segunda-feira, julho 28, 2014






AS VEIAS ABERTAS DA AMERICA LATRINA
- Tá certo que na republiqueta a vida humana na vale nada, haja vista o bizarro ordenamento jurídico e o inacreditável Poder Judiciário, mas, pergunta-se, quantos brasileiros já morreram para que autoridades do “país amigo de fé e irmão camarada” desfrutem de reluzentes carros e motos roubadas no Brasil e anistie os demais em períodos eleitorais e o que fizeram os inoperantes Ministério da Justiça e o Itamaraty para impedir que isto continue acontecendo ou será que estas idôneas instituições só servem para intermediar a repatriação de bandidos assassinos travestidos de torcedores que mataram uma criança boliviana num estádio de futebol?!

AMENIDADES
Tá no Ar: a TV na TV
Bibas da Paixão, a primeira novela com beijo hétero

AMENIDADES
O caipira comprou um sítio no meio de um matagal e sozinho, começou a trabalhar. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta e uma casinha de dar inveja aos seus vizinhos.
Um dia, o padre resolveu aparecer por lá para pedir um donativo e comentou:
- Que belo trabalho vocês fizeram aqui!
- Vocês?
- Sim, você e Deus!
- Ah! Mas o senhor precisa ver como é que tava isso aqui na época que
Ele cuidava sozinho!

RETROCESSO NO STF
Decisões do tribunal abrem precedentes que podem favorecer políticos alvos de processos e prejudicar a transparência dos julgamentos
Recentes movimentos discretos e decisões monocráticas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mostram que as prisões dos mensaleiros não asseguraram um precedente no combate à impunidade. Pelo contrário. No dia 4 de junho, a ministra Carmem Lúcia decidiu, sozinha, que um deputado federal licenciado do cargo deve ter seu processo enviado à Justiça de primeira instância, mesmo que não tenha oficialmente renunciado. A ministra julgava a ação penal 605 contra o deputado federal Edson Girotto (PMDB-MS), quando declinou sua competência para julgar o processo que o acusa de armar flagrantes de compra de votos contra adversários.
A decisão da ministra vem sendo criticada nos bastidores e chamou a atenção do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que encaminhou à ministra um pedido de reconsideração em 12 de junho. No pedido, Janot argumentou que a licença do cargo tem caráter provisório e nunca foi considerado motivo para que o STF declinasse de sua competência. Ministros ouvidos por ISTOÉ lembram que, se a decisão de Carmen Lúcia virar regra, e hoje esse risco é real, réus com foro privilegiado conseguirão retardar o andamento de processos pedindo licenças do mandato e desistindo delas em seguida. A ação provocaria idas e vindas a tribunais de primeira instância.
Não bastasse a nova interpretação dada pela ministra, o Supremo tomou recentemente outra decisão comemorada por políticos denunciados e respectivos advogados de defesa. O STF decidiu que ações contra detentores de foro especial não mais serão julgadas pelo plenário, e sim pelas Turmas, grupos de apenas cinco ministros. Na prática, as sessões que vão julgar políticos deixam de ser televisionadas, o que permitirá que deputados e senadores sejam condenados ou inocentados em processos com apenas três votos. A medida foi aprovada em sessão administrativa do STF. “O objetivo é desafogar o plenário. Eu, por exemplo, tenho cerca de 140 processos na fila”, afirmou o presidente da comissão de reforma do regimento do STF, ministro Marco Aurélio Mello. A medida pode dar celeridade ao trâmite de casos engavetados no STF, mas trata-se, sem dúvida, de um retrocesso no combate à impunidade.
- É o nosso inacreditável Poder Judiciário, mais uma vez, prestando relevantes e imprescindíveis serviços à impunidade!
- Até este estúpido apedeuta deste blog fuleiro que ninguém lê sabe que tão logo baixe o processo à primeira instância o nobre “mandatário da soberania popular” pedirá para reassumir as funções de “representante do povo” e, conseqüentemente, seu, não menos nobre, patrono irá requerer que os autos subam ao respeitabilíssimo STF para prosseguir o julgamento!
- Falando nisso...
DIRCEU E GENOINO PODEM MUDAR PARA REGIME ABERTO AINDA ESTE ANO
BRASÍLIA — O ex-ministro José Dirceu, um dos condenados no julgamento do mensalão, voltou nesta quarta-feira ao terceiro dia de trabalho externo de olho no calendário. Com o trabalho fora da prisão e o curso de especialização em Direito à distância que está fazendo, ele poderá pedir progressão para o regime aberto e deixar a cadeia já em novembro, segundo cálculo de um dos interlocutores de Dirceu. O ex-ministro foi contratado para trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, de 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Pela lei de execuções penais, a cada três dias de trabalho, o preso do regime semiaberto pode abater um dia na contagem geral da pena. A cada 12 horas de curso, o detento pode eliminar um dia de cadeia. Os cursos destinados a presos têm que ser ministrados em blocos nunca superiores a quatro horas por dia e nem mais de três dias por semana.
...
- Parabéns, de repente, quem sabe, é indicado para a vaga no respeitabilíssimo STF na vaga do ministro Joaquim Barbosa que está se aposentando!
- Tudo é possível nesta republiqueta surreal, país dos bacharéis e dos Embargos Infringentes!

CEMITÉRIO DE ELEFANTES
A manutenção da Arena Amazônia custará o dobro do previsto. E a do Pantanal recebeu menos de 6 mil torcedores no jogo do Vasco. A manada de mamutes começa a se mover rumo ao lodaçal... (coluna Renato Mauricio Prado – Caderno de Esportes de O Globo – 18.07.2014)
- E ainda não viram nada, talvez encontre uma igreja evangélica que queira alugá-los para aqueles encontros com Cristo!
- A propósito:
COPAS ANTERIORES DÃO PISTAS SOBRE POSSÍVEL LEGADO DO EVENTO NO BRASIL
Japão, Coreia do Sul, Alemanha e África do Sul ainda têm efeitos da Copa.
Veja como os eventos afetaram estádios, transporte, cultura e economia.
Com o fim da Copa do Mundo de 2014, finalmente os brasileiros podem se debruçar sobre as heranças e consequências do mega-evento. Qual será o legado do Mundial no Brasil? As experiências de países que sediaram o campeonato em edições anteriores dão pistas do que um país pode ganhar ou perder ao receber o torneio. Veja o que aconteceu em quatro países que sediaram as últimas três Copas da Fifa antes do Brasil:

1) Os estádios viram 'elefantes brancos'?
Assim como no caso dos estádios de Cuiabá, Manaus e Brasília, os países que sediaram as três últimas Copas também construíram ou reformaram arenas em cidades sem times de primeiro escalão. Em 2002, a Copa foi jogada em um recorde de 20 estádios, dez no Japão e dez na Coreia do Sul – a maioria construídos do zero.
Segundo Noboru Nakashima, correspondente-chefe no Brasil da rede de televisão japonesa NHK, os estádios foram a parte mais negativa da Copa e continuam dando prejuízo ao Japão. "Até hoje o governo local gasta dinheiro para manter os estádios, contratar pessoas para cuidar da estrutura e do gramado", explicou. Como os times locais não têm dinheiro para manter um estádio próprio, os que foram construídos para o Mundial até hoje são administrados pelo poder público. O uso deles é esporádico, e a maioria das partidas leva apenas alguns milhares de torcedores, afirma Nakashima.

Na África do Sul, o esporte principal é o rúgbi e, por isso, o país já era bem servido de estádios voltados para este esporte antes de começarem a construir as arenas para a Copa do Mundo. A África do Sul construiu ou reformou dez estádios para receber o Mundial de 2010. Um dos mais bonitos, e também mais caros (US$ 600 milhões, segundo o governo municipal, ou mais de R$ 1,2 bilhão), é o da Cidade do Cabo. Erguido em uma área nobre, em Green Point, um parque foi instalado ao redor da arena, que tem capacidade para abrigar mais de 64 mil pessoas, mas não é usada constante para partidas de futebol.
O local virou um dos cartões-postais da cidade sul-africana, já que oferece visitações de terça a sábado, três vezes ao dia, e abriga grandes shows internacionais. Poucas partidas de futebol aconteceram no local depois que a Copa do Mundo terminou. O estádio representa, na opinião de muitos sul-africanos, o símbolo do prejuízo da Copa do Mundo ao país.

Outras arenas esportivas, como a de Durban e a de Nelspruit, quase não são utilizadas e viraram elefantes-brancos.
Já a Alemanha só construiu um estádio e reformou outros onze antes da Copa de 2006. No total, foram gastos US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões). Mas o país tem um caso de sucesso que poderia inspirar Cuiabá, Brasília e Manaus: o de Leipzig.
Única cidade da antiga Alemanha Oriental a sediar jogos da Copa, Leipzig ganhou um estádio totalmente remodelado que, depois do mundial de futebol, passou três anos totalmente vazio. Porém, uma empresa multinacional decidiu investir na criação de um time de futebol local, o RB Leipzig, que hoje já está na segunda divisão da Bundesliga (a liga alemã) e chega a atrair até 30 mil torcedores por partida.

Os alemães também encontraram uma forma de manter os preços dos ingressos baixos nas arenas reformadas e caras: uma área VIP dentro do estádio é financiada por torcedores corporativos a preços salgados e, assim, é possível vender os ingressos para as arquibancadas por valores mais baixos, garantindo o acesso de mais torcedores.
A Allianz Arena, em Munique, o único estádio construído do zero, possuía, em 2012, o melhor índice de ocupação de assentos em um estudo feito com 75 estádios de 20 países, segundo artigo publicado pelo Observatório das Metrópoles, dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT).
2) Que projetos de mobilidade ficaram prontos antes do evento?
A Alemanha também precisou investir pouco em grandes obras de infraestrutura de mobilidade para sediar o Mundial, já que sua malha ferroviária e aérea já era abrangente. Mas o país conseguiu apresentar melhorias das quais a população desfruta até hoje, oito anos depois. Uma delas foi o trem de alta velocidade que liga Berlim e Leipzig.
Segundo reportagem da BBC Brasil de maio de 2014, o trecho foi inaugurado três semanas antes da Copa de 2006. Mas, hoje, ele tornou possível que pessoas morem em uma cidade e trabalhem em outra.

No Japão, a situação do transporte público era semelhante à da Alemanha e, por isso, os governos do país e das cidades-sede não precisaram gastar muito dinheiro para construir grandes obras de mobilidade urbana.

Na África do Sul, Joanesburgo e Cidade do Cabo ganharam corredores expressos de ônibus (BRT), que ligam vários locais importantes da cidade, como as sedes do governo e aeroportos. A capital econômica da África do Sul (Joanesburgo) também recebeu um trem de alta velocidade, mas que favoreceu os moradores mais ricos da cidade.
Na Cidade do Cabo, grande parte da população que mora em favelas distantes da região central não é atendida pelo BRT e precisa pegar vans superlotadas para chegar em casa. A estação ferroviária da cidade foi reformada, mas os trens continuaram sucateados, com portas quebradas e pichações.
Os aeroportos sul-africanos, como o da Cidade do Cabo e de Joanesburgo, foram reformados para receber grande quantidade de turistas. A empresa responsável pelas obras é a mesma que realizou a ampliação do aeroporto de Guarulhos, a Airports Company South Africa (ACSA), em parceria com a Invepar.

3) A economia se beneficiou com a Copa?
Segundo a Forbes, o grande boom no turismo antecipado pelo país africano em 2010 não se concretizou: a África do Sul recebeu 309 mil torcedores estrangeiros, abaixo dos 450 mil esperados. Desde 2010, o custo e o benefício do mundial ainda é debatido.
De acordo com dados da firma de auditoria Grant Thornton, a África do Sul gastou um total de US$ 7,3 bilhões (mais de R$ 16 bilhões) para organizar o evento, o equivalente a 6% do orçamento anual do governo. Após o fim da Copa, estimava-se que a economia do país em 2010 teria um aumento de 0,4% – menos em decorrência do evento em si, e mais por causa das melhorias na infra-estrutura das cidades-sede.
Na Alemanha, o mundial teve tanto sucesso que a atração de visitantes continuou mesmo anos depois. Segundo a rede de televisão americana CNN, em 2010, quatro anos depois da Copa no país, cidades como Colônia ainda tinham índices de turistas até 10% mais altos do que antes do evento esportivo.
Mas a consultoria DIW, citada pela CNN na reportagem, calculou que, financeiramente, o efeito da Copa do Mundo na Alemanha foi mínimo na época do torneio. A estimativa é de que os turistas tenham gasto US$ 650 milhões (mais de R$ 1,3 bilhão) no país no mês em que aconteceram as partidas, um valor considerado pequeno para a economia alemã. A renda adicional com a venda de comida, bebida e produtos alusivos à Copa somou outros R$ 5 bilhões.
No Japão, apesar de os enormes gastos com estádios que continuam pesando nos cofres públicos, a Copa do Mundo teve efeitos benéficos que também duram até hoje, de acordo com o correspondente da NHK no Brasil. Nakashima afirma que os preços das passagens aéreas até o Japão ficaram mais acessíveis e o país começou a se abrir mais para outras culturas.
4) Os países tiveram alguma mudança cultural?
Ao receber um enorme número de turistas para a Copa de 2002, os japoneses tiveram um acesso inédito a diferentes culturas internacionais, explica Nakashima. "As pessoas locais conheceram muita gente nova, de países africanos, de países sul-americanos. Foi muito bom para as pessoas locais conhecerem pessoas internacionais", disse ele.

Além de fazer com que o Japão se abrisse mais culturalmente e se adaptasse ao mundo global, o jornalista japonês diz ainda que o país fortaleceu sua cultura do futebol. "Foi muito bom para o Japão mostrar que podemos promover a cultura do futebol, que as pessoas saibam que podemos sediar a Copa do Mundo, conhecer times internacionais."
O Japão se classificou para todas as Copas desde 2002 e chegou a se candidatar para sediar sozinho a Copa de 2022, mas não foi escolhido.
O mesmo aconteceu na Coreia do Sul, co-anfitriã da Copa de 2002 com o Japão, e que agora pretende sediar um novo mundial como protagonista. O êxito da seleção coreana, que conseguiu ficar em quarto lugar no torneio, mobilizou a população do páis, que agora torce avidamente pela equipe em qualquer competição. Assim como o Japão, a Coreia do Sul esteve presente nas três Copas desde a de 2002.
Na Alemanha, a Copa de 2006 também teve um efeito cultural, mas de outra ordem. O evento foi o primeiro que conseguiu reunir alemães de todas as partes do país em torno do sentimento de patriotismo e de torcida pela Alemanha unificada.
O sentimento de união foi fortalecido pelas Fan Fests, promovidas em algumas cidades para que a população acompanhasse as partidas por um telão. Foi a partir deste ano que a Fifa decidiu expandir as Fan Fests para todas as cidades-sede do país anfitrião, diz a CNN.
Já a África do Sul viu poucos ganhos efetivos na questão futebolística: depois de se tornar a primeira anfitriã a ser eliminada da Copa ainda na fase de grupos, o país não conseguiu se classificar para a Copa de 2014. Moradores locais também reclamaram do fato de o policiamento ostensivo visto nas cidades-sede durante a Copa ter desaparecido logo após o fim do evento – a segurança, assim como no Brasil, foi uma das principais preocupações dos visitantes em 2010.
Em uma reportagem que analisou o mundial pouco depois do seu fim, a revista britânica "The Economist" afirmou que o maior ganho para o país foi percebido na auto-estima da população: tanto entre os brancos quanto entre os negros, o sentimento foi de orgulho pelo evento organizado.
Embora localizado, um dos legados que ainda perdura na África do Sul é a escola de futebol da Fundação Johan Cruyff, inaugurada durante a Copa de 2010 e que hoje ainda é frequentada por jovens do bairro de Hillbrow, em Joanesburgo. Dois anos depois, o local foi visitado pelo jornal "The Voice of America". À publicação, o treinador John Sibeko afirmou que o local tem sido bem utilizado pelos jovens e que é possível notar uma melhora na concentração e na disciplina dos garotos.


PUXADORES DE VOTO, CANDIDATOS CELEBRIDADES TÊM A MISSÃO DE AJUDAR A ELEGER OS ANÔNIMOS DE SEUS PARTIDOS
Nem todos os políticos gostam de arriscar o número de votos que esperam ter. Se arriscarem um número muito alto, correm o risco de passar pelo vexame de não alcançar a meta. Se forem realistas demais e arriscarem um número muito baixo, podem desanimar o eleitor.
Fato é que, das mais de 2.800 pessoas que pediram o registro de candidaturas este ano, muitas têm a missão de ajudar a eleger companheiros de chapa. São os puxadores de votos, que já começaram a ter pesadelos com a expectativa que seus partidos depositam em suas performances: quem tem uma grande quantidade de votos garante sua vaga e ajuda a eleger quem foi mal votado.
...
- Pobre republiqueta em que escroques e oportunistas tiram partido da ignorância de seu povo para se locupletar com dividendos eleitorais!
- Não é por acaso que ainda mantêm o “direito” do voto obrigatório!

CARTÃO ROSA
Em entrevista a Roberto D’Avila, que vai ao ar pela GloboNews na madrugada de amanhã, Jô Soares sugeriu que a Fifa criasse novo cartão, além do vermelho e do amarelo:
— Acho que deveriam inventar um cartão rosa quando o jogador ficasse de “veadagem”. (coluna Ancelmo Góis – O Globo – 18.07.2014)
- Faz sentido, por exemplo, estes cabelinhos ridículos, um pé de chuteiras de cada cor, dancinhas escrotas para comemorarem gols, aliás em matéria de mau gosto os jogadores atuais são imbatíveis!

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