sexta-feira, março 13, 2015


DA SÉRIE: O ÚLTIMO A SAIR DÁ DESCARGA, DESPEJA CREOLINHA, APAGA A LUZ, TRANCA E JOGA A CHAVE FORA.


PENSAMENTO DO DIA
Qualquer lista sem Renan Calheiros e Eduardo Cunha será uma coroa sem brilhantes. (jornalista Elio Gaspari – O Globo – 08.02.2015)

Diga lá Josias de Souza

Diga lá Fernando Rodrigues

Diga lá Boechat
- E como acham pouco a desmoralização...
PMDB PREPARA OFENSIVA CONTRA PROCURADORIA
Incluídos na lista de investigados da Operação Lava Jato, o comando do Congresso Nacional prepara uma ofensiva casada no Senado e na Câmara contra a Procuradoria-Geral da República, responsável pelos pedidos de inquérito contra Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O presidente do Senado discutiu com peemedebistas nos últimos dias a criação de uma CPI para investigar o Ministério Público e duas propostas de igual teor na Câmara e no Senado, com objetivo de proibir a recondução do procurador-geral ao cargo.
Para investigadores da Lava Jato, Renan está usando o poder do cargo para tentar intimidar o Ministério Público e o Palácio do Planalto.
Desde que soube que seu nome estaria na lista do procurador Rodrigo Janot, Renan subiu o tom contra o MP e o governo. Ele tem dito que o país está à beira de uma crise institucional.
...
- Seria cômico se não fosse trágico. Tá bom, uma vez concluídos os trabalhos da idônea, imparcial e insuspeita CPI a quem seria remetido os trabalhos? Ao Ministério público, estúpido ou ao seu Conselho Nacional. E quem presidente o CNMP? O procurador-Geral, estúpido!
- Do jeito que a republiqueta anda é bem capaz de, uma vez concluído os trabalhos da proba CPI, saia uma proposta de PEC para que a escolha do procurador-Geral do MP se dê por indicação de um Conselho formado por doleiros e operadores dos esquemas partidários!

YOUSSEF SE REFERIA AOS POLÍTICOS PELO APELIDO “BAND”, DE BANDIDO
Numa planilha elaborada pelo doleiro Alberto Youssef e apreendida pela Polícia Federal com Rafael Angulo Lopez, funcionário que distribuía o dinheiro de propinas, a expressão “band” aparece ao lado dos nomes dos políticos. Band é a contração de “bandido”, adjetivo com que Youssef se referia aos políticos.
- E poderia ter outro vulgo mais apropriado?

REPÚDIO ÀS AFIRMATIVAS DA “ONG TORTURA NUNCA MAIS” E DA OAB.
“Sem justiça, não existe democracia.”
A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS – ANAMAGES, tendo e vista as recentes declarações da ONG Tortura Nunca Mais, presidida pelo ex-preso político Sr. Waldomiro Batista, e do Exmo. Sr. Wadhi Damous, Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, vem a público manifestar o apoio e solidariedade da magistratura estadual brasileira ao Exmo. Sr. Dr. Sergio Moro, DD. Juiz Federal responsável pelo processamento das ações decorrentes da “Operação Lavo-Jato”, em tramitação no Fórum Federal de Curitiba/PR.
Imputar ao magistrado a pecha de torturador porquanto está praticando atos de jurisdição é ofensa à sua dignidade e honra funcional.
O Brasil assiste envergonhado e enojado toda uma sorte de assalto aos cofres públicos, com desvio de verbas bilionárias para satisfazer interesses pessoais, enquanto se nega ao seu povo direitos elementares como saúde, segurança, educação, previdência, direitos trabalhistas e transporte sempre com a alegação de que não existem recursos financeiros.
Quem se desvia do bom caminho, independente de raça, cor, condição social ou política, deve responder por seus atos, sujeitando-se ao devido processo legal e, comprovada a culpa, às sanções impostas.
O MM. Dr. Juiz Federal está apenas cumprindo com seu dever funcional e zelando pelo interesse público. Quem não estiver satisfeito com suas decisões, que delas recorra, legem habemus!
Não se pode admitir, isto sim, que entidades sociais ou de classe denigram e desmoralizem a imagem do magistrado apenas para atender interesses partidários e pessoais, achincalhando publicamente não só a pessoa do Juiz, mas toda a magistratura pátria.
Estas pessoas tem todo o direito de divergir da condução do processo, desde que não atinjam a honra funcional e pessoal. Deveriam, sim, se preocupar com a ofensa aos direitos humanos da população vilipendiada em seus mais elementares anseios pelos sucessivos escândalos, desvios de conduta e a prática de crimes das mais variadas natureza, deixando a cargo das defesas regiamente contratas e pagas, com toda certeza com o dinheiro público surrupiado, o trabalho de defender seus clientes usando dos recursos legais.
Dr. Sergio Moro, os magistrados estaduais brasileiros rendem homenagens a Vossa Excelência, com a certeza de que seu profícuo trabalho traduz a vontade de todo o povo brasileiro de fazer JUSTIÇA, certos que, ao final, em se comprovando as acusações, sejam os réus responsabilizados por seus atos.
A prisão preventiva e a delação premiada são institutos legais, implantados pela via legislativa própria e como tal devem ser regularmente aplicados, sem que isto signifique tortura ou coação, mas sim proteção cautelar à sociedade.
Brasília, 02 de março de 2.015
Antonio Sbano
Presidente da ANAMAGES
- Faço minhas as palavras da excelente e irretocável nota assinada pelo presidente da entidade, alias, me dá nojo quando vejo estes esquerdóides fazendo discursinhos hipócritas contra a corrupção e contra a impunidade, usando aquela mesma cantilena de que no Brasil só vai para a cadeia preto, pobre e prostituta e agora, se mostram compungidos com a prisão, PREVISTA EM LEI, dos ladrões do dinheiro público!

ANPR MANIFESTA APOIO À ATUAÇÃO DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
“A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público manifestar irrestrito apoio ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na condução das investigações da Operação Lava Jato, bem como aos demais membros do Ministério Público Federal devotados à apuração do caso.
É atribuição inalienável dos procuradores da República a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais. O procurador-geral e demais colegas, no curso da Lava Jato, vêm apenas primando, com disciplina, sobriedade e esmero, a honrar tais compromissos, sem se deixarem intimidar ou influenciar por qualquer ingerência política.
A ANPR afiança a competência e seriedade com que todas as ações referentes à Lava Jato estão sendo executadas e assegura à população – firmemente atenta aos desdobramentos do caso – que os procuradores da República estão seguindo com denodo o quanto estabelecem as leis brasileiras, visando tão somente ao seu cumprimento e à proteção do patrimônio público e da probidade administrativa.”
Alexandre Camanho de Assis
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR


OS MALANDROS FEDERAIS
Sob o título “A nata da malandragem!”, o artigo a seguir é de autoria de Edison Vicentini Barroso, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Há estórias que definem a história. O Brasil passa por crise ético/moral nunca antes revelada. Seus escândalos já podem ser tidos como os maiores do planeta, pela ousadia de seus agentes e pelo ineditismo das estratégias de saque dos cofres do País. A vítima, o povo brasileiro.
Agora, vem à luz nomes duma série de políticos, alguns de alto escalão, suspeitos de comprometimento no monumental escândalo da Petrobras. Mesmo tratando-se da ponta de iceberg, pois que muito mais há a investigar e revelar, já se vislumbra uma como que elite da malandragem.
De ações furtivas e requintadas, o estonteante rol inicial dos carrascos do povo traduz a percepção de que o Brasil, desafortunadamente, vem se constituindo – duns anos para cá – no paraíso dos malfeitos e no oásis da impunidade. Daí a razão desse estado de coisas acaçapante, a entremostrar do baixo nível de muitos dos chamados representantes do povo.
De fato, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura de inquérito sobre 34 parlamentares suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. As investigações atingem 22 deputados e 12 senadores de seis partidos, incluídos os presidentes da Câmara e do Senado.
É a nova face de gigantesco esquema corrupto e corruptor, entre políticos e grandes empreiteiras. E o povo, que se dane! No passado, neste País, se deste quadro se imaginasse, não passaria de estória de ficção, a gerar incredulidade e servir de piada, própria do anedotário tupiniquim.
Mas a coisa é séria. Do que se vê, houve esquema montado para enriquecimento fácil e despercebido, à custa do desmonte financeiro da Nação, aproveitando-se da ingenuidade e despreparo da população brasileira.
Não fosse a operação Lava Jato, a sangria dos cofres públicos haver-se-ia de perenizar, tendo por pano de fundo os pagadores de impostos do País, inscientes do sucedido e a sustentarem a conta da corrupção. Assim, provável haja mais, muito mais, oculto nos porões da República.
Porém, mais importante que a elucidação dos fatos e a natural punição de quem de direito, é a conscientização da população sobre quem é quem, levando-a a escolhas mais equilibradas e justas – de forma a fazer-se representar, doravante, por pessoas efetivamente dignas de seu voto de confiança.
Aparentemente, o que aí está reflete um conjunto de marginais do Poder (na expressão do ministro Celso de Mello, do STF, quando do julgamento do mensalão), comprometidos com projeto que em nada beneficia a Nação. São sanguessugas do povo, a se ufanarem de sua suposta inteligência e esperteza.
É a lama! E derramada desde o Congresso Nacional, pelo que até agora nos dado a conhecer. Ou seja, “lama oficial” – institucionalizada. Daí se vê do inequívoco risco aos princípios democráticos de Direito, pois que a ostentar vício de origem, por condizente a pelo menos um dos Poderes da República.
Como dito por Chico Buarque, na música “Homenagem ao Malandro”, ‘Agora já não é normal o que dá de malandro regular, profissional, malandro com aparato de malandro oficial, malandro candidato a malandro federal, malandro com retrato na coluna social, malandro com contrato, com gravata e capital, que nunca se dá mal’.
Definitivamente, a situação aqui enfocada retrata a nata da malandragem, do que de pior há no País. Cabe esperar pelo que há de vir, torcendo para que, ao contrário da letra da música acima referida, esses malandros acabem se dando muito mal.

SAI A LISTA DOS 54 INDICADOS AO “ROUBO DE OURO 2015″
Acabaram de ser divulgados os 54 nomes dos indicados ao prêmio “Roubo de Ouro 2015″. Renan Calheiros, por sua autação em “Minha Adorável Lavanderia” e Eduardo Cunha, por “Um Dia a Casa Cai” são os grandes favoritos ao prêmio, cuja transmissão ao vivo deste ano terá o patrocínio da Petrobras e do Governo Federal.
Entre aqueles que ficaram de fora estão nomes de peso, como o de Aécio Neves, cuja atuação em “O Aviador” não chegou a decolar e foi elogiada apenas por familiares do ator.
Já o par romântico de “Titanic”, Lula e Dilma, também foi preterido pela academia que organiza a premiação, presidida pelo cineasta Rodrigo Janot. O filme, que chegou a empolgar grandes audiências, foi duramente criticado por apresentar um final amargo e de péssimo gosto.
SAI A LISTA DOS POLÍTICOS NOS QUAIS A MAIORIA VAI CONTINUAR VOTANDO NOS PRÓXIMOS ANOS
O STF divulgou ontem a lista dos envolvidos no Lava Jato. Coincidentemente, é também a lista dos políticos nos quais a maioria dos brasileiros vai continuar votando nos próximos anos. Entre as ausências sentidas está Paulo Maluf, que também é um exemplo de como o brasileiro continua a votar, independentemente do que aconteça. Um cientista político explica o velho hábito do país.
“As pessoas preferem se sentir confortáveis. É melhor um ladrão conhecido do que a decepção com aqueles que se diziam honestos. O PT está aí para provar isso”, afirmou ele.
Com sugestão de Ulisses Mattos
GALVÃO BUENO SOBRE O BRASIL: “ACABOOOU! ACABOOOU!”
Depois da lista em que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, além de senadores como Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Roseana Sarney, aparecem entre outros mais de 40 políticos envolvidos em corrupção, a imprensa foi repercutir o fato com personalidades de todas as áreas. O melhor comentário, sem dúvida, foi o do narrador e apresentador Galvão Bueno, que repetiu o grito cunhado na copa de 1994, quando o Brasil foi tetracampeão: “Acabooou! Acabooou!”. Desta vez, porém, ele se refere ao país – e não à seleção.
Entre as suspeitas sobre esses políticos, há crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, investigados na Operação Lava- Jato, que apura pagamentos de propina e desvio de dinheiro da Petobras. “O Brasil acabou mesmo”, afirma o antropólogo especializado em civilizações extintas John Enderly, da Universidade de Harvard, que pesquisa o país há trinta anos.
No meio de tanta confusão, um momento de glória: o ex-ministro Antônio Palocci, que também aparece na lista, registra seu nome envolvido no terceiro escândalo – e já pode pedir música no Fantástico.


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