terça-feira, maio 20, 2008



AMENIDADES
Três mulheres escaparam de uma prisão de segurança máxima: Uma ruiva, uma morena e uma loura. É claro que a morena bolou o plano, a ruiva executou e a loira, as poucas vezes em que se meteu, quase melou tudo. Mas o importante é que elas conseguiram ultrapassar os muros do presídio e correram quilômetros, até um velho depósito numa fazenda. As três se esconderam ali, cada uma se metendo num saco rapidamente, porque já ouviam as sirenes da polícia.Cerca de uma hora mais tarde, apareceu um delegado no local. Deu uma olhada, estava escuro pra diabo, mas viu os sacos. Olhou e deu um chute no primeiro saco, onde estava a ruiva, que fez:
- Au! Au!
"É só um cachorro!", pensou o delegado, e chutou o segundo saco, onde estava a morena.
- Miauuuuuu! - fez ela.
"Apenas um gatinho..." concluiu o policial. Então ele chutou o saco onde estava a loura. Nada. Quando ele ia chutar novamente, a loura gritou:
- Batatas!! Batatas!!







PENSAMENTO DO DIA
A metamorfose ambulante que preside o país está, hoje, mais para Blairo Maggi, governador do Mato Grosso, onde o desmatamento cresce a galope, do que para Marina, assim apresentada por ele quando a empossou. (jornalista Ricardo Noblat em seu blog – 19.05.2008)












OPINIÃO DO DIA
Marina Silva agüentou até demais! É impossível conversar seriamente sobre meio ambiente num pais onde as intenções primeiras estão voltadas às cifras, à especulação e a concentração fundiária. Todas elas vinculadas a ladrões grandes, que nunca serão presos. (leitor de O Globo Thomaz Alvisi de Oliveira – 16.05.2008)
- E acrescentaria, alguns até governando estados.



















A IMAGEM INTERNACIONAL
Além da saída da ministra Marina Silva do governo dois outros fatos estão causando impacto negativo na imagem do Brasil no exterior: os conflitos na reserva Raposa Serra do Sul (RR) e a absolvição de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da freira Dorothy Stang. (Coluna Panorama Político - O Globo – 15.05.2008)
- Pois é, mas o nobre ministro do STF Gilmar Mendes acha que não, inclusive, outro dia, disse que a absolvição daquele bandido que mandou matar a missionária não causaria impacto negativo na imagem do Brasil, se bem que é meio difícil causar mais impacto negativo à imagem da republiqueta constitucionalíssima, paraíso da bandidagem e da impunidade!
- Aliás, Sua Excelência fez uma comparação “muito feliz” com a Inglaterra ao comparar a absolvição do bandido daqui e a impunidade no assassinato do brasileiro Jean Charles, por lá. São coisas completamente distintas, onde na republiqueta corriqueiramente se abatem pessoas como pássaros, geralmente aqueles que se opõem aos poderosos e não se tem notícia de nenhum mandante na cadeia, enquanto que o caso do Jean Charles, deveu-se a paranóia do terrorismo, beirando a uma fatalidade, o que não exime a polícia inglesa e o assassino das responsabilidades.
- Por outro lado, é pouco provável que, por exemplo, um bandido travestido de produtor de arroz permaneça impunemente numa reserva indígena criada por lei do Parlamento britânico seja preso pela Scotland Yard com armas e explosivos, não seja enquadrado como terrorista e a Justiça de lá o libere para, no dia seguinte ele transitar todo serelepe pelos gabinetes da Câmara dos Lordes ou da Câmara dos Comuns fazendo lobby em favor da grilagem de terra e do descumprimento da lei; que o Código Penal da Inglaterra esteja em vigor desde 1940, sem atualização; que um assassino vá a júri duas vezes, por ter sido condenado no primeiro julgamento à pena superior a 20 anos, continue solto ameaçando ou comprando testemunhas, depois vá a novo júri e seja absolvido; que as penas sejam tão frouxas quando são na republiqueta; que a Justiça de lá esteja sempre pronta a prestar favores aos poderosos que sempre são soltos por hábeas-corpus e conseguem, através de chicanas jurídicas, arrastar seus processos por décadas até a prescrição, com o beneplácito do Poder Judiciário, principalmente as segundas instâncias; que tenha um Estatuto da Criança e Adolescente que permita que esta escória de bandido mirim pratique crimes e, em três aninhos estejam na rua, e ainda sejam chamados carinhosamente de menores infratores quando não passam de verdadeiros bandidos cruéis; que sua Constituição impeça que, assassinos, estupradores e traficantes não possam pegar uma prisão perpétua; enfim, que tenha uma Constituição e leis que dão muito mais direitos e garantias a bandidagem do que ao cidadão de bem, e, não por acaso que Ronald Biggs e outros famosos bandidos internacionais, inclusive mafiosos, fogem para a republiqueta.

A propósito:
Manchete do jornal britânico The Guardian:
“Saudada como uma campeã do movimento verde, mas desprezada por poderosos fazendeiros, pediu demissão ontem, depois de perder batalhas-chave nos esforços para preservar a Amazônia”.

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