terça-feira, maio 13, 2008

ESTUPIDEZ TEM LIMITE
Enquanto as interceptações telefônicas, com autorização judicial, eram feitas só pra atingir bandidagem do andar baixo estava tudo certo, quando passou a pegar os bandidos do andar de cima virou “banalização”. Até a mídia pusilânime resolveu se aliar à OAB, dominada por grandes advogados, cujos maiores clientes são os corruptos e bandidos do andar de cima, para pregar uma mentira ao povão até que se torne verdade.
Destaque para a imbecilidade do jornalista que comparou a interceptação telefônica de diálogos de bandidos corruptos ladrões do dinheiro público, dita por ele como invasão de privacidade, à tortura.

Um país cheio de Macunaímas, com leis feitas por bandidos pra bandidos, com a roubalheira do dinheiro público comendo solto, imagine se não tivesse o instituto da interceptação telefônica com autorização judicial que não deve ser confundido com interceptação clandestina que, isto sim é crime e utilizada indevidamente para fins escusos!
O azar deles é que convidaram uma procuradora bem preparada e uma das mais sérias deste país pra fazer perguntas idiotas e mal intencionadas, acabaram levando uma aula.
Por outro lado, o imbecil acha que um juiz autorizaria uma interceptação telefônica se não houvesse embasamento fundamentado no pedido.
É muita cretinice!
Destaco, o que diz a honrada (sem ironia) procuradora ao final, afirmando que as leis são feitas, e são mesmo, para ninguém ser punido.
A PRÓPÓSITO
PF VÊ PROPINA DA ALSTOM EM LISTA COM NOME DE SENADOR
De Mário César Carvalho:
É a contabilidade da partilha da propina. Foi assim que a Polícia Federal classificou os papéis em que os nomes do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e de Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), aparecem, entre outros, ao lado de uma cifra -cerca de R$ 2 milhões. No verso de uma das páginas, são citados os nomes da Alstom e da CNO (Construtora Norberto Odebrechet, segundo a polícia).
O documento foi apreendido pela PF em 2006 na casa do então chefe-de-gabinete do senador Raupp, José Roberto Paquier, no curso da Operação Castores. Escutas telefônicas feitas pela polícia confirmaram as suspeitas do delegado Fernando Francischini, que chefiou as investigações. Paquier negociava, por meio de intermediários, com um diretor da Alstom o pagamento de cerca de R$ 300 milhões que a Eletronorte devia à empresa. Num telefonema, os investigados discutem formas de receber as parcelas de R$ 46 milhões que o consórcio esperava receber.
O diretor da Alstom, Osvaldo Panzarini, e o assessor do senador foram presos pela PF e depois liberados. O assessor foi demitido; Panzarini foi promovido na Alstom -passou a ocupar a diretoria de operações. A empresa está sob investigação na França e na Suíça sob suspeita de pagar propina em países como o Brasil, Cingapura e Venezuela. Os promotores daqueles países citam que um dos casos suspeitos envolve o Metrô paulistano -a empresa teria pago US$ 6,8 milhões a políticos para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões. (Folha de São Paulo – 12.05.2008)

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