terça-feira, junho 04, 2013






“O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INTEGRAL, POR SER CRUEL E DESUMANO IMPORTA VIOLAÇÃO A ESSES PRECEITOS CONSTITUCIONAIS”
(brocardo lapidar e emblemático de autoria do nobre ministro “garantista” aposentado do STF EROS GRAU em seu voto vencedor no HC 82959/SP que examinou a “constitucionalidade” do parágrafo 1°. do Art. 2°. Da Lei 8072/90 que determinava o cumprimento da pena em regime fechado para crimes hediondos, JULGADO INCONSTITUCIONAL pela maioria dos nobres guardiões da Constituição “Cidadã”)
E QUANDO VOCÊ PENSA QUE A BANDIDAGEM JÁ FEZ DE TUDO, LEDO ENGANO!


- Este aí senão está aqui fora, no semiaberto, deve ter saído pra ver a mamãe com o avental todo sujo de ovo... ou de sangue!
- Será que os nobres guardiões da Constituição “Cidadã” e a turminha dos Direitos Humanos... da bandidagem, é claro, viram a reportagem e se viram conseguiram dormir o sono dos justos????

SÃO AS NOSSAS RESPEITABILÍSSIMAS CORTES SUPERIORES DE JUSTIÇA DO NOSSO MAVIOSO PODER JUDICIÁRIO DANDO A SUA COTA DE SACRIFÍCIO PARA PATROCINAR A IMPUNIDADE REINANTE NA REPUBLIQUETA AMORAL E AÉTICA.




AMENIDADES
Um brasileiro entra na delegacia em plena Caxias do Sul e dirige-se ao delegado:
- Vim entregar-me, cometi um crime e desde então não consigo viver em paz.
- Meu senhor, as leis aqui são muito severas e são cumpridas e se o senhor é mesmo culpado não haverá apelação nem dor de consciência que o livre da cadeia!
- Atropelei um argentino na estrada ao sul de Caxias.
- Ora meu amigo, como o senhor pode se culpar se estes argentinos atravessam as ruas e as estradas a todo o momento?
- Mas ele estava no acostamento.
- Se estava no acostamento é porque queria atravessar, se não fosse o senhor seria outro qualquer.
- Mas não tive nem a hombridade de avisar a família daquele homem, sou um crápula !
- Meu amigo, se o senhor tivesse avisado haveria manifestação, repúdio popular, passeata, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente, acho o senhor um pacifista, merece uma estátua.
- Eu enterrei o pobre homem ali mesmo, na beira da estrada.
- O senhor é um grande humanista, enterrar um argentino, é um benfeitor, outro qualquer o abandonaria ali mesmo para ser comido por urubus e outros animais, provavelmente até hienas.
- Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava : Estoy vivo,estoy vivo!
- Tudo mentira, esses argentinos mentem muito.

ELIANA CALMON DIZ NÃO TER CERTEZA SE CONDENADOS NO MENSALÃO VÃO PARA A CADEIA
SALVADOR – A ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mostrou-se cética em relação à possibilidade de os condenados à prisão no processo do mensalão irem efetivamente para a cadeia. Após o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), todos os 25 condenados na ação apresentaram embargos. Perguntada se as prisões aconteceriam, ela respondeu:
— Eu não sei. Agora as coisas começam a ficar muito tumultuadas, porque já se fala em embargos infringentes para haver uma mudança. Os jornais noticiam que, pelo menos quatro ministros (do STF) já se posicionaram à favor dos embargos infringentes — declarou Eliana, em passagem por Salvador nesta sexta.
Ela alegou ter “uma posição como magistrada, como técnica do Direito” sobre os embargos infringentes. Explicou que eles existem em todos os tribunais:
— Mas quando a decisão é de ordem fracionária, ou seja, em um tribunal, uma turma ou um grupo de turmas que formam uma sessão, julga alguma coisa e essa decisão está em divergência com a jusrisprudência que lhe deu outra turma, outra sessão. Existindo, assim, a necessidade que um órgão maior, mais abrangente examinar para dar a palavra final.
No caso do mensalão, a decisão que está sendo questionada é a do plenário do Supremo:
— E isso, então, não seria um recurso, mas um pedido de revisão. Não teríamos, então, um recurso, pois um recurso é para outro órgão de categoria superior hierarquicamente decidir.
A ministra entende que o STF já fez o julgamento do caso, mas se a coisa será apreciada novamente, “isso começa a ficar um pouco preocupante”.
- No país dos bacharéis, da Constituição “Cidadã”, do “devido processo legal”, do “amplo, geral, irrestrito, universal, interplanetário e intergaláctico direito de defesa e ao contraditório”, terra de Cacciola, Carlinhos Cachoeira do Brasil, nobres deputados Paulo Maluf, Jader Barbalho..., juiz Lalau, médico Roger Abdelmassih, jornalista Pimenta Neves..... e onde o nobre ministro da Justiça diz, sem menor cerimônia, que preferia morrer a ser preso em Pindorama, embora para acabar com as masmorras que temos, esteja exclusivamente sob sua alçada, nunca alimentei tal ilusão, conforme já postei neste humilde blog!
TJ-MT DEVE ACELERAR AÇÕES CONTRA RIVA
SÃO PAULO - O corregedor do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, desembargador Sebastião de Moraes Filho, submeterá ao Conselho da Magistratura do estado um pedido de adoção de regime de exceção na Vara Especializada de Ação Civil Pública de Cuiabá (MT), onde tramita a maioria dos processos contra o deputado José Riva, que até o último mês ocupava a presidência da Assembleia Legislativa e ficou conhecido como o deputado mais ficha-suja do país. A decisão ocorre na mesma semana em que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) solicitou ao tribunal mais informações sobre os processos que têm o deputado estadual como réu.
Levantamento preliminar feito pelo TJ-MT e enviado no último mês ao CNJ aponta que 165 processos que envolvem o político estão à espera de julgamento, em vez de 100 processos, como estimava o Ministério Público. Deste total, 116 tramitam em primeira instância e 49 em segunda instância.
Se confirmado o estado de exceção, pelo menos mais três magistrados devem ser designados para tratar dos casos da vara especializada nos crimes de improbidade administrativa. A iniciativa também deve contribuir para o cumprimento de meta do CNJ que determina o julgamento até o fim deste ano de todas as ações por improbidade apresentadas em juízo até dezembro de 2011.
O corregedor Sebastião de Moraes afirma, no entanto, que independentemente da meta, o julgamento dos processos do político não depende apenas dos juízes de primeira instância.
— A maioria absoluta dos processos relacionados ao José Riva está suspensa em função de exceções de suspeição contra o juiz titular da vara, formuladas pelo réu. Processualmente falando, nada pode ser feito até que essas exceções sejam decididas — afirma o corregedor do TJ-MT.
Ao solicitar mais informações sobre os processos de Riva, o CNJ pretende apurar a conduta dos magistrados nas ações contra o político e a necessidade de instauração de procedimentos para analisar eventual protelamento de decisões nos processos contra o parlamentar.
- Ah bom!
- Como se isto justificasse a paralisação dos processos!

THOMAZ BASTOS ACUSA MINISTÉRIO PÚBLICO DE BUSCAR CASOS "MIDIÁTICOS"
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos afirmou nesta sexta-feira (24) que o Ministério Público é seletivo ao abrir inquéritos criminais porque seus membros preferem casos com grande repercussão.
"O objetivo do Ministério Público é selecionar casos, os que dão mídia, dão glória, saem no 'Jornal Nacional'. Não querem amassar barro", afirmou o advogado.
Thomaz Bastos participou de seminário realizado pela Polícia Federal para discutir a PEC 37, proposta de emenda constitucional que impede promotores de abrir inquéritos criminais. A PF é um das principais defensoras da proposta.
O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Coimbra, participou do evento.
Na avaliação do ex-ministro, a PEC é justamente uma reação ao "número absurdo de procedimentos de investigação criminal que surgiram no Brasil".
De acordo com ele, os promotores abrem uma investigação "que começa dos culpados e vai adiante até que se consegue comprovar suficientemente" um crime.
Em um discurso duro, Thomaz Bastos ainda declarou que "chamar isso de PEC da Impunidade [nome dado aos grupos contrários à proposta] é jogo retórico, se não for uma bobagem."
- No país dos bacharéis, existem nobres causídicos que não surpreendem com suas declarações, principalmente os que têm na carteira de clientes afortunados da turma do andar de cima que acumularam riquezas com dinheiro de origem duvidosa que tem sido muito incomodados pela honrada instituição!
- Aliás, todas as vezes que nobres e eminentes renomados criminalistas se manifestam sobre a área penal, não obstante minha convicção sobre este a PEC da impunidade, me posiciono diametralmente oposta as suas respeitáveis opniões, mormente, as do ex-ministro da Justiça e ex-advogado do mafioso Carlinhos Cachoeira do Brasil, carinhosamente chamado pela republiqueta paraíso da impunidade de ...”contraventor”!
- A propósito:
A HORA DE PEDIR AJUDA AOS UNIVERSITÁRIOS
Anabelle Macedo Silva, da 3ª. Promotoria de Tutela Coletiva de Saúde da Capital, é realmente dura na queda.
Baseada numa vistoria feita em presídios do Rio, em 2012, a moça conseguiu uma liminar obrigando o estado a fornecer tratamento adequado aos presos que sofrem de tuberculose.
Em março, a 3ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio suspendeu a medida.
Quinta-feira, Anabelle convocou dois superiores no Ministério Público – Ertulei Laureano Marcos, assessor do procurador-Geral; e Márcio Mothé, coordenador de Direitos Humanos – para verem, ao vivo e a cores, a situação dos detentos no Complexo de Bangu.
A dupla saiu chocada. E vem chumbo grosso por aí... (jornal Extra – coluna Extra Extra! – 27.05.2013)
- Com certeza, nobilíssimo causídico, a iniciativa não seria midiática e, vou mais além, isto, sim, é a verdadeira defesa de direitos humanos, e não o que pregam ínclitos advogados criminalistas, a turminha defensora de “direitos humanos” e esta gente inteligentinha (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2013/05/1277563-o-bandido-e-o-frentista.shtml), isto é, leis frouxas, progressão de pena pra crimes hediondos,saidinhas temporárias de vagabundos da pior qualidade e paternalismo pra neném bandido de alta periculosidade com discursinho fácil e demagógico de “pobrema social”.

JERSEY MANDA 1,45 MI DE LIBRAS DE EMPRESAS DE MALUF PARA PREFEITURA DE SP
Segundo a Justiça, quantia faz parte do que deputado desviou de grandes obras viárias em sua gestão
...
- Enquanto isso, o nobre “mandatário da soberania popular” vai nadando de braçada, seus processos se arrastam, Sua Excelência vai legislando e, pasmem, fazendo parte da Comissão de Constituição e Justiça da ilibada Câmara dos Deputados!


TOMA, QUE O FILHO NÃO É MEU!
A presidência da Assembléia Legislativa não gostou nada, nada, de ter recebido um ofício do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, cobrando explicações sobre um projeto que tramitava, todo pimpão, pela Casa.
Ele mudaria o critério para servidores do Judiciário estadual chegarem ao cargo máximo de carreira, o de escrivão.
Se o texto tivesse sido aprovado, os cargos – hoje reservadores aos servidores com o maior tempo de serviço – passariam a ser preenchidos por ... indicação dos juízes!
A Assembléia enviou uma resposta ao ministro, assinada pelo presidente, Paulo Melo (PMDB). Melo diz que o projeto foi mais que discutido, que o novo método seria mais democrático que o atual, etc, etc...
Mas quem leu a missiva com lupa entendeu que ele sugere que a cobrança teve o destino errado – e que deveria ter sido encaminhado à presidente do Tribunal de Justiça (TJ), Leila Mariano, a real autora da iniciativa.
Pelo sim, pelo não – e como no ditado, muito pelo contrário, Melo retirou o projeto de pauta até nova ordem... (jornal Extra – 25.05.2013)
- Pois é, vovó já dizia, caldo de galinha e cautela não faz mal a ninguém. Aliás, isto aí ainda vai dar muito o que falar, ainda mais numa republiqueta patrimonialista, sem precisar pertencer ao quadro de servidores, adivinha quem, alguns magistrados, designarão para exercer o cargo de chefe?!
- “Democrático” é ótimo!
- Fico imaginando, um servidor com 20 ou 25 anos de serviço público, honesto, dedicado, eficiente, assíduo, competente, trabalhador e, até com expectativa de um dia se promovido a escrivão, chegar pra trabalhar e ser apresentado a um garotão de 20 aninhos, saradão, com roupa de grife, que só conhece cartório de reconhecer firma, como seu novo chefinho! Além do mais, sem estabilidade, exercendo a função por indicação do magistrado, eternamente grato, sujeito a qualquer momento ser demitido e ao assédio moral, quem ousaria a deixar de cumprir uma ordem manifestamente ilegal?!
- Por outro lado, é bem feito pra certos escrivães que, ao serem promovidos achavam que já trabalharam demais e negligenciam no exercício da função, jogando tudo pra cima dos substitutos, achando que a cúpula do Judiciário não observava sua desídia!
- Melhor dirá uma alta autoridade daquela Corte, sobre este sistema “democrárito” de escolha, segundo o nobre presidente da respeitabilíssima ALERJ:
EM DEFESA DAS PRERROGATIVAS DOS SERVIDORES QUE TIRAM A VENDA DA JUSTIÇA E MOSTRAM A REALIDADE PARA OS JULGADORES.
AMIGOS E AMIGAS MAGISTRADOS (AS).
Convivemos em nosso cotidiano com os servidores da justiça que são imprescindíveis para a prestação jurisdicional. Eles estão reagindo contra o Projeto de Lei nº 2134/2013 que: “Cria por transformação, as funções que menciona e altera, no que couber, a Lei nº 14620, de 11 de outubro, que dispõe sobre a reestruturação dos cargos do quadro único de pessoal do poder judiciário do Estado do Rio de Janeiro”. Acho importante que conheçamos essas alterações e nos posicionemos, já que não fomos ouvidos, assim como também os servidores interessados não o foram.
A Presidenta Leila Mariano, cheia de boas intenções afirmou que em sua administração “o primeiro foco estratégico a ser estabelecido deve ser o da efetividade da jurisdição, analisando-se as causas internas e externas que impactam seu resultado e buscando-se, através de discussão com os atores envolvidos, o estabelecimento das possíveis soluções e sua implementação.”
 Eis os motivos pelos quais os serventuários  lutam em defesa do escrivão de carreira:
1) Existe determinação do CNJ, no sentido de preenchimento das vagas de escrivão, o que foi adiado pelo Tribunal durante muitos meses; no início deste ano, a Administração apresentou ao CNJ um cronograma de concurso, mas adiou diversas vezes as etapas, para, por fim, suspendê-lo em definitivo no último dia 07 de abril; assim sendo, a aprovação da alteração na lei nada mais é do que uma saída para driblar mais uma vez a determinação do CNJ, no sentido de realizar concurso para a função, nos moldes do que preconiza a Resolução 02/2011 do Conselho da Magistratura, conforme prometeu ao CNJ;
2) Atualmente, para ser escrivão, é necessário que o servidor tenha formação em Direito, além de preencher diversas outras exigências, como tempo na função, experiência, cursos obrigatórios, etc, ao passo em que a nova função criada, de “chefe de serventia”, depende de mera indicação do magistrado, ocasionando irreparável dano à qualidade;
3) É inegável a intenção do tribunal de economizar em detrimento da qualidade do serviço prestado, já que propõe a redução da gratificação, que hoje, para o escrivão, é de 52% sobre o cargo mais alto da carreira, enquanto o novo “chefe de cartório” receberá um CAI 6, equivalente a secretário; mesmo quem já está na função terá rebaixada a gratificação, já que o projeto altera o plano de cargos, extinguindo a gratificação de 52%;
4) Pelas novas regras previdenciárias, o futuro “chefe de serventia” não poderá incorporar a gratificação, o que implica em grande prejuízo aos futuros ocupantes da função;
5) Com a livre nomeação pelo magistrado, haverá acirrada disputa interna pela função e o “eleito” fará de tudo para agradar ao magistrado e permanecer na função, aumentando o risco de assédio moral entre os colegas;
6) Os atuais analistas judiciários fizeram concurso para cargo de nível superior, o qual lhes possibilitaria chegar ao topo e assumir a função de escrivão, mediante provas e cursos, o que garantiria a experiência e a qualidade dos escrivães; no novo sistema proposto, basta ser indicado pelo juiz, o que é um risco para a qualidade do serviço;
7) Os atuais escrivães estarão sujeitos à perda imediata de sua função, tendo em vista que em sua política de “economia”, a Administração, sem dúvida, forçará os juízes a substituí-los pelos novos “chefes de serventia”, que custariam bem menos;
É preciso estar atento ao retroscesso que esse Projeto de Lei representa quando fere os direitos adquiridos dos servidores que dedicam anos e anos ao serviço público da justiça para por um passe de mágica verem-se preteridos no seu direito de atingir o topo da carreira e serem preteridos por critérios nada republicanos de escolha livre dos Chefes de Serventia”, considerando que :
* Para ser Técnico de Atividade Judiciária, basta ter o ensino médio (antigo segundo grau). Isso ocorre porque a função do Técnico é auxiliar o Analista no processamento do feito;
* Para ser Analista, é exigida formação de nível superior, porque a função dele é processar o feito;
* A Resoluçãop 2/2011, do Conselho da Magistratura, exige que o Escrivão seja formado em direito (cartórios processantes) e tenha cusrsos de nível superior para as demais serventias;
* A Resolução do CNJ recomenda que o Escrivão ( ou cargo equivalente), seja formado em Direito;
* Para ser Escrivão, não basta antiguidade; é preciso disputar um concurso interno ( o que é democrático e permite selecionar os melhores); passar por prova de conhecimentos; depois, participar de um curso que envolve conhecimentos sobre comando, custas, resolução de conflitos, psicologia, liderança, etc.
* Na nova regra proposta, o “chefe de serventia” precisa apenas ser indicado pelo juiz; pode ter ensino médio, pode ser recém concursado, pode ser despreparado, pode não conhecer Direito, mas, por ser amigo do juiz (que não está obrigado a escolher o melhor, mas o que mais lhe agradar), passará a ser o chefe dos colegas de cartório, incluindo os analistas, mais antigos, mais experientes e que fizeram um concurso público em que teriam chance de galgar degraus na carreira e alcançar o topo, chegando a escrivão, que se tenta destruir com a nova regra;
Com tais argumentos, o que se espera é que essa proposta seja amplamente e democraticamente discutida com os magistrados e serventuários, antes de submeter ao legislativo.
Desembargador do TJRJ Siro Darlan
- Simples assim!

ATUAÇÃO DE LOBISTAS INCOMODA CONGRESSO
BRASÍLIA - Não tem limite o lobby, em especial do setor privado, no Congresso Nacional. A ação desses grupos não se restringe mais somente aos corredores da Câmara, onde têm livre acesso. Agora, deputados estão trombando com lobistas dentro do plenário, num assédio ostensivo. O deputado Júlio Campos (DEM-MT), irritado com a ofensiva, chegou a dizer esta semana que o plenário virou a “casa da mãe joana”.
Após queixas dos próprios parlamentares, a direção da Casa vai adotar medidas, semana que vem, para restringir a presença dessas pessoas ao principal local de votação.
— É vergonhosa a situação do nosso plenário. Todo mundo invade aqui como se fosse a casa da mãe joana. É lobista, é vendedor disso e daquilo — disse Júlio Campos terça-feira, durante a votação do projeto da Lei das Drogas.
Os lobistas são enviados de entidades patronais, como confederações e federações classistas, mas também circulam no plenário representantes do Judiciário e de movimentos sindicais. A presença de jornalistas em locais impróprios e de assessores do Palácio do Planalto também são alvo das críticas dos deputados. Mas o incômodo maior é mesmo com o lobby privado.
- Paira uma dúvida, não sei se o incômodo se deve ao assédio ou a concorrência!

SENADORES SEM VOTOS CUSTAM CARO AOS ELEITORES BRASILEIROS
Desconhecidos, os 16 suplentes recebem R$ 27 mil e benefícios vitalícios; em 2014, podem chegar a um terço da Casa
BRASÍLIA. O Senado repassa ao contribuinte, mensalmente, uma conta de quase R$ 450 mil só para pagar os subsídios de 16 suplentes que exercem os mandatos de senadores sem terem recebidos um voto sequer nas urnas. Cada um deles recebe R$ 26,7 mil por mês. Isso, sem contar a cota para o exercício do mandato, que pode chegar a R$ 44 mil mensais, dependendo do estado do parlamentar.
Somado a isso, basta exercer o cargo por um período de seis meses — o mandato de senador dura oito anos —, e o suplente terá direito a regalias vitalícias: atendimento médico e odontológico para o senador, seu cônjuge e seus dependentes, no valor anual de R$ 33 mil, além de aposentadoria e pensão civil para a família.
Em 2014, o número de suplentes pode chegar a quase um terço do total de 81 senadores. Ao menos dez senadores eleitos pelo voto deverão se licenciar do mandato para concorrer às eleições aos governos de seus estados. Tradicionalmente, os senadores tiram licenças superiores a 120 dias antes das eleições, justamente para que seus suplentes adquiram o direito a todas as benesses, fora a oportunidade de aparecer. Assim, mesmo quando o titular que não é eleito retoma seu mandato, o suplente volta para casa com os bolsos mais cheios e se torna, em pouco tempo, uma autoridade local.
...
- E o nobre ministro Marco Aurélio, do STF, quando, vez por outra, manda soltar um Cacciola destes da vida ainda diz que o “preço é módico” por vivermos no Estado “Democrático” de Direito e outros eminentes guardiões os tratam como “mandatários da soberania popular”!
- Bote módico e soberania popular nisso!

CBF, TREZE DE CAMPINA GRANDE E RIO BRANCO FAZEM ACORDO E SÉRIE C DO BRASILEIRO DE 2013 TERÁ 21 TIMES
Em audiência de conciliação realizada hoje (28) no Supremo Tribunal Federal, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Federação Paraibana de Futebol, o Treze Futebol Clube, de Campina Grande (PB), e o Rio Branco Football Club, de Rio Branco (AC) celebraram, com a mediação do ministro Luiz Fux, um acordo que encerra uma disputa judicial iniciada em 2011. Pelos termos acordados, a Série C do Campeonato Brasileiro de 2013 terá, excepcionalmente, 21 clubes, em vez de 20.
O ministro Fux é relator da Reclamação (RCL) 14247, ajuizada pela CBF contra decisão da 1ª Vara Cível de Campina Grande que determinou a inclusão do Treze na Série C do Brasileiro de 2012, no lugar do Rio Branco, afastado da competição no ano anterior por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Na Reclamação, a CBF alegava que o time paraibano não conseguiu vaga sequer para disputar a Série D do Brasileiro daquele ano, enquanto o Rio Branco, ao ser excluído, já estava classificado para a segunda fase da disputa.
A transação leva em conta a existência de acordo extrajudicial entre o Rio Branco e a CBF, que deveria garantir sua participação no campeonato de 2012, e a decisão judicial que beneficiou o Treze, assegurando-lhe o mesmo direito. Por isso, a Série C terá, este ano, um clube a mais – a fim de incluir o Rio Branco. As partes reconhecem, porém, que nenhuma outra agremiação que não tenha obtido classificação de acordo com as regras desportivas estabelecidas nos regulamentos da CBF poderá participar do campeonato.
A conciliação extingue todas as ações judiciais relativas à questão, atualmente em tramitação na 1ª Vara Cível de Campina Grande e na 1ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco.
CF/EH
- Responda se for capaz, em que país sério do mundo este tema é levado a Suprema Corte de Justiça?

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