VEXAME MUNDIAL
Com a quarta maior população carcerária do mundo, País não consegue diminuir a taxa de aprisionamento, que cresceu 33% nos últimos seis anos, e expõe as mazelas de seus presídios
Um levantamento realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional, órgão ligado ao Ministério da Justiça, revelou que o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, índice que expõe as mazelas de seus presídios. Na pesquisa, divulgada na terça-feira 23, o Brasil está atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia. O número de presos é muito superior às 377 mil vagas do sistema penitenciário e o déficit é de 231 mil. Um espaço concebido para custodiar 10 pessoas prende 16 indivíduos. “No Brasil existe a cultura do encarceramento, embora existam medidas cautelares, os juízes sempre preferem as prisões”, disse à ISTOÉ o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Além do problema da superlotação, as penitenciárias são escolas de criminalidade em que pequenos delinquentes são cooptados por chefes de grandes organizações.” Juristas afirmam que cerca de 70% das pessoas que passam pelo sistema prisional reincidem, enquanto dados divulgados pela Fundação Casa apontam que o índice de reincidência de jovens infratores é de 15%. Entre 2000 e 2014, a taxa de encarceramento aumentou 119%. A projeção para os próximos anos é sombria: caso mantenha esse ritmo, em 2022 a população de detidos no Brasil ultrapassará a marca de um milhão de indivíduos.
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- Alguém é estúpido suficiente pra acreditar nestes números divulgados pelo governo que não tem competência nem pra ter um banco de dados eficientes, aonde o vagabundo vive tranqüilamente por décadas num estado, sendo procurado pela polícia de outro estado por crime grave!
- Outra besteira é a cantilena enfadonha de que o Brasil tem a “cultura do encarceramento”, sabendo-se que vagabundos, mesmo aqueles que cometem crimes hediondos tem direito a saidinhas temporárias!
- A propósito:
- Tá vendo aí a “cultura do encarceramento” e fidelidade dos bancos de dados, homicida no Ceará foi solto, matou seis e fugiu pra São Paulo!
- Me poupem com tanta farsa!
- E este aqui, 16 anos foragido, um dos “mais procurados” com não sei quantos mandados de prisão!
- Me poupem!
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PORTA DOS FUNDOS
AMENIDADES
O Caipira Perdido
O caipira veio pra São Paulo e ficou completamente perdido. Então perguntou pra um sujeito que estava sentado na praça, fumando. — Dia, moço... O sinhô sabe onde é que fica o terminal de Ônibus da Praça da Arve? — Praça da Árvore? — corrigiu o paulistano. — Isso, exatamente... Praça da Arve! — Fica ali, ó! Na primeira rua à esquerda. Qualquer idiota sabe! — Mais é por isso mesmo qui eu perguntei pro sinhô, uai!
MENORES SÃO DIVIDIDOS POR FACÇÕES CRIMINOSAS NO DEGASE
Internos têm que se revezar em atividades para não haver enfrentamento. Situação tem causado até mortes
Rio - Por trás dos muros das principais unidades do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) está uma realidade de segregação. Os menores apreendidos são divididos nas unidades por facções criminosas, como nos presídios.
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DIVISÃO Segundo o presidente do Sind-Degase, João Luiz Pereira Rodrigues, a divisão dos internos é uma forma de garantir a segurança dos adolescentes. “Se misturar, pode dar até morte entre eles”, ressaltou. Neste ano, dois menores foram mortos na unidade de internação Escola João Luiz Alves, na Ilha, durante uma briga entre facções. No ano passado, dois adolescentes também morreram no Dom Bosco pelo mesmo motivo.
No Educandário Santo Expedito, em Bangu, os horários das atividades e das refeições tiveram que ser modificados para evitar brigas entre grupos rivais. O almoço é servido em esquema de revezamento entre cinco grupos. O jantar também teve alteração. “A janta é servida somente até 18h, antes de escurecer. Não dá para ficar com eles no refeitório durante a noite porque sempre tem confusão”, explicou um servidor.
A saída para a escola e para atividades na quadra também segue um revezamento. “O CV sempre tem que ir sozinho. Se eles encontram com alguém de outra facção no caminho, tem cusparada, xingamento e até ameaça de morte”, completou o agente.
Em nota, a direção do Degase não admite a repartição por facções. O Departamento alega que a divisão dos jovens é feita de acordo com a localidade de moradia, a idade e a gravidade do ato infracional.
Julgamentos e castigos físicos
Nos alojamentos, as regras são ditadas pelos menores. Ao fim das visitas, aos sábados, é feito um julgamento coletivo. Nessas ocasiões, por exemplo, eles descobrem se o adolescente mentiu para a facção. “Ficam rondando as famílias dos mais novos. Se descobrirem mentiras, tem o julgamento”, contou um servidor.
Segundo os agentes, cada alojamento tem o seu líder, chamado de “mais velho”. É ele quem comanda o julgamento. “Primeiro, eles contam o que ocorreu. Então, cada um do alojamento vota pela penalidade, que pode ser a melhor ou a pior forma”, completou.
A melhor forma é a transferência da cela. E a pior é o castigo físico. Para o especialista em Direitos Humanos Pedro Strozenberg, a divisão no Degase dos menores por facções reafirma o clima de violência. “Eles saem de uma rotina de crime lá fora e encontram o mesmo cenário nas instituições”, comparou.
- Pois é, mas tem “progressista” desonesto intelectualmente que usa, cinicamente, como um dos argumentos de ser contra a responsabilidade penal desta bandidagem menor que, se colocá-los em presídios os nenéns vão se misturar aos bandidões do crime organizado e sairão piores do que são, como se fosse possível!
CONHEÇA OS NEGÓCIOS OBSCUROS DOS 'DONOS' DOS CEMITÉRIOS DO RIO
Atividade movimenta até R$ 11 milhões por mês
Rio - Um homem com talento raro de empreendedor — capaz de em 20 anos escalar a pirâmide social, deixar para trás a vida de um simples caixa de banco e se transformar no magnata que abocanha média de 30% dos enterros no Rio de Janeiro. Com uma trajetória profissional manchada por denúncias de falsos sepultamentos e de malabarismo fiscal para esconder renda e sonegar tributos. Este é Geraldo Magela Monge, o Rei da Cova no Rio.
Uma subida aos céus com as mãos sujas em manobras contábeis, uso de laranjas, maquiagem financeira e favorecimento na licitação que escolheu as duas empresas que administram os 13 cemitérios públicos do Rio, conforme documentos obtidos pelo DIA na Junta Comercial, na Prefeitura do Rio e no Tribunal de Justiça.
Os documentos formam um dossiê que revela o gigantismo do negócio. São R$ 11 milhões arrecadados todos os meses com a oferta de serviços que obrigam famílias de baixa renda a pagar taxas fora das estipuladas nos contratos com a prefeitura e ainda as impõe dias na fila de espera por covas para os parentes.
Nenhum assombro para Monge, o ex-bancário que em 1992 entrou no ramo funerário justamente pelas mãos do controvertido Dahas Zarur — o ex-provedor da Santa Casa de Misericórdia, afastado em 2012 da administração dos cemitérios do Rio sob acusação de venda irregular de sepulturas.
O aprendiz superou o mestre: em poucos anos, Monge colecionou acusações de pagar propinas a funcionários públicos de hospitais para ter prioridade no acesso às famílias dos pacientes mortos e viu a sua empresa — a Rio Pax — envolvida em casos escabrosos. Dois deles: o falso enterro do traficante Antônio Francisco Lopes, o Nem da Rocinha, e a concessão de atestado de óbito ao (vivo) megafraudador americano Osama El Atari.
Na administração pública, as histórias do empresário também surpreendem. Há cinco anos, duas funerárias comandadas por Geraldo Monge foram envolvidas num escândalo de subfaturamento de preços dos serviços para reduzir o pagamento dos impostos. As investigações conduzidas pela Polícia Civil em 2010 mostraram que elas emitiam notas fiscais com valores bem inferiores aos pagos pelas famílias nos enterros. A apuração levou a prefeitura a declarar inidôneos o empresário e sua mulher, Shirley Alves Monge.
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- É a republiqueta, paraíso da bandidagem, se superando, pergunta se ele algum dia já foi pra cadeia, mas, com certeza já deve ter sido condecorado!
VENEZUELANA SEM BRAÇOS É IMPEDIDA DE COMPRAR COMIDA EM SUPERMERCADO
Uma deficiente venezuelana passou por uma situação constrangedora no início deste mês. Yossul Urdaneta, de 26 anos, não tem os dois braços e, por esse motivo, não pode comprar legumes porque não teve como ter a identidade verificada por um sistema biométrico usado para regular a venda de alimentos para a população no país. A denúncia foi feita pelo jornal “Diario de la verdad”.
Yossul afirmou ter se sentido desrespeitada com a situação. “Eles não venderam os alimentos porque não tenho braços. Isso é o que me incomodou”, contou a jovem. Ela esteve numa loja na cidade de Maracaibo e, depois, num outro supermercado num shopping center. Nos dois teve a compra negada, apesar de apresentar um cartão do Conselho Nacional para as Pessoas com Deficiência e sua identidade, que também confirma a doença.
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- Isso só pode ser coisa da CIA pra prejudicar a “Revolução Bolivariana”
DINHEIRO DESVIADO DA PETROBRAS TAMBÉM PAGOU PROSTITUTAS DE LUXO
Além de financiar a compra de helicópteros, lanchas e carros importados, o dinheiro desviado da Petrobras pelo esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato também foi usado para pagar serviços de prostituição de luxo com "famosas" da TV e de revistas para diretores da estatal e políticos, segundo relatos de delatores às autoridades do caso.
A história foi explicada ao Ministério Público e à Polícia Federal pelo doleiro Alberto Youssef e o emissário dele, Rafael Angulo Lopez, após eles terem sido questionados sobre expressões usadas nas planilhas nas quais registravam o fluxo do dinheiro do esquema de corrupção.
De acordo com os controles dos dois delatores, só em 2012 cerca de R$ 150 mil foram gastos para financiar a contratação das garotas, algumas delas conhecidas pela exposição em programas de TV, capas de revistas e desfiles de escolas de samba.
Colaboradores explicaram que todos os valores associados aos termos "artigo 162" e "Monik" nas planilhas foram destinados ao pagamentos de prostitutas que cobravam até R$ 20 mil por programa.
A expressão "artigo 162" era uma referência ao número do endereço de uma cafetina conhecida como "Jô", que agenciava os programas para os dirigentes da Petrobras e políticos.
Nas planilhas entregues aos investigadores, há vários lançamentos de R$ 5 mil e R$ 10 mil ligados a esses termos. Muitas vezes as prostitutas buscavam os pagamentos em dinheiro no escritório de Youssef, segundo os relatos.
O dinheiro do esquema de corrupção também era usado para bancar festas com as garotas. Só em uma delas, no terraço do hotel Unique, em São Paulo, foram gastos R$ 90 mil principalmente em bebidas, de acordo com os delatores.
Um comprovante de transferência bancária de um ex-diretor da Petrobras para uma garota conhecida na mídia, no valor de R$ 6 mil, foi encontrado em uma das buscas autorizadas pela Justiça na Lava Jato, e ficou famoso entre os investigadores do caso.
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- No popular, Cazuza, morto há 25 anos, já dizia que transformaram o Brasil num grande puteiro!
- Sábia decisão de declararam patrimônio material o imóvel onde funcionava o tradicional bordel da Casa Rosa da rua Alice, no bairro das Laranjeiras, no Rio!
CNJ TIRA DO AR DADOS SOBRE A PRODUTIVIDADE DE JUÍZES
RIO — No último dia 12 de junho, por decisão da corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Nancy Andrighi, o Justiça Aberta, banco de dados que permite o monitoramento do trabalho dos magistrados, foi desativado. Com isso, juízes de todo o Brasil foram desobrigados de enviar ao CNJ dados mensais sobre a produtividade de suas jurisdições. As informações sobre o número de processos julgados e as pilhas de casos na fila de espera não estarão mais à disposição do cidadão, que ficará sem informações sobre a qualidade da gestão do Judiciário.
Em vigor há mais de três anos, a Lei de Acesso à Informação também não foi regulamentada pelo plenário do CNJ. Sancionada em 16 de maio de 2012, a lei estabelece que o CNJ é o órgão responsável pela análise de pedidos de informação negados pelos tribunais de todo o país. O julgamento de recursos, entretanto, não ocorre pela falta de regulamentação. Desta forma, o Judiciário é o poder que menos se adequou à legislação, embora ainda haja problemas tanto no Executivo quanto no Legislativo.
— O CNJ criou uma comissão para a regulamentação, mas ela não avança por falta de prioridade ao tema. Não existe cobrança, embora a Lei de Acesso à Informação seja velhinha — analisa Neide de Sordi, ex-diretora executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ.
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- É “nóis”!!!
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