sexta-feira, dezembro 14, 2007



AMENIDADES
Um dia no escritório um homem reparou que o seu colega, muito conservador, estava usando um brinco.

- Não sabia que você gostava desse tipo de coisas.

- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.

- Há quanto tempo você o usa?

- Desde que a minha mulher o encontrou no meu carro na semana passada.









VIDA QUE SEGUE
Uma menina de sete anos que estuda no curso de inglês CNA, de Ipanema, do Rio, ao levantar o dedo para responder a uma pergunta, ouviu de um dos meninos da sala:”cala a boca, sua macaquinha preta”.
A professora, indignada, obrigou o menino a se desculpar. (Coluna Ancelmo Goes - O Globo – 10.12.2007)
CURSO QUE SEQUE...
No dia seguinte, a mãe do garoto foi ao curso reclamar que a professora não podia ter obrigado o filho a pedir desculpas.
“ criança é ingênua. Mas os pais que educam seus filhos não podem agir assim. A sociedade não aceita mais isso”, reagiu o avô da menina, o economista Luiz Eugenio Borges. (Coluna Ancelmo Goes - O Globo – 10.12.2007)
- Nota dez pra professora e pro avô da menina, nota zero pra mamãe irresponsável e conivente.
- Este vagabundinho aí é sério candidato a, na adolescência, espancar de “brincadeirinha” uma empregada doméstica “pensando” que é prostituta, e, quando for em cana, os “paipais” irem pra delegacia dizer que não é justo “uma criança” ser presa e colocada junto outros vagabundos.








A MORTE DO RIO
Quinta, por volta das 2h da manhã, um carioca flagrou seu carro sendo arrombado na esquina das ruas Bulhões de Carvalho e Francisco Sá, em Copacabana, e correu para a delegacia, a duas quadras dali.
Ao chegar, pediu ajuda ao único policia presente, mas ouviu, acredite, um !não dá, essa rua é muito perigosa mesmo, arrombam muitos carros ali”. Meu Deus... (coluna Ancelmo Goes - O Globo – 10.12.2007)
- Ah bom!
- Após que o quadro do plantão constante do mural estava completo. Aliás, o cidadão contribuinte deu sorte de ter seu patrimônio surrupiado na Zona Sul, fosse no subúrbio ou na Baixada Fluminense, corria o risco de ser preso por incomodar um policial em sua hora descanso remunerado, com risco de acordar o doutor delegado em casa.



RUMO AO GUINNESS
Já é hora do Brasil começar a pensar seriamente em inscrever a pátria mãe gentil no Guinness Book, na categoria de recordes em fraudes nos concursos, com a venda de gabaritos. Só esta semana no Rio, foram três concursos cancelados, da Polícia Federal, Tribunal de Justiça e, o mais recente, até cinco minutos atrás da redação deste post, o concurso para professor do Estado, além das sacanagens nos concursos em Brasília, nos Exames de Ordem da OAB de Goiás e de São Paulo.
Como diria o companheiro presidente, nunca na história deste país tivemos tanta chance de bater o recorde na categoria.

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