quinta-feira, junho 05, 2008


O HOMEM DA ONU QUE GANHOU UM CAVEIRÃO
Dificilmente, discordo dos pontos de vista do respeitado jornalista Elio Gaspari, mas, no seu artigo de 04.06.2006 que fez publicar com este título, o jornalista destaca, com simpatia, o relatório do nobre professor Alston, fiscal da ONU para questões relacionadas com direitos humanos, registrando alguns trechos de seu relatório, dentre eles o que diz:”...Na medida em que a operação do Complexo do Alemão reflete a estratégia central do governado do Rio, ela é orientada politicamente e resulta em policiar de acordo com as pesquisas de opinião. Ela é popular junto àqueles que buscam demonstração de força e resultados rápidos. É irônico que seja contrapruducente. Vários policiais experientes com quem eu falei mostraram-se muito críticos dessa idéia de “guerra”.
- Datíssima vênia ao nobre relator e ao respeitado jornalista (sem ironia), mas se ele falou com “vários policiais experientes”, o são porque já atuaram na Segurança Pública do Rio, podem até ser “experientes”, mas são muito incompetentes, porque não resolveram porra nenhuma da bandidagem no Rio que mandam e desmandam, ao contrário, a coisa piora a cada dia, e, digo mais, por causa destes “vários policiais experientes” que já estiveram em ação é que chegamos a Chicago anos 30.
- Por outro lado, será que o nobre relator quer um tratamento ao banditismo aqui do Rio com o que se verá a seguir?
- E outra coisa, milícia e banditismo na polícia do Rio não é de agora não, é desde sempre, portanto, da época dos “vários policiais experientes” com quem o nobre relator conversou.

E o nobre superintendente ainda tem a cara de pau de dizer que ele e a secretária não visitam celas, se não visitam é porque são negligentes, eis que o próprio nome do cargo que ele exerce já diz tudo, por outro lado, uma secretária de Segurança Pública tem o dever de saber como anda a administração de repartições a ela subordinada. É claro que a secretária foi lá sim, pois o diretor é incompetente ou prevaricador, mas não deve ser burro a ponto de fazer uma afirmação destas, sabendo que pode pegar outro processo pela cara, afora o pato que vai levar por toda esta conivência.
Pergunta que não quer calar:
O que vazem aquelas vagas ociosas nas prisões de segurança máxima que o governo federal gastou fortunas, em Catanduvas e Campo Grande, cujos agentes são regiamente remunerados pelo cidadão???

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