segunda-feira, setembro 14, 2015







PÉROLA
“A gente tem menos impostos sobre a renda da pessoa física do que a maior parte dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). (nobre ministro da Fazenda Joaquim Levy – O Globo – 09.09.2015)
- Tive curiosidade em saber quais os membros da tal o OCDE (https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Coopera%C3%A7%C3%A3o_e_Desenvolvimento_Econ%C3%B3mico), pois bem, se for capaz, identifique ao menos três dos países que dão o mesmo retorno aos contribuintes em serviços públicos prestados tal qual os da republiqueta, e também observe em que colocação se encontram no ranking da corrupção e da roubalheira do dinheiro público!
- Enquanto isso...
CGU APONTA DESVIOS DE RECURSOS NO MINISTÉRIO DA PESCA
EM ANO DE AJUSTE FISCAL, SENADORES RECEBEM NOVOS AUTOMÓVEIS
Em ano de ajuste fiscal, o Senado começou a renovar a frota de carros que atendem aos parlamentares e reajustou o valor pago pelo serviço.
Os Renault Fluence usados nos últimos dois anos por 81 senadores –o presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), utiliza ainda um segundo veículo– estão dando lugar a modelos Nissan Sentra zero quilômetro. A substituição será concluída na sexta (11).
A troca, prevista em contrato com a empresa LM Transporte, ocorre a cada dois anos. A última foi em 2013.
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DA SÉRIE: METAMORFOSE AMBULANTE

AMENIDADES
– Mamãe, mamãe… Por que o papai não tem cabelo?
– Porque ele trabalha muito, é cheio de preocupações e é muito inteligente.
– Ah… E por que você tem tanto cabelo?
– Cala a boca menina.

LOBISTA ‘DESDE SEMPRE’, JORGE LUZ VIVE O DILEMA DE DELATAR POLÍTICOS
RIO E SÃO PAULO — Apontado como o decano dos negócios suspeitos envolvendo a estatal, pioneiro do modelo de relacionamento com fornecedores que ensejou um dos maiores escândalos da história recente do país, Jorge Luz está entre abrir a boca ou enfrentar o constrangimento dos pulsos algemados e o risco de uma condenação superior a 40 anos de prisão pelo envolvimento já provado em quatro casos da investigação.
Depois de três conversas informais com o Ministério Público Federal (MPF), o empresário ouviu que a consistência das provas não deixa muitas saídas. Ao pedir ao Supremo Tribunal Federal, no início de julho, mais prazo para concluir um dos inquéritos da Lava-Jato, era Luz que a Polícia Federal tinha no horizonte. Para os investigadores, ele atua pelo menos desde 1986 nas diretorias Internacional e de Abastecimento e seria o operador do operador Fernando Soares, o Fernando Baiano, de quem seria mentor.
Registros de reuniões ocorridas na Petrobras, obtidos pelo MPF, mostram Luz ao lado de Baiano com o ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró. A Mercedez-Benz dirigida por Luz ocupava, por muitos anos, frequentemente vaga no estacionamento reservado para diretores.
Com bom trâmite entre políticos do PMDB, PT e PP, Luz criava oportunidades de bons negócios para empresas nacionais e multinacionais e, em troca, receberia uma comissão, a ser dividida com parlamentares do esquema.
Em operações já descritas na investigação, ele chegou a fechar contrato direto de uma de suas empresas, a Gea Projetos, com a diretoria de Abastecimento, então gerida por Paulo Roberto Costa, delator da Lava-Jato, no valor de R$ 5,2 milhões. Costa disse que só foi mantido diretor, no 2º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, por intermédio de Luz, a pedido do PMDB.
A Gea Projetos tinha Jorge Luz como sócio até 2011. Hoje, está em nome de sua irmã, Maria de Nazaré Luz Lopes. A empresa chegou a ser contratada pelo Comperj, na época em que Costa era um dos diretores.
A PF também apurou que Luz e o deputado Vander Loubet (PT-MS) viajaram duas vezes no mesmo avião para Miami, em dezembro de 2010 e em agosto de 2011. Luz, Loubet e o ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) são investigados no mesmo inquérito. Vaccarezza, segundo a PF, teria recebido propina de R$ 400 mil por contrato de importação de asfalto entre a Petrobras e a empresa norte-americana Sargeant Marine, fechado por intermédio de Luz. Loubet, segundo a Procuradoria-Geral da República, atuava em conjunto com Vaccarezza no esquema.
Nos documentos apreendidos pela PF no escritório de Costa, Luz e seu filho Bruno aparecem vinculados ao pagamento de propinas em contratos com Trafigura e Glencore, vendedoras de combustível, e a Sargeant. A propina era depositada em contas no exterior em nome de Humberto Mesquita, genro de Costa.
DISCRETO E INTELIGENTE
Personagem pouco explorado na operação, Luz é descrito como inteligente e discreto. Há poucos registros de imagens recentes e de bens em seu nome, a maioria é em nome de filhos e irmãs.
Filho de um comandante da Marinha nascido na região de Bragança (PA), que mantinha relações com políticos paraenses, Luz veio para o Rio ainda jovem e recebeu formação militar.
Na década de 80, quando não prezava pela discrição, costumava desfilar pelas ruas da Barra, no Rio, com uma Ferrari. Nessa época, visitava com frequência o estado natal onde se dizia braço-direito do então governador Jader Barbalho (PMDB-PA). No final da 2ª gestão de Barbalho, no início dos anos 90, quando ele se licenciou para a campanha ao Senado, Luz se mudou para um hotel em Belém de onde, segundos fontes próximas, auxiliava o então vice-governador Carlos Santos (PP-PA).
Nessa época, mesmo casado, Luz circulava com Ariadne da Cunha Lima, que casou-se depois com o falecido empresário Jair Coelho e ficou conhecida como Ariadne Coelho, a rainha das quentinhas.
Ariadne, que morou com Luz em Belém, o conheceu em 1989 e viajou com ele no Brasil e no exterior. O relacionamento durou quatro anos.
— Na época das privatizações, eu estava com ele na mesa de jantar, ao lado de empresários espanhóis, para tratar da venda das empresas de telefonia. Ganharam tudo o que queriam. Se tem um grande negócio acontecendo, com certeza ele (Luz) estará presente. Tem sido assim, desde a restauração da democracia — contou Ariadne.
A influência política de Luz não se restringe ao Pará. Na delação, Costa diz que Luz é amigo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
“O Jorge é um lobista dentro da Petrobras desde sempre. Ele atuava já há muitos anos na Petrobras. E eu vim a conhecê-lo quando ocorreu aquele fato de ter que ter o apoio do PMDB. Porque ele tinha relação muito forte com o PMDB. Então, até a necessidade de ter apoio com o PMDB eu não conhecia o Jorge. Fiquei conhecendo o Jorge Luz depois desse momento da entrada do PMDB no processo junto com o PP, para eu continuar na diretoria”, afirmou Costa em sua delação.
Costa disse à Justiça que chegou a participar de reunião na casa de Luz, na Barra, com Vaccarezza e Loubet, “em 2009 ou 2010”, para tratar de repasse à campanha do ex-deputado. Foi quando ficou sabendo que Luz teria repassado R$ 400 mil a Vaccarezza.
A Justiça também investiga a participação de Luz em outro núcleo. Bruno é sócio de Pedro Augusto Henriques, filho do lobista João Augusto R. Henriques, na Partners Air Serviços., do grupo da Fortuna Tec, que distribuía querosene para a BR Distribuidora.
A força-tarefa da Lava Jato acredita que Henriques movimentou milhões de dólares em propinas do PMDB. Em sua delação, o lobista contou que conheceu Luz em “1998/1999” e que manteve “uma relação social” com ele até 2002.
Procurado, o advogado de Luz, Gustavo Teixeira, disse que seu cliente não ia se manifestar.
- Como se vê as figurinhas carimbadas são sempre as mesmas, aliás, morro de rir para me proteger da ânsia de vômito quando vejo “respeitáveis” vestais da moralidade, agora na oposição, quando fazem eloqüentes discursos nacionalistas “indignados” com a roubalheira atual, como se a corrupção e o saque aos cofres públicos na republiqueta, paraíso da impunidade, tivessem sido inventados pelo PT quando chegou ao poder em 2003!

EM REDE SOCIAL, MINISTRO DA EDUCAÇÃO MANDA ALUNO ESTUDAR ÉTICA
São Paulo - O ministro da Educação resolveu dar uma "dica" para um aluno pelo Facebook após ser perguntado qual seria o tema da redação do Enem deste ano. Renato Janine Ribeiro fez questão de publicar a resposta em seu perfil na rede social. 
"A maior parte das mensagens que recebo é boa, embora eu não tenha tempo de responder. Mas a este eu faço questão. Copio: "Boa noite, ministro! Eu já estou estudando há algum tempo para o Enem, e estou pensando em alguns temas que podem cair na redação. O excelentíssimo não poderia me informar algo sobre? Ficarei muito agradecido."
O ministro da Educação foi rápido e direto ao mandar o aluno estudar ética e praticá-la. "Minha resposta: Estude ética. Muita ética! E pratique." Para se resguardar de possíveis críticas, após dar a “dica”, Janine publicou um comentário dizendo que não sabia o tema da redação do Enem. "Antes que alguém entenda (!?) que ética será o tema da redação, informo: eu não tenho a menor ideia. Não passou por mim."
A publicação recebeu diversos compartilhamentos e comentários. "Depois ele foi lá pedir pro Levy os números da Mega-Sena", brincou um usuário. "Excelente dica!", escreveu outro. "Talvez essa pessoa não tenha conseguido se expressar como gostaria. Talvez ela estivesse pedindo apenas sugestões de temas ao Ministro. Alguém pensou nisso?", postou uma internauta.
- Data vênia, nobilíssimo ministro, não dá pra estudar um produto raro, diria até extingo na republiqueta, até porque, dificilmente os alunos encontraram exemplos de autoridades nos três Poderes disso que chamam de República!

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