BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA - Não sei não, mas este nobre secretário de administração das penitenciárias federais anda mal informado. Este aí deve ser um daqueles burocratas de Brasília que em seus gabinetes confortáveis e refrigerados vivem dizendo sandices sem conhecimento de causa. Então, um delegado sério como o atual chefe de Polícia Civil do Rio seria irresponsável a ponto de vir a público e afirmar uma coisa baseado em “especulações”. - Já ia me esquecendo, e que não me venha a respeitabilíssima OAB dizer que a interceptação foi ilegal e inconstitucional por tratar-se de conversa de cliente e advogado. Note-se que o vagabundo que fala com o advogado não é seu cliente, portanto, ele estava falando com um pombo correio da bandidagem e advogado que se presta a moleque de recado de vagabundo é tão bandido quanto o cliente. CHARGES.COM.BRAMENIDADES Rita casou-se e foi morar nos fundos da casa de seus pais, mas continuava a almoçar com seus pais. Certo dia, a mãe da Rita a chama e ela responde: - Já vou mãe, não demoro. - Eu sei o que eles estão fazendo - diz o Joãozinho, seu irmão mais novo. - Deixa de ser intrometido e cala a boca! Rita, anda! para a mesa - diz a mãe. - Já vou mãe! - Eh eh eh... eu sei o que eles estão fazendo! - continua o Jãozinho! O pentelho leva um tabefe e cala a boca. Passado quase meia hora a mãe diz: - Rita, filha, se apressa que a comida vai esfriar! - Oh, mãe já vou... - diz a filha quase a chorar. O Joãozinho então começa a rir e diz: - Eu sei o que eles estão fazendo... A Rita me pediu o tubo da vaselina e eu lhe dei o tubo de cola.CAIXA PAGOU PARTE DE FESTA EM HOMENAGEM A TOFFOLI Parte da festa oferecida em homenagem ao ministro José Antonio Dias Toffoli após a sua posse, no último dia 23, em Brasília, foi patrocinada pela Caixa Econômica Federal. A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que organizou a homenagem em parceria com outras entidades da magistratura, pediu R$ 50 mil à Caixa Econômica, a título de patrocínio para a festa. Questionado pela Folha, o banco confirma que, do valor pedido, repassou R$ 40 mil. A comemoração, para 1.500 pessoas, aconteceu no Marina Hall, casa de eventos numa área de 5 mil metros quadrados às margens do lago Paranoá, ponto nobre da capital federal. O juiz federal Luiz Cláudio Flores da Cunha, do 6º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, pretende questionar no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público Federal a legalidade do patrocínio da CEF à festa. Ele entende que a associação dos juízes federais foi usada para ocultar o repasse de um órgão público para cobrir gastos de uma festa. Quer saber se a despesa foi regular. "Não posso concordar com a Ajufe transformada em laranja. Não veria problema se a Caixa Econômica desse dinheiro para um evento cultural da Ajufe. Não poderia haver patrocínio para esse tipo de encontro", diz Flores da Cunha. (Folha de São Paulo – 01.11.2009)PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR: É possível um ministro da mais alta Corte de Justiça julgar uma ação, sabendo que uma das partes contribuiu para os comes e bebes de sua festa de posse? A parte contrária à CEF numa ação a ser aprecida pela última instância do Poder Judiciário, sendo derrotada, teria convicção de que a decisão foi justa e imparcial? É possível uma instituição que pugna pela moralidade pública e que representa magistrados federais do Brasil recorrer a estatal para contribuir com despesas de convescote pela posse de um ministro da mais alta Corte de Justiça. Como diria o Zé Ramalho: “Pode ser o país de qualquer um, mas, como certeza, não é o meu país”.
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