quinta-feira, setembro 20, 2007



OPINIÃO DO DIA
O triste papel do PT

De André Petry na VEJA deste fim de semana:
"Ao cair da tarde de quarta-feira, sob uma chuva fina, parentes, amigos e eleitores do senador Renan Calheiros saíram às ruas de Murici, no interior de Alagoas, para celebrar a vitória do conterrâneo ilustre. Houve carreata e buzinaço, explosão de rojões e queima de fogos. Em Brasília, na mesma hora, num canto do plenário do Senado Federal, um grupo de petistas, em perfeita sintonia com o entusiasmo muriciense, confraternizava com a salvação de Renan. "Somos a bancada da abstenção", festejava a senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, numa animada conversa com os colegas Sibá Machado, João Pedro, Serys Slhessarenko e a indefectível líder da bancada, Ideli Salvatti, a senadora que adora conjugar o verbo "vivenciar" mas que, durante os 110 dias do primeiro processo contra Renan, se recusou tenazmente à vivência da moralidade. Quem diria que um dia o Partido dos Trabalhadores, essa legenda que empunhou com tanto garbo a bandeira da lisura com a coisa pública, daria seu último adeus à ética justamente para salvar da guilhotina o pescoço do ex-collorido Renan Calheiros? (fonte: blog do Noblat – 15.09.2007)
- E o descaramento deles agora, é tanto, que eles até se orgulham!







Hierarquia dos Bêbados - FINAL
Um dos maiores erros cometidos pelos leigos em assuntos etílicos é posicionar inadequadamente o cidadão alcoolizado na hierarquia bebunística.
7 - Papudinho - É a maior patente da escala, o último e derradeiro degrau. É quando a cara incha de vez, os olhos empapuçam, o passo fica curto, os pés engordam, as mãos vacilam, a voz se arrasta e até o anjo da guarda dá no pé. Geralmente é um solitário. Bebe sozinho, cai sozinho, mija nas calças sozinho, e fica babando no sereno até que uma alma caridosa, normalmente um outro papudinho, se ofereça para ajudar. Ocorre que, muitas vezes, o outro papudinho está ainda mais mamado e acaba caindo também. Aí, para levantar dois papudinhos são necessários outros dois papudinhos, que quase sempre não aparecem já que estão caídos mais adiante. Daí então, só de revolta, resolvem formar mais uma dupla sertaneja só para torrar de vez com o saco dos brasileiros.
Além destas sete patentes, há algumas outras posições intermediárias como sub-bebuns, terceiros, segundos e primeiros-pinguços, biriteiros de corveta, etc., mas que são estritamente corporativas e servem tão somente para efeito de promoção.
Figuras como o "ébrio", por sua vez, não são mais reconhecidas como patente. O ébrio, para quem não sabe, é o bebum em desuso. Ainda há alguns poucos remanescentes no mercado cujas famílias os prendem em casa para evitar que façam merda na rua. Os poucos que ainda existem funcionam à válvula, já perderam o contraste e têm sérios problemas com o vertical.
(recebido por e-mail)











ENTREVISTA
Do atual secretário nacional de Segurança Antonio Carlos Biscaia (O Globo – 17.09.2007)
Pergunta
O filme (Tropa de Elite) traria uma crítica a pessoas da classe média, que consomem drogas e que estariam financiando o crime. O senhor pensa assim também?
Biscaia
Sempre defendi isso. Acho hipócritas algumas passeatas contra a violência que ocorrem n orla do Rio. Delas participam pessoas que, no dia anterior consumiram drogas. E, lógico, o consumo de drogas favorece o aumento do narcotráfico. Hoje um fogo de violência, que desencadeia várias outras. O usuário querer dizer que não tem responsabilidade no avanço do narcotráfico é um equívoco.
- Equívoco não, é cinismo mesmo, sem disse aqui, quem financia a violência é mesmo o tal do “consumidor social”, maior fonte de renda de traficante, até porque eles não gostam de viciado. O viciado só interessa a eles no início, para viciar, depois, incomoda, quer cheirar e fumar na boca, rouba pai, mãe, avós, quando não os mata e leva a polícia para boca. Então, seu consumidor preferência é o tal do “socialmente”, que dá suas barrufadas e cheiradas de 5ª. a domingo e, num domingo de belo sol, mete uma camisetinha branca, com dizeres “Diga não às drogas” ou “Basta de violência” e vai pra orla desfilar. Negar isso é de uma cretinice que não tem tamanho.







TOMA LÁ, DÁ CÁ
De Lauro Jardim na coluna "Radar" da VEJA deste fim de semana:
"O senador Edison Lobão (DEM/MA) votou a favor de Renan Calheiros, apesar de o seu partido ter fechado questão em torno da cassação. Beleza. Nos dias que antecederam a votação no Senado, Lobão recebeu uma notícia que amoleceu mais ainda seu coração com grossas artérias governistas: seu filho, Marcio, foi indicado pelo Banco do Brasil para presidir a Brasilcap, empresa de títulos de capitalização. Marcio, aliás, é sócio do pai em quatro emissoras de TV no Maranhão". (blog do Noblat – 15.09.2007)
- Quanto mais conheço nossos nobres senadores, mais respeito os animais!

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