quarta-feira, setembro 19, 2007



Hierarquia dos Bêbados – PARTE III
Um dos maiores erros cometidos pelos leigos em assuntos etílicos é posicionar inadequadamente o cidadão alcoolizado na hierarquia bebunística.
5 - Pau-d'água - É o pinguço que já perdeu o respeito da vizinhança. Embora seja uma patente alcoólica de grande carisma, a expressão "pau-d'água" é usada por muitos abstêmios como adjetivo pejorativo. E isso é sacanagem. Se o pau-d'água fosse da família deles seria "vítima do alcoolismo", agora, como não é... É o mesmo preconceito que muita gente tem contra a viadagem: se for da nossa família é "homossexual", mas se for da família do vizinho é "viado", "bichona sem-vergonha".
6 - Pé-de-cana - É o pau-d'água pobre. O cara rico, de porre, é extravagante; o pobre é impertinente. Se for rico fica eufórico; se for pobre faz vergonha. Rico fica alegre; pobre enche o saco. Rico agita a madrugada; pobre enche os culhões. Não tem como escapar! Só enchendo os cornos para esquecer o preconceito...
(recebido por e-mail)











OPINIÃO DO DIA
Mais uma vez a sociedade sentiu-se impotente diante do que não viu, mas soube. “Afronta”, “nojo”, “escárnio”, o que mais? As palavras não dão conta de certos gestos e atitudes. Senadores falando em “povo” e “interesse do pais” para justificar seus votos pela absolvição é sintoma de que vivemos uma grave crise semântica. A corrupção não é só moral, mas também verbal. Muitos políticos não se contentam em avançar sobre o bem publico: entregam-se igualmente à prática da apropriação indébita do sentido das palavras. E, como disse o poeta Octavio Paz, um país começa a se degradar quando a linguagem se corrompe. (jornalista Zuenir Ventura – O Globo – 15.09.2007)
- Ouviram nobilíssimos senadores Almeida Lima e, com licença da má palavra, Wellington Salgado!















JUÍZA VÊ PIRATA E NEGA LIMINAR CONTRA "TROPA DE ELITE"
Depois de assistir a uma cópia pirata do filme "Tropa de Elite", a juíza da 1ª Vara Cível do Rio, Flávia de Almeida Viveiros de Castro, negou pedido feito por policiais do Batalhão de Operações Policiais (Bope) com o intuito de impedir a exibição do filme. Os PMs consideram que o longa - que ainda não foi lançado, mas foi pirateado e assistido por milhares de pessoas - mancha a imagem da unidade, a mais bem treinada da PM. (Tribuna da Imprensa – 13.09.2007)
- Até concordo com a decisão, mas não sei não Excelência, mas fica meio estranho fundamentar uma decisão baseada em prova ilícita.

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