PÉROLA
“A gente
tem menos impostos sobre a renda da pessoa física do que a maior parte dos
países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
(nobre ministro da Fazenda Joaquim Levy – O Globo – 09.09.2015)
- Tive curiosidade em saber quais os
membros da tal o OCDE
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Coopera%C3%A7%C3%A3o_e_Desenvolvimento_Econ%C3%B3mico), pois bem, se for capaz, identifique ao menos
três dos países que dão o mesmo retorno aos contribuintes em serviços públicos
prestados tal qual os da republiqueta, e também observe em que colocação se
encontram no ranking da corrupção e da roubalheira do dinheiro público!
- Enquanto isso...
CGU APONTA DESVIOS DE
RECURSOS NO MINISTÉRIO DA PESCA
EM ANO DE AJUSTE
FISCAL, SENADORES RECEBEM NOVOS AUTOMÓVEIS
Em ano de ajuste fiscal, o Senado começou a renovar a frota
de carros que atendem aos parlamentares e reajustou o valor pago pelo serviço.
Os Renault Fluence usados nos últimos dois anos por 81
senadores –o presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), utiliza ainda um segundo
veículo– estão dando lugar a modelos Nissan Sentra zero quilômetro. A substituição
será concluída na sexta (11).
A troca, prevista em contrato com a empresa LM Transporte,
ocorre a cada dois anos. A última foi em 2013.
...
CHARGES.COM.BR
DA SÉRIE: METAMORFOSE AMBULANTE
AMENIDADES
– Mamãe, mamãe… Por que o papai não tem cabelo?
– Porque ele trabalha muito, é cheio de preocupações e é muito inteligente.
– Ah… E por que você tem tanto cabelo?
– Cala a boca menina.
– Porque ele trabalha muito, é cheio de preocupações e é muito inteligente.
– Ah… E por que você tem tanto cabelo?
– Cala a boca menina.
LOBISTA ‘DESDE
SEMPRE’, JORGE LUZ VIVE O DILEMA DE DELATAR POLÍTICOS
RIO E SÃO PAULO — Apontado como o decano dos negócios
suspeitos envolvendo a estatal, pioneiro do modelo de relacionamento com fornecedores
que ensejou um dos maiores escândalos da história recente do país, Jorge Luz
está entre abrir a boca ou enfrentar o constrangimento dos pulsos algemados e o
risco de uma condenação superior a 40 anos de prisão pelo envolvimento já
provado em quatro casos da investigação.
Depois de três conversas informais com o Ministério Público
Federal (MPF), o empresário ouviu que a consistência das provas não deixa
muitas saídas. Ao pedir ao Supremo Tribunal Federal, no início de julho, mais
prazo para concluir um dos inquéritos da Lava-Jato, era Luz que a Polícia
Federal tinha no horizonte. Para os investigadores, ele atua pelo menos
desde 1986 nas diretorias Internacional e de Abastecimento e
seria o operador do operador Fernando Soares, o Fernando Baiano, de quem seria
mentor.
Registros de reuniões ocorridas na Petrobras, obtidos pelo
MPF, mostram Luz ao lado de Baiano com o ex-diretor da área internacional
Nestor Cerveró. A Mercedez-Benz dirigida por Luz ocupava, por muitos anos,
frequentemente vaga no estacionamento reservado para diretores.
Com bom trâmite entre políticos do PMDB, PT e PP, Luz criava
oportunidades de bons negócios para empresas nacionais e multinacionais e, em
troca, receberia uma comissão, a ser dividida com parlamentares do esquema.
Em operações já descritas na investigação, ele chegou a
fechar contrato direto de uma de suas empresas, a Gea Projetos, com a diretoria
de Abastecimento, então gerida por Paulo Roberto Costa, delator da Lava-Jato,
no valor de R$ 5,2 milhões. Costa disse que só foi mantido diretor, no 2º
mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, por intermédio de Luz, a pedido do PMDB.
A Gea Projetos tinha Jorge Luz como sócio até 2011. Hoje,
está em nome de sua irmã, Maria de Nazaré Luz Lopes. A empresa chegou a ser
contratada pelo Comperj, na época em que Costa era um dos diretores.
A PF também apurou que Luz e o deputado Vander Loubet
(PT-MS) viajaram duas vezes no mesmo avião para Miami, em dezembro de 2010 e em
agosto de 2011. Luz, Loubet e o ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) são
investigados no mesmo inquérito. Vaccarezza, segundo a PF, teria recebido
propina de R$ 400 mil por contrato de importação de asfalto entre a Petrobras e
a empresa norte-americana Sargeant Marine, fechado por intermédio de Luz.
Loubet, segundo a Procuradoria-Geral da República, atuava em conjunto com
Vaccarezza no esquema.
Nos documentos apreendidos pela PF no escritório de Costa,
Luz e seu filho Bruno aparecem vinculados ao pagamento de propinas em contratos
com Trafigura e Glencore, vendedoras de combustível, e a Sargeant. A propina
era depositada em contas no exterior em nome de Humberto Mesquita, genro de
Costa.
DISCRETO E INTELIGENTE
Personagem pouco explorado na operação, Luz é descrito como
inteligente e discreto. Há poucos registros de imagens recentes e de bens em
seu nome, a maioria é em nome de filhos e irmãs.
Filho de um comandante da Marinha nascido na região de
Bragança (PA), que mantinha relações com políticos paraenses, Luz veio para o
Rio ainda jovem e recebeu formação militar.
Na década de 80, quando não prezava pela discrição,
costumava desfilar pelas ruas da Barra, no Rio, com uma Ferrari. Nessa época,
visitava com frequência o estado natal onde se dizia braço-direito do então
governador Jader Barbalho (PMDB-PA). No final da 2ª gestão de Barbalho, no
início dos anos 90, quando ele se licenciou para a campanha ao Senado, Luz se
mudou para um hotel em Belém de onde, segundos fontes próximas, auxiliava o
então vice-governador Carlos Santos (PP-PA).
Nessa época, mesmo casado, Luz circulava com Ariadne da
Cunha Lima, que casou-se depois com o falecido empresário Jair Coelho e ficou
conhecida como Ariadne Coelho, a rainha das quentinhas.
Ariadne, que morou com Luz em Belém, o conheceu em 1989 e
viajou com ele no Brasil e no exterior. O relacionamento durou quatro anos.
— Na época das privatizações, eu estava com ele na mesa de
jantar, ao lado de empresários espanhóis, para tratar da venda das empresas de
telefonia. Ganharam tudo o que queriam. Se tem um grande negócio acontecendo,
com certeza ele (Luz) estará presente. Tem sido assim, desde a restauração da
democracia — contou Ariadne.
A influência política de Luz não se restringe ao Pará. Na
delação, Costa diz que Luz é amigo do presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
“O Jorge é um lobista dentro da Petrobras desde sempre. Ele
atuava já há muitos anos na Petrobras. E eu vim a conhecê-lo quando ocorreu
aquele fato de ter que ter o apoio do PMDB. Porque ele tinha relação muito
forte com o PMDB. Então, até a necessidade de ter apoio com o PMDB eu não
conhecia o Jorge. Fiquei conhecendo o Jorge Luz depois desse momento da entrada
do PMDB no processo junto com o PP, para eu continuar na diretoria”, afirmou
Costa em sua delação.
Costa disse à Justiça que chegou a participar de reunião na
casa de Luz, na Barra, com Vaccarezza e Loubet, “em 2009 ou 2010”, para tratar
de repasse à campanha do ex-deputado. Foi quando ficou sabendo que Luz teria
repassado R$ 400 mil a Vaccarezza.
A Justiça também investiga a participação de Luz em outro
núcleo. Bruno é sócio de Pedro Augusto Henriques, filho do lobista João Augusto
R. Henriques, na Partners Air Serviços., do grupo da Fortuna Tec, que
distribuía querosene para a BR Distribuidora.
A força-tarefa da Lava Jato acredita que Henriques
movimentou milhões de dólares em propinas do PMDB. Em sua delação, o lobista
contou que conheceu Luz em “1998/1999” e que manteve “uma relação social” com
ele até 2002.
Procurado, o advogado de Luz, Gustavo Teixeira, disse que seu
cliente não ia se manifestar.
- Como se vê as figurinhas carimbadas são sempre as mesmas,
aliás, morro de rir para me proteger da ânsia de vômito quando vejo
“respeitáveis” vestais da moralidade, agora na oposição, quando fazem
eloqüentes discursos nacionalistas “indignados” com a roubalheira atual, como
se a corrupção e o saque aos cofres públicos na republiqueta, paraíso da
impunidade, tivessem sido inventados pelo PT quando chegou ao poder em 2003!
EM REDE SOCIAL,
MINISTRO DA EDUCAÇÃO MANDA ALUNO ESTUDAR ÉTICA
São Paulo - O ministro da Educação resolveu dar uma
"dica" para um aluno pelo Facebook após ser perguntado qual seria o
tema da redação do Enem deste ano. Renato Janine Ribeiro fez questão de
publicar a resposta em seu perfil na rede social.
"A maior parte das mensagens que recebo é boa, embora
eu não tenha tempo de responder. Mas a este eu faço questão. Copio:
"Boa noite, ministro! Eu já estou estudando há algum tempo para o
Enem, e estou pensando em alguns temas que podem cair na redação. O
excelentíssimo não poderia me informar algo sobre? Ficarei muito
agradecido."
O ministro da Educação foi rápido e direto ao mandar o
aluno estudar ética e praticá-la. "Minha resposta: Estude ética. Muita
ética! E pratique." Para se resguardar de possíveis críticas, após dar a
“dica”, Janine publicou um comentário dizendo que não sabia o tema da redação
do Enem. "Antes que alguém entenda (!?) que ética será o tema da redação,
informo: eu não tenho a menor ideia. Não passou por mim."
A publicação recebeu diversos compartilhamentos e comentários.
"Depois ele foi lá pedir pro Levy os números da Mega-Sena", brincou
um usuário. "Excelente dica!", escreveu outro. "Talvez essa
pessoa não tenha conseguido se expressar como gostaria. Talvez ela estivesse
pedindo apenas sugestões de temas ao Ministro. Alguém pensou nisso?",
postou uma internauta.
- Data vênia, nobilíssimo ministro, não dá pra estudar um
produto raro, diria até extingo na republiqueta, até porque, dificilmente os
alunos encontraram exemplos de autoridades nos três Poderes disso que chamam de
República!
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