EU AGÜENTO!
- Ah, já ia me esquecendo:
PT RECOLHE FOTOS E
VÍDEOS PARA DENUNCIAR USO DE ESCOLA POR CAMPANHA TUCANA
Chamada oral O PT recolheu fotos e vídeos para denunciar à
Justiça Eleitoral suposto uso de escola mantida pela prefeitura em favor de
José Serra. Segundo o partido, o Cieja (Centro de Educação de Jovens e Adultos)
do Cambuci, região central, serviu de "concentração" na manhã de
sábado para militantes que foram ao ato de servidores da educação pró-Serra. O
evento levou 4.500 pessoas à escadaria do Teatro Municipal e foi organizado pelo
ex-secretário Alexandre Schneider, vice do tucano.
TRE-MG VÊ COMO PROVA
IMAGENS DE CARROCEIROS
VOCÊ MERECE?
AGORA VAI, HEIN!
AMENIDADES
Num restaurante fino, um casal está no meio do jantar,
quando de repente o homem entra em baixo da mesa. O garçom estranha o fato, se
aproxima e pergunta à mulher:
-Tudo bem por aqui?
E ela, com cara e tranquilidade:
- Tudo. O que poderia estar errado?
O garçom:
- É que o seu marido acabou de entrar em baixo da mesa!
A mulher:
- Engano seu, meu jovem. O meu marido acabou é de entrar
neste restaurante!!!!
A DESMORALIZAÇÃO DA
POLÍTICA
A luta pela
democracia marcou o século XX brasileiro. Somente em oito dos cem anos é que
não ocorreu nenhum tipo de eleição, de voto popular, para escolher seus
representantes. Foi durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945). No regime
militar as eleições tiveram relativa regularidade, mas sem a possibilidade de o
eleitor escolher o presidente da República e, a partir de 1965, dos
governadores e dos prefeitos das capitais e das cidades consideradas de
segurança nacional. Nas duas décadas do regime militar (1964-1985), a luta em
defesa da eleição direta para o Executivo e da liberdade partidária foram
importantes instrumentos de mobilização popular.
Com o estabelecimento pleno das liberdades democráticas, após a promulgação da Constituição de 1988, as eleições passaram a ter uma regularidade de dois anos, entre as eleições municipais e as gerais. Deveria ser uma excelente possibilidade para aprofundar o interesse dos cidadãos pela política, melhorar a qualidade do debate e e abrir caminho para uma gestão mais eficaz nas três esferas do Executivo e, no caso do Legislativo, para uma contínua seleção dos representantes populares.
Para um país que sempre teve um Estado forte e uma sociedade civil muito frágil, a periodicidade das eleições poderia ter aberto o caminho para a formação de uma consciência cidadã, que romperia com este verdadeiro carma nacional marcado pelo autoritarismo, algumas vezes visto até como elemento renovador, reformista, frente à ausência de efetiva participação popular.
Desde 1988, está será a décima terceira eleição consecutiva. Portanto, a cada dois anos temos, entre a escolha dos candidatos e a eleição, cerca de seis meses de campanha. Neste período o noticiário é ocupado pelas articulações políticas, designações de candidatos, alianças partidárias, debates e o horário gratuito de propaganda política. Cartazes são espalhados pelas cidades, carros de som divulgam os candidatos (com os indefectíveis jingles) e é construída uma aparência de participação e interesse populares.
Porém, é inegável que a sucessão das eleições tem levado ao desinteresse e apatia dos cidadãos. A escolha bienal de representantes populares tem se transformado em uma obrigação pesada, desagradável e incômoda. Tudo porque o eleitor está com enfado de um processo postiço, de falsa participação. A legislação partidária permite a criação de dezenas de partidos sem que tenham um efetivo enraizamento na sociedade; são agrupamentos para ganhar dinheiro, vendendo apoio a cada eleição. A ausência de um debate ideológico transformou os partidos e os candidatos em uma coisa só. O excesso de postulantes aos cargos não permite uma efetiva comparação. Há uma banalização do discurso. E o sistema de voto proporcional acaba permitindo o aparecimento dos "candidatos cacarecos", que empobrecem ainda mais as eleições.
A resposta do eleitor é a completa apatia, com certo grau de morbidez. Vota porque tem de votar. Escolhe o prefeito, como agora, pela simpatia pessoal ou por algo mais prosaico; para vereador, vota em qualquer um,
Com o estabelecimento pleno das liberdades democráticas, após a promulgação da Constituição de 1988, as eleições passaram a ter uma regularidade de dois anos, entre as eleições municipais e as gerais. Deveria ser uma excelente possibilidade para aprofundar o interesse dos cidadãos pela política, melhorar a qualidade do debate e e abrir caminho para uma gestão mais eficaz nas três esferas do Executivo e, no caso do Legislativo, para uma contínua seleção dos representantes populares.
Para um país que sempre teve um Estado forte e uma sociedade civil muito frágil, a periodicidade das eleições poderia ter aberto o caminho para a formação de uma consciência cidadã, que romperia com este verdadeiro carma nacional marcado pelo autoritarismo, algumas vezes visto até como elemento renovador, reformista, frente à ausência de efetiva participação popular.
Desde 1988, está será a décima terceira eleição consecutiva. Portanto, a cada dois anos temos, entre a escolha dos candidatos e a eleição, cerca de seis meses de campanha. Neste período o noticiário é ocupado pelas articulações políticas, designações de candidatos, alianças partidárias, debates e o horário gratuito de propaganda política. Cartazes são espalhados pelas cidades, carros de som divulgam os candidatos (com os indefectíveis jingles) e é construída uma aparência de participação e interesse populares.
Porém, é inegável que a sucessão das eleições tem levado ao desinteresse e apatia dos cidadãos. A escolha bienal de representantes populares tem se transformado em uma obrigação pesada, desagradável e incômoda. Tudo porque o eleitor está com enfado de um processo postiço, de falsa participação. A legislação partidária permite a criação de dezenas de partidos sem que tenham um efetivo enraizamento na sociedade; são agrupamentos para ganhar dinheiro, vendendo apoio a cada eleição. A ausência de um debate ideológico transformou os partidos e os candidatos em uma coisa só. O excesso de postulantes aos cargos não permite uma efetiva comparação. Há uma banalização do discurso. E o sistema de voto proporcional acaba permitindo o aparecimento dos "candidatos cacarecos", que empobrecem ainda mais as eleições.
A resposta do eleitor é a completa apatia, com certo grau de morbidez. Vota porque tem de votar. Escolhe o prefeito, como agora, pela simpatia pessoal ou por algo mais prosaico; para vereador, vota em qualquer um,
afinal, pensa, todos
são iguais e a Câmara Municipal não serve para nada. O mesmo raciocínio é
extensivo à esfera estadual e nacional. No fundo, para boa parte dos eleitores,
as eleições incomodam, mudam a rotina da televisão, poluem visualmente a cidade
com os cartazes e ainda tem de ir votar em um domingo.
Para o político tradicional, este é o melhor dos mundos. Descobriu que a política pode ser uma profissão. E muito rendosa. Repete slogans mecanicamente, pouco sabe dos problemas da sua cidade, estado ou do Brasil, a não ser as frases feitas que são repetidas a cada dois anos. O marqueteiro posa de gênio, de especialista de como ganhar (e lucrar) sem fazer muita força. Hoje é o maior defensor das eleições bienais. Afinal, tem muitos funcionários, tem de pagar os fornecedores, etc, etc. Para ele, a democracia acabou virando um tremendo negócio. E é um devoto entusiástico dos gregos, pois se não fosse eles e sua invenção....
Não é acidental, com a desmoralização da política, que estejamos cercados por medíocres, corruptos e farsantes. O espaço da política virou território perigoso. Perigoso para aqueles que desejam utilizá-lo para discutir os problemas e soluções que infernizam a vida do cidadão.
O político de êxito virou um ator (meio canastrão, é verdade). Representa o papel orquestrado pelo marqueteiro (sempre pautado pelas pesquisas qualitativas). Não pensa, não reflete. Repete mecanicamente o que é ditado pelos seus assessores. Está preocupado com a aparência, com o corte de cabelo, com as roupas e o gestual. Nada nele é verdadeiro. Tudo é produto de uma construção. Ele não é mais ele. Ele é outro. É a persona construída para ganhar a eleição. No limite, nem ele sabe mais quem ele é. Passa a acreditar no que diz, mesmo sabendo que tudo aquilo não passa de um discurso vazio, falso. Fica tão encantado com o personagem que esquece quem ele é (ou era, melhor dizendo).
Difícil crer que toda a heroica luta pelo estabelecimento da democracia, do regime das plenas liberdades, fosse redundar neste beco sem saída. Um bom desafio para os pesquisadores seria o de buscar as explicações que levaram a este cenário desolador, em que os derrotados da velha ordem ditatorial se transformaram em vencedores na nova ordem democrática. Enfim, a política perdeu sentido. Virou até reduto de dançarinos.
Tem para todos os gostos, até para os que adornam a cabeça com guardanapo. (historiador Marco Antonio Villa – O Globo – 28.08.2012)
Para o político tradicional, este é o melhor dos mundos. Descobriu que a política pode ser uma profissão. E muito rendosa. Repete slogans mecanicamente, pouco sabe dos problemas da sua cidade, estado ou do Brasil, a não ser as frases feitas que são repetidas a cada dois anos. O marqueteiro posa de gênio, de especialista de como ganhar (e lucrar) sem fazer muita força. Hoje é o maior defensor das eleições bienais. Afinal, tem muitos funcionários, tem de pagar os fornecedores, etc, etc. Para ele, a democracia acabou virando um tremendo negócio. E é um devoto entusiástico dos gregos, pois se não fosse eles e sua invenção....
Não é acidental, com a desmoralização da política, que estejamos cercados por medíocres, corruptos e farsantes. O espaço da política virou território perigoso. Perigoso para aqueles que desejam utilizá-lo para discutir os problemas e soluções que infernizam a vida do cidadão.
O político de êxito virou um ator (meio canastrão, é verdade). Representa o papel orquestrado pelo marqueteiro (sempre pautado pelas pesquisas qualitativas). Não pensa, não reflete. Repete mecanicamente o que é ditado pelos seus assessores. Está preocupado com a aparência, com o corte de cabelo, com as roupas e o gestual. Nada nele é verdadeiro. Tudo é produto de uma construção. Ele não é mais ele. Ele é outro. É a persona construída para ganhar a eleição. No limite, nem ele sabe mais quem ele é. Passa a acreditar no que diz, mesmo sabendo que tudo aquilo não passa de um discurso vazio, falso. Fica tão encantado com o personagem que esquece quem ele é (ou era, melhor dizendo).
Difícil crer que toda a heroica luta pelo estabelecimento da democracia, do regime das plenas liberdades, fosse redundar neste beco sem saída. Um bom desafio para os pesquisadores seria o de buscar as explicações que levaram a este cenário desolador, em que os derrotados da velha ordem ditatorial se transformaram em vencedores na nova ordem democrática. Enfim, a política perdeu sentido. Virou até reduto de dançarinos.
Tem para todos os gostos, até para os que adornam a cabeça com guardanapo. (historiador Marco Antonio Villa – O Globo – 28.08.2012)
NO RIO, 77% DOS
PREFEITOS CANDIDATOS À REELEIÇÃO ENRIQUECERAM
Recordista durante o mandato foi o prefeito de Sumidouro,
que aumentou o patrimônio em 2.500%
RIO - Dos 54 prefeitos candidatos à reeleição no Estado do
Rio, 42 ficaram mais ricos durante o último mandato. O aumento do poder
aquisitivo dos políticos fica mais claro quando a totalidade do patrimônio é
posta em cima da mesa. Segundo levantamento do GLOBO com base nos dados do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 2008 a 2012, o montante de bens dos
prefeitos passou de R$ 23,2 milhões para R$ 37,4 milhões, um avanço de 60%.
O recordista de evolução patrimonial, em números
percentuais, foi Juarez Corguinha (PMDB), prefeito de Sumidouro, na Região
Serrana. Em 2008, ele declarou R$ 12.855,35. Quatro anos depois, seu patrimônio
chegou a R$ 330.889,08, uma evolução de 2.500%. Entre as duas declarações,
somente duas novidades: R$ 200 mil em espécie e R$ 96.879,18 em uma conta no
Banco do Brasil. Levando em conta que, de acordo com a assessoria da
prefeitura, o salário do prefeito é de R$ 12 mil, ele precisaria ter
economizado metade de seu rendimento todos os meses para acumular seu
patrimônio atual. Segundo Juarez, tudo não passou de um mal entendido.
...
VEREADOR DO RIO DE
JANEIRO QUER SER PREFEITO EM PERNAMBUCO
RIO e RECIFE - Enquanto os colegas dão duro no Rio de
Janeiro caçando votos em busca da reeleição, o vereador petista Argemiro
Pimentel também pôs a campanha na rua, mas faz isso a 2.286 quilômetros de
distância do Palácio Pedro Ernesto, em sua cidade natal, Machados, em
Pernambuco. Tratado pela oposição como “forasteiro”, Argemiro deixou o Rio para
disputar a sucessão municipal pelo PT na pequena cidade. Machados é conhecida
como a terra da banana, que fica a 105 quilômetros da capital e na qual vem
sendo chamado também de “oportunista” pelos adversários.
Para brigar por votos em Pernambuco, Argemiro pediu licença sem vencimentos na Câmara do Rio de agosto até o
início de outubro, evitando que leve falta nas sessões. Mas como o regimento
permite que um vereador se afaste por até 120 dias por motivos particulares sem
convocação do suplente, seu gabinete continua a funcionar normalmente. Ontem,
a assessoria da Casa não soube informar quanto custa a estrutura do gabinete de
Argemiro, mas disse que os gastos médios com pessoal, por gabinete, por mês,
chegam a R$ 120 mil. A Justiça Eleitoral acatou
normalmente o pedido de registro no qual Argemiro, no campo profissão, identificou-se
como vereador no Rio de Janeiro.
— Domicílio eleitoral pode ser qualquer local onde o
candidato tenha interesse econômico. Pode ser imoral, mas não ilegal — diz o
advogado especializado em Direito Eleitoral, Arthur Rolo.
...
- AH BOM!
- Achou pouco, então lá vai:
VEREADOR DO RIO É
INVESTIGADO POR COMPRA DE VOTOS EM PERNAMBUCO
RECIFE Licenciado da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para
disputar a prefeitura de Machados, na região agreste de Pernambuco, o vereador
Argemiro Pimentel (sem partido), indicado para concorrer ao pleito por um
político ficha suja, está sendo acusado de comprar votos na cidade, localizada
a 105 quilômetros de Recife.
...
- Né mole não, esta respubliqueta amoral e aética!
POLÍTICOS PRESOS PELA POLÍCIA FEDERAL AGORA ESTÃO EM CAMPANHA
Ao menos 12 prefeitos detidos pela Polícia Federal pelo país
desde 2009 são candidatos neste ano. Outro que passou meses foragido também
concorre em outubro.
Como ainda são investigados ou só respondem a processo,
estão imunes à Lei da Ficha Limpa, que exige condenação colegiada (mais de um
juiz) para barrá-los.
Um desses 13 políticos comanda uma capital: Roberto Góes
(PDT) lidera pesquisa Ibope em Macapá (AP).
O escândalo envolvendo Góes é citado na campanha. Ele passou
dois meses no presídio da Papuda (DF), entre 2010 e 2011, por suspeita de
desvios de verbas federais.
"Em questão judicial, só quando se é julgado se pode
apontar o dedo a quem quer que seja", afirma Góes.
MERENDA
As ações da PF apuraram fraudes em convênios federais e
desvios de verbas para a compra de merenda.
A maioria dos casos está no Nordeste. Uma das operações foi
a Carcará, que em 2010 deteve sete prefeitos da Bahia. A Folha visitou três
municípios. A campanha atual, encabeçada por políticos presos naquela época,
ocorre como se nada tivesse acontecido.
"Foi o maior ato de arbitrariedade que já vi", diz
o prefeito Everaldo Caldas (PP), de Elísio Medrado, cidade de 8.000 habitantes.
O prefeito criou polêmica ao inaugurar lombada de rua com banho de champanhe e
trio elétrico.
Para Márlon Reis, que ajudou a elaborar a Lei da Ficha
Limpa, as cidades pequenas favorecem casos desse tipo pela "falta de fluxo
de informação" e pelo clientelismo.
Segundo o juiz, não se trata de deficiência da Ficha Limpa
porque a ideia era tirar das eleições os "casos mais graves": "O
restante fica para a sociedade. A situação pode ser apresentada pelos
candidatos oponentes, pelas organizações civis".
PREFEITO INAUGUROU
LOMBADA COM CHAMPANHE NA BA
A cerca de 200 km de Salvador, as cidades baianas de Santa
Teresinha, Elísio Medrado e Itatim têm em comum prefeitos candidatos à
reeleição que foram presos recentemente pela PF (Polícia Federal), suspeitos de
desvio de recursos públicos federais.
...
Em Elísio Medrado, o candidato à reeleição acumula
polêmicas. Em outubro de 2010, um mês antes de ser preso, Everaldo Caldas (PP)
promoveu um "evento de inauguração" de uma lombada de rua, com banho
de champanhe na obra e presença de um trio elétrico.
"A oposição dizia que eu não tinha feito nada",
afirma Caldas, relembrando o fato. "Aí, para sacanear, quebrei um
champanhe. Era baratinho, daqueles de R$ 4,50. E despejei no
quebra-molas."
Pouco após ser eleito, Caldas foi cassado
sob acusação de compra de votos. Recuperou o mandato na Justiça.
...
- É o nosso mavioso Poder Judiciário, sempre em defesa de
causas nobres!
POLÍCIA FEDERAL
INVESTIGA DENÚNCIA CONTRA PAULO BARBOSA
Sandro Thadeu
A Polícia Federal investigará uma suposta captação ilícita
de votos por parte do candidato a prefeito de Santos, o deputado estadual
licenciado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), e de seu vice, o psicólogo Eustázio
Alves Pereira Filho (PTB). O inquérito foi aberto a pedido do promotor
responsável pela 118ª Zona Eleitoral da Cidade, Carlos Alberto Carmello Júnior.
POLÍCIA APONTA 25
POLÍTICOS SUSPEITOS DE LIGAÇÃO COM MILÍCIAS
Lista encaminhada à Justiça Eleitoral indica candidatos a
vereador no Rio e na Baixada
RIO - Três relatórios da Subsecretaria de Inteligência da
Secretaria de Segurança Pública do Rio, já entregues à Justiça Eleitoral,
dimensionam a influência e o poder político das milícias nas eleições deste
ano. Os documentos listam os nomes de 25 candidatos a vereador supostamente
apoiados por grupos paramilitares, que atuam na Zona Oeste e na Baixada
Fluminense. Entre os concorrentes relacionados, 16 são policiais militares,
dois policiais civis e um é bombeiro, além de um agente da Polícia Rodoviária
Federal (PRF).
Na relação enviada ao TRE no fim de agosto, dez candidatos
disputarão uma vaga na Câmara do Rio, todos com redutos eleitorais em regiões
dominadas por grupos paramilitares em Jacarepaguá, Santa Cruz, Campo Grande,
Sulacap e Realengo. Entre eles figuram um major, três sargentos e um cabo da
Polícia Militar, além de um comissário da Polícia Civil. Todos com anotações
criminais, citados em inquéritos e processos em andamento no Tribunal de
Justiça por envolvimento em casos de lesão corporal, formação de quadrilha,
extorsão e homicídios.
Na Baixada Fluminense, as principais áreas dominadas por
milicianos ficam em Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Mas há indicações da
influência desses grupos em Magé, Mesquita, São João de Meriti e Belford Roxo.
A atuação chega também a Saquarema, na Região dos Lagos. Os 15 candidatos que
disputam os votos dos eleitores destes sete municípios também respondem por
assassinatos, porte ilegal de arma, lesão corporal, extorsão, falsidade
ideológica, corrupção passiva, furto e ameaça.
Apesar de aparecerem nas investigações e em processos em
andamento, nenhum deles até agora foi condenado em segundo grau pela Justiça e,
por isso, tiveram seus registros de candidatura aprovados pelo TRE-RJ, podendo
fazer campanha normalmente. A Lei da Ficha Limpa torna inelegíveis os
candidatos condenadas por órgãos colegiados.
Suspeitos estão distribuídos em 13 partidos
Dos políticos listados nos relatórios, quatro são do PTN,
três filiados ao DEM. Já o PT, PV, PSD, PR, PHS e PTdoB têm dois candidatos
incluídos na relação, cada um. As legendas PDT, PSC, PMN, PSDC e PSL contam com
um candidato cada. Procurados pelo GLOBO, os diretórios regionais do DEM e do
PTN, partidos com maior número de candidatos citados pela Subsecretaria de Inteligência,
não retornaram as ligações.
...
PF VAI INVESTIGAR
DENÚNCIA DE TROCA DE CRACK POR VOTOS EM TERESINA
OAB-PI pediu apuração com base em declarações de candidato
do PT à prefeitura de Teresina
TERESINA – A promotora da 63ª Zona Eleitoral de Teresina,
Clotildes Carvalho, determinou à Polícia Federal (PF) que investigue denúncia
sobre troca de pedras de crack por votos no Parque Brasil, bairro da periferia
da capital piauiense com alto consumo da droga.
...
EM ITAGUAÍ, MPF
PROPÕE AÇÃO CONSTRA BUSATTO POR FRAUDE
Prefeito é acusado de superfaturamento em compras de
ambulâncias. (O Globo – 19.09.2012)
OPERAÇÃO PRENDE DEZ
PESSOAS SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO ELEITORAL NO TRAIRI
Dez pessoas foram presas suspeitas de formação de quadrilha
e corrupção eleitoral na manhã desta quarta-feira (19), no Trairi. Os mandados
de prisão preventiva foram cumpridos durante operação da Justiça Eleitoral.
Segundo informações do promotor de justiça do município,
Igor Pereira, o prefeito de Trairi, Josimar Moura Aguiar foi afastado pela
Justiça. Já a primeira-dama Silvia Virgínia Aguiar e o filho, que é
secretário de administração, Gustavo Viana Aguiar, foram presos.
“Na casa da primeira-dama, foram encontradas várias caixas
de remédio. Havia receiturário médico em cima de cada remédio. Uma possível
indicação de que estava havendo entrega de medicamentos a eleitores”,
explicou o promotor.
...
DA SÉRIE: A SUDERJ INFORMA:
APARELHO ORTODÔNTICO
SUBSTITUI DENTADURA EM COMPRA DE VOTOS
Distribuir dentaduras em troca de votos parece coisa do
passado. Em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Polícia Federal encontrou
eleitores vendendo seus votos em troca de aparelhos ortodônticos.
Os avanços no tratamento da saúde bucal e a troca da
dentadura pelo aparelho, porém, em nada mudam o crime eleitoral desses casos.
Anteontem, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão
em uma clínica dentária no município.
...
PREFEITO DE LONDRINA
É PRESO EM SANTA CATARINA
O atual prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (sem
partido), foi preso na manhã desta quinta-feira (20), em Balneário Piçarras
(110 km de Florianópolis), por policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado) de Santa Catarina.
Ele era procurado desde a tarde de quarta-feira (19), quando
teve a prisão preventiva decretada pelo desembargador José Maurício Pinto de
Almeida, do Tribunal de Justiça do Paraná.
Ribeiro é acusado pelo Ministério Público do Paraná de
participar de uma quadrilha e de ter recebido R$ 150 mil como propina em uma
compra superfaturada de uniformes escolares pela Prefeitura Municipal.
O advogado de Ribeiro, Paulo Nolasco, nega que o prefeito
tenha participado dos crimes e recebido propina.
"Ele apenas
aceitou o dinheiro dado por empresários, que seria para custear dívidas de
campanha, e repassou a terceiros. Não ficou com nenhum real. Na nossa
oportunidade de apresentar o contraditório, vamos provar que ele é
inocente", comentou Nolasco.
...
- Muita calma nesta hora, nobre causídico, com a diminuição
de número de Pangloss na Suprema Corte, este negócio de dívidas de campanha não
está mais colando, pelo menos por lá!
EM MACAPÁ, PREFEITO
INVESTIGADO FAZ CAMPANHA ELEITORAL
RIO e MACEIÓ - Investigado por fraudes pela Operação Mãos
Limpas em 2010 e preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo, o
prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), faz sua campanha pela reeleição com
diversas restrições legais. Ele não pode frequentar bares ou estabelecimento
similar até outubro de 2013, a não ser em caso de eventos como representante do
município. Também está proibido de se ausentar do Amapá por mais de 30 dias
consecutivos sem autorização do Tribunal de Justiça. E está obrigado ainda a se
apresentar a cada cinco meses à Justiça.
Líder nas pesquisas, Goés passou pela Justiça Eleitoral, que
deferiu seu registro pois não há contra ele condenação em órgão colegiado ou
sentença transitada em julgado. Recentemente, requereu à Justiça permissão para
participar de eventos da campanha.
Investigado pela operação Mãos Limpas da Polícia Federal, em
2010, Góes foi preso em dezembro daquele ano. Foi solto dois meses depois. À
época, a operação já havia levado para a cadeia o então governador do Amapá,
Pedro Paulo Dias, e o ex-governador Waldez Góes, suspeitos de irregularidades
no repasse de recursos para Secretaria de Educação do estado. Segundo a PF, o
esquema era aplicado em outros órgãos, entre eles a Assembleia Legislativa e a
prefeitura de Macapá.
Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, o
pedetista já havia sido preso em flagrante em setembro daquele ano, quando
policiais que cumpriam mandado de busca e apreensão — parte da operação Mãos
Limpas —, encontraram na guarita de vigilância, em frente à residência do
prefeito, uma espingarda calibre 12 e 16 cartuchos.
...
- Mas, felizmente, o nosso mavioso Poder Judiciário está
sempre atento e em defesa de causas nobres:
BLOG DO 'ESTADO'
SOFRE CENSURA
Cumprindo determinação da Justiça Eleitoral de Macapá, a S/A
O Estado de S.Paulo retirou do ar o post do blog do jornalista João Bosco
Rabello, intitulado "Um prefeito sob controle judicial". A empresa
foi notificada nesta quarta, 19. No post, o jornalista, Diretor da sucursal do
Estado em Brasília, informava que o atual prefeito da capital do Amapá, Roberto
Goes (PDT), faz campanha com liberdade de movimentos restrita por acordo
judicial: não pode ir a locais públicos a partir de determinados horários e nem
se ausentar do Estado sem autorização judicial.
A circunstância do prefeito tem origem na sua prisão durante
operação da Polícia Federal, em 2010, que desbaratou uma quadrilha instalada na
estrutura do Estado do Amapá. A matéria não faz juízo de valor sobre o político
e nem entra no mérito de sua situação judicial. Apenas a relata.
O juiz eleitoral auxiliar da propaganda eleitoral, Adão Joel
Gomes de Carvalho, porém, acatou pedido de censura ao post feito pela advogada
Gláucia Oliveira, cuja argumentação se baseia no inusitado princípio de que a
notícia jornalística tem que ser necessariamente "contemporânea". A
advogada, com esse argumento, considerou que a memória do caso que originou a
restrição ao prefeito foi uma iniciativa ofensiva do jornalista e com claro
objetivo de causar prejuízo eleitoral ao candidato à reeleição, Roberto Goes.
...
- Depois, eles vêm com aquela conversa fiada nas propagandas
institucionais dizendo que o eleitor tem que se informar sobre o candidato
antes de dar seu voto no dia da “Festa da Democracia”!
TRÁFICO FINANCIAVA COMPRA DE VOTOS
Doze pessoas, entre
elas, a candidata a prefeita e o marido, foram presas, ontem, pela Polícia
Federal
Uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), através de sua Procuradoria Regional Eleitoral, prendeu, na cidade de Cariús (418Km de Fortaleza), ontem, 12 pessoas suspeitas de envolvimento em tráfico internacional de drogas e compra de votos. Entre os presos estão a candidata a prefeita daquele Município, Natália Ferreira Gomes, 28 (coligação PRB, DEM, PHS, PV e PCdoB) e o marido dela, o candidato a vereador Ezivan Gonçalves dos Santos, 47 (Coligação PRB, PHS, PV).
Uma operação conjunta da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), através de sua Procuradoria Regional Eleitoral, prendeu, na cidade de Cariús (418Km de Fortaleza), ontem, 12 pessoas suspeitas de envolvimento em tráfico internacional de drogas e compra de votos. Entre os presos estão a candidata a prefeita daquele Município, Natália Ferreira Gomes, 28 (coligação PRB, DEM, PHS, PV e PCdoB) e o marido dela, o candidato a vereador Ezivan Gonçalves dos Santos, 47 (Coligação PRB, PHS, PV).
...
Conforme as autoridades, o candidato a vereador Ezivan
Gonçalves seria um dos ´cabeças´ de uma quadrilha interestadual que trazia
cocaína da Bolívia. As drogas eram produzidas e despachadas na cidade de Santa
Cruz de la Sierra e chegavam ao Brasil por via terrestres, sendo redistribuídas
pela quadrilha em vários Estados como Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
...
PRESIDENTE DA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA VIRA RÉU EM AÇÃO PENAL
Tucano Barros Munhoz é acusado de desviar R$ 3,5 milhões por meio de
uma empresa fantasma quando era prefeito de Itapira
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)
abriu ação penal contra o presidente da Assembleia Legislativa, deputado
estadual Barros Munhoz (PSDB), acusado de promover licitação supostamente
fraudulenta quando exercia o cargo de prefeito de Itapira (SP), em 2003.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o réu contratou obras e
serviços de engenharia de uma empresa fantasma e teria desviado cerca de R$ 3,5
milhões, em valores atualizados. Munhoz nega as acusações e diz que aguarda com
serenidade a tramitação do processo.
...
TRE AFASTA JUIZ
ACUSADO EM LUCAS DO RIO VERDE
Denunciado por atuar em favor de Rogério Ferrarin (PMDB),
candidato a prefeito em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, contra o rival
Octaviano Pivetta (PDT), o juiz André Luciano Costa Gahyva foi afastado ontem
pelo Tribunal Regional Estadual. A medida vigora até terminar a apuração do
caso. O magistrado nega qualquer tipo de envolvimento em acordo com Ferrarin.
- Como se não bastassem os políticos para desmoralizar a
“Festa da Democracia”!
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