terça-feira, setembro 04, 2007
OPINIÃO DO DIA
E é a partir desse critério aritmético que os analistas projetam os resultados das votações que envolvem diretamente o interesse do meio político. Votações como a do Mensalão, que, segundo Lewandowski, teve o desfecho que teve, contrário ao interesse do governo, em função da “faca no pescoço” que lhe impôs a mídia. Nesse caso, bendita faca – e bendita mídia. (final do artigo de Ruy Fabiano no Blog do Noblat – 01.09.2007)
AMENIDADES
Os dois caipiras se encontram no ponto de ônibus em Cocalinho para uma pescaria.
- Então cumpade, tá animado? Pergunta o primeiro.
- Eu tô, home!
- Ô cumpade, pro mode quê tá levano esses dois embornal?
- É que tô levano uma pingazinha, cumpade.
- Pinga, cumpade? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!
- Cumpade, é que pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô.
- É… e na outra sacola, o que qui tá levano?
- É a cobra, cumpade. Pode num tê lá…
HÁ MINISTROS E MINISTROS...
Pois agora Jobim faz uma visita de solidariedade a Renan Calheiros, no momento o político mais enlameado do país, e sai de lá defendendo que o Congresso apresse o julgamento de Renan. É o que deseja o próprio Renan, certo de que será absolvido.
O coordenador político do governo atende pelo nome de Mares Guia. É ministro das Relações Institucionais. Por sinal havia dito outra dia o que Jobim agora repete. No passado, Jobim foi sócio do escritório de advocacia que defende Renan. Para que se expor a ilações maldosas?
Como presidente do Supremo Tribunal Federal, Jobim procurou líderes políticos durante a crise do mensalão para pedir que fossem comedidos. Para aconselhar a que não pusessem em risco a governabilidade. Foi outro fora que deu.
Ministro do Supremo não tem que se meter com política. Menos ainda com matéria política que poderá ficar sujeita mais tarde ao seu julgamento.
Menos, Jobim. Menos. Para o seu próprio bem. (blog do Noblat – 03.09.2007)
- Agora, veja a diferença do que é ser ministro do STF que dignifica o cargo que exerce:
O Globo – 02.09.2007 – página 8.
Pergunta do repórter:
Um artigo de Elio Gaspari fala das dificuldades que o senhor enfrentou...
Ministro Joaquim Barbosa:
Ele captou como sou como ministro. Disse: é um ministro seco, impessoal, e não faz questão de ouvir o timbre da própria voz. Sou isso mesmo. Não suporto essas relações pessoais, a coisa do jeitinho brasileiro, do amigo que vem fazer “embargos auriculares”. Em razão desse comportamento, tenho tranqüilidade para decidir. Ninguém se aproxima para fazer...
Notaram a diferença! Simples, não???
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário