terça-feira, janeiro 12, 2010
FALHA NOSSA, MA NON TROPPO
E se não existissem as “merdas dos garis”, será que o erudito jornalista que deve se achar no topo da escala de trabalho se disporia a fazer o trabalho de limpeza e recolhimento do lixo das cidades?
Pois é Boris, tanto é abominável a perseguição de um povo por sua origem judia, quanto o preconceito devido a sua condição funcional.
DURMA-SE COM UMA POLÍCIA DESTAS
AMENIDADES
Depois de mostrar os exames, o paciente pergunta:
- Doutor, que doença eu tenho?
- O senhor tem a doença de Thomas.
- Quais são os sintomas, doutor?
- Ainda não sabemos, senhor Thomas.
E NAQUELA REPUBLIQUETA
Constitucionalíssima, paraíso da bandidagem, da impunidade e dos presumivelmente inocentes, ainda que réus confessos, o jornal O Globo informa em 20.12.2009 que BANCO DE DNA NASCE ENVOLTO EM POLÊMICA, isto porque um banco nacional de DNA, criado pela Polícia Federal que vai integrar dados de 15 estados, permitirá a identificação de perfis genéticos dos criminosos, coisa que desde a década de 90 os países – eu disse países - civilizados já possuem, mas, pra variar, advogados criminalistas são contrários, evocando logo a nossa maravilhosa Constituição que reza que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, mas, naqueles países atrasados da Europa e nos EUA “onde não se respeitam direitos dos cidadãos”, já é praxe, e, por exemplo, na Inglaterra e no País de Gales 58% dos crimes cometidos foram solucionados através deste exame.
Vou ficar com a opinião do perito criminal federal Guilherme Jacque que afirmou na reportagem: “Os direitos individuais e coletivos devem utilizar o princípio da proporcionalidade. Todos temos direito à liberdade até que perdemos esse direito após uma condenação criminal. O que a sociedade não aceita mais é viver na insegurança em que vivemos”, embora, um nobre advogado criminalista declare ao jornal que “qualquer violação do direito pessoal é uma temeridade”, mas, data vênia, nobilíssimo causídico, respeitando vossos argumentos, ainda assim, ficaria com a posição do Procurador da República do Rio Grande do Sul Antonio Carlos Welter quando afirma: “Países europeus, os EUA, o Japão e a Austrália respeitam as liberdades individuais, mas autorizam que o DNA seja feito. Não Posso dizer que o Brasil é mais respeitador desses direitos por que não autoriza o exame. No exterior, olha-se a gravidade do crime. Se existem elementos que justificam que a pessoa é suspeita, a pesquisa é realizada. No Brasil, o banco vai ser uma espécie de bafômetro. Só vai fazer o teste quem quiser”.
- Simples assim, republiqueta constitucionalíssima é sempre e será republiqueta constitucionalíssima, e, até parece que ela respeita muito o direito do cidadão, quando o que se vê é republiqueta constitucionalíssima respeitar muito o direito do bandido!
- Aliás, os iluminados nem se apercebem que o DNA tanto serve para condenar, quanto para absolver, como tem ocorrido freqüentemente nos EUA, aquele país atrasado que não tem o privilégio de ter, como a republiqueta, “as leis mais avançadas do mundo”, só que nos países sérios o direito coletivo prevalece sobre o direito individual, pois não existe direito individual absoluto!
FATOR SARNEY
No projeto de reforma administrativa do Senado a FGV sugeriu reduzir de 602 para 436 as funções comissionadas.
Mas no fim o número de funções acabou mesmo foi subindo para 690. Tudo pago com o dinheiro meu,m seu, nosso. (coluna do Ancelmo – 03.01.2010)
- Inclua-se aí na conta dos otários, a baba que nos custou para a FGV fazer o tal projeto e ainda vem o nobre senador Sarney dizer publicamente, na maior cara de pau que o ano que passou foi “brilhante” para o respeitabilíssimo Senado Federal!
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Para saber mais sobre bancos de perfis genéticos acesse http://www.apcf.com.br/Portals/0/Revista%20Per%C3%ADcia%20Federal/26.pdf
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