sexta-feira, agosto 01, 2014





DA SÉRIE: ALEMANHA 7 A 1 FOI POUCO
É COM ESTA GENTE QUE O GOVERNO NEGOCIA, CONCEDE BENEFÍCIOS FISCAIS E PRETANTE “REFORMULAR” O FUTEBOL BRASILEIRO

O DESAFIO DO NOVO ROUPEIRO DA CBF
O novo roupeiro da Seleção Brasileira, de apelido Ratinho e funcionário do São Paulo, muito provavelmente não sabe da ratoeira que terá de desmontar, ou não, na Granja Comary.
Um fato que chama atenção em Teresópolis é a quantidade de gente com agasalhos e camisas da CBF que, supõe-se, foram compradas em lojas de material esportivo.
Só que a suposição é errada.
Em rápida pesquisa é possível saber que a maior parte das roupas, segundo os passantes uniformizados, foram adquiridos de “gente de dentro da CBF”, num comércio paralelo que há anos faz a alegria da arraia miúda da entidade e deve intrigar a Nike.
Desmontar tal esquema pode custar caro a Ratinho.
Mantê-lo pode enriquecê-lo.
Juca Kfouri



DUNGA CAI EM CONTRADIÇÃO SOBRE OPERAÇÃO INVESTIGADA
O treinador da seleção brasileira, Dunga, caiu em contradição ao explicar uma operação financeira que, segundo decisão de um órgão do Ministério da Fazenda, apresenta indícios "veementes" de nunca ter existido.
Em nota de 32 páginas enviada à Folha, o treinador afirmou, em duas respostas diferentes, que emprestou US$ 270 mil ao clube japonês Júbilo Iwata em 1998.
De acordo com Dunga, a concessão desse empréstimo, sem cobrança de juros ou correção monetária, foi uma exigência para que ele fosse contratado pela equipe.
"Se eu não tivesse aceitado tal condição [não cobrar juros e correção monetária], o negócio não teria sido efetivado e, deste modo, em 1998, eu não teria sido contratado para jogar, profissionalmente, pelo Júbilo Iwata", escreveu Dunga no e-mail enviado à reportagem.
Em 1998, contudo, Dunga não foi contratado para jogar profissionalmente pelo clube japonês. Aquele ano foi seu último pelo clube.
De acordo com o próprio site de Dunga, ele entrou no time em 1994, ano em que foi capitão da seleção na conquista do tetra mundial.
A contradição de Dunga acontece justamente ao explicar a operação financeira que apresenta indícios de nunca ter existido, de acordo com decisão do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais).
Como a Folha revelou nesta sexta (25), a Receita Federal cobra R$ 907 mil de Dunga em imposto de renda, duas multas e juros. O treinador da seleção teve o primeiro recurso rejeitado pelo Carf. Ele recorreu novamente e, até a decisão definitiva, a cobrança fica em suspenso.
A principal questão tratada pela decisão do Carf é um depósito de US$ 270 mil recebido por Dunga em uma conta no exterior, sobre o qual o ex-atleta não recolheu imposto. Ele afirma que o montante era o pagamento de um empréstimo que diz ter feito, em 1998, ao Júbilo Iwata.
Segundo Dunga, ele emprestou o valor sem juros e recebeu o mesmo valor do clube japonês em 2002. O técnico disse que não houve acréscimo patrimonial e assim não deveria ser cobrado imposto.
No Carf, contudo, ele não conseguiu comprovar essa transação de 1998 e os US$ 270 mil recebidos em 2002 entraram na base de cálculo do imposto.
Entre os indícios de que a operação não existiu, o Carf cita o fato de Dunga ter afirmado que não houve cobrança de juros e que a transação foi feita em dinheiro vivo e justificada com recibos em português, mas assinado por uma empresa com sede em Mônaco.
PENSAMENTO DO DIA
Tivemos no século XX o melhor do futebol e da música popular, mas, se quisermos recriar círculos virtuosos, temos que começar olhando fundo para o momento atual. E não vai ser com Gilmar e Dunga, certo? (Henrique Cazes, músico e professor da UFRJ – O Globo – 26.07.2014)
- Certo, muito menos com os jurássicos Marin e Del Nero à frente da proba CBF!
A MÁSCARA CAIU
Começou a ‘renovanão’, que os cartolas da CBF chamam de renovação
Perder João Ubaldo Ribeiro e Ariano Suassuna quase ao mesmo tempo é muito. Como sugeriu Chico Caruso, leiam os livros deles. A dor diminui.
Dito isso sobre nossos verdadeiros heróis nacionais, vamos aos desmascarados. Começou a “renovanão”, que os cartolas da CBF chamam de renovação. Os recicláveis são o novo Mestre Dunga Zangado Feliz, quatro anões em um, e o negociante Rinaldi, sob a nova tutela de Nero (bom nome para incêndios). Gostei quando o Dunga falou em “fechadinhos”. Vamos voltar ao esquema tático que homenageia hímens complacentes de Honório Gurgel. Entre muitos recordes, nos igualamos à Arábia Saudita e ao Kaidinquistão em números de gols tomados numa Copa. Isso, é claro, porque Felipão e Parreira são especialistas nos tais baluartes “fechadinhos”. Foi bestial ver Parreira e Murtosa, aos 43 do segundo tempo, depois de levarem mais um gol, consultar abundantes anotações (no sentido de notas bundas). Gênios da pelota. Parafraseando Alfred Döblin: a catástrofe não nos levou, ela nos revelou. Outro momento de ouro foi Maradona debochando e partindo a cara na final, embora cair não o incomode. Está acostumado a ficar com o focinho na poeira...
Li, não lembro onde, uma frase importante: “A seleção de 1950 foi finalmente redimida.” É verdade. Juvenal, Bigode e principalmente Barbosa sofreram bastante como bodes expiatórios por toda a vida. Zagalo (com um l só. Desprezo superstições numerológicas, ainda mais com o número 7) impediu a entrada de Barbosa na concentração do Brasil. Dava azar.
Não vamos culpar jogadores mal convocados e pessimamente treinados. Todo mundo sabe que os culpados pelo horror são o ignóbil Marin, o panda que sofre de hemorroidas Felipão, e o língua-de-iguana Carlos Alberto “Mão na Taça” Parreira — com ou sem carta da Dona Lúcia, uma das maiores covardias já perpetradas no intuito de livrar a cara de pau. O exímio palestrante não sabe colocar em campo as ideias que prega, e bota prega nisso, bem pagas, em auditórios cheios de trouxas. Felipão, fora o salário faraônico, faturou alto com anúncios. O neotorturador Marin transformou-se em velho beijoqueiro. São esses os responsáveis pelo maior vexame da seleção brasileira em sua história. Não serão redimidos nunca. Os três falastrões levarão para o túmulo mancha maior que a bacia amazônica. Espero que o povo brasileiro recorde para sempre o que esses caretas fizeram com nossa paixão. Boa viagem para o limbo dos que são desmascarados.
Uma última palavra para o patético ministro dos Esportes, o aparelhador Aldo Rebello. Ave, Aldo! O triste é que tudo indica a continuação de seus conchavos nas Olimpíadas. O partido a que pertence é imbatível em alianças espúrias. Uma pena que permaneçam com as mãos sujas em nosso futebol e nossa música, abusando do toma lá, dá cá politichiqueiro.
Vão se fifar. (compositor Aldir Blanc – O Globo – 27.07.2014)

AMENIDADES
- Você está linda hoje.
- Por que? Ontem eu era feia?
- Claro que não. É que hoje você está mais magra.
- Tá dizendo que eu era gorda?
- Caramba! Você hoje está difícil.
- E eu era fácil?

VEXAME, A BANCA NÃO SABE CONTAR
No final do ano passado, o Supremo Tribunal Federal esteve prestes a julgar o litígio dos poupadores das cadernetas de poupança que se sentiram lesados com a correção monetária de seus depósitos durante os planos econômicos fracassados do fim do século passado.
Com o apoio do Banco Central, a banca desencadeou uma operação de terrorismo político-financeiro, argumentando que se os depositantes prevalecessem, provocariam um desastre bíblico na economia nacional. Seriam R$ 150 bilhões, talvez R$ 180 bilhões, quem sabe, R$ 441 bilhões. Uma empresa de consultoria falou em R$ 600 bilhões.
Um manifesto assinado por Guido Mantega e cinco ex-ministros da Fazenda, inclusive aqueles que ajudaram a produzir a ruína da hiperinflação, foram na mesma linha.
Um dos advogados da banca chegou a mandar uma carta ao ministro Ricardo Lewandowski prevendo que uma decisão a favor dos poupadores "lançará o país numa coorte de horrores que, sem exagero, irão do desemprego em massa à fome da população mergulhada nos sortilégios de uma crise econômica que afetará toda a nação." Os ilustres causídicos da banca, que já haviam tentado tenebrosas tentativas no escurinho de dois recessos do STF, conseguiram adiar para este ano o julgamento do caso.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor sustentava que isso era um exagero e argumentava que esses mesmos bancos haviam provisionado apenas R$ 11 bilhões. Na conta do Credit Suisse o litígio custaria R$ 26,5 bilhões.
A Procuradoria-Geral da República informou que as contas catastrofistas estavam erradas. A cifra certa, para a PGR, está em R$ 21,9 bilhões. Em vez de aterrorizar o país com uma conta doida para não pagar coisa alguma, os bancos poderiam ter feito a conta certa, como fez o Credit Suisse. Afinal, eles a conheciam.
Ficará na história da banca brasileira o fato de terem inventado um apocalipse para ganhar um dinheirinho à custa da boa-fé do público e da sua capacidade de atemorizar os ministros do Supremo.
Tudo indica que o Supremo decide a questão ainda neste ano. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 27.07.2014)
- Como também ficará na história do país da Constituição “Cidadã” que todos juntos, num só coração, inclusive os guardiões Constituição, procrastinaram a decisão em favor dos pigmeus do bulevar usurpados no seu direito líquido e certo para atender aos interesses de banqueiros!


MESMO CONDENADO, EX-PREFEITO CESAR MAIA SE LIVRA DE SER FICHA-SUJA
RIO — A 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) condenou por dois votos a um, desde o dia 27 de maio, o vereador Cesar Maia (DEM) por improbidade administrativa, por ter financiado com dinheiro público a construção da Igreja São Jorge, em Santa Cruz, quando ainda era prefeito, em 2005. O acórdão com a decisão do colegiado pela condenação, que foi concluída há 46 dias, no entanto, até esta sexta-feira não foi publicado pelo relator do processo no TJ-RJ, desembargador André Emílio Ribeiro. Caso o acórdão tivesse sido publicado, o nome de Cesar Maia poderia entrar na lista de candidatos impugnados pelo Ministério Público, enquadrados na Lei da Ficha Limpa, que será publicada na próxima segunda-feira. Maia é candidato ao Senado na chapa do candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB).
A ação civil pública foi proposta pela 5ª Promotoria de Tutela Coletiva da capital em 2005, inicialmente, perante à 13ª Vara Empresarial, que julgou a ação do Ministério Público procedente. Após o recurso de Cesar Maia, o caso foi encaminhado para o TJ, cujo colegiado confirmou a sentença de primeiro grau. A condenação, da qual Maia disse que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), inclui a suspensão dos direitos políticos por cinco anos.
...
- É mais uma inestimável contribuição do inacreditável Poder Judiciário!
- A propósito:
JUSTIÇA DO RIO NÃO ENVIOU NOME DE EX-DIRETOR-EXECUTIVO DA MATCH PARA A INTERPOL
Para a polícia, o britânico Raymond Whelan continua foragido
RIO — Até o início da noite desta sexta-feira, mais de 24 horas depois de a Justiça ter decretado a prisão preventiva do executivo britânico Raymond Whelan, seu nome ainda não havia sido enviado à Superintendência da Polícia Federal do Rio para ser incluído no canal de difusão vermelha da Interpol brasileira. Segundo um delegado da PF, se o nome de Whelan já estivesse na difusão vermelha da Interpol, ele já estaria sendo procurado em mais de 188 países.
...
- Não bastasse o fato de que, por uma gorjeta de cinco mil reais, o inacreditável Poder Judiciário o colocou na rua quando da primeira prisão!

PASADENA E OGX
Os integrantes da oposição (democrata/tucana) que trabalharam, pelo relatório do ministro do TCU, José Jorge, no caso Pasadena, não queriam, como os petistas, salvar a presidente Dilma. Mas esse foi o preço que tiveram de pagar para livrar os empresários Jorge Gerdau e Fábio Barbosa, integrantes do Conselho, e passíveis de serem incluídos na lista de culpados. O TCU cobra ressarcimento de R$ 700 milhões dos ex-diretores da Petrobras. Respiram aliviados também os ex-ministros Pedro Malan e Rodolpho Tourinho, além da ex-ministra do STF Ellen Gracie. Eles integravam o Conselho da OGX, cujo rombo de R$ 2,12 bilhões está sob investigação da CVM. (coluna Panorama Político – O Globo – 26.07.2014)
- Não chega a surpreender, afinal, no reino de Avilan foi assim e sempre será, a nobreza se protege mutuamente!

FRANCÊS ACUSADO DE CHEFIAR MÁFIA DOS INGRESSOS MONTOU ‘SELEÇÃO PIRATA'
Chefe de esquema ‘convocou’ ex-craques do Brasil para amistoso sem aval da CBF e Fifa
Rio - O francês Mohamadou Lamine Fofana, acusado de chefiar a máfia dos ingressos na Copa, demonstrou preocupação com outra polêmica envolvendo a Fifa. Escutas obtidas com exclusividade pelo DIA registraram quatro conversas dele em francês com um homem que se identifica como ‘Claude’ para falar sobre um possível interrogatório. O assunto, segundo a polícia, estaria ligado a um amistoso organizado pelo francês entre uma ‘seleção brasileira pirata’ e um combinado local em Terek Grozni, Chechênia, sem o aval da entidade máxima do futebol.
Em março de 2011, o empresário convocou uma equipe formada por Romário, Bebeto, Cafu, Dunga e outros ex-atletas. Com a camisa oficial da seleção brasileira, incluindo a logomarca de uma das patrocinadoras da CBF, os veteranos bateram o combinado local checheno por 6 a 4. Na época, Lamine Fofana foi contratado por Ramzan Kadyrov, líder separatista e acusado de violações dos direitos humanos. Três anos depois, o episódio ainda preocupava o chefão da máfia dos ingressos.
As escutas ocorreram em 13 de junho, em meio a outras interceptações sobre negociação de ingressos, e foram parcialmente traduzidas. Em uma das conversas, Claude pergunta sobre o pagamento das passagens aéreas aos jogadores, cita iPads presenteados pelo empresário aos ex-atletas e fala sobre um processo criminal, possivelmente motivado por irregularidades no contrato firmado para o amistoso da equipe chamada por Fofana na época de ‘Brazil Stars’ — estrelas do Brasil, em inglês.
Para formar a equipe, montou-se parceria que se repetiu na Copa durante a venda ilegal de ingressos, segundo denúncia do Ministério Público ao Juizado do Torcedor. O advogado paulista José Massih, ex-agente de jogadores e também acusado de participar do esquema, usou da sua influência no meio do futebol para ajudar na formação da equipe.
Entre os ex-jogadores chamados com a ajuda dele estava Júnior Baiano, que já participou de outra negociação intermediada por Massih. A pedido do francês, o advogado alugou o apartamento do ex-jogador, na Barra da Tijuca, por R$ 20 mil durante a Copa. “Se há uma ação, o meu cliente desconhece. A função dele, na época, era fazer contatos com os jogadores”, explicou o advogado Luiz Davanzo, que representa Massih. Contatados pela reportagem, os advogados de Lamine Fofana não quiseram falar sobre o assunto.
...
- Tá tudo dominado, e as famiglias Fifa e CBF não sabiam disso?!

PRÉDIO DE NY TERÁ 'ENTRADA PARA POBRE'
Um edifício de luxo em construção em Nova York terá uma portaria separada para os apartamentos mais baratos -uma "entrada para pobre", como apelidou a imprensa local.
A prefeitura novaiorquina aprovou a criação, apesar dos esforços recentes para compelir o mercado imobiliário a "misturar" apartamentos mais baratos com unidades a preço de mercado, especialmente em Manhattan, onde o valor dos imóveis disparou na última década.
A entrada separada levará a apartamentos de aluguel permanente -não estão à venda-, que também não compartilharão as áreas sociais e os elevadores das unidades que serão vendidas a preço de mercado.
A incorporadora Extell, que constrói o prédio de 33 andares no tradicional bairro do Upper West Side, com vista para o rio Hudson, pediu em 2013 a criação da entrada diferenciada para os 55 apartamentos de aluguel social (que não terão vista para o rio). A obra será concluída no ano que vem.
Pela legislação local, há permissão de mais andares ou metros quadrados quando o construtor garante uma certa proporção de apartamentos a serem alugados abaixo dos preços do mercado (o aluguel também é subsidiado pelo governo, por meio de deduções fiscais).
...
- Mas o que é isso, apartheid no país bedel de “democracia” no mundo?!

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