segunda-feira, outubro 04, 2010



















TALVEZ O ARGUMENTO MAIS FORTE PARA A ACEITAÇÃO DA CANDIDATURA ESTEJA NESTE VIDEO





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DURMA-SE COM UMA POLÍCIA DESTAS

E olha que a própria vítima foi quem colheu e ofereceu as provas, hein!
Sua Senhoria aí me lembra um nobre, diria até nobilíssimo, ex-ministro da respeitabilíssima Corte Suprema do nosso Brasil varonil que mandou soltar dois corruptores de delegado federal, a mando de um não menos nobre empresário, apesar de flagrado com vídeo e áudio.




DESTAQUE PARA A PÉROLA DA NOBRE ADVOGADA DO INOCENTE

Data vênia nobre causídica, mas, a única instância do nosso Poder Judiciário que poderá se convencer da inocência de vosso ilustre cliente é o respeitabilíssimo STF que concedeu HC a um nobre emissário do não menos nobre Dr. Daniel para corromper um delegado federal que não viu o flagrante delito, apesar do vídeo exibido. Pode ser que, com as sucessivas denegações da ordem de soltura, o HC vá parar naquela Excelsa Corte de Justiça e seu cliente saia livre tal qual um pássaro voando pelos céus cor de anil do nosso Brasil varonil!



AMENIDADES
Dois 'minerinhos' conversando:
- Zé... fala uma coisa ruim!
- Minha sogra!
- Não, sô! Coisa ruim de cumê!
- A fia dela!!!



OPINIÃO DO DIA
Posso estar percebendo mal, mas não vejo festa no ar, não vejo vibração, a não ser com pinta de falsificada, não vejo real empenho em ninguém, exceto nos candidatos. Não conversei com ninguém que vá votar com entusiasmo ou mesmo torça fervorosamente pela vitória de algum candidato. A impressão que se tem é que a maioria vota porque o voto é obrigatório e não acredita que ele vá mudar nada, tanto faz como tanto fez.
Não é festa nenhuma, é o cumprimento de uma tarefa felizmente tornada cada vez mais fácil e rápida.
Não sei por que isso acontece, não sei se alguém tem uma resposta satisfatória.
Mas é fácil imaginar alguns tipos de eleitor, como, por exemplo, o de quem vai votar apenas porque é obrigatório.
Provavelmente, o que está na cabeça dele é que, não importa em quem ele vote, vão continuar roubando e se locupletando do mesmo jeito, sem que ninguém jamais seja punido ou devolva o que furtou. Pelo contrário, os poderosos sobem cada vez mais na vida, engordam, ficam ricos, suas famílias prosperam, seus correligionários se empregam, seus amigos mamam o que podem. Os privilégios e mordomias permanecem e quem quiser que encontre um jeito de entrar no circo e tirar também sua lasquinha, o dinheiro está aí mesmo, é de quem botar a mão, o resto é conversa e enrolação de meliante. (jornalista João Ubaldo Ribeiro – O Globo – 04.10.2010)
Íntegra aqui




PENSAMENTO DO DIA
Em qualquer país do mundo, minimamente sério, a mais alta Corte de Justiça garante a segurança jurídica, primordialmente, pela retidão de caráter dos membros que a compõem. (JM-Sem Perdão)





APÓS LIGAÇÃO DE SERRA, GILMAR MENDES PÁRA SESSÃO SOBRE DOCUMENTOS PARA VOTAR
Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.
Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo. A SOLICITAÇÃO FOI TESTEMUNHADA PELA FOLHA.
No fim da tarde, Mendes pediu vista, adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.
Após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens. O funcionário o informou que o ministro do STF estava do outro lado da linha.
Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório onde ocorria o encontro. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"
Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa. (Folha Online – 30.09.2010)
- Pobre republiqueta!
- Aliás, não me surpreende. Num país sério, ministro da mais alta Corte de Justiça que se imiscuísse em política partidária e contaminasse decisões em processos, seria imediatamente submetido a processo de impeachment!
- Também, o que esperar de um país (pais???) em que, não faz muito tempo, um nobre advogado defendia interesses de um partido político e, hoje, integra o Excelso Pretório!!!

A propósito, destaco trechos do comentário do honrado juiz aposentado Wálter Fanganiello Maierovitch em seu blog (íntegra aqui) com o título NOS CORREDORES DO SUPREMO, FALA-SE EM IMPEACHMENT DE GILMAR MENDES
...
A matéria apresentada pelo Jornal Folha de S. Paulo é de extrema gravidade. Pelo noticiado, e se verdadeiro, o ministro Gilmar Mendes e o candidato José Serra, tentaram, por manobra criminosa, retardar julgamento sobre questão fundamental, referente ao exercício ativo da cidadania: o direito que o cidadão tem de votar.
Atenção: Gilmar e Serra negam ter se falado. Em outras palavras, a matéria da Folha de S.Paulo não seria verdadeira.
...
Como qualquer toga sabe, a matéria da Folha de S.Paulo é grave porque envolve, caso verdadeira, uma tentativa de manipulação que prejudica o direito de cidadania. Trata-se de um ministro do Supremo, que tem como obrigação a isenção. Serra e Mendes desmentiram. A denúncia precisa ser apurada pelo Ministério Público e, acredita-se, que a dra Cureau não vai deixar de apurar e solicitar, judicialmente, a quebra dos sigilos telefônicos de Serra e Mendes.
- Aliás, três são as razões que me levam a crer na veracidade da matéria: a primeira delas, talvez, a mais relevante é que na notícia diz-se textualmente “A SOLICITAÇÃO FOI TESTEMUNHADA PELA FOLHA”, portanto, há testemunhas e, em caso de investigação, independe de fonte resguardada pelo sigilo profissional; a segunda é que, não é desconhecimento de ninguém que, Sua Excelência é o queridinho da grande mídia, com microfones e holofotes sempre a sua disposição, nela incluída a Folha de São Paulo que jamais veicularia uma notícia que viesse, digamos, a macular a reputação de Sua Excelência; por derradeiro vejamos as diversas reações de Sua Excelência quando da veiculação de notícias sobre a sua pessoa:

Mas, conhecendo a republiqueta como conheço, não alimento muita ou nenhuma ilusão quanto a abertura de investigação.

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