domingo, junho 22, 2008



AMENIDADES
O velho fazendeiro do interior de Minas está em sua sala, proseando com um amigo, quando um menino passa correndo por ali. Ele chama:
– Diproma, vai falar para sua avó trazer um cafezinho aqui pra visita.
E o amigo estranha:
– Mas que nome engraçado tem esse menino! É seu parente?
– É meu neto! Eu chamo ele assim porque mandei minha filha estudar em Belo Horizonte e ela voltou com ele.









DEU NA VEJA
RETRATO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA
De Alexandre Oltramari:
O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) é um estreante no Parlamento, mas já angariou um imenso prestígio entre seus pares. Em apenas dezessete meses de mandato, ele foi escolhido para um dos postos mais importantes do organograma da Câmara dos Deputados: a presidência do Conselho de Ética. O cargo, que garante visibilidade e poder, principalmente em decorrência dos sucessivos escândalos de corrupção envolvendo políticos, exige isenção para expurgar amigos e correligionários quando necessário. Seu ocupante deveria apresentar, além disso, uma biografia acima de qualquer suspeita. O deputado Moraes não tem esses requisitos.
O corregedor da Câmara, Inocêncio Oliveira, acusou-o de atrasar propositalmente a abertura do processo de cassação do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, envolvido em um esquema de desvio de dinheiro do BNDES. Moraes também já foi questionado por responder a ações no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma delas é bisonha: manter um telefone público na casa do próprio pai. A parte mais constrangedora do currículo do parlamentar gaúcho, porém, data do início de sua carreira política, quando ele foi acusado de receptação de jóias roubadas e de envolvimento com uma rede de prostituição – crime pelo qual chegou a ser condenado em primeira instância. (Blog do Noblat - O Globo – 21.06.2008)
- Mas, precisa de um prontuário melhor para tão bem representar a Comissão de Ética daquela respeitabilíssima Casa Legislativa?!










CABO ELEITORAL
Do presidente da OAB, o vascaíno Cezar Britto, sobre a eleição no Vasco, hoje:
- Mais do que fã do Roberto Dinamite, sou fã da ética.
Adeus, Eurico. (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 21.06.2008)
- Que ótimo, fico feliz em saber de tal afirmação do respeitável presidente, como fã da ética e representante máximo da instituição que presidente, bem que Sua Excelência poderia ter feito chegar esta extrema simpatia aos dois representantes da instituição, junto ao TSE, que votaram, em nome da tal “presunção de inocência”, a favor do registro de candidaturas da bandidagem política do país, pois, se assim procedessem, o resultando seria de 5 a 2 em favor da ética e da moralidade pública!
- E por falar na Turma da Fuzarca, em caso de vitória, espero que o Dinamite faça uma rigorosa auditoria nas contas do Vasco, no período de todo o reinado do nosso querido Eurico e sua tchurma. Talvez, descubra coisas mais surpreendentes do que a descoberta de água em Marte que deixaram os cientistas da Nasa estupefatos.
- Aliás o relatório do STJ que fundamentou o cancelamento da última eleição, merece entrar para os anais da história do clube, dentre outras, aponta as seguintes irregularidades: distribuição gratuita de títulos do clube, sem cobrança de mensalidades; contaminação da urna destinada ao voto de eleitores considerados suspeitos; votação realizada com base em lista de eleitores apresentada fora do prazo: adição à mão, no momento do voto, de novos eleitores à lista: concessão de anistia, no próprio dia da eleição, relativa a mensalidades vencidas: presidente da assembléia geral era... o próprio candidato a reeleição, comunicado só no dia do pleito; publicação do edital de convocação para eleição sem indicação do local e horário em que esta seria realizada
(fonte – http:parecer.notlong.com)

















O NÚMERO É 23
Ontem se encerraram as inscrições para a disputa da cadeira 23 da ABL. Coincidência: 23 candidatos.
Recorde absoluto. Será porque a cadeira 23 é a que pertenceu Machado e Assis? E é disputada no centenário de morte do bruxo do Cosme Velho? (Coluna Ancelmo Gois - O Globo – 21.08.2008)
- Taí, fico com a ilação do mesmo autor da nota, quando noticiou a sucessão na academia da escritora Zélia Gatai, dando conta que há cerca de dois anos não passava desta para melhor nenhum imortal, atribuindo ao excesso de inscritos uma demanda reprimida, no bom economês.

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