quinta-feira, outubro 27, 2011




















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E DE IMPUNIDADE EM IMPUNIDADE, A REPUBLIQUETA VAI VIVENDO SEM UM ARRANHÃO!

O MP caprichando, já é difícil o nosso mavioso Poder Judiciário condenar, imagine negligenciando!



AMENIDADES
Ela (fazendo beicinho):- Você não gosta mais de mim!
Ele (sem tirar os olhos do jornal):- Deixa de bobagens, querida! Acho que você está um pouco deprimida. Porque não vai até o shopping e compra alguma coisa? Tenho certeza de que vai se sentir melhor!
Ela (fazendo birra):- Não, não quero comprar nada! Já tenho tudo!
Ele (virando a página do jornal):- Quer que eu troque o seu carro?
Ela (com voz chorosa):- Não! A minha Mercedes ainda não tem cinco mil quilômetros!
Ele (depois de uma breve reflexão):- Por que não passa uns dias na Europa?
Ela (séria):- Outra vez? Eu não agüento mais aquela gente!
Ele (perdendo a paciência):- O que você quer, então?
Ela (ensaiando um sorriso):- O divórcio!
Ele (desapontado):- Eu não estava pensando em gastar tanto!


OPINIÃO DO DIA
A MÁFIA NO PODER
Quando adolescente, já perguntava aos meus imberbes botões por que o Brasil, país de imigração campana, calabresa e siciliana, entre outras, não conhecia o fenômeno mafioso. Desde logo, formulei uma tese sem qualquer pretensão científica, mas convincente na opinião dos botões. Não temos uma Cosa Nostra no Brasil porque eméritos mafiosos estiveram e estão no poder, líderes em atividades diversas -teoricamente legais, em condições de agir às claras e a salvo dos riscos corridos, e sofridos, por Al Capone ou Totò Riina.
Capone e Riina, e muitos outros do mesmo porte, acabaram na cadeia, aqui os equivalentes viveram e vivem à larga, ou estão soltos, quando não são nomes de ruas e praças. Não faltam exemplos -recentes nas -áreas mais diversas, a começar pela política, a qual, a rigor, está em todas porque por trás de tudo. Algo espantoso se deu por ocasião do Panamericano do Rio. Previu-se um orçamento de 400 milhões, gastaram-se dez vezes mais para realizar obras hoje inúteis e entregues ao descaso. Serviços de todo gênero foram encomendados aos familiares e amigos dos organizadores da tertúlia monumental, a despeito dos nítidos conflitos de interesse. Que aconteceu com os responsáveis por tanto descalabro?
É do conhecimento do mundo mineral que quem mandou no Panamericano mandará nas Olimpíadas de 2016. Também é, quanto ao futebol, que a Fifa é um antro mafioso desde os tempos de João Havelange e que Joseph Blatter e Ricardo Teixeira são seus profetas. Desde a posse de Dilma- Rousseff na Presidência da República-, -CartaCapital permite-se chamar a atenção do governo para as péssimas consequências de um Mundial de Futebol desastrado, exposto ao risco do desmando, e várias vezes voltamos à carga no mesmo sentido.
Não nos precipitamos a endossar agora as suspeitas levantadas em relação ao ministro do Esporte, Orlando Silva, mesmo porque apressadamente veiculadas por Veja. CartaCapital jamais deixou de defender o princípio in dubio pro reo e enxerga na reportagem da semanal da Editora Abril insinuações e conjecturas em lugar de provas. Para variar. Certo é, contudo, que um ministro do Esporte chamado a lidar com Ricardo Teixeira e Joseph Blatter deve necessariamente situar-se acima de qualquer suspeita.
A presidenta, tão determinada no combate à corrupção, obviamente -sabe disso e saberá precaver-se, a bem do -País e do seu governo. CartaCapital insiste, de todo modo, em suas preocupações diante da clara presença no gramado e fora dele da máfia do futebol mundial.
Cabe encarar a questão também de outro ângulo, a partir da análise do singular destino da esquerda nativa. Refiro-me neste exato instante ao PCdoB, nascido da costela do Partidão em nome de uma fidelidade ideológica e moral que os discípulos de Luiz Carlos Prestes teriam traído. Outro aspecto da história brasileira que amiúde me levou a convocar os botões diz respeito à efetiva e duradoura existência de uma esquerda brasileira.
Desabrido, Lula já me disse, em entrevista publicada em CartaCapital há seis anos, “você sabe que eu nunca fui de esquerda”. Resta ver o que significa hoje ser de esquerda. Para mim claro está, ao menos, que é de esquerda quem se empenha, clara e honestamente pela igualdade, e sem medir esforços, para a redenção dos herdeiros da senzala. Parece-me que alguns passos neste rumo o ex-presidente deu.
Confirma-os, e com objetivos maiores, Dilma Rousseff ao definir o projeto de acabar com a miséria. Inevitável, entretanto, observar que um sem-número de políticos está a cuidar é da sua própria riqueza, e entre eles, pasmem, não faltam os ex-comunistas do B. Orlando Silva desde os começos de sua atuação ministerial é alvo de inúmeras denúncias de corrupção encaminhada pelas sendas do dinheiro das ONGs, a envolverem não somente o próprio, mas também seu partido. Era de se esperar? Desfecho inescapável de um enredo movido a ganância acima e além de crenças e princípios? O PCdoB já teve, entre outras razões de orgulho, a lisura e a coerência dos seus filiados. No poder, é mais um que se porta como os demais. (jornalista Mino Carta – Carta Capital – 21.10.2011)



APÓS ELIMINAÇÃO NA 1ª FASE, NEY FRANCO EVITA FALAR EM VEXAME
O técnico Ney Franco disse neste domingo que a campanha do Brasil no Pan foi "abaixo do esperado". O treinador, no entanto, não classificou o resultado como vexame.
"Em relação àquela minha declaração, eu estava equivocado. Não demos vexame, pelas circunstâncias da partida e por termos a equipe mais jovem da competição. O que aconteceu vai ser para vermos o que deu certo e errado. São jogadores de 18 e 19 anos que vão ganhar e perder ao longo de suas carreiras. Pedi que ele saíssem daqui com a cabeça erguida", afirmou.
O treinador reclamou a expulsão do jogador Lucas Zen, que fez falta violenta no adversário com cerca de 15 minutos de partida. (http://www1.folha.uol.com.br/esporte/995501-apos-eliminacao-na-1-fase-ney-franco-evita-falar-em-vexame.shtml - 24.10.2011)
- Ah bom! Pode também chamar de fiasco e vergonha. De cabeça erguida só se for pra olhar o placar do chocolate que levaram da Costa Rica que também tinha uma mulambada!
- Quando a expulsão do tal do Lucas Zen, banco no Botafogo e quando entra é vaiado, realmente foi uma tremenda injustiça, foi expulso só porque deu um coice no peito do jogador da Costa Rica que quase atingiu o pescoço!
- Aliás, não só ele deveria ter sido expulso, tinha mais uns três ali que num jogo apitado por um arbitro menos incompetente iriam mais cedo pro chuveiro, seja por entradas violentas, seja por reclamação acintosa!



DESTINO DE POLEGAR SEM DEFINIÇÃO
A Justiça Federal de Rondônia ainda não se manifestou sobre o pedido de transferência do traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, para a penitenciária Federal de Porto Velho. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o documento com o pedido para transferir o bandido, que está em Bangu I, chegou às mãos da juíza Juliana Maria da Paixão ontem, mas não há prazo para ela decidir. (O Globo – 26.10.2011)
- Calma, vai ver que estão esperando que seu bando receba ordem dele para resgatá-lo, seja na marra ou através de corrupção e, depois da fuga, a republiqueta leve mais dois anos para recapturá-lo, enquanto ele vai comandando os seus “negócios” aqui fora!
- Aliás, a republiqueta é um fenômeno, criam-se presídios federais, justo pra manter a bandidagem perigosa longe dos estados onde comandam os crimes de dentro das cadeias, os presidentes dos tribunais de justiça destes estados determinam a transferência, mas, depende de um juiz federal autorizar!
- Por isso que eu gosto do ordenamento jurídico do crime organizado, julgam, sentenciam e executam a Sentença sem mais delongas, como diria Odorico Paraguaçu, deixam os entretantos e vão aos finalmentes!




CALMA, PADRE
Sermão do padre, segunda, na Igreja da Ressurreição, em Copacabana, na missa das 18h:
— Em todas as áreas, há pessoas que são exemplos de vida. Na arte, na literatura, no esporte, na música... Vocês talvez tenham também na política. Mas eu não tenho, não... (coluna Ancelmo Gois – O Globo – 19.10.2011)
- Nem eu!

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