quinta-feira, novembro 12, 2009


















BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA

- Não sei não, mas este nobre secretário de administração das penitenciárias federais anda mal informado. Este aí deve ser um daqueles burocratas de Brasília que em seus gabinetes confortáveis e refrigerados vivem dizendo sandices sem conhecimento de causa. Então, um delegado sério como o atual chefe de Polícia Civil do Rio seria irresponsável a ponto de vir a público e afirmar uma coisa baseado em “especulações”.
- Já ia me esquecendo, e que não me venha a respeitabilíssima OAB dizer que a interceptação foi ilegal e inconstitucional por tratar-se de conversa de cliente e advogado. Note-se que o vagabundo que fala com o advogado não é seu cliente, portanto, ele estava falando com um pombo correio da bandidagem e advogado que se presta a moleque de recado de vagabundo é tão bandido quanto o cliente.


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AMENIDADES
Rita casou-se e foi morar nos fundos da casa de seus pais, mas continuava a almoçar com seus pais.
Certo dia, a mãe da Rita a chama e ela responde:
- Já vou mãe, não demoro.
- Eu sei o que eles estão fazendo - diz o Joãozinho, seu irmão mais novo.
- Deixa de ser intrometido e cala a boca! Rita, anda! para a mesa - diz a mãe.
- Já vou mãe!
- Eh eh eh... eu sei o que eles estão fazendo! - continua o Jãozinho!
O pentelho leva um tabefe e cala a boca.
Passado quase meia hora a mãe diz:
- Rita, filha, se apressa que a comida vai esfriar!
- Oh, mãe já vou... - diz a filha quase a chorar.
O Joãozinho então começa a rir e diz:
- Eu sei o que eles estão fazendo... A Rita me pediu o tubo da vaselina e eu lhe dei o tubo de cola.


CAIXA PAGOU PARTE DE FESTA EM HOMENAGEM A TOFFOLI
Parte da festa oferecida em homenagem ao ministro José Antonio Dias Toffoli após a sua posse, no último dia 23, em Brasília, foi patrocinada pela Caixa Econômica Federal.
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que organizou a homenagem em parceria com outras entidades da magistratura, pediu R$ 50 mil à Caixa Econômica, a título de patrocínio para a festa.
Questionado pela Folha, o banco confirma que, do valor pedido, repassou R$ 40 mil.
A comemoração, para 1.500 pessoas, aconteceu no Marina Hall, casa de eventos numa área de 5 mil metros quadrados às margens do lago Paranoá, ponto nobre da capital federal.
O juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, pretende questionar no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal a legalidade do patrocínio da CEF à festa. Ele entende que a associação dos juízes federais foi usada para ocultar o repasse de um órgão público para cobrir gastos de uma festa. Quer saber se a despesa foi regular.
"Não posso concordar com a Ajufe transformada em laranja. Não veria problema se a Caixa Econômica desse dinheiro para um evento cultural da Ajufe. Não poderia haver patrocínio para esse tipo de encontro", diz Flores da Cunha. (Folha de São Paulo – 01.11.2009)
PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:
É possível um ministro da mais alta Corte de Justiça julgar uma ação, sabendo que uma das partes contribuiu para os comes e bebes de sua festa de posse?
A parte contrária à CEF numa ação a ser aprecida pela última instância do Poder Judiciário, sendo derrotada, teria convicção de que a decisão foi justa e imparcial?
É possível uma instituição que pugna pela moralidade pública e que representa magistrados federais do Brasil recorrer a estatal para contribuir com despesas de convescote pela posse de um ministro da mais alta Corte de Justiça.
Como diria o Zé Ramalho: “Pode ser o país de qualquer um, mas, como certeza, não é o meu país”.

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