- Eles mentem descarada e cinicamente!
DURMA-SE COM UMA
POLÍCIA E UMA IMPUNIDADE DESTAS!
AMENIDADES
Um homem liga pra mãe e diz:
- Ela brigou comigo de novo e estou indo morar com você.
A mãe responde:
- Não querido, ela tem que pagar por isso…
- Eu vou morar com vocês!
- Ela brigou comigo de novo e estou indo morar com você.
A mãe responde:
- Não querido, ela tem que pagar por isso…
- Eu vou morar com vocês!
OPERAÇÃO MONTE CARLO
ATINGE LOBBY PARLAMENTAR DO AMIANTO: PERILLO, DEMÓSTENES E LERÉIA
publicado em 8 de maio de 2012 às 11:13
Audiência com Gilmar Mendes, no STF, intermediada por
Marconi Perillo e Demóstenes Torres. Da esquerda para a direita:
Perillo, Mendes, o deputado Carlos Leréia, o diretor-geral da SAMA Rubens Rela
e Élio Martins, presidente do Grupo Eternit. Foto:
Gervásio/SCO/STF
por Conceição Lemes
2012: O império do amianto está ruindo, a olhos vistos.
Em 13 de fevereiro, a Justiça italiana anunciou a condenação
dos ex-proprietários da Eternit, o barão belga Jean-Louis de Cartier de
Marchienne e o magnata suíço Stephan Schmidheiny, a 16 anos de prisão e ao
pagamento de quase 100 milhões de euros.
Nem
mesmo o informe publicitário publicado na ocasião pela Eternit do Brasil
nos principais veículos de comunicação (CartaCapital
foi a única a recusar o anúncio), negando qualquer relação com a empresa
incriminada, diminuiu o amargor da derrota.
Agora, o lobby do amianto sofre novos reveses.
Indiretamente, a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), atingiu em
cheio o império do amianto. Seus mais ilustres e ferrenhos defensores no meio
político brasileiro são acusados de envolvimento com os esquemas do bicheiro
Carlinhos Cachoeira.
São eles o senador Demóstenes Torres (DEM-GO, até 4 de abril),
o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PDSB-GO) e o governador Marconi
Perillo (PSDB-GO). Os três integram a “bancada da crisotila”. São
parlamentares que, em troca de defender a fibra cancerígena no parlamento,
recebem apoio financeiro da indústria amiantífera em suas campanhas. Crisotila,
ou amianto branco, é o tipo existente e ainda permitido no País.
A primeira baixa, aliás, já ocorreu. Demóstenes Torres
deixou a relatoria do projeto de lei 371/2011, do senador Eduardo Suplicy
(PT-SP), que “dispõe sobre a proibição da extração, da importação, do
transporte, do armazenamento e da industrialização do amianto”.
Outro revés: o Instituto Crisotila do Canadá anunciou
oficialmente, em 28 de abril deste ano, o encerramento de suas
atividades. Durante quase três décadas, ele coordenou globalmente os
esforços da indústria do amianto para promover o chamado “uso controlado da
crisotila”. Uma tese enganosa de que a exploração do mineral, assim como a
fabricação e a utilização de produtos, contendo suas fibras, seriam inofensivos
à saúde humana. O instituto canadense foi copiado em todo o mundo. Aqui, deu
origem ao Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), sediado em Goiânia.
“São dois golpes mortais, que prenunciam o fim da produção
da fibra assassina aqui”, observa a engenheira Fernanda Giannasi, auditora
fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e coordenadora da Rede
Virtual-Cidadã para o Banimento do Amianto para a América Latina. “É como diz o
ditado popular ‘a Justiça tarda, mas não falha’.”
LOBBY PARLAMENTAR INTERMEDIA VISITA DE PRESIDENTE DA
ETERNIT A GILMAR MENDES NO STF
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, anualmente,
107 mil pessoas morrem em todo o mundo devido a doenças causadas pelo amianto
ou asbesto – um reconhecido cancerígeno para os seres humanos.
“Todo tipo de amianto — inclusive a crisotila — é
comprovadamente cancerígeno, e o seu uso controlado, uma ilusão total”, alerta
o pneumologista Hermano Albuquerque de Castro, professor da Escola Nacional de
Saúde Pública e pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e
Ecologia Humana, da Fiocruz, no Rio de Janeiro. “No máximo, as indústrias
conseguem reduzir a exposição dentro das fábricas. Não conseguem controlar
depois que o produto sai e vai para o público. Isso é impossível.”
Apesar
de essa advertência ser feita há mais de duas décadas, o governo brasileiro
ignorou o problema. E mais. Nos últimos anos, perdeu diversas oportunidades de
proibir o uso do amianto no território nacional.
Em boa parte devido ao poderoso lobby no Congresso Nacional,
que sempre agiu com presteza para atender os interesses da indústria
amiantífera.
Demonstração
emblemática dessa força aconteceu em setembro de 2008. Havia indícios de
que o Supremo Tribunal Federal (STF) iria julgar celeremente a Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) 4066, que pede a decretação da
inconstitucionalidade do artigo 2º da Lei 9055/95; ela trata do “uso seguro e
responsável do amianto”.
“A Lei 9055 é inconstitucional em função da lesividade de
todo tipo de amianto à saúde humana”, diz o advogado Mauro Menezes, que, na
ação, representa a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a
Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea)
“Ela não se compatibiliza com uma questão maior que está garantida na nossa
Constituição, que é o direito à saúde e à vida.”
Pois bem, à época, o então senador Marconi Perillo e o
colega Demóstenes Torres intermediaram encontro de representantes da Eternit
com o ministro Gilmar Mendes (naquele momento, presidente do STF) para tratar
do assunto.
Assim, no dia 30 de setembro de 2008, o presidente do
Grupo Eternit, Élio Martins, o diretor-geral da SAMA, Rubens Rela Filho,
Perillo e o deputado federal Carlos Alberto Leréia (PSDB, GO) foram recebidos
no STF por Gilmar Mendes.
O Grupo Eternit é o maior produtor de amianto e de artefatos
de cimento-amianto do Brasil. A mineradora SAMA pertence a ele. É a responsável
pela mina de Cana Brava, a única ainda em exploração no País; fica em Minaçu,
norte de Goiás, a 500 quilômetros da capital Goiânia.
Leréia, proveniente de Minaçu, foi um dos maiores
beneficiados pelas verbas da SAMA em sua campanha como deputado federal.
Segundo matéria publicada na revista CartaCapital, de junho de 2005, recebeu
sozinho 300 mil reais da mineradora.
Na agenda de Gilmar Mendes para o dia 30 constava apenas:
17h30 – Recebe em audiência os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes
Torres (DEM-GO)
Sobre o encontro, o site do STF noticiou: “O senador goiano
Marconi Perillo (PSDB) esteve no início da noite desta terça-feira (30) com o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, para
entregar documentos contra o banimento do amianto crisotila no país. ‘Temos
estudos científicos que foram preparados pelas principais universidades
brasileiras que nos tranquilizam em relação à utilização do amianto sem
qualquer mal à saúde’, afirmou.” Parêntese: o Viomundo denunciou em várias
reportagens a falta de isenção dos pesquisadores de “tais estudos científicos”,
financiados pelo próprio interessado em tais resultados.
O site do STF prosseguiu: “Segundo o senador, o objetivo dos
documentos é ‘dar esclarecimentos e embasamento aos ministros do Supremo
Tribunal Federal em relação à matéria’”.
Curiosamente, o nome do presidente do grupo Eternit,
presente ao encontro, não constou da matéria publicada no site do STF.
Tampouco o nome de Élio Martins apareceu nas legendas das fotos divulgadas sobre a reunião. Nem mesmo na que apareceu cumprimentando Gilmar Mendes. Mencionaram-se apenas os nomes dos parlamentares.
Da esquerda para a direita: Élio Martins, presidente do
Grupo Eternit; Rubens Rela Filho, diretor-geral da SAMA; deputado federal Carlos
Alberto Leréia (PSDB-GO); e ministro Gilmar Mendes, do STF, encobrindo o então
senador Marconi Perillo (PSDB-GO). Foto:
Gervásio/SCO/STF
“Na prática, a Operação Monte Carlo acertou o core do lobby
do amianto no Brasil” reforça Fernanda Giannasi. “Da mesma forma, com certeza,
o fechamento do Instituto Crisotila do Canadá terá repercussões no Instituto
Brasileiro do Crisotila (IBC) e nos demais institutos clones, que
perdem seu mentor e grande financiador e apoiador.”
INSTITUTO DO CRISOTILA DO CANADÁ PROPAGANDEOU INFORMAÇÕES
ENGANOSAS
O IBC (também
chamado de Crisotila Brasil) foi criado à imagem e semelhança do Instituto
Canadense do Crisotila (antes chamado Asbestos Institute).
Até no estilo de tentar silenciar os que denunciam os malefícios do amianto e as ações do lobby pró-fibra cancerígena são muito parecidos.
O IBC recorreu à Justiça contra Fernanda Giannasi, o
procurador Antônio Carlos Cavalcante Rodrigues, do Ministério Público do
Trabalho de Goiás (MPT-GO), que queria, entre outras ações, o fim das
atividades do IBC, e
o pneumologista, professor e pesquisador Hermano Albuquerque de Castro.
O Instituto Crisotila do Canadá teve o desplante de atuar
fora de sua jurisdição. Em abril de 2001, o seu diretor, Denis Hamel, mandou
uma carta ao então Ministro do Trabalho e Emprego do Brasil, Francisco
Dornelles, pedindo para repreender e enquadrar a engenheira Fernanda Giannasi.
Não conseguiu o seu intento.
- É, muita água ainda vai rolar desta Cachoeira!
TROCO
Aliados de Sérgio Cabral (PMDB-RJ) articulam para levar o
deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) -responsável por divulgar as fotos e vídeos
que mostram a intimidade do governador com Fernando Cavendish, da Delta- para o
olho do furacão da CPI do Cachoeira. (coluna Painel – Folha – 06.05.2012)
REDE
Os peemedebistas vão
apontar ligação de Garotinho com Cachoeira, que contratou Waldomiro Diniz para
presidir a Loterj, em 2001. Em 2004, Waldomiro, então assessor de José Dirceu
na Casa Civil, foi flagrado recebendo propina do empresário de jogos no
primeiro escândalo do governo Lula. (coluna Painel – Folha – 06.05.2012)
- Seria prudente levar uma bóia pra não serem enquadrados no ECA por maus tratos a menor, porque, dificilmente ele conseguirá sobreviver, sem ela, da enxurrada da Cachoeira!
- Seria prudente levar uma bóia pra não serem enquadrados no ECA por maus tratos a menor, porque, dificilmente ele conseguirá sobreviver, sem ela, da enxurrada da Cachoeira!
ERRO EM LISTA TELEFÔNICA
TRANSFORMA 'SUCOS EXÓTICOS' EM 'SUCOS ERÓTICOS'
Editora que publicou o erro foi condenada a pagar R$ 4,8 mil
pelos danos.
Caso ocorreu em Londrina, no norte do Paraná.
Caso ocorreu em Londrina, no norte do Paraná.
...
- Confundiram viaduto com viado adulto!
JEITINHO
A presidente Dilma vai aproveitar a Lei de Acesso à Informação para cumprir decreto de 2002, que nunca foi atendido, e publicar a agenda detalhada dos ministros, secretários e chefes de gabinete. A sugestão foi feita pela CGU. (coluna Panorama Político – O Globo – 15.05.2012)
A presidente Dilma vai aproveitar a Lei de Acesso à Informação para cumprir decreto de 2002, que nunca foi atendido, e publicar a agenda detalhada dos ministros, secretários e chefes de gabinete. A sugestão foi feita pela CGU. (coluna Panorama Político – O Globo – 15.05.2012)
Os ministérios
Terão que informar, com a vigência da Lei de Acesso, quem os
ministros receberam, o assunto tratado e a duração da reunião. (coluna Panorama
Político – O Globo – 15.05.2012)
Grau de acesso
A Lei de Acesso à Informação não muda a classificação das informações governamentais. Os gastos com o cartão corporativo da Presidência com custeio, viagens presidenciais e manutenção dos palácios continuarão secretos. (coluna Panorama Político – O Globo – 15.05.2012)
- Ah bom!
A excluída.
Grau de acesso
A Lei de Acesso à Informação não muda a classificação das informações governamentais. Os gastos com o cartão corporativo da Presidência com custeio, viagens presidenciais e manutenção dos palácios continuarão secretos. (coluna Panorama Político – O Globo – 15.05.2012)
- Ah bom!
A excluída.
A única pessoa que não vai cumprir esse item do decreto será
a presidente Dilma. A justificativa é a de sempre: informação protegida por
motivo de segurança institucional. (coluna Panorama Político – O Globo –
15.05.2012)
- Ah bom, também!
A Salvo
- Ah bom, também!
A Salvo
As regras também não mudam, com a Lei de Acesso, para
aquelas informações que foram classificadas como sigilosas nos governos
militares. (coluna Panorama Político – O Globo – 15.05.2012)
- Ah bom, também, também!
- Ah bom, também, também!
Nenhum comentário:
Postar um comentário