quinta-feira, outubro 16, 2014







MUITOS ESTÚPIDOS E DESCEREBRADOS CONSIDERAM ESTA INCIVILIDADE “TRADIÇÃO E... ARTE”

PRA QUÊ CONTRARIAR MADAME!
- Aí tá certo, condessa, como ousam impedir que as carruagens transitem pelas rua do Reino de Avilan!

CENAS EXPLÍCITAS DE IMPUNIDADE E DE...IRRESPONSABILIDADE

DELEGADO DE MINAS GERAIS EXIGE SER TRATADO COMO ‘VOSSA EXCELÊNCIA’ EM BOLETINS DE OCORRÊNCIA
Um boletim interno publicado, na última sexta-feira, pelo delegado de Polícia Civil de Januária, no Norte de Minas Gerais, Eujécio Coutrim Lima de Freitas, tem gerado polêmica diante da determinação de que os servidores do local passem a tratá-lo como “Vossa Excelência”. A circular sugere ainda que os boletins de ocorrência feito por policiais militares devem ser corrigidos, caso a forma de tratamento não esteja no documento.
- Só vou dizer que isso faz parte de uma campanha de valorização dos delegados de polícia. É uma forma de tratamento protocolar - disse Eujécio.
O delegado afirmou que, desde que emitiu o documento, nenhuma ocorrência deixou de ser feita por causa da falta do pronome de tratamento.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (SindepoMinas), Marco Antônio de Paula Assis, considerou positiva a ação do delegado. Para ele, a medida valoriza a categoria, além de dar conhecimento ao que está previsto em uma lei federal, que dispõe aos delegados “o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados”.
- Não é nenhum tipo de privilégio, é apenas uma forma de dar conhecimento ao que já existe na Lei. Isso ajuda também a valorizar nossa corporação - disse Marco Antônio.
Assim como informou o delegado, funcionários da delegacia de Januária disseram que estão recebendo normalmente as ocorrências, independente da forma de tratamento. Apesar disso, o tema será submetido à Corregedoria da Polícia Civil de Minas, que irá investigar se a atitude de Eujécio está em conformidade com a referida legislação.
A Lei:
A Lei 12830 / 2013, publicada em junho de ano passado pela Presidência da República determina que: Artigo 3º: O cargo de delegado de polícia é privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público e os advogados.
- Com certeza, os cidadãos contribuintes estariam mais satisfeitos e tranqüilos se o tratamento de excelência fosse dado não ao pronome de tratamento, mas na lisura dos trabalhos, nas investigações e, acima de tudo, na honestidade das nobres autoridades!
- A propósito:
- Não precisa dizer que este tal de Andinho é da cúpula do PCC que um fanfarrão ex-secretário de Segurança Pública de lá disse que o poderio da quadrilha era invenção da imprensa que a glamouriza!
- Por outro lado, a respeitável entidade classista que apóia a sanção da lei demagógica, melhor faria aos seus filiados se insistisse intransigentemente na votação e aprovação da PEC 300 que, se não lhes dessem um salário de excelência, pelo menos, dignificaria um pouco mais a função exercida por policiais, mas que, o mesmo governo que sancionou a lei demagógica vem fazendo de tudo contra sua aprovação, desde 2011!
- A propósito, também:
PISANDO EM OVOS
Depois de colocar na pauta a PEC 300, que cria um piso nacional para policiais e bombeiro, e se estranhar com a presidente Dilma, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), diz agora que é preciso arranjar uma fonte de financiamento para a proposta. A orientação da presidente Dilma para seus líderes: a PEC 300 não pode passar de jeito nenhum. Se for aprovada, cria uma despesa de R$ 46 bilhões para os estados. (coluna Panorama Político – O Globo – 29.06.2011)
O ILUSIONISMO E A GREVE ALIADA
A presidente Dilma Rousseff não quer que a Câmara vote
a emenda 29, da Saúde, nem a PEC 300, que institui o piso salarial de policiais e bombeiro. As duas propostas podem gerar novos gastos para o governo federal. A greve da base aliada vem a calhar. O governo Dilma teme pela futura votação no Senado. As duas propostas tiveram origem lá. O texto da emenda 29, aprovado por 59 senadores, em abril de 2008, previa que a União teria de ampliar para 10% de suas receitas os gastos com a Saúde. O texto da PEC 300, aprovado por 62 senadores, em dezembro de 2010, dizia que um fundo, bancado pela União, ajudaria os estados a pagar os salários da área de segurança pública. (coluna Panorama Político – O Globo – 30.06.2011)
MEDO DA CRISE
A presidente Dilma pediu aos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que não coloquem em votação a PEC 300, a Emenda 29 nem o reajuste salarial do Judiciário. Argumentou que, pelo impacto fiscal, isso seria extremamente negativo em meio à crise econômica internacional. Dilma também pediu pressa na votação de medidas para enfrentar a crise e sustentou que ela ainda não atingiu o pico. (coluna Panorama Político – O Globo – 06.08.2011)
ESTOURO DA BOIADA
Está para se romper o dique na Câmara que segura a votação da PEC 300
, que institui o piso salarial de policiais e bombeiros. O governo não quer, mas os líderes aliados planejam colocá-la em votação no esforço concentrado de abril. (coluna Panorama Político – O Globo – 28.03.2014)
MEIA VOLTA, VOLVER
Emissários do Planalto pressionam o governador Agnelo Queiroz (PT) a recuar de sua promessa de reajuste dos benefícios pagos à Polícia Militar do Distrito Federal. Segundo interlocutores, o governo federal teme que a proposta incentive as corporações das outras unidades da federação a conseguirem emparedar seus governadores em busca de aumento, além de servir de pretexto para retomar a discussão da PEC 300, que fixa piso salarial para os policiais, em pleno ano eleitoral. (coluna Painel – Folha – 17.02.2014)

AMENIDADES
Fábula
Uma perereca avistou uma formiga na beira do lago e quando foi comer a formiga ela disse:
- Perereca, não me coma agora, espere vir uma aranha me comer e aí você come a aranha e fica mais bem alimentada.
A perereca então esperou.
A aranha veio, comeu a formiga e a quando a perereca foi comer a aranha ela disse:
- Perereca não me coma agora, espere vir um pássaro me comer e aí você come o pássaro e fica mais bem alimentada.
A perereca, novamente esperou.
O pássaro, então veio, comeu a aranha, e, quando a perereca saltou sobre o pássaro para comê-lo, ele voou e a perereca caiu na água.
Moral da história:
Quanto mais longa as preliminares, mais molhada fica a perereca!



PENSAMENTO DO DIA DE ONTEM, DIA DO MESTRE
“Desejo a todos os colegas professores o prestígio de um jogador de futebol e um salário de deputado.” (http://www.largadoemguarapari.com.br/13largado/?cat=13)


JABUTICABA NO SENADO
Não faz muito tempo, você comprou uma torradeira e, em casa, não conseguiu ligá-la. A legislação agora exige três pitocos nos plugues dos novos aparelhos, que não servem mais nos dois buracos da tomada de sempre. Foi preciso comprar um adaptador. Uma chatice, mas mais seguro. Progresso tecnológico. É para o bem de todos, o governo sabe o que faz. Mesmo quando o novo padrão é tão original quanto jabuticaba, que só tem no Brasil. Não serve para qualquer aparelho importado que por acaso você tivesse. E tome adaptador. Você acabou chamando um eletricista e trocando todas as tomadas da parede. Ufa!
Pois aí vem nova surpresa. Você nem imagina o que o Senado anda debatendo a sério, considerando a hipótese de mudar geral. Sem ao menos reparar no ridículo da esquisitice. Se for aprovado, vira lei. Só que, desta vez, não vai haver eletricista que dê jeito. Discute-se uma reforma ortográfica brasileira. Brasileiríssima, que nem jabuticaba. Ainda que sem as delícias da fruta.
“Mas não fizeram uma reforma ainda outro dia? Para que outra?”, talvez você pergunte. Vamos esclarecer. O que se fez há pouco tempo (aliás, num processo que ainda não se encerrou) foi um acordo ortográfico entre países de língua portuguesa. Não uma reforma. O objetivo foi que se escreva da mesma maneira o português falado em qualquer parte do mundo. Assim, passa-se a ter um padrão unificado em documentos internacionais que se queira redigir no idioma. E os leitores de todos os países lusófonos passam a se acostumar com a grafia única, que nos permitirá ler livros uns dos outros com menos estranheza (já bastam as do próprio vocabulário, por vezes tão diferente). Precedido por outros acordos e protocolos em busca desse entendimento, o processo foi amplamente discutido durante 18 anos, em negociações entre filólogos e instituições responsáveis. Venceu impasses e divergências de todo tipo. Foi aprovado pelo legislativo dos países interessados. Foi assinado e promulgado pelos presidentes do Brasil e de Portugal em 2008. Entrou em vigor em janeiro de 2009, com prazo de adaptação estendido no Brasil até dezembro de 2012. Em Portugal, até 2016.
Sabe-se lá por que (ou por quem), na semana antes de terminar nosso prazo oficial, entre o Natal e o Ano Novo de 2012, a presidente Dilma resolveu prorrogá-lo. Não chegou a fazer nenhuma diferença prática. No Brasil, como já estávamos fazendo, continuamos todos usando a ortografia que segue o acordo — é como se escreve neste jornal e nos livros publicados no país e como se ensina nas escolas. Todo mundo entende. A experiência poderá, eventualmente, revelar a necessidade de pequenos ajustes. Mas não é disso que se trata agora.
A jabuticaba que está na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado é outra. É uma proposta de reforma ortográfica, para que se passe a escrever como se fala, “para simplificar e aperfeiçoar a ortografia”, de modo a facilitar a alfabetização. Sem letras que não se pronunciam e sem duplicidade de grafia para o mesmo som. A justificativa populista é ajudar as crianças, ensinando-as a escrever, por exemplo, “O omen xora porqe qer caza para abitar” (sic).
Nem vale discutir os detalhes dessa ideia estapafúrdia. Questiona-se é a premissa, em nome de uma pretensa inclusão social.
Nada disso é necessário. O linguista Marcos Bagno lembra que as línguas mais faladas e escritas internacionalmente (como o inglês e o francês) têm ortografias complicadas e nem por isso deixaram de se difundir. Não precisaram de jabuticabas simplificadoras. Será que as crianças deles são mais capazes que as nossas?
O filólogo e acadêmico Evanildo Bechara insta a CE do Senado a não levar adiante a proposta de “simplificação”, um equívoco talvez baseado em “amnésia ou ignorância”. A professora Marília Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Linguística, encaminhou aos senadores documento em que sublinha que o que dificulta o processo de alfabetização de crianças oriundas de segmentos sociais de pouca familiaridade e contato com a língua escrita não é a ortografia. É a falta de uma experiência letradora significativa anterior e paralela ao processo escolar.
Há casos em que essa vivência falta também a muitos professores, lembro eu. Sinal de melhora: gente vinda de um ambiente iletrado está chegando à alfabetização nas últimas décadas. Algo a se celebrar. Mas também sinal de alerta: a formação de nossos professores precisa ser de melhor nível, capaz de incorporar alternativas pedagógicas mais eficientes, de corrigir eventual falta de intimidade com a cultura escrita e de compensar desigualdades de origem. Precisa capacitá-los a alfabetizar.
Tomara que o Senado consiga perceber isso. Mais clareza nas prioridades, gente. O remédio é qualidade na educação. Não é jabuticaba. (escritora Ana Maria Machado – O Globo – 20.09.2014)
- Quem dera que fosse só a jabuticaba que, a republiqueta esquizofrênica “socialista e politicamente correta” é cheia de ineditismo, basta escolher um tema e encontraremos um surrealismo que só existe em Pindorama, por exemplo, pra não se estender muito nem entrar no bizarro ordenamento jurídico, quer coisa mais esquisita do que um tal de Sistema Simples que consiste de um sistema de tributação diferenciado e simplificado para micro e pequenas empresas! Ora, porra, sem tem o Sistema Simples tem o complicado e por que não descomplica o complicado e facilita a vida de todos?!

GOVERNO AMPLIA CORTE DE IR DE EMPRESA SOBRE LUCRO NO EXTERIOR
A partir de outubro, alíquota cai de 34% para 25% para todos os produtos exportados
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a extensão, a partir do mês que vem, a toda a indústria da redução de 34% para 25% do imposto de renda sobre produtos vendidos no exterior por empresas brasileiras. A alíquota menor já estava valendo para os alimentos e a construção civil.
A medida foi anunciada após encontro de Mantega com representantes de vários segmentos da indústria na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. Ela é uma tentativa do governo de incentivar o setor industrial.
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- Enquanto isso...
IMPOSTO DE RENDA DEVE FICAR MAIS ALTO EM 2015
São Paulo - A tabela do Imposto de Renda corre o risco de ter defasagem acima do previsto no próximo ano, subindo dos atuais em 64% para 68% em 2015. Isso porque a Medida Provisória 644/2014, que fixava o valor em 4,5% para 2015 expirou e passou em branco pelo Congresso. Agora, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pressiona o Supremo Tribunal Federal (STF) para acelerar o julgamento, alegando que a Lei 12.469/11, que corrige a tabela abaixo da inflação desde 2007, é inconstitucional.
A medida provisória perdeu a validade no último dia 29 de agosto, quando terminaram os 60 dias para a proposta ser avaliada pelo Legislativo. A correção de 4,5% elevaria o limite de isenção do tributo para R$ 1.868,22 no próximo ano.
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TUNGA
Quem não paga os impostos ganha Refis, mas quem compra livros é tungado pela Receita Federal. Um infeliz comprou um dicionário da Universidade de Cambridge e foi tungado em R$ 27,46, ou US$ 11, pela Receita Federal.
Como a obra custou US$ 14,90, fica entendido que os impostecas cobraram uma alíquota de 70% na importação do livro. Pela lei, esses perigosos objetos estão livres de impostos. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 05.10.2014)

MPF-RJ DENUNCIA EIKE BATISTA POR CRIMES CONTRA O MERCADO
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) denunciou o empresário Eike Batista por manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada. Os crimes contra o mercado poderiam resultar em uma pena de até 13 anos de reclusão, como informou a assessoria do MPF na manhã deste sábado (13). A Justiça Federal ainda não decidiu se vai abrir processo contra o empresário.
No documento, o MPF pede também o arresto (bloqueio de bens) para indenizar possíveis prejuízos. Entre os bens, estão casas, apartamentos, carros, barcos e aeronaves, que juntos, somariam até R$ 1,5 bilhão.
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- A propósito:
EIKE EM LONDRES
Eike Batista negocia em Londres a venda da ultima joia de sua coroa, a mina de ouro que tem na Colômbia. Pode valer US$ 800 milhões, e já se habilitaram a esse ervanário os bancos Itaú e Bradesco, além do poderoso grupo Mubadala, de Abu Dhabi.
Enquanto isso, a Caixa Econômica continua à cata das garantias do empréstimo de R$ 4 bilhões do Fundo de Marinha Mercante que fez ao estaleiro OSX. Elas eram compostas por ações da empresa (que viraram pó), pelo empreendimento (um terreno no porto do Açu), pelo aval do empresário e por uma apresentação em PowerPoint.
Sobrou o PowerPoint. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 14.09.2014)
- Enquanto isso...
BERNARD MADOFF É CONDENADO A 150 ANOS DE PRISÃO
EX-DIRETOR DO GOLDMAN VAI PARA PRISÃO E DEVE US$ 13,9 MILHÕES EM MULTA
Condenação foi por passar informações confidenciais para bilionário.
Ele está recorrendo, mas não poderá ficar livre enquanto espera resultado.


ACUSAÇÕES DE CORRUPÇÃO, NEPOTISMO E MENTIRAS ACIRRAM DEBATE DO 2º TURNO
- Quer saber, os dois têm razão!
NO RÁDIO, DILMA E AÉCIO SE ACUSAM DE PERSEGUIÇÃO A JORNALISTAS
- Quer saber, os dois têm razão!

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