quinta-feira, outubro 09, 2008


CENAS EXPLÍCITAS DE UMA REPUBLIQUETA CAPTURADA PELO PODER PARALELO
E como se desmoralizar a instituição das Forças Armadas na terra de Dr. Daniel em que altos escalões do Poder Judiciário ficam chocados com as algemas postas em notórios corruptos e ladrões do dinheiro público.

TRÁFICO PROPÔS AO EXÉRCITO PACTO DE NÃO-AGRESSÃO NAS ELEIÇÕES
Alemão: acordo para paz
Exército confirma que foi procurado por representante das favelas, mas nega que tenha negociado com criminosos.
Rio - A festa da democracia na última etapa da Operação Guanabara — simbolizada pelo desfile da bandinha da Brigada Pára-Quedista na Favela da Nova Brasília — não seria tão tranqüila e harmônica não fosse um contato feito na véspera da chegada dos 4.300 militares do Exército e da Marinha, entre um emissário que se dizia representante das Forças Armadas e traficantes que dominam as comunidades dos complexos do Alemão e da Penha.
Nada de tiros, nada de ostentação de armas, nada de xingamentos pelo rádio. E, assim, as bocas-de-fumo poderiam funcionar normalmente, já que o trabalho dos soldados ficaria restrito às vias principais das favelas. Ou seja, nada de patrulha pelos becos. E foi a partir da garantia de que um eventual confronto com os militares estava descartado que um dos principais líderes do Comando Vermelho na região, Fabiano Atanazio da Silva, o FB, chefe do tráfico da Vila Cruzeiro, deu a ordem para que todos os fuzis ficassem guardados.
Leonardo Farinazo Pampuri, o Léo Barrão, chefe do tráfico da Vila Kennedy, que se esconde no Alemão, por exemplo, passeava tranqüilo de moto entre os soldados do Exército pela Grota. Quando as tropas chegaram à região mais hostil da cidade — onde um policial morreu e outros cinco ficaram feridos na última operação, há três semanas —, já estava proibido pela Justiça que foragidos fossem presos a menos de cinco dias das eleições, a não ser em casos de flagrante. (O Dia Online – 03.10.2008)
A GUERRA DO RIO
Fuzileiros navais que ocupam a Vila Cruzeiro, cenário do calvário e da morte de Tim Lopes, no Rio, estão como medo.
Ontem chegaram a pedir “pelo amor de Deus” ao BOPE para não entrar mais com o Caveirão. Teme ficar no fogo cruzado. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 03.10.2008)

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