segunda-feira, agosto 11, 2014




11 DE AGOSTO DIA DO ADVOGADO






















- Ah bom!


AMENIDADES
Nunca subestime um advogado
No começo de junho um sujeito chega no correio com uma pilha de cartões para o Dia dos Namorados.
Ele joga um spray de perfume em cada um deles, coloca-os em envelopes e vai até o guichê. O funcionário está intrigado e pergunta porque ele está enviando tantos cartões.
- Eu estou enviando esses cartões todos, assinados com "Adivinha quem é!".
- explica o sujeito.
- Mas para quê? - pergunta o funcionário.
- É que eu sou advogado, especialista em divórcios.

AMENIDADES
Nunca subestime um advogado.
Ocorreu um acidente de trânsito, com dois carros batendo de frente, um guiado por um médico todo vestido de branco e o outro por um advogado. Ficaram completamente destruídos, mas, surpreendentemente, os motoristas nada sofreram. Saíram completamente ilesos. Depois de saírem de seus carros. O médico pronto para agredir o outro verbalmente, mas o advogado rapidamente diz:
- Interessante, você é um médico e eu um advogado, com os carros totalmente destruídos, mas estamos sem nenhum arranhão. Isto deve ser um sinal de Deus. Nós realmente precisávamos nos encontrar. Estava em nossos destinos nos conhecermos e ficarmos vivendo em paz, como grandes amigos, até o fim de nossos dias.
- É... concordo! disse o médico.
E continua o advogado a falar:
- Isto com certeza é um sinal de Deus. E olhe outro milagre, meu carro está completamente destruído, mas esta garrafa de vinho não se quebrou. Está claro que o destino quer que a bebamos para celebrar a nossa vida, que foi salva milagrosamente neste acidente. Vamos celebrar! Então o advogado passa a garrafa para o médico. Ele concorda sem titubear e vira o gargalo na boca até beber a, metade da garrafa. Entrega a garrafa pela metade para ao advogado. Ele, calmamente, pega a rolha e recoloca no gargalo, imediatamente, sem beber nenhum gole. Sem entender nada, o médico pergunta:
- Não vai beber a tua metade para comemorar?
O advogado prontamente responde:
- Agora não. Vou esperar a polícia chegar primeiro...

ADVOGADOS DÃO GOLPES COM PROMESSA DE ‘LIMPAR’ O NOME
Rio - Uma banquinha com a inscrição ‘Limpe o seu nome’ foi o chamariz para moradores das comunidades Final Feliz, em Costa Barros, e Inhoaíba, na Zona Oeste, caírem no conto do advogado. Com os documentos de pessoas com o nome sujo na praça, ações eram distribuídas na Justiça sem que o interessado soubesse.
A enxurrada de processos chamou a atenção do Tribunal de Justiça e do Ministério Público. Em pouco mais de dois anos, uma rede de 11 profissionais que lesou empresas e pessoas foi investigada. Nove respondem por estelionato, falsificação de documentos, uso de documento falso e falsidade ideológica.
A promotora Angélica Glioche, da 1ª Promotoria de Investigação Penal, revela que recebe em média de 50 a 100 queixas-crime, por mês, enviadas por juízes contra advogados suspeitos. “Já fiz mais de 300 denúncias desse tipo”, afirmou Angélica. O golpe começa com a captação de clientela, proibida pelo estatuto da OAB. Na comunidade Final Feliz, um grupo de mulheres foi arregimentado pelo advogado Thiago David Fernandes, com intuito de limpar o nome no Serasa.
Com os documentos, procurações fraudadas e comprovantes de residência montados, ele acionava a Justiça. Para o sucesso do trambique, os advogados contam com o fato de as empresas optarem por fazer acordos extrajudiciais. “Eles agem individualmente. Contam com o fato das empresas, para economizar, fazerem acordo de R$ 700 a R$ 1 mil antes da audiência. Ou seja, a empresa não verifica se o que está sendo alegado é correto, mas paga”, critica o juiz Flávio Citro, do 2º Juizado Especial Cível, da capital.
O magistrado descobriu fraude em 100 das 300 ações do advogado Thiago David. Para isso foram feitos exames grafotécnicos. Em um dos casos, ele processou a Itaucard, Casas Bahia, Telemar e Itaú por inserção do nome do consumidor no Sistema de Proteção ao Crédito. “Em depoimento, o cliente negou a contratação do advogado. Entregou os documentos dele a quatro mulheres que se autointitulavam assistentes sociais para retirar a restrição ao crédito, mas nunca assinou procuração para Thiago David”, explicou Flávio Citro.
Para a promotora Angélica Glioche, os recordistas são o casal Fernanda Kengen Taboas e Pedro Borba Taboas. Sócios de um escritório, segundo o juiz da 43ª Vara Criminal, Rubens Roberto Casara, em cinco anos em varas cíveis, ela patrocinou mais de 7.500 demandas.
Alegava que os autores, que na maioria das vezes não sabiam do processo em curso, não tinham relação com as empresas que levaram seu nome ao Serasa. O Tribunal de Justiça criou uma comissão em 2011 para analisar os casos nas varas cíveis. Fernanda responde a 180 ações ou inquéritos. 
Na semana passada, a desembargadora Maria Sandra Kayat Direito manteve a decretação de prisão preventiva da advogada Fernanda. “A comissão concluiu que esta foi uma das maiores fraudes perpetradas por advogados no Rio”, afirmou Maria.
Juiz cobra mais ação, e OAB diz que analisa denúncias
O juiz Flávio Citro cobra da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) combate à captação irregular de clientela. “Já enviei dois ofícios ao presidente Felipe Santa Cruz e não há resultados”, argumentou. Para o presidente da entidade é preciso separar o joio do trigo. “Cometer fraude depõe contra a advocacia. A Ordem também não quer esse profissional”, disse Felipe Santa Cruz. Só no ano passado, a Ordem cassou mais de 60 carteiras.
O presidente da OAB faz questão de ressaltar que a instituição não é um tribunal de exceção. Alega que não basta enviar ofício à entidade e exigir resultado imediato. “Toda semana comunico ao tribunal que tem juiz que não quer trabalhar. São uns 25 magistrados. Os chamados TQQs (referência aos que só trabalham as terças, quartas e quintas-feiras). Então, não basta a comunicação do juiz Flávio Citro. Há procedimento a ser feito, com direito a defesa”, explicou.
Para Felipe Santa Cruz, a enxurrada de processos no Judiciário também não é sinônimo de fraude ou litigância de má-fé, ou seja, quando o advogado age para enganar a Justiça. “O tribunal acha que tem problema ter muitas ações. Não é bem assim. A Cedae, por exemplo, não presta um bom serviço. Cobra taxa de esgoto onde não tem, então há muitas ações. Mas o tribunal é o maior amigo das concessionárias”, criticou.
O presidente da Ordem criticou ainda a atuação dos Juizados Especiais, chamando o órgão de uma espécie de ‘jogo de faz-de-conta’. “O juiz é leigo. Os servidores são estagiários. No tribunal, os juizados são considerados lixões”, analisou. De acordo com a Ordem, dos nove advogados denunciados à Justiça, três já foram excluídos, e os outros respondem a procedimentos disciplinares. “Se forem condenados também serão excluídos”, informou Santa Cruz.
Por dentro dos golpes
Com a atuação dos advogados, o juiz do 2ª Juizado Especial Cível, Flávio Citro, identificou como são as fraudes nos processos e até litigância de má-fé, quando o profissional tenta enganar a Justiça.
Captação irregular de clientela para praticar fraudes. A pessoa entrega a documentação para retirada do nome do Serasa. A partir daí, procurações são fraudadas e endereços falsos são anexados aos processos. Ao ser acionada, a empresa, sem checar as informações, propõe acordos extrajudiciais de R$ 700 a R$ 1 mil.
Litigância de má-fé, quando o advogado age para enganar a justiça. Distribui vários processos em nome de uma única pessoa. Exemplo: o autor da ação reclama que uma empresa de telefonia cobra taxas. Para cada mês do ano, ele entra com uma ação diferente. O juiz Flávio Citro chama isso de industrialização da demanda. Segundo o magistrado, quando a litigância de má-fé é identificada, o advogado é multado em 20% do valor da causa, ou seja, quanto ele estima receber pelo dano moral e material.
Processo artificial ocorre quando na ação o autor reclama de ter sofrido dano, mas sabe que é mentira. Ou seja, quer ser ressarcido porque teve o nome colocado no Serasa, mas sabe que estava em dívida com a empresa. O golpe dá certo porque as empresas preferem fazer acordos e pagar do que checar se as informações estão corretas.
TJ faz alerta geral para evitar ações irregulares
O combate do Tribunal de Justiça às fraudes, processos onde os autores mentem com relação a reclamações contra as empresas, a chamada industrialização, e o fracionamento de pedidos em várias ações reduziram o número de processos nos sete Juizados Especiais Cíveis da capital, o equivalente a 33.600 ações, desde setembro.
“O tribunal está alertando os outros juizados do estado. Com essas medidas reprimimos as demandas”, revelou o juiz Flávio Citro. Um dos principais alertas aos magistrados são os acordos extrajudiciais entre advogados e empresas. “Isso foi uma das coisas que mais me chamaram a atenção. Imagine um advogado fazendo inúmeros acordos. O que significa que não havia a audiência”, contou.
Segundo o magistrado, para sacramentar a descoberta da fraude, os supostos clientes foram chamados e os peritos do tribunal analisaram os processos e identificaram a falsificação de assinaturas.

2ª CÂMARA CRIMINAL NEGA HABEAS CORPUS A ADVOGADO ACUSADO DE FRAUDES
O advogado Thiago David Fernandes teve o pedido de habeas corpus negado durante sessão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), na última quarta-feira (30). Ele é acusado de tentativas de estelionato e de uso de documentos falsos em processo distribuído à  35ª Vara Criminal da Capital. Os crimes teriam ocorrido nos 1º e 2º Juizados Especiais Cíveis da Capital, localizados no Fórum Central do Rio. O advogado já responde por crimes semelhantes nas 25ª e 27ª Varas Criminais da Capital. 
O desembargador José Muiños Piñeiro Filho foi o único a discordar da decisão. Para ele, era possível relaxar a ordem de prisão ‘sob certas condições ao réu’. Os desembargadores Antonio Jose Ferreira Carvalhões e José Augusto de Araújo Neto votaram pela denegação da ordem. 
O Ministério Público relatou na denúncia contra Thiago que, na qualidade de advogado, ele teria feito uso de procurações e comprovantes de residências falsos ao propor ação de responsabilidade civil por danos morais e materiais em nome de 11 consumidores. Perícia realizada nos documentos constatou as fraudes, que tinham a finalidade de obter vantagem indevida contra empresas prestadoras de serviços e instituições financeiras.
 Ações penais nas 25ª e 27ª Varas Criminais
Na 25ª Vara Criminal da Capital, o advogado foi denunciado por falsificação de documento e uso de documento falso. Segundo o MP, a fraude teria sido descoberta em uma ação contra a concessionária OI. Quando um dos autores, intimado pessoalmente, compareceu ao 2º Juizado Especial Cível da Capital, ele informou que desconhecia o advogado, que não tinha outorgado procuração e não reconhecia a assinatura lançada no documento, que continha, inclusive, poderes especiais para o advogado fazer acordo, receber e dar quitação.
Além disso, na 27ª Vara Criminal, o juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau acatou denuncia do MP de que o réu teria feito uso de procurações e comprovantes de residências falsos ao propor ação de responsabilidade civil por danos morais e materiais em nome de 18 autores.
Processos: 0165957-60.2014.8.19.0001 (35ª) / 0115356-50.2014.8.19.0001 (25ª) / 0188846-08.2014.8.19.0001 (27ª).
G.G./A.B.

POLÍCIA PRENDE ADVOGADOS POR FRAUDE EM AÇÕES NO RIO DE JANEIRO
Duas advogadas foram presas neste sábado durante a Operação em Causa Própria, da Polícia Civil, acusadas de integrar uma quadrilha de advogados que fraudava ações indenizatórias no Rio. O chefe do bando e outro advogado ainda são procurados. A ação tem como objetivo desarticular uma quadrilha que fraudava ações indenizatórias, falsificando procurações sem o conhecimento das supostas vítimas, embolsando o valor pago a elas. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão.
Segundo a polícia, os advogados procuravam nomes de pessoas que estavam no Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC) e na Serasa e abriam, sem que elas soubessem, uma ação indenizatória por danos morais, inclusive falsificando procurações.
As investigações começaram na delegacia da Praça Mauá e do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que desconfiou do excesso de ações daquele tipo. Ao repassar as informações para a 1ª DP, os dois órgãos descobriram que as pessoas investigadas pela unidade policial eram as mesmas responsáveis pela maioria das ações de indenização, colhendo provas que comprovam o crime.

ADVOGADO DO TRAFICANTE MENOR P É PRESO NO RJ
Nilson Lopes dos Santos foi flagrado dando ordens ao tráfico por telefone
oliciais da DRE (Delegacia de Repressão a entorpecentes) da Polícia Federal do Rio cumpriram, na manhã desta quarta-feira (29), um mandado de prisão preventiva contra o advogado Nilson Lopes dos Santos, que defende o traficante Menor P e outros integrantes da mesma quadrilha no Rio de Janeiro.
A prisão foi determinada pela juíza Renata Gil Alcântara Videira, da 40ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Rio, que acatou o pedido do Ministério Público. O advogado foi surpreendido em seu apartamento, em Bonsucesso, na zona norte do Rio.
Nilson dos Santos já havia sido preso em março, minutos após conversar com Menor P na superintendência da Polícia Federal. Na ocasião, ele foi flagrado em um telefonema com um comparsa de Menor P, orientando para que um fornecedor de drogas e armas suspendesse a chegada de um carregamento no Complexo da Maré, na zona norte.

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