segunda-feira, janeiro 25, 2010
















NA TERRA DE MACUNAÍMA, O ABSURDO DE HOJE É FICHINHA PERTO DO DE AMANHÃ

Não me surpreenderei se os papais ainda correrem atrás de advogado pra livrar a cara da filhota!


AMENIDADES

Certo dia um amigo encontra o outro dentro de uma loja de calçados. Eles se cumprimentam e cada um é atendido por um vendedor. Uma coisa chama a atenção de um dos dois caras: o amigo não parava de ficar pedindo fiado e pechinchando no preço. Depois de muita pechincha, finalmente, o cara saiu da loja carregando o pacote.
O amigo não se conteve. Pagou seu par de sapatos rapidamente e correu na calçada pra alcançar o outro. Ao se aproximar, perguntou:
- Pô, Rubão! Eu não tô entendendo! Você é o maior caloteiro do pedaço! Você não vai mesmo pagar este par de sapatos, por que ficar pechinchando tanto no preço?
- É que o dono dessa loja é meu camarada e eu não quero que ele tome um prejuízo muito grande!...



PENSAMENTO DO DIA
Quem censurou, quem prendeu sem ordem judicial, quem cassou mandatos e quem apoiou a ditadura militar estão anistiados. Mas um torturador cometeu um crime de lesa-humanidade e deve ser punido pelo Estado como quer a Constituição. (advogado César Britto – presidente nacional da OAB – O Globo – 11.01.2010)
- Só na republiqueta mesmo, com o apoio da grande mídia safada, ordinária e pusilânime e de alguns cretinos, tortura é passível de anistia!


OPINIÃO DO DIA
Durante quase quatro séculos nós tivemos uma escravidão. Foram escravizados cerca de cinco milhões de africanos e afro descendentes. O regime da escravidão era de uma crueldade exemplar. De tal maneira cruel, sobretudo no campo, que o escravo para sair da escravidão só tinha dois caminhos: o suicídio ou a fuga.
Hoje nenhuma escola fundamental do Brasil, pública ou privada, ensina aos jovens brasileiros o que foi o crime coletivo da escravidão. Nós, no dia 13 de maio de 1888, viramos a página. E é isso o que queremos fazer hoje com os horrores do regime militar. Está nos nossos costumes. O pior é que nos consideramos um povo bom, compassivo, generoso. Toda vez que falo o contrário, sou duramente criticado. Ou então acham que, como dizia a minha santa mãe, já nasci com mau humor. (jurista Fábio Konder Comparato – revista Carta Capital – Edição 578 – 09.01.2010)
- Pois é, respeitável jurista, todo aquele que não transige com as mazelas da republiqueta, o cinismo, a cretisse e a impunidade é mau humorado!



FOGO NA MATA
A Federação das Indústrias de Rondônia distribuiu de brinde de Natal o livro “A fraude do aquecimento global”, do geólogo Geraldo Luis Lino, que questiona as mudanças climáticas.
No mais...
Há no meio científico, aqui e lá fora, um grupo, miúdo, é verdade, que minimiza o problema ambiental.
Mas tem gente que usa este argumento (espero que não seja o caso da Federação de Rondônia para, por exemplo, pôr fogo na mata sem sentir culpa. (Coluna do Ancelmo – O Globo – 13.01.2010)
- Pois eu, ao contrário do colunista, partindo de Rondônia, tenho certeza de que é o caso, ainda mas acompanhando os pronunciamentos que fazem no Senado seus nobres representantes, em defesa de terra arrasada em nome do “tal progresso”!

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