TAÍ O QUE VOCÊS
QUERIAM!
Vocês que não vêem pênaltis, que não vêem faltas, que a cada
entrada violenta de botinudos dizem que futebol é “jogo de contato” que acham
que jogadores como Robben, Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e outros craques
caçados em campo, acusando alguns de “cai-cai”, que acharam a pena rigorosa
aplicada ao pitbull Suarez. Não adianta ficar sol culpando o canalha do árbitro
espanhol e nem o marginal delinqüente colombiano Zúniga, não, vocês também são
cúmplices desta violência nos jogos de futebol!
A propósito, o delinqüente disse que a jogada foi “normal”,
aliás, não só para ele, muitos acham perfeitamente “normal” um botinudo
marginal pular com o joelho na frente, pelas costas, bem no meio da coluna do
adversário e, não satisfeito, ainda dá uma empurrada para que seu colega de
profissão vá ao chão!
E tem mais, se o craque colombiano não tomar cuidado será
outro que, caçado em campo, também será acusado de cai-cai.
Ah já ia me esquecendo, andei lendo que um comentarista de
arbitragem de uma emissora de TV chapa-branca que fez muita lambança nos
gramados e também nunca vê falta ou pênaltis durante os jogos violentos do Brasileirão
que andou dando uma de general de republiqueta das bananas com patriotadas
dizendo que a entrada foi criminosa.
Deixa de ser cínico e pusilânime! (JM- Sem Perdão)
PÉROLA DO DIA
Não fui para a jogada esperando que ele fraturasse a coluna,
estava defendendo minha camisa, meu país. (marginal deliquente colombiano
travestido de jogador de futebol Zuniga – O Globo – 06.07.2014)
PENSAMENTO DO DIA
Ainda dói na nossa alma a covarde joelhada de Zúñiga. Não
creio na inocência do truculento colombiano. Não aceito suas desculpas. Neymar
não merecia isso. Nós não merecíamos. A Copa não merecia. O futebol não
merecia.
Privar a principal competição esportiva do planeta de uma de suas estrelas mais brilhantes — e logo o craque da seleção local — foi um crime hediondo. Digno de punição mais severa que os nove jogos e quatro meses impostos ao “vampiro” Luisito Suárez. Mas duvido que “dona Fifa” faça algo. (jornalista Renato Maurício Prado – O Globo – 06.07.2014)
Privar a principal competição esportiva do planeta de uma de suas estrelas mais brilhantes — e logo o craque da seleção local — foi um crime hediondo. Digno de punição mais severa que os nove jogos e quatro meses impostos ao “vampiro” Luisito Suárez. Mas duvido que “dona Fifa” faça algo. (jornalista Renato Maurício Prado – O Globo – 06.07.2014)
OPINIÃO DO DIA
Indiferença da Fifa com arbitragem
Indiferença da Fifa com arbitragem
A Copa do Mundo não sofre, nunca sofreu, com o estigma de
ser uma competição violenta. Muito pelo contrário. Mesmo em épocas de disputa
pesada em outros torneios na Europa, ou na América do Sul, ou nos dois
continentes, o espírito de briga, de deslealdade, de pancadaria, nunca
prevaleceu na maior competição do futebol.
Houve, claro, lances isolados, individuais, de
desentendimento ou agressão, mas não foram casos que alteraram o clima de
qualquer edição da Copa. Um craque da estatura de Zidane, por exemplo, já deu
uma cabeçada (com jogo parado) no italiano Cannavaro, na final de 2006. É
assim: um ou outro episódio de exceção que, por isso mesmo, fica até guardado
na memória. Mas não é mesmo o tom da competição.
Longe disso, a Copa do Mundo guarda uma aura de qualidade,
de importância internacional, de cerimônia e respeito que esfria em certa
medida os ânimos mais exaltados.
Logo esta Copa realizada no Brasil está quebrando,
infelizmente, um pouco dessa tradição. Não que tenha havido brigas e
pancadarias, não houve mesmo, mas os
jogos estão sendo disputados em ritmo mais duro, com muito mais faltas,
agarrões, empurrões, puxadas de camisa — atitudes que, aliás, não são (ou não
eram) muito vistas, ao menos na Europa.
E — pior de tudo —
com a condescendência e a tolerância dos árbitros, que, na minha lembrança,
nunca se mostraram tão burocráticos e indiferentes em relação àquilo que a
própria Fifa chama de “fair play” ou “jogo limpo”. Por sinal — vejam bem como é
essa senhora —, foi ela própria,Dona Fifa, que aconselhou os árbitros a se
pouparem na aplicação de cartões.
Será por isso que o fraco juiz espanhol Carlos Velazco
Carballlo não mostrou a menor reação diante da falta violenta, desleal (pelas
costas), de Zúñiga, que tirou Neymar da Copa do Mundo?
Não foi, aliás, um jogo típico desta nem de outra Copa
qualquer. Foram, ao todo, 54 faltas — nada menos do que 31 do Brasil, e 23 da
Colômbia. O Brasil, portanto, com mais 12 faltas do que o adversário, voltando
a jogar no estilo de Felipão e das entrevistas com grosserias de Felipão.
É curioso o comportamento do treinador, à beira do campo.
Ele reclama de todas as faltas do rival e não reclama de nenhuma das 31 faltas
do seu time. Curioso, não? No mesmo dia, jogaram Alemanha e França. Juntas, as
duas seleções cometeram 34 faltas, mais três apenas do que o Brasil sozinho.
O juizinho espanhol tolerou não só a entrada por trás de
Zúñiga ,que quebrou a vértebra do Neymar, mas também a quantidade de faltas de
um lado e de outro. A Fifa vai continuar tolerando também, ou vai dar valor a
algo que ela mesma tanto recomenda, que é o “fair play” ou o “jogo limpo”?
Afinal, Dona Fifa prega a veracidade ou a demagogia?
(jornalista Fernando Calazans – O Globo – 06.07.2014)
- Pois é, mas jornalistas esportivos mais novos que não
conheceram o bom futebol disputado, sim com muita dureza, porém com mais
lealdade, acham que tudo é “normal” do jogo, afinal, “futebol em jogo de
contato”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário