pior. Foi grosseiro com os maiores prejudicados pelo caos no tráfego aéreo, os passageiros. Disse que se o preço da segurança nos vôos for o desconforto dos usuários, eles continuarão nas longas filas e em salas sem refrigeração. Ora, existem diversas formas de se pedir sacrifícios à população, mas essa, positivamente, não é a melhor.
O novo ministro também repetiu deselegantes afirmações, diante de seu antecessor. Na transmissão do cargo, Waldir Pires discursou, lamentando não ter podido cumprir todos os seus propósitos. Pois Jobim enfatizou que "a História não registra intenções, mas fatos", e depois acrescentou que um administrador "não se explica, deve agir ou sair"...
O já agora ex-ministro sempre foi um político de extrema educação e até candura. Inclui-se no rol dos homens éticos, honestos e competentes. Foi levado de roldão na atual crise, que não criou e nem lhe cabia atuar nos detalhes. Manteve sua dignidade, ao ponto de rejeitar qualquer compensação acenada pelo presidente Lula. Retirou-se para a Bahia. O Brasil inteiro espera sucesso por parte de Nelson Jobim, mas ele deve lembrar-se de que um dia deixará de ser ministro. Manterá a mesma arrogância? (jornalista Carlos Chagas – 28.07.2007 – Tribuna da Imprensa)
- Arrogância no nobre ministro é inata, que teve oportunidade de assistir sessões do STF, quando o presidia, podia observa o tom irônico e, as vezes, grosseiro usado por Sua Excelência contra aqueles que divergiam da sua opinião.
- A propósito, em certas ocasiões fico pasmo com a reação da claque com as sandices ditas pelo presidente, neste dia então, foi demais. O povo apavorado de medo de andar de avião e o cara diz que quando entra numa aeronave entrega tudo a Deus, começa a citar um monte de situações que provocariam a queda de um avião e a distinta platéia se esbaldando de rir.
- Vão ser inconveniente assim em Garanhuns!


















AMENIDADES
O detetive presta contas à cliente:
- Ontem eu segui o seu marido e ele foi primeiro a um restaurante, depois entrou numa loja, passou num salão de beleza, depois foi a um Shopping, em seguida foi numa casa de Chá, depois foi numa Casa de Jogo de Bingo, foi numa boate e depois para um motel...
- Mais que cafajeste! - protesta a mulher. - Eu mato esse desgraçado! Me diga em detalhes o que ele fez em cada um destes lugares...
- Bem... não fez nada! Acho que só estava seguindo a senhora!

Nenhum comentário:

Postar um comentário