segunda-feira, outubro 06, 2008
AMENIDADES
Numa visita a uma aldeia indígena inexplorada, aqueles integrantes da FUNAI são convidados para um estupendo banquete de boas vidas. Maravilhados com o que comiam, um dos integrantes se dirige ao cacique e diz:
- A comida estava ótima. Quando poderemos repetir esta refeição?
E o cacique:
- Nunca mais. Mãe é uma só.
OPINIÃO DO DIA
O Brasil não tem que hostilizar o Equador por causa de uma empreiteira como a Odebrecht. Fez uma obra que não funcionou. Depois de entregue com defeito, se recusou a corrigi-la.
E ainda cobrou mais 43 milhões de dólares. O governo deveria proibir a Odebrecht de participar de qualquer concorrência para obra no Brasil. Desmoraliza o País e se faz de vítima.(jornalista Helio Fernandes – Tribuna da Imprensa – 26.09.2008)
- Pois é, mas tem uma parte da mídia ordinária de sempre que fala em autoritarismo do Rafael Correa que acabou com o bacanal de empreiteiras que mandam e desmandam aqui na republique sustentando campanhas eleitorais de políticos safados e pensam que podem fazer o mesmo por lá
PF DESCARTA O USO DE MALETAS
Escuta foi feita no Senado, no STF ou na operadora
A Polícia Federal já sabe que o grampo que apanhou a conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) não saiu de uma maleta – como é conhecido o sistema móvel de monitoramento – e praticamente descartou outras duas hipóteses sobre origem e autoria da escuta. Não há indícios de que tenha partido de equipamentos internos da Agência Brasileira de Informações (Abin) ou da própria Polícia Federal.
Os policiais se concentram agora em analisar as perícias nas centrais telefônicas do Senado, STF e na Brasil Telecom, concessionária do sistema de telefonia fixa do Distrito Federal, que pertenceu ao banqueiro Daniel Dantas, o grande beneficiado com a confusão gerada pelo araponga. Os peritos deverão definir em breve o local de onde partiu o grampo para depois se concentrar nos suspeitos de executar a escuta e repassar a cópia da transcrição do diálogo entre Mendes e Torres à revista Veja.
Os dois jornalistas que assinam a reportagem prestaram depoimento no inquérito, mas não mostraram, como queria a polícia, o áudio da gravação, o que poderia indicar com precisão o tipo de equipamento usado para grampear. Também não esclareceram se o responsável pela escuta é o mesmo araponga que repassou o conteúdo do grampo. A Polícia Federal tem apenas a afirmação da revista, que assegura ter recebido o conteúdo da escuta de um servidor da Abin, cuja identidade está coberta pela garantia constitucional de sigilo da fonte.
Um laudo detalhado deverá apontar que não há indícios de que a transcrição tenha saído dos arquivos da Operação Satiagraha. Equipamentos e mais de sete gigas de memória foram revistos e analisados, sem que haja até agora qualquer trecho de conversas travadas entre Mendes e Torres. Políticos que aparecem nos grampos, como o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), não eram alvos. Foram apanhados porque ligaram ou receberam ligação de suspeitos.
Outro fato que isenta o delegado Protógenes Queiroz é a data do grampo: 15 de julho. A operação foi deflagrada uma semana antes e depois disso só um amador manteria o sistema de escuta em torno dos alvos. Além disso, o sistema de monitoramento usado nas investigações oficiais, conhecido por Guardião, é auditável, o que delataria qualquer ação clandestina. (Jornal do Brasil – 25.09.2008)
- Depois de tudo apurado, como diz uma amiga minha, vou me rir muito da cara de uns cínicos, cretinos e hipócritas que vivem correndo para os holofotes falando de “estado policialesco”, “ameaça ao estado de direito” e acusando a ABIN e a Polícia Federal.
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
Num país sério o que aconteceria se altas autoridades fizessem acusações levianas à órgãos governamentais?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário