quarta-feira, julho 30, 2008
AGORA,
Vejamos como vive o honrado juiz Odilon, aprovado em concurso público, sem ser amigo do rei para exercer seu cargo, tentando assegurar ao cidadão de bem, quem de fato lhe remunera, o mínimo dos tais direitos e garantias individuais, tão sagrados para a bandidagem, que é o da paz social e o de ir e vir, enquanto nobilíssimos ministros de instâncias superiores vivendo na tranqüilidade da ilha da fantasia que é Brasília, regiamente remunerados, com todas as deferências e prerrogativas, vão concedendo hábeas-corpus, liminares, mandados de segurança à bandidagem para garantir-lhe o sacratíssimo direito constitucionalíssimo da republiqueta de praticar seus crimes.
E ainda têm a cara de pau de comparar os presídios de segurança máxima da republiqueta às Supermaxs dos EUA. Quem quiser saber a estúpida diferença é só acompanhar a Natgeo que, vez por outra, passa documentários sobre elas, e ver como é que a banda toca por lá. Não tem essa de correspondência entrar e sair de lá sem que seja minuciosamente inspecionada.
Num dos documentários, decodificando a correspondência, o diretor descobriu um recado de um vagabundo preso mandando matar outra pessoa lá fora, resultado, o cara foi para o “buraco” que é como chamam a solitária de lá e mofou por um ano.
Bom, então lá não tem direitos e garantias constitucionais? Tem sim, mas pra gente de bem, pra escória é a lei.
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