PENSAMENTO DO DIA
Só mesmo no
país da jabuticaba, um corrupto comete seus crimes de 1995 a 1998, DOZE ANOS
depois é condenado pela mais alta Corte de Justiça, entre recursos e chicanas,
TRÊS ANOS depois a Decisão é executada com sua prisão e suspensão de
seus direitos políticos. A Suprema Corte decide, por maioria, que a cassação do
mandato de cargo de deputado fica ao critério da Câmara dos Deputados que, por
sua vez, lhe confere o amplo, geral e irrestrito direito de defesa, como se não
o tivesse feito por ocasião do julgamento judicial, não satisfeita lhe permite
sustentação oral da tribuna, com autorização do Poder Judiciário e acaba
mantendo o seu mandato graças a cumplicidade de seus pares. (JM-Sem Perdão)
PÉROLA DO DIA
- Datíssima vênia, nobre ministra, com todo respeito, jogar para
o povo “verificar” o acerto ou não da gravidade do que ocorreu é uma posição
muito confortável, ainda mais considerando a qualidade (e que qualidade!) deste
desmoralizado Congresso Nacional.
- Aos olhos deste apedeuta juídico, leigo blogueiro, fica a impressão
que das duas uma, ou a mais alta Corte de Justiça do país abriu mão de suas
prerrogativas jurisdicionais constitucionais ou alguns dos membros do Supremo
Tribunal Federal não têm a exata noção da magnitude do cargo que exercem,
estando ali, reitero, com todo respeito, apenas para acrescentar títulos ao
currículo ou satisfazerem seus egos, haja vista que, é inadmissível em qualquer
país sério do mundo o órgão máximo do Poder Judiciário submeter sua decisão
irrecorrível à apreciação de outro Poder, ainda que, parcialmente, com graves
conseqüência para uma democracia com a decisão esquizofrênica e estapafúrdia da
Câmara dos Deputados mantendo o mandato de deputado do presidiário Natan
Donadon, recolhido à Papuda, aliás, melhor dirá o ministro dirá o ministro-presidente
do STF Joaquim Barbosa que já tinha alertado sobre esdrúxula situação:
"Durante o julgamento no STF, eu
adverti para eventuais consequências que lamentavelmente vieram a acontecer.
Lamento muito que estejamos hoje diante desse impasse constitucional absurdo.
Mas o Congresso é soberano, tomou a sua decisão. Ele terá que conviver e lidar
com as conseqüências. Há no Congresso uma proposta, além dessa do voto aberto,
que ao meu ver, viria ao encontro do que uma maioria disse no ano passado, que,
se condenado criminalmente, automaticamente, se perde o mandato. Aliado à
Constituição, que diz isso no artigo 15: condenado por pena criminal tem seus
direitos políticos suspensos. Eu espero que o Congresso Nacional encontre
rapidamente uma solução para esse impasse incontornável no qual nos
encontramos. Quando nós julgamos no ano passado e neste ano, nós decidimos
sobre a perda do mandato. Disse que seria uma incongruência constitucional
muito grande manter-se no Congresso um parlamentar condenado criminalmente ou
eventualmente um parlamentar a cumprir pena. Chamei a atenção para a
impossibilidade física disso”. (http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/08/joaquim-diz-que-lamenta-decisao-da-rejeicao-da-cassacao-de-donadon.html
- 30.08.2013)
UM ZUMBI NA CASA DO
ESPANTO
“Não acredito”, bradou aos céus o deputado Natan Donadon, caindo de joelhos em patética pantomima, quando viu no placar da Camara 131 votos a favor, 41 abstenções e 108 bem-vindas ausências, que mantinham o seu mandato e o consagravam como o primeiro deputado-presidiário da nossa história. Que ronco das ruas que nada, eles não ouvem e não têm medo, e mais uma vez votaram, ou fugiram, em causa própria, porque também acumulam processos na Justiça e podem ser o Donadon de amanhã.
“Não a-cre-di-to” digo eu, dizemos nós, diante da cena inacreditável, mas quando se trata dos 300 picaretas que Luiz Inacio falou deve-se acreditar em tudo, porque de tudo eles são capazes. Nunca na história desse país houve um deputado-detento, mas Lula agora diz que fica puto quando falam mal de políticos.
Zoologicamente é facil identifica-los: andam em bandos, têm pelagem acaju, negro graúna ou raposa prateada, alimentam-se de verbas públicas e são pacificos e afáveis, condição necessária para seus golpes e tramoias, mas quando ameaçados podem se tornar hostis e violentos em defesa dos privilégios e impunidades do bando. Seu habitat natural é a Câmara dos Deputados.
Donadon é o simbolo máximo do ponto mais baixo de uma instituição que existe para dar voz e poder aos representantes dos eleitores, mas, unindo o espírito de corpo ao espírito de porco, não hesita em se solidarizar com um condenado pelo STF, que teve amplo direito de defesa e usou todos os recursos e chicanas para retardar o processo.
Aprendi com meu pai que é covardia tripudiar sobre os caídos, que a compaixão beneficia mais quem se compadece do que ao compadecido, que perdoar é mais leve do que carregar o saco do rancor e do ressentimento. Mas no caso desse picareta foram ele e seus colegas de trabalho que tripudiaram sobre todos os cidadãos honestos e as instituições democráticas.
E também sobre os presidiários. Reclamando da comida, da falta de água, das algemas, do camburão “escuro como um caixão”, viveu a realidade diária dos presos brasileiros, a maioria por crimes menores que os dele, que prejudicaram toda a sociedade. (jornalista Nelson Motta – O Globo – 30.08.2013)
“Não acredito”, bradou aos céus o deputado Natan Donadon, caindo de joelhos em patética pantomima, quando viu no placar da Camara 131 votos a favor, 41 abstenções e 108 bem-vindas ausências, que mantinham o seu mandato e o consagravam como o primeiro deputado-presidiário da nossa história. Que ronco das ruas que nada, eles não ouvem e não têm medo, e mais uma vez votaram, ou fugiram, em causa própria, porque também acumulam processos na Justiça e podem ser o Donadon de amanhã.
“Não a-cre-di-to” digo eu, dizemos nós, diante da cena inacreditável, mas quando se trata dos 300 picaretas que Luiz Inacio falou deve-se acreditar em tudo, porque de tudo eles são capazes. Nunca na história desse país houve um deputado-detento, mas Lula agora diz que fica puto quando falam mal de políticos.
Zoologicamente é facil identifica-los: andam em bandos, têm pelagem acaju, negro graúna ou raposa prateada, alimentam-se de verbas públicas e são pacificos e afáveis, condição necessária para seus golpes e tramoias, mas quando ameaçados podem se tornar hostis e violentos em defesa dos privilégios e impunidades do bando. Seu habitat natural é a Câmara dos Deputados.
Donadon é o simbolo máximo do ponto mais baixo de uma instituição que existe para dar voz e poder aos representantes dos eleitores, mas, unindo o espírito de corpo ao espírito de porco, não hesita em se solidarizar com um condenado pelo STF, que teve amplo direito de defesa e usou todos os recursos e chicanas para retardar o processo.
Aprendi com meu pai que é covardia tripudiar sobre os caídos, que a compaixão beneficia mais quem se compadece do que ao compadecido, que perdoar é mais leve do que carregar o saco do rancor e do ressentimento. Mas no caso desse picareta foram ele e seus colegas de trabalho que tripudiaram sobre todos os cidadãos honestos e as instituições democráticas.
E também sobre os presidiários. Reclamando da comida, da falta de água, das algemas, do camburão “escuro como um caixão”, viveu a realidade diária dos presos brasileiros, a maioria por crimes menores que os dele, que prejudicaram toda a sociedade. (jornalista Nelson Motta – O Globo – 30.08.2013)
TIROTEIO
"Donadon já está assumindo a função de representação na
cadeia, ao reclamar, na tribuna, da qualidade da comida na Papuda."
DO DEPUTADO CHICO ALENCAR (PSOL-RJ)
Folha – 30.08.2013
- Ah, já ia me esquecendo, fala-se que quadrilheiros do
mensalão petista andam transferindo domicílio para cidades sem vagas no
semiaberto, a fim de que mais uma vez suas condenações virem peça de ficção!
DA SÉRIE: A COPA DO
MUNDO É NOSSA
- É isso aí, ainda temos que ouvir issto deste cretino!
- Enquanto isso...
AMENIDADES
Papo de lusitanas
'Carmen, estás doente?... Pergunto-te isto porque hoje de
manhã vi um médico sair da tua casa...'
'Olha, minha amiga, ontem de manhã vi um militar sair da tua casa e não é por isso que estás em guerra, pois não?'
'Olha, minha amiga, ontem de manhã vi um militar sair da tua casa e não é por isso que estás em guerra, pois não?'
CRÔNICA DE UM
ACIDENTE
Vocês devem estar lembrados dessa história escabrosa
ocorrida na capital paulista. O estudante Alex Siwek, de 21 anos, atropelou o
ciclista David Santos Souza, da mesma idade, a caminho do trabalho, de
madrugada, e fugiu sem socorrer a vítima, largada no chão sem um braço que,
decepado, ficou preso no carro. Mais adiante, o universitário livrou-se daquele
incômodo pedaço de carne atirando-o num riacho. Estudante de psicologia, devia
saber da possibilidade de reimplantá-lo, mas preferiu jogá-lo fora como
imprestável. Leio agora que o Tribunal de Justiça de SP decidiu por unanimidade
que Siwek não vai a júri popular, como queria a promotoria, baseada na “forma
tresloucada como o acusado conduzia seu automóvel, sob influência de álcool, em
alta velocidade, ziguezagueando, ingressando em pista fechada ao tráfego de
veículos e destinada a ciclovia”. Conforme ainda a acusação, além de assumir o
risco de provocar uma morte, o atropelador demonstrou “total ausência de
compaixão e piedade. Se dele dependesse a vida da vítima, ela certamente
estaria morta”.
Mesmo assim, o TJ desqualificou a acusação de tentativa de homicídio com dolo eventual, como pedia a promotoria. Siwek, que permaneceu preso por apenas dez dias, responderá em vara comum por lesão corporal, com previsão de pena de dois a oito anos de reclusão. Tão insólita quanto o horroroso episódio, foi a justificativa dada por um dos desembargadores, alegando que em acidentes de trânsito dolo só é aceito em “situações excepcionalíssimas”.
Quer dizer: um irresponsável atropela um ciclista na ciclovia, arranca-lhe um braço, foge, joga o braço fora e, pelo visto, não há nada de excepcional nisso. Se não é uma situação excepcionalíssima, não sei mais o que é normalidade. O advogado Ademar Gomes, representante da família de David, em entrevista coletiva acusou o estudante de ser viciado em drogas e que poderia estar sob efeito de entorpecentes no momento do acidente. “Essa pessoa não é capaz de fazer bem ao ser humano, seus pais não lhe deram essa educação. Acha que, por ser filho de rico, pode fazer o que bem entende.” Ele vai recorrer da discutível decisão. (jornal O Globo – 24.08.2013)
Mesmo assim, o TJ desqualificou a acusação de tentativa de homicídio com dolo eventual, como pedia a promotoria. Siwek, que permaneceu preso por apenas dez dias, responderá em vara comum por lesão corporal, com previsão de pena de dois a oito anos de reclusão. Tão insólita quanto o horroroso episódio, foi a justificativa dada por um dos desembargadores, alegando que em acidentes de trânsito dolo só é aceito em “situações excepcionalíssimas”.
Quer dizer: um irresponsável atropela um ciclista na ciclovia, arranca-lhe um braço, foge, joga o braço fora e, pelo visto, não há nada de excepcional nisso. Se não é uma situação excepcionalíssima, não sei mais o que é normalidade. O advogado Ademar Gomes, representante da família de David, em entrevista coletiva acusou o estudante de ser viciado em drogas e que poderia estar sob efeito de entorpecentes no momento do acidente. “Essa pessoa não é capaz de fazer bem ao ser humano, seus pais não lhe deram essa educação. Acha que, por ser filho de rico, pode fazer o que bem entende.” Ele vai recorrer da discutível decisão. (jornal O Globo – 24.08.2013)
- Em certas ocasiões
me pego questionando, será que sou desequilibrado mental, sofro de sonambulismo
e durante as crises cheiro muita cocaína e começo a viajar ou terei que beber
água envenenada do lago como na fábula, felizmente, vez por outra aparece
alguém que me tranqüiliza e me faz perceber que não sofro destes males e, se
existe desequilíbrio mental ou overdose está do lado de lá!
MARCINHO VP ESCREVE
OS PRÓPRIOS PEDIDOS DE HABEAS CORPUS
É o próprio Marcinho VP quem faz alguns de seus pedidos de
habeas corpus, pleiteando que seja retirado de uma unidade federal. Um deles,
do fim de 2012 e endereçado ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio, tem 47
páginas e foi escrito à mão. Usando linguagem jurídica, fazendo citações a leis
e até a estudiosos do assunto, VP pede que seja retirado do presídio de
segurança máxima. Num trecho, ele ironiza, dizendo que roda por estados (ele já
passou por três unidades federais) como “cigano”.
“ Manter o preso por tempo longo e indeterminado neste
regime é uma verdadeira aberração jurídica”, argumenta o traficante,
numa das passagens de seu pedido. Em outros momentos, o traficante faz citações
à Carta Magna da República (Constituição) e cita violações das garantias
constitucionais.
Marcinho VP também dedica boa parte de seu pedido de habeas
corpus a falar de sua família e do afastamento que o isolamento provoca: “Viver distante
da família é como se arrancar um pedaço de nós. Sou protagonista de tamanho
drama que tem deixado marcas profundas”.
- Mas esta republiqueta é mesmo surreal tem até traficante
defensor dos direitos humanos, doutrinador e hermeneuta jurídico!
- O canalha dá sorte de ter nascido numa inacreditável
republiqueta, onde tudo quanto é bandido foge pra ser julgado aqui, com um
inacreditável ordenamento jurídico e um não menos inacreditável Poder
Judiciário e ainda dita regras!
- A propósito:
MARCINHO VP É
DENUNCIADO POR MAIS UM CRIME
Traficante foi acusado de ligação com morte de policial
em 2008
PF INVESTIGA
ADVOGADOS DO TRAFICANTE MARCINHO VP
Cinco anos de detenção em presídios federais não fizeram o
traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, perder seu poder sobre
o Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. A PF (Polícia Federal) investiga o
papel dos advogados do traficante na manutenção de seus contatos com os
"comandados" ainda em liberdade.
Réu em um processo que tramita no Tribunal de Justiça no
Rio, um dos advogados de Marcinho VP, Alberto Santos Pereira, é acusado pelo
Ministério Público estadual de "colaborar com grupo, organização,
associação destinados à produção/tráfico de drogas".
Pereira, defensor do traficante desde 1999, prestou, há
dois meses, depoimento na Polícia Federal para explicar um bilhete apreendido
com ele após visita ao criminoso, em 2008.
Na ocasião, Marcinho VP cumpria pena no presídio federal de
Catanduvas (PR). Hoje está na unidade de Porto Velho (RO). VP é suspeito de estar por trás dos conflitos entre moradores e
militares e da tentativa de invasão do tráfico ao Complexo do Alemão, em
setembro.
...
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/985503-pf-investiga-advogados-do-traficante-marcinho-vp.shtml
A MORTE DE MARCINHO
VP DENTRO DO PRESÍDIO
Marcinho VP foi encontrado morto na tarde do dia 28 de julho
de 2003, dentro de uma lixeira do presídio Doutor Serrano Neves, o Bangu 3. O
bandido teria sido asfixiado. Os agentes penitenciários da unidade deram falta
de Marcinho após a chegada do advogado do traficante, Ezequiel Ferreira da
Costa. Os agentes procuraram Marcinho, mas ele só foi encontrado quando o
advogado já havia ido embora. Marcinho estava na galera A3, junto com outros 56
presos. Vinte e quatro horas antes de morrer, Marcinho contou a parentes que
estava sendo ameaçado de morte e achava que seria assassinado em breve.
Poucos dias antes da morte de Marcinho, agentes do Serviço
de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap)
interceptaram um telegrama endereçado ao traficante, com ameaças de morte. O remetente do telegrama era o também
traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP do Complexo do Alemão,
que na época estava preso no presídio Bangu 1. O telegrama dizia "Cala a boca, senão você vai para a vala. Você está
querendo aparecer demais".
...
As entrevistas dadas por Marcinho VP do Dona Marta que
estão no livro "Abusado", do jornalista Caco Barcellos, teria
desagrado ao xará Marcinho VP do Complexo do Alemão, segundo
as primeiras investigações da polícia. O livro foi lançado em maio de 2003 -
dois meses antes do assassinato do traficante. Atualmente preso no Presídio
Federal de Catanduvas, no Paraná, Marcinho VP do Alemão é um dos principais
chefes da facção à qual Marcinho VP do Dona Marta pertencia.
http://extra.globo.com/casos-de-policia/bau-do-crime/a-morte-de-marcinho-vp-dentro-do-presidio-400185.html
MARCINHO VP É
CONDENADO NOVAMENTE A 36 ANOS DE PRISÃO POR MORTE DE RIVAIS
O 1º Tribunal do Júri do Rio condenou ontem (dia 7 de
agosto), o traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, a 36 anos de
prisão, em regime fechado. A sentença foi lida pelo juiz Fábio Uchôa Pinto de
Miranda Montenegro, por volta das 23h. O traficante recebeu uma pena de 18 anos
por cada crime e continuará no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná. Ele é acusado de ter ordenado da prisão a morte e o esquartejamento, em 1996, de André
Luis dos Santos Jorge, o Dequinha, e Rubem Ferreira de Andrade, o Rubinho.
Eles eram ligados ao traficante Leite Ninho, seu rival, que pretendia assumir o
tráfico de drogas do Complexo do Alemão. A sentença foi a mesma aplicada no
primeiro julgamento, realizado em 21 de setembro de 1999. Na ocasião, a defesa
de Marcinho VP apelou da decisão e pediu anulação do júri popular, alegando
inversão de quesitos. O pedido foi negado pelos desembargadores da 4ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). No entanto, em 2005,
a 6ª Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) entendeu que a ordem dos quesitos deveria ser outra e determinou
a realização de um novo julgamento. Segundo o Ministério Público, o crime foi praticado por
motivo torpe e de forma cruel, uma vez que as duas vítimas tiveram suas cabeças
e partes do tronco esquartejadas. Os corpos foram, em seguida,
levados para um bueiro, na Rua Joaquim Queiroz, onde foram encontrados. O fato
aconteceu no dia 11 de outubro de 1996, na localidade conhecida como Grota, e
na Avenida Central, próximo à Praça do Terço. De acordo com o Ministério Público, mesmo preso desde agosto daquele
ano, Marcinho VP continuou mantendo o controle do tráfico na comunidade, sendo
o mandante das execuções. O traficante foi condenado pelo artigo 121 , parágrafo
2º incisos I
e III
(homicídio qualificado, mediante paga, promessa de recompensa ou motivo torpe e
fútil), na forma do artigo 29
(quem de alguma forma concorre para o crime) e artigo 61 ,
inciso I
(circunstâncias que agravam a pena, no caso, reincidência), na forma do artigo 69
(prática de dois ou mais crimes, idênticos ou não), todos do Código Penal .
- Num país sério, um canalha destes já estaria há muito tempo
ao lado do capeta e ainda vem me falar em “aberração jurídica”, em “distância
da família” e no “drama que lhe deixa marcas profundas”!
- Só nesta republiqueta de cabeça pra baixo, mesmo!
CANHEDO ESTÁ PRESO
POR SONEGAR IMPOSTOS
31 de agosto de 2013 às 10:21
Ex-dono da falecida empresa aérea Vasp e proprietário do
Grupo Viplan, de transportes coletivos no Distrito Federal, o empresário Wagner
Canhedo, 77, foi preso na manhã deste sábado (31) em Brasília. O mandado de
prisão foi expedido pela Justiça de Santa Catarina, que o condenou a 4 anos, 5
meses e 10 meses de prisão em processo por sonegação de impostos. Ao
ser preso, ele disse desconhecer a existência do processo. Ele deverá cumprir a
pensa em regime semi-aberto. Após receber voz de prisão, Wagner Canhedo foi
levado à Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual.
...
- Me engana que eu gosto!
- Responda rápido, quantas horas o nobre sonegador ficará na
cadeia?
- A propósito:
EX-PRESIDENTE DA VASP
É CONDENADO A 8 ANOS E 8 MESES DE PRISÃO
05/07/2012 16h06
Justiça condenou Wagner Canhedo por não ter pago
contribuições ao INSS.
Advogado disse que não houve crime e já recorreu da sentença.
Advogado disse que não houve crime e já recorreu da sentença.
A 7ª Vara da Justiça Federal de São Paulo condenou o
ex-presidente da Vasp, Wagner
Canhedo, a
oito anos, oito meses e 17 dias de prisão por crime de apropriação indébita de
contribuição previdenciária (ou seja, apropriar-se de bens de outros).
...
CÂMARA DOS DEPUTADOS
SERÁ TRANSFERIDA PARA O PRESÍDIO DA PAPUDA
SUCUPIRA - Após votar pela manutenção do mandato de um
deputado condenado e preso, a mesa diretora da Câmara dos Deputados decidiu
transferir as sessões para a Papuda até segunda ordem. "Vossas excelências
hão de concordar que o ambiente lá se mostra mais adequado aos trabalhos
desenvolvidos nessa egrégia Casa representativa dos anseios populares",
discursou Henrique Alves. "Isso diminuirá inclusive os custos, já que o
ilustríssimo presidiário, doutor Natan Donadon, não precisará se deslocar de
carro oficial toda vez que for chamado para trabalhar pelo nosso Brasil",
completou o presidente da Câmara.
Possuída pelo espírito de Juscelino Kubitschek, o bisavô do PAC, Dilma Rousseff contratou, sem licitação, um arquiteto para construir um plenário no pátio do presídio. "As celas serão convertidas em gabinetes e os deputados poderão tomar banho de sol entre uma votação e outra", anunciou a governanta. Duas horas depois, as obras tiveram orçamento duplicado e cronograma estendido em dois anos. O PMDB reivindicou 37 vagas na carceragem.
Possuída pelo espírito de Juscelino Kubitschek, o bisavô do PAC, Dilma Rousseff contratou, sem licitação, um arquiteto para construir um plenário no pátio do presídio. "As celas serão convertidas em gabinetes e os deputados poderão tomar banho de sol entre uma votação e outra", anunciou a governanta. Duas horas depois, as obras tiveram orçamento duplicado e cronograma estendido em dois anos. O PMDB reivindicou 37 vagas na carceragem.
Uma votação secreta deve definir ainda hoje o novo nome da
Papuda. Este Herald apurou que Associação Recreativa Delúbio Soares e Mosteiro
José Sarney tinham preferência entre os parlamentares. Casa da Mãe Joana e
Recanto do Beira-Mar correm por fora, na condição de azarões.
No final da tarde, a Câmara absolveu o médico Roger
Abdelmassih, todos os corintianos que brigaram em Brasília, a dança erótica de
Miley Cyrus e a PM carioca.
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