quinta-feira, setembro 17, 2015





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OBSTÁCULO
O relatório do projeto que flexibiliza o Estatuto do Desarmamento mira as campanhas do governo para desarmar a população. O texto veda convênios entre a União e entidades para coleta de armas. Nos últimos anos, esses chamamentos do governo foram feitos em parceria com ONGs e igrejas, que se tornavam postos de coleta. (coluna Panorama Político – O Globo – 12.09.2015)
- Confesso que já fui simpático a causa do desarmamento da população, mas observando que nos EUA a cada quarteirão tem uma loja de armas e que por lá o número de homicídios é de 15 mil por ano, enquanto que naquele país de um povo “ordeiro e pacífico” chega-se a 60 mil anualmente em tempos de paz não dá pra continuar batendo nesta tecla!
- A propósito:
OLHA O POTENCIAL DO ARMAMENTO DA BANDIDAGEM
EQUIPE DO GLOBO COMPRA RÉPLICA DE FUZIL NO PARAGUAI E ENTRA NO RIO
Arma de brinquedo viaja 1,7 mil quilômetros de ônibus até o Rio de Janeiro sem ser detectada por policiais
RIO - Bastou uma hora e 40 minutos para entrar no Paraguai e atravessar de volta, para o Brasil, com uma réplica de fuzil M16 — modelo semelhante ao usado pela Polícia Civil do Rio — montada, com 66,2 centímetros e 2,24 quilos, dentro de uma sacola de lona que denuncia o volume. A equipe do GLOBO não foi revistada, ou sequer parada pelas polícias paraguaia e brasileira ou pela Receita. Nem na fronteira, nem nos 1.700 quilômetros percorridos até o Rio. Podia ser uma arma de verdade? Claro que sim. Na chegada a Ciudad del Este, o mercado negro de venda de armamentos, de qualquer calibre, é anunciado pelas ruas à luz do dia. Camelôs que ocupam as calçadas vendendo todos os tipos de bugigangas dão dicas sobre onde comprar de pistolas a fuzis. Um deles, com material de caça e pesca, me fez uma oferta, sem rodeios: “Se quiser arma de verdade, te levo numa loja com pistola a R$ 400. Fuzis, negociamos lá".
Para comprar uma cópia, que seria usada para testar a eficiência da fiscalização na fronteira, partimos na última quinta-feira, às 14h10m, num ônibus regular, de Foz do Iguaçu, no Paraná, para Ciudad del Este, no Paraguai, cujo bilhete custou R$ 5. Antes de desembarcar na cidade paraguaia, o veículo passou pela Ponte da Amizade.
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A CADA FUZIL APREENDIDO COM CRIMINOSOS NO RIO, OUTROS DOIS SÃO VENDIDOS
Estimativas são de autoridades e especialistas em contrabando de armas no país
- Quer dizer, desarmamento só vale para as pessoas de bem que precisam se defender já que são órfãos dos três podres Poderes da republiqueta, paraíso da bandidagem!

PORTA DOS FUNDOS

AMENIDADES
– Mamãe, mamãe… Na escola me chamaram de mafioso.
– Amanhã mesmo vou resolver isso meu filho.
– Bem… Mas faça tudo parecer um acidente, OK mamãe?

PENSAMENTO DO DIA
Às vezes, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas de crimes são os próprios criminosos. Uma das regras é que tudo o que o colaborador disser, precisa encontrar prova de colaboração. (...) É traição? É traição, mas é uma traição entre criminosos. Não se está traindo a Inconfidência Mineira, não se está traindo a Resistência Francesa. (juiz Sérgio Moro, Durante palestra na subseção Jabaquara da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Zona Sul de São Paulo – Fonte: http://oglobo.globo.com/brasil/sergio-moro-responde-dilma-diz-que-delacao-traicao-entre-criminosos-17348169)

LOBISTA PAGOU R$ 1,8 MILHÃO PARA REFORMA E DECORAÇÃO EM CASA DE JOSÉ DIRCEU
Milton Pascowitch gastou R$ 140 mil para mobiliar a sala do ex-ministro e R$ 31,5 mil em persianas
SÃO PAULO - O lobista Milton Pascowitch pagou R$ 1,8 milhão para reformar e decorar uma casa para o ex-ministro José Dirceu em Vinhedos, no interior de São Paulo, em 2013. O valor, declarado pela arquiteta Daniela Facchini em depoimento prestado à Polícia Federal (PF) em agosto deste ano, é R$ 500 mil mais alto do que o informado pelo delator no início da Pixuleco, 17ª fase da Operação Lava-Jato.
Ao comprovar que recebeu pelo serviço, Daniela anexou no processo a lista de móveis comprados para mobiliar a casa. Um conjunto de sofás, poltronas, mesas de centro e aparador para a sala de estar custou R$ 140 mil. Para colocar persianas em todas as janelas do imóvel foram gastos R$ 31 mil. A lista de compras inclui, ainda, pufes que custaram R$ 4,3 mil cada.
O imóvel fica em um terreno vizinho à casa que o ex-ministro já tem em um condomínio fechado de Valinhos. Além de sala, cozinha e terraço, a casa tem duas suítes, sala de reuniões, projeto de paisagismo e deck na área externa.
Em depoimento à PF, Daniela afirmou que conhece Pascowitch há cerca de cinco anos e que frequenta sua casa. Segundo ela, o lobista pagou R$ 1,3 milhão por meio de uma transferência na conta corrente e cerca de R$ 500 mil em dinheiro vivo. Por meio de seus advogados, Daniela informou à Justiça que está providenciando a retificação do imposto de renda sobre o valor da taxa de administração que coube a ela, cerca de R$ 194 mil.
Em delação premiada, Pascowitch confessou que pagou somente R$ 1,3 milhão pela reforma da casa a título de propina. A casa de Vinhedo também foi citada no relatório da investigação da Polícia Federal porque foi comprada por Julio Cesar dos Santos, ex-sócio de Dirceu, por R$ 500 mil. Ele repassou o imóvel para o ex-ministro por meio de um contrato de gaveta no valor de R$ 100 mil. Segundo a PF, pode ser uma tática para “ocultar valores”.
- Bem feito pra quem andou se cotizando pra pagar a multa imposta na condenação da outra corrupção, a do Mensalão ao “Guerreiro do Povo Brasileiro” e que até hoje execram tal condenação pelo domínio do fato, achando que ele é um patriota bem feito da nação!
- É possível que agora digam que as notas fiscais são frias que a arquiteta não passa de um “coxinha fascista”!

PROPINA DE DUQUE ACABOU EM TIROTEIO NO CENTRO DO RIO
O que era para ser uma corriqueira entrega de propina, no fim daquela manhã de 5 de outubro de 2011, transformou-se em tiroteio no centro do Rio. O executivo João Bernardi, então funcionário da empresa italiana Saipem, havia saído de uma agência do Citibank com R$ 100 mil em espécie, dentro de uma pasta. Bernardi precisaria andar cerca de 400 metros até chegar à Petrobrás e entregar o valor ao então diretor de Serviços da estatal Renato Duque, segundo relata denúncia do Ministério Público Federal. Mas, no caminho, a 270 metros do prédio-sede da Petrobrás, foi assaltado.
“O denunciado João Bernardi afirmou à Polícia do Rio da Janeiro que tinha acabado de sacar tal quantia do Banco Citibank, que se situava nas proximidades, como indicado em denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O trajeto percorrido por João Bernardi deixa claro que ele se dirigia à sede da Petrobrás para entregar a vantagem indevida prometida a Renato de Souza Duque”, afirma a força-tarefa da Lava Jato.
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O roubo narrado na acusação da Procuradoria da República contra Renato Duque e Bernardi, em mais uma entre tantas acusações no âmbito da Lava Jato, foi objeto de denúncia formal do Ministério Público do Estado do Rio contra o ladrão. Segundo a acusação, para roubar o dinheiro, o assaltante teve ajuda de uma terceira pessoa que o avisou que João Bernardi havia acabado de sair da agência.
“Ao adentrar na galeria que dá acesso ao prédio do BNDES foi abordado pelo denunciado que, portando duas armas de fogo, exigiu que o ofendido (João Bernardi) lhe entregasse todo o dinheiro que trazia em uma pasta. O denunciado ainda rendeu também um vigilante que se achava nas proximidades e logo depois saiu em fuga do local na posse do dinheiro”, destacou a denúncia da Promotoria do Rio.
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Processo. O assaltante tinha três passagens pela polícia. A primeira, em 7 de novembro 2002, por homicídio, a segunda, em 30 de maio de 2005, por roubo, e a terceira por porte e comercialização de arma em 2011.
Semanas depois do roubo no centro do Rio, o caso se transformou em ação na Justiça fluminense. Em 26 de janeiro de 2012, o homem que roubou a propina supostamente destinada a Renato Duque foi condenado a 6 anos de prisão em regime fechado – Duque, por enquanto, é réu da Lava Jato, mas ainda não tem condenação. A 11ª Vara Criminal do Rio determinou ainda que o ladrão da propina indenizasse ‘a vítima no valor de R$ 53 mil’. Em decisão no Tribunal de Justiça do Rio, o desembargador Paulo Rangel reduziu a sanção a 3 anos de reclusão, em regime fechado.
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- Tá certo que as incríveis instâncias superiores do inacreditável Poder Judiciário do paraíso da impunidade são as mães da bandidagem, mas neste caso foi rigorosa, o vagabundo merecia 100 anos de perdão!

ODEBRECHT NA CPI
A passagem do empresário Marcelo Odebrecht pela CPI da Petrobras foi um espetáculo deprimente. O doutor, que está preso desde junho, foi tratado como um príncipe que visita súditos. Com plateia tão cordial, tratou o instrumento legal da colaboração com a Justiça com o desprezo da malandragem. Até aí nada demais, pois a doutora Dilma já informou que “não respeito delator”.
Havia mais na cena. Parlamentares, empreiteiros e advogados que têm a Lava- Jato no seu encalço reagem à essência do trabalho do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro. A cordialidade vista no episódio foi um aviso à patuleia: “Estamos juntos”. Eles sabem que pela primeira vez na História do país oligarquias da política e de grandes empresas foram apanhadas na rede da fiscalização do Estado.
Não havia ingênuos na cena da CPI, assim como não é ingênuo o magano que pergunta “onde é que isso vai parar”. O que ele quer saber é se “isso” chegará a ele. (coluna Elio Gaspari – O Globo – 06.09.2015)
- Parecia uma autoridade palestrante diante de seus subordinados e ele ainda teve a coragem de falar em “legado de valores morais”, por pouco não vi ecoarem aplausos!

EX-DEPUTADA ESTADUAL MYRIAN RIOS GANHA CARGO COM SALÁRIO DE R$ 20 MIL NA ALERJ
Presidente da Casa assina nomeação da atriz como subdiretora-geral de Cultura e diz que ela é qualificada para o cargo
RIO — Ex-mulher de Roberto Carlos e ex-deputada estadual, a atriz Myrian Rios não perdeu seu prestígio na Assembleia Legislativa, apesar de não ter sido reeleita no ano passado. Ela foi nomeada na quinta-feira subdiretora-geral de Cultura da Alerj, conforme antecipou o blog de Ancelmo Gois. Seu salário é de R$ 17.630,51. No entanto, somados os benefícios, ela receberá cerca de R$ 20 mil.
A ex-deputada será subordinada à diretora-geral de Cultura da Alerj, Fernanda Figueiredo Nascimento, que é filha do vereador Uóston (PMDB), correligionário do presidente da Alerj, Jorge Picciani, que foi quem assinou as nomeações. Fernanda ganha R$ 30.471,11.
Myrian ficou pouco tempo longe da Alerj. Logo após o início da nova legislatura, ela ganhou cargo de assistente na Presidência da Casa, com salário de R$ 8.162,93.
Jorge Picciani afirma que Myrian Rios é qualificada para o cargo. Ele disse que a experiência dela como atriz e produtora ajudará a Casa a se consolidar como um polo irradiador de cultura do Centro do Rio.
- Ah bom!
Por meio de nota, a Alerj esclareceu ainda que, independentemente do parentesco, Fernanda Figueiredo tem todas as qualificações para o exercício da função: é jornalista formada pela PUC-RJ, com experiência de oito anos na área de eventos do governo do estado. A assembleia informou que promove eventos como concertos e uma exposição permanente no Palácio Tiradentes.
- Ah bom, também!
- Enquanto isso...
NO GOVERNO, ARROCHO
Enquanto a Alerj distribui cargos comissionados com salários altos, o governo do estado corre para cortar gastos. O RioPrevidência convocará 40 mil viúvos e viúvas para um recadastramento. A intenção é cassar os benefícios de pensionistas que se casaram novamente.
Para endurecer ainda mais a concessão de benefícios, a Secretaria estadual da Casa Civil enviará à Alerj, na segunda-feira, um projeto de lei que elimina benesses. Pensões por morte só serão concedidas se o servidor tiver pelo menos dois anos de carreira. Além disso, o governo não pagará mais pensão por morte para filhos de beneficiários maiores de 21 anos que cursam a universidade até completar 24 anos. Servidores que tirarem licença sem vencimentos também não poderão mais parar de contribuir com a previdência durante o período de afastamento.
- Nada como vivermos sob a égide da Constituição “Cidadã”!

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