DA SÉRIE: O ÚLTIMO A SAIR DÁ
DESCARGA, DESPEJA CREOLINHA, APAGA A LUZ, TRANCA E JOGA A CHAVE FORA.
PENSAMENTO DO DIA
Qualquer lista
sem Renan Calheiros e Eduardo Cunha será uma coroa sem brilhantes. (jornalista Elio Gaspari – O Globo
– 08.02.2015)
Diga lá Josias de Souza
Diga lá Fernando Rodrigues
Diga lá Boechat
- E como acham pouco a desmoralização...
PMDB PREPARA OFENSIVA
CONTRA PROCURADORIA
Incluídos na lista de investigados da Operação Lava Jato, o
comando do Congresso Nacional prepara uma ofensiva casada no Senado e na Câmara
contra a Procuradoria-Geral da República, responsável pelos pedidos de
inquérito contra Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O presidente do Senado discutiu com peemedebistas nos
últimos dias a criação de uma CPI para investigar o Ministério Público e duas
propostas de igual teor na Câmara e no Senado, com objetivo de proibir a
recondução do procurador-geral ao cargo.
Para investigadores da Lava Jato, Renan está usando o poder
do cargo para tentar intimidar o Ministério Público e o Palácio do Planalto.
Desde que soube que seu nome estaria na lista do procurador
Rodrigo Janot, Renan subiu o tom contra o MP e o governo. Ele tem dito que o
país está à beira de uma crise institucional.
...
- Seria cômico se não fosse trágico. Tá bom, uma vez
concluídos os trabalhos da idônea, imparcial e insuspeita CPI a quem seria
remetido os trabalhos? Ao Ministério público, estúpido ou ao seu Conselho
Nacional. E quem presidente o CNMP? O procurador-Geral, estúpido!
- Do jeito que a republiqueta anda é bem capaz de, uma vez
concluído os trabalhos da proba CPI, saia uma proposta de PEC para que a
escolha do procurador-Geral do MP se dê por indicação de um Conselho formado
por doleiros e operadores dos esquemas partidários!
YOUSSEF SE REFERIA
AOS POLÍTICOS PELO APELIDO “BAND”, DE BANDIDO
Numa planilha elaborada pelo doleiro Alberto Youssef e
apreendida pela Polícia Federal com Rafael Angulo Lopez, funcionário que
distribuía o dinheiro de propinas, a expressão “band” aparece ao lado dos nomes
dos políticos. Band é a contração de “bandido”, adjetivo com que Youssef se
referia aos políticos.
- E poderia ter outro vulgo mais apropriado?
REPÚDIO ÀS
AFIRMATIVAS DA “ONG TORTURA NUNCA MAIS” E DA OAB.
“Sem justiça, não existe democracia.”
A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTRADOS ESTADUAIS – ANAMAGES,
tendo e vista as recentes declarações da ONG Tortura Nunca Mais, presidida pelo
ex-preso político Sr. Waldomiro Batista, e do Exmo. Sr. Wadhi Damous, Presidente
da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, vem a público manifestar o
apoio e solidariedade da magistratura estadual brasileira ao Exmo. Sr. Dr.
Sergio Moro, DD. Juiz Federal responsável pelo processamento das ações
decorrentes da “Operação Lavo-Jato”, em tramitação no Fórum Federal de
Curitiba/PR.
Imputar ao magistrado a pecha de torturador porquanto está
praticando atos de jurisdição é ofensa à sua dignidade e honra funcional.
O Brasil assiste envergonhado e enojado toda uma sorte de
assalto aos cofres públicos, com desvio de verbas bilionárias para satisfazer
interesses pessoais, enquanto se nega ao seu povo direitos elementares como
saúde, segurança, educação, previdência, direitos trabalhistas e transporte
sempre com a alegação de que não existem recursos financeiros.
Quem se desvia do bom
caminho, independente de raça, cor, condição social ou política, deve responder
por seus atos, sujeitando-se ao devido processo legal e, comprovada a culpa, às
sanções impostas.
O MM. Dr. Juiz Federal está apenas cumprindo com seu dever
funcional e zelando pelo interesse público. Quem não estiver satisfeito com
suas decisões, que delas recorra, legem habemus!
Não se pode admitir, isto sim, que entidades sociais ou de
classe denigram e desmoralizem a imagem do magistrado apenas para atender
interesses partidários e pessoais, achincalhando publicamente não só a pessoa
do Juiz, mas toda a magistratura pátria.
Estas pessoas tem todo o direito de divergir da condução do
processo, desde que não atinjam a honra funcional e pessoal. Deveriam, sim,
se preocupar com a ofensa aos direitos humanos da população vilipendiada em
seus mais elementares anseios pelos sucessivos escândalos, desvios de conduta e
a prática de crimes das mais variadas natureza, deixando a cargo das defesas
regiamente contratas e pagas, com toda certeza com o dinheiro público
surrupiado, o trabalho de defender seus
clientes usando dos recursos legais.
Dr. Sergio Moro, os magistrados estaduais brasileiros rendem
homenagens a Vossa Excelência, com a certeza de que seu profícuo trabalho
traduz a vontade de todo o povo brasileiro de fazer JUSTIÇA, certos que, ao
final, em se comprovando as acusações, sejam os réus responsabilizados por seus
atos.
A prisão preventiva e a delação premiada são institutos legais,
implantados pela via legislativa própria e como tal devem ser regularmente
aplicados, sem que isto signifique tortura ou coação, mas sim proteção cautelar
à sociedade.
Brasília, 02 de março de 2.015
Antonio Sbano
Presidente da ANAMAGES
Presidente da ANAMAGES
- Faço minhas as palavras da excelente e irretocável nota
assinada pelo presidente da entidade, alias, me dá nojo quando vejo estes
esquerdóides fazendo discursinhos hipócritas contra a corrupção e contra a
impunidade, usando aquela mesma cantilena de que no Brasil só vai para a cadeia
preto, pobre e prostituta e agora, se mostram compungidos com a prisão,
PREVISTA EM LEI, dos ladrões do dinheiro público!
ANPR MANIFESTA APOIO
À ATUAÇÃO DO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
“A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)
vem a público manifestar irrestrito apoio ao procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, na condução das investigações da Operação Lava Jato, bem como
aos demais membros do Ministério Público Federal devotados à apuração do caso.
É atribuição inalienável dos procuradores da República a
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais. O procurador-geral e demais colegas, no curso da Lava Jato, vêm
apenas primando, com disciplina, sobriedade e esmero, a honrar tais
compromissos, sem se deixarem intimidar ou influenciar por qualquer ingerência
política.
A ANPR afiança a competência e seriedade com que todas as
ações referentes à Lava Jato estão sendo executadas e assegura à população –
firmemente atenta aos desdobramentos do caso – que os procuradores da República
estão seguindo com denodo o quanto estabelecem as leis brasileiras, visando tão
somente ao seu cumprimento e à proteção do patrimônio público e da probidade
administrativa.”
Alexandre Camanho de Assis
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR
OS MALANDROS FEDERAIS
Sob o título “A nata da malandragem!”, o artigo a seguir é
de autoria de Edison Vicentini Barroso, desembargador do Tribunal de Justiça de
São Paulo.
Há estórias que definem a história. O Brasil passa por crise
ético/moral nunca antes revelada. Seus escândalos já podem ser tidos como os
maiores do planeta, pela ousadia de seus agentes e pelo ineditismo das
estratégias de saque dos cofres do País. A vítima, o povo brasileiro.
Agora, vem à luz nomes duma série de políticos, alguns de
alto escalão, suspeitos de comprometimento no monumental escândalo da
Petrobras. Mesmo tratando-se da ponta de iceberg, pois que muito mais há a
investigar e revelar, já se vislumbra uma como que elite da malandragem.
De ações furtivas e requintadas, o estonteante rol inicial
dos carrascos do povo traduz a percepção de que o Brasil, desafortunadamente,
vem se constituindo – duns anos para cá – no paraíso dos malfeitos e no oásis
da impunidade. Daí a razão desse estado de coisas acaçapante, a entremostrar do
baixo nível de muitos dos chamados representantes do povo.
De fato, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a
abertura de inquérito sobre 34 parlamentares suspeitos de envolvimento no
esquema de corrupção da Petrobras. As investigações atingem 22 deputados e 12
senadores de seis partidos, incluídos os presidentes da Câmara e do Senado.
É a nova face de gigantesco esquema corrupto e corruptor,
entre políticos e grandes empreiteiras. E o povo, que se dane! No passado,
neste País, se deste quadro se imaginasse, não passaria de estória de ficção, a
gerar incredulidade e servir de piada, própria do anedotário tupiniquim.
Mas a coisa é séria. Do que se vê, houve esquema montado para
enriquecimento fácil e despercebido, à custa do desmonte financeiro da Nação,
aproveitando-se da ingenuidade e despreparo da população brasileira.
Não fosse a operação Lava Jato, a sangria dos cofres
públicos haver-se-ia de perenizar, tendo por pano de fundo os pagadores de
impostos do País, inscientes do sucedido e a sustentarem a conta da corrupção.
Assim, provável haja mais, muito mais, oculto nos porões da República.
Porém, mais importante que a elucidação dos fatos e a
natural punição de quem de direito, é a conscientização da população sobre quem
é quem, levando-a a escolhas mais equilibradas e justas – de forma a fazer-se
representar, doravante, por pessoas efetivamente dignas de seu voto de
confiança.
Aparentemente, o que aí está reflete um conjunto de
marginais do Poder (na expressão do ministro Celso de Mello, do STF, quando do
julgamento do mensalão), comprometidos com projeto que em nada beneficia a
Nação. São sanguessugas do povo, a se ufanarem de sua suposta inteligência e
esperteza.
É a lama! E derramada desde o Congresso Nacional, pelo que
até agora nos dado a conhecer. Ou seja, “lama oficial” – institucionalizada.
Daí se vê do inequívoco risco aos princípios democráticos de Direito, pois que
a ostentar vício de origem, por condizente a pelo menos um dos Poderes da
República.
Como dito por Chico Buarque, na música “Homenagem ao
Malandro”, ‘Agora já não é normal o que dá de malandro regular, profissional,
malandro com aparato de malandro oficial, malandro candidato a malandro
federal, malandro com retrato na coluna social, malandro com contrato, com
gravata e capital, que nunca se dá mal’.
Definitivamente, a situação aqui enfocada retrata a nata da
malandragem, do que de pior há no País. Cabe esperar pelo que há de vir,
torcendo para que, ao contrário da letra da música acima referida, esses
malandros acabem se dando muito mal.
SAI A LISTA DOS 54
INDICADOS AO “ROUBO DE OURO 2015″
Acabaram de ser divulgados os 54 nomes dos indicados ao
prêmio “Roubo de Ouro 2015″. Renan Calheiros, por sua autação em “Minha
Adorável Lavanderia” e Eduardo Cunha, por “Um Dia a Casa Cai” são os grandes
favoritos ao prêmio, cuja transmissão ao vivo deste ano terá o patrocínio da
Petrobras e do Governo Federal.
Entre aqueles que ficaram de fora estão nomes de peso, como
o de Aécio Neves, cuja atuação em “O Aviador” não chegou a decolar e foi
elogiada apenas por familiares do ator.
Já o par romântico de “Titanic”, Lula e Dilma, também foi
preterido pela academia que organiza a premiação, presidida pelo cineasta
Rodrigo Janot. O filme, que chegou a empolgar grandes audiências, foi duramente
criticado por apresentar um final amargo e de péssimo gosto.
SAI A LISTA DOS
POLÍTICOS NOS QUAIS A MAIORIA VAI CONTINUAR VOTANDO NOS PRÓXIMOS ANOS
O STF divulgou ontem a lista dos envolvidos no Lava Jato.
Coincidentemente, é também a lista dos políticos nos quais a maioria dos
brasileiros vai continuar votando nos próximos anos. Entre as ausências
sentidas está Paulo Maluf, que também é um exemplo de como o brasileiro
continua a votar, independentemente do que aconteça. Um cientista político
explica o velho hábito do país.
“As pessoas preferem se sentir confortáveis. É melhor um
ladrão conhecido do que a decepção com aqueles que se diziam honestos. O PT
está aí para provar isso”, afirmou ele.
Com sugestão de Ulisses Mattos
GALVÃO BUENO SOBRE O
BRASIL: “ACABOOOU! ACABOOOU!”
Depois da lista em que os presidentes da Câmara, Eduardo
Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, além de senadores como Lindbergh Farias,
Gleisi Hoffmann e Roseana Sarney, aparecem entre outros mais de 40 políticos
envolvidos em corrupção, a imprensa foi repercutir o fato com personalidades de
todas as áreas. O melhor comentário, sem dúvida, foi o do narrador e
apresentador Galvão Bueno, que repetiu o grito cunhado na copa de 1994, quando
o Brasil foi tetracampeão: “Acabooou! Acabooou!”. Desta vez, porém, ele se
refere ao país – e não à seleção.
Entre as suspeitas sobre esses políticos, há crimes como
corrupção e lavagem de dinheiro, investigados na Operação Lava- Jato, que apura
pagamentos de propina e desvio de dinheiro da Petobras. “O Brasil acabou
mesmo”, afirma o antropólogo especializado em civilizações extintas John
Enderly, da Universidade de Harvard, que pesquisa o país há trinta anos.
No meio de tanta confusão, um momento de glória: o
ex-ministro Antônio Palocci, que também aparece na lista, registra seu nome
envolvido no terceiro escândalo – e já pode pedir música no Fantástico.
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